Metodologia Científica No caso de falta, a volta ao campo para É tarefa árdua e toma, quase sempre, mais tempo

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Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Texto para a aula de hoje Metodologia Científica Prof. a Renata Gonçalves Aguiar 1 2 Execução da Pesquisa Fase posterior à elaboração e aprovação do projeto. Execução da Pesquisa 3 Fonte: Carreira (2013). 4 Coleta de dados Etapa da pesquisa em que se inicia a aplicação dos instrumentos selecionados, a fim de se efetuar a coleta dos dados previstos. Coleta de dados Durante a organização pode-se constatar excesso ou falta de informações. No caso de falta, a volta ao campo para É tarefa árdua e toma, quase sempre, mais tempo reaplicação do instrumento de coleta, pode do que se espera. sanar a falha. 5 6 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 1

Análise dos Dados Na análise, o pesquisador entra em maiores detalhes sobre os dados decorrentes do trabalho estatístico, a fim de conseguir respostas às suas indagações. Interpretação dos Dados É a atividade intelectual que procura dar significado mais amplo às respostas, vinculando-as a outros conhecimentos. 7 8 Importante Mesmo com dados válidos, é a eficácia da análise e da interpretação que determinará o valor da Quais são as formas? pesquisa. 9 10 Ajuda o investigador na distinção de diferenças, semelhanças e relações, por meio da clareza e destaque que a distribuição lógica e a apresentação gráfica oferecem. Tabela é um método estatístico sistemático de apresentar os dados numéricos. 11 12 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 2

Tabela 6 - Estatística descritiva das variáveis micrometeorológicas da Rebio Jaru e FNS. Variável s CV (%) mín máx n G Rebio Jaru (W m-2) -1,7 5,0 498,3-16,5 16,7 47119 G FNS (W m-2) 3,4 38,2 3817,5-49,9 147,9 46536 TS Rebio Jaru - 5 cm ( C) 25,8 1,1 114,9 21,5 28,7 52663 TS FNS - 5 cm ( C) 27,1 2,2 219,5 19,9 35,2 46566 TS Rebio Jaru - 20 cm ( C) 26,0 0,9 93,5 23,3 28,0 52663 TS FNS - 20 cm ( C) 27,0 1,2 118,5 22,3 29,5 45125 US Rebio Jaru (m3 m-3) 0,2 0,1 8,8 0,12 0,49 52665 US FNS (m3 m-3) 0,1 0,0 2,1 0,07 0,20 46731 Precipitação Rebio Jaru (mm) - 0,3 32,6 0 15,6 52689 Precipitação FNS (mm) - 0,4 38 0 17 48085 Notas: - média; s - desvio padrão; CV - coeficiente de variação; mín - valor mínimo; máx valor máximo; n - número de elementos da amostra. Tabela 8 - Teste de hipóteses entre médias da densidade do solo das microbacias FNS (áreas 1 e 2) e Rebio Jaru (áreas 3 e 4). Propriedade Física Média Perfil A Média Perfil B p-valor DS (g cm - ³) Área 1 1,71 ± 0,06 1,82 ± 0,03 0,01 DS (g cm - ³) Área 2 1,68 ± 0,09 1,79 ± 0,06 0,03 DS (g cm - ³) Área 3 1,39 ± 0,09 1,46 ± 0,09 0,21 DS (g cm - ³) Área 4 1,54 ± 0,07 1,61 ± 0,05 0,10 Notas: DS Densidade do solo; p-valor nível de significância observado. 13 14 Quadro - é um método sistemático de apresentar os dados agrupados em palavras e frases. Fonte: Souza (2015). 15 16 Figuras servem para representação dos dados, o termo é usado para grande variedade de ilustrações: Fