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Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2016) 452 final.

Sessão plenária. Destaques da sessão plenária de 2 e 3 de abril de 2014, Bruxelas :04

Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões adotadas pelo Conselho Europeu na reunião em epígrafe.

Transcrição:

24-03-2015-17:00 Referência n. : 20150316NEW34831 Destaques da sessão plenária de 25 de março de 2015, Bruxelas Debate com Tusk e Juncker sobre as conclusões do Conselho Europeu de 19 e 20 de março Os eurodeputados vão debater com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e o presidente da Comissão, Jean Claude Juncker, os resultados da cimeira europeia da semana passada, incluindo a criação da União da Energia e o recente acordo entre Portugal, Espanha, França, Comissão e Banco Europeu de Investimento para alcançar o objetivo de 10% de interligações elétricas até 2020, a situação económica na UE, as reformas na Grécia e os últimos desenvolvimentos na Rússia, na Ucrânia e na Líbia. Eurodeputados fazem recomendações para aumentar transparência fiscal na UE O pacote sobre a transparência fiscal apresentado pela Comissão em 18 de março, que inclui uma proposta para tornar obrigatória a troca de informações entre os Estados-Membros sobre os acordos fiscais prévios (tax rulings), vai ser avaliado num debate com o comissário europeu Pierre Moscovici. O PE vai também votar um relatório que avança com uma série de medidas para reforçar a luta contra a fraude fiscal, evasão fiscal, elisão fiscal, o planeamento fiscal agressivo e os paraísos fiscais. Pedido de levantamento da imunidade parlamentar de António Marinho e Pinto A comissão parlamentar dos Assuntos Jurídicos vai votar amanhã, 24 de março, o pedido de levantamento da imunidade parlamentar de António Marinho e Pinto, relacionado com um processo que lhe foi instaurado quando era bastonário da Ordem dos Advogados. No dia seguinte, o Parlamento Europeu vai decidir se mantém ou se levanta a imunidade do eurodeputado português. Debate sobre o ataque terrorista na Tunísia com Federica Mogherini O ataque terrorista da semana passada no museu Bardo em Tunes, na Tunísia, que vitimou mais de 20 pessoas, incluindo turistas estrangeiros e um cidadão tunisino, vai ser o tema de um debate com a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Federica Mogherini. Este ataque, reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico, foi o mais mortífero no país em mais de uma década. 3 4 6 8 Assistência macrofinanceira de 1,8 mil milhões de euros à Ucrânia O Parlamento Europeu vai votar a proposta da Comissão de conceder 1,8 mil milhões de euros adicionais em assistência macrofinanceira à Ucrânia, sob a forma de 1 I 11

empréstimos a médio prazo. A assistência da UE visa ajudar o país a cobrir parte das suas necessidades de financiamento externo em 2015 e no início de 2016, no contexto do programa do FMI. 9 Debate sobre a hostilidade contra os ciganos na Europa A duas semanas do Dia Internacional dos Roma, que se celebra a 8 de abril, os eurodeputados vão debater com o Conselho e a Comissão a hostilidade contra os ciganos na Europa, incluindo a discriminação, a exclusão social, os crimes de ódio e as expressões de ódio contra as comunidades ciganas. Vários eurodeputados deverão também apelar ao reconhecimento pela UE do dia em memória do genocídio dos Roma durante a Segunda Guerra Mundial. Os ciganos são a maior minoria étnica da Europa. 11 http://www.europarl.europa.eu//news/pt/agenda/briefing/2015-03-25 Agenda da sessão plenária Pode assistir em direto à sessão plenária através do EP Live Conferências de imprensa e outros eventos EuroparlTV Material Audiovisual EP Newshub Contactos Isabel Teixeira NADKARNI Serviço de Imprensa (+32) 2 28 32198 (BXL) (+33) 3 881 76758 (STR) (+32) 498 98 33 36 imprensa-@europarl.europa.eu 2 I 11

Debate com Tusk e Juncker sobre as conclusões do Conselho Europeu de 19 e 20 de março Os eurodeputados vão debater com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e o presidente da Comissão, Jean Claude Juncker, os resultados da cimeira europeia da semana passada, incluindo a criação da União da Energia e o recente acordo entre Portugal, Espanha, França, Comissão e Banco Europeu de Investimento para alcançar o objetivo de 10% de interligações elétricas até 2020, a situação económica na UE, as reformas na Grécia e os últimos desenvolvimentos na Rússia, na Ucrânia e na Líbia. Debate: 25/03/2015 Conclusões do Conselho Europeu de 19-20 de março de 2015 3 I 11

Eurodeputados fazem recomendações para aumentar transparência fiscal na UE O pacote sobre a transparência fiscal apresentado pela Comissão em 18 de março, que inclui uma proposta para tornar obrigatória a troca de informações entre os Estados- Membros sobre os acordos fiscais prévios (tax rulings), vai ser avaliado num debate com o comissário europeu Pierre Moscovici. O PE vai também votar um relatório que avança com uma série de medidas para reforçar a luta contra a fraude fiscal, evasão fiscal, elisão fiscal, o planeamento fiscal agressivo e os paraísos fiscais. Atualmente, os Estados-Membros partilham muito pouca informação sobre os seus acordos fiscais prévios (é deixado ao critério de cada país decidir se um acordo fiscal prévio pode ser pertinente para outro país da UE). A proposta legislativa apresentada pela Comissão em 18 de março obrigaria os Estados-Membros à troca automática de informações sobre os chamados "tax rulings" (comunicado de imprensa). Recomendações dos eurodeputados para melhorar a fiscalidade na UE O relatório da comissão parlamentar dos Assuntos Económicos que vai ser debatido e votado em plenário na quarta-feira propõe uma série de medidas para reforçar a luta contra a fraude fiscal, a evasão fiscal, a elisão fiscal, o planeamento fiscal agressivo e os paraísos fiscais. Os eurodeputados recomendam, por exemplo: a abolição definitiva do sigilo bancário na UE a partir de junho de 2015; a criação de um código dos contribuintes europeus para reforçar a cooperação e a confiança entre as administrações fiscais e os contribuintes e assegurar uma transparência redobrada sobre os direitos e as obrigações dos contribuintes; a investigação pela Comissão de todos os casos de "tax rulings" para apurar se estes não violam as regras da UE em matéria de auxílios estatais proporcionando benefícios fiscais seletivos a algumas empresas; a apresentação de uma proposta de posição comum da UE e um conjunto alargado de critérios detalhados para a definição dos paraísos fiscais, bem como sanções coordenadas a impor aos paraísos fiscais não cooperantes; a elaboração de uma lista negra dos paraísos fiscais e dos países que distorçam a concorrência com condições fiscais favoráveis, que inclua os que estão no interior da UE, até 31 de junho de 2015; a enumeração pelos Estados-Membros nos seus programas nacionais de reformas de todas as isenções fiscais concedidas às empresas; a recuperação pelos Estados-Membros de qualquer tipo de apoio púbico concedido às empresas quando estas estiverem envolvidas na violação das normas fiscais da UE; 4 I 11

a apresentação pela Comissão de propostas concretas com vista a resolver a questão do diferencial de tributação do IVA para combater a fraude fiscal e a evasão fiscal; a introdução de um compromisso e objetivos tangíveis para reduzir o diferencial de tributação para metade até 2020; a criação de um Imposto sobre as Transações Financeiras ambicioso; a apresentação de uma proposta de diretiva da UE sobre a luta contra a erosão da base tributável e a transferência de lucros até finais de junho de 2015; a deslocação da carga fiscal do trabalho para outras formas de tributação sustentável, a fim de garantir contribuições equitativas por todos os setores económicos e financeiros e com vista a promover o crescimento e a criação de emprego; a aceitação rápida pelos Estados-Membros da obrigatoriedade de uma matéria coletável comum consolidada do imposto sobre as sociedades (MCCCIS), numa primeira fase, para as empresas europeias e para as sociedades cooperativas europeias e, numa segunda fase, para as restantes empresas exceto as micro, pequenas e médias empresas; a ponderação das possibilidades de introdução de uma taxa mínima do imposto sobre o rendimento das sociedades enquanto instrumento para reduzir a concorrência fiscal prejudicial; a afetação de recursos adequados às administrações fiscais nacionais e às autoridades responsáveis pela auditoria fiscal (os eurodeputados manifestam-se preocupados pelo facto de as reformas nacionais em alguns Estados-Membros terem conduzido a insuficiências em termos de pessoal e afetação de recursos, salientado que "o aumento das receitas, em consequência de um adequado aumento dos níveis de afetação de recursos e de pessoal, será superado pelas receitas fiscais adicionais"); a obrigação que incumbe aos Estados-Membros que receberam ou solicitam ajuda financeira de aplicar medidas para reforçar e melhorar a sua capacidade de cobrar impostos e de lutar contra a fraude fiscal e a evasão fiscal deve ser alargada de modo a incluir medidas de combate ao branqueamento de capitais, à elisão fiscal e ao planeamento fiscal agressivo. Todos os anos, perde-se um bilião de euros de potenciais receitas fiscais na UE devido à fraude fiscal e à elisão fiscal. Debate: 25/03/2015 Votação: 25/03/2015 Processo: relatório de iniciativa Relatora: Eva Kaili (S&D, EL) Relatório sobre o Relatório Anual sobre a Fiscalidade 5 I 11

Pedido de levantamento da imunidade parlamentar de António Marinho e Pinto A comissão parlamentar dos Assuntos Jurídicos vai votar amanhã, 24 de março, o pedido de levantamento da imunidade parlamentar de António Marinho e Pinto, relacionado com um processo que lhe foi instaurado quando era bastonário da Ordem dos Advogados. No dia seguinte, o Parlamento Europeu vai decidir se mantém ou se levanta a imunidade do eurodeputado português. O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, anunciou que as autoridades portuguesas enviaram um pedido de levantamento da imunidade parlamentar de Marinho e Pinto na abertura da sessão plenária de 12 de novembro. O pedido foi enviado à comissão parlamentar dos Assuntos Jurídicos, que se vai pronunciar sobre o levantamento ou a manutenção da imunidade na terça-feira. O relatório será votado em plenário no dia seguinte. "O facto por que fui acusado e vou ser julgado é o de, em 2012, ter criticado, enquanto presidente da Ordem dos Advogados Portugueses [OAP], uma anterior decisão do órgão disciplinar da própria Ordem que absolvera um seu antigo dirigente. O processo disciplinar havia sido instaurado devido a uma queixa de um juiz contra um antigo presidente da OAP, tendo este acabado por ser absolvido. Numa polémica com esse ex-presidente, eu recordei o processo disciplinar que lhe tinha sido instaurado e critiquei o órgão disciplinar que o absolvera dizendo que «... em regra, esse tipo de comportamento só constituía infração disciplinar quando visava advogados mais modestos, de preferência da província». Este foi o meu crime. Sublinhe-se que, anteriormente, outros advogados tinham sido sancionados por comportamentos iguais ao do dirigente da OAP cuja absolvição eu criticara. Devo esclarecer que eu próprio pedi, na comissão JURI [comissão parlamentar dos Assuntos Jurídicos], que me fosse levantada a imunidade porquanto em circunstância alguma aceitaria beneficiar dessa prerrogativa, muito menos por factos ocorridos antes de eu ser eleito deputado. Acho que um deputado, como qualquer outro agente político, não se deve sentir diminuído por responder em tribunal, mesmo quando a acusação é injusta e não respeita a lei. Sei defender-me e fá-lo-ei reafirmando um dos valores por que sempre lutei em toda a minha vida: a liberdade de expressão e o direito de crítica", disse António Marinho e Pinto. Votação: 25/03/2015 Processo: imunidade 6 I 11

Relator: Kostas Chrysogonos (CEUE/EVN, EL) Regimento do Parlamento Europeu - Artigos 5 a 9 relativos à imunidade Protocolo (N 7) relativo aos Privilégios e Imunidades da União Europeia 7 I 11

Debate sobre o ataque terrorista na Tunísia com Federica Mogherini O ataque terrorista da semana passada no museu Bardo em Tunes, na Tunísia, que vitimou mais de 20 pessoas, incluindo turistas estrangeiros e um cidadão tunisino, vai ser o tema de um debate com a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Federica Mogherini. Este ataque, reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico, foi o mais mortífero no país em mais de uma década. Debate: 25/03/2015 8 I 11

Assistência macrofinanceira de 1,8 mil milhões de euros à Ucrânia O Parlamento Europeu vai votar a proposta da Comissão de conceder 1,8 mil milhões de euros adicionais em assistência macrofinanceira à Ucrânia, sob a forma de empréstimos a médio prazo. A assistência da UE visa ajudar o país a cobrir parte das suas necessidades de financiamento externo em 2015 e no início de 2016, no contexto do programa do FMI. Os esforços de reforma da Ucrânia têm sido dificultados pela persistência do conflito armado no leste do país, pelo aumento das restrições comerciais impostas pela Rússia e pela escalada do litígio sobre o gás natural entre os dois países. A recessão económica e a fuga de capitais têm sido mais acentuadas do que inicialmente previsto, o que resultou numa forte depreciação da moeda e numa diminuição das reservas internacionais. Surgiu, assim, um importante défice de financiamento externo suplementar em 2015 e no início de 2016. Como a Ucrânia perdeu o acesso aos mercados internacionais de dívida, este défice só pode ser colmatado através de assistência financeira suplementar, explica o relator da comissão parlamentar do Comércio Internacional, Gabrielius Landsbergis (PPE, LT). Esta assistência "contribuirá para os objetivos da UE de promover a estabilidade e o desenvolvimento económicos na Ucrânia e, de um modo geral, na região oriental da Política Europeia de Vizinhança. Através da condicionalidade, o programa contribuirá também para reforçar os compromissos assumidos em matéria de reformas económicas pelo governo ucraniano", afirma. A comissão parlamentar do Comércio Internacional propõe que o Parlamento Europeu aprove a proposta sem alterações, para permitir que duas das três parcelas da assistência sejam disponibilizadas ainda em 2015. A assistência macrofinanceira da UE complementa a assistência de outros doadores no contexto do programa económico do FMI. Debate: 25/03/2015 Votação: 25/03/2015 Processo: codecisão (processo legislativo ordinário), primeira leitura Relator: Gabrielius Landsbergis (PPE, LT) 9 I 11

Relatório sobre a proposta de decisão relativa à concessão de assistência macrofinanceira à Ucrânia 10 I 11

Debate sobre a hostilidade contra os ciganos na Europa A duas semanas do Dia Internacional dos Roma, que se celebra a 8 de abril, os eurodeputados vão debater com o Conselho e a Comissão a hostilidade contra os ciganos na Europa, incluindo a discriminação, a exclusão social, os crimes de ódio e as expressões de ódio contra as comunidades ciganas. Vários eurodeputados deverão também apelar ao reconhecimento pela UE do dia em memória do genocídio dos Roma durante a Segunda Guerra Mundial. Os ciganos são a maior minoria étnica da Europa. Estima-se que vivam em todo o continente europeu cerca de 10 a 12 milhões de ciganos, dos quais seis milhões na União Europeia. O Dia Internacional de Memória do Genocídio dos Ciganos, assinalado a 2 de agosto, visa aumentar a sensibilização para o extermínio de homens, mulheres e crianças de etnia cigana pelos Nazis durante a Segunda Guerra Mundial, bem como para a hostilidade e os crimes de ódio contra esta minoria no passado e no presente. O Parlamento Europeu vai votar uma resolução sobre este assunto na sessão plenária de 27 a 30 de abril, em Estrasburgo. Debate: 25/03/2015 Votação: sessão de 27-30 de abril Resolução do Parlamento Europeu, de 12 de dezembro de 2013, sobre os progressos realizados na execução das estratégias nacionais de integração dos ciganos A UE e os ciganos (página web da Comissão Europeia) 11 I 11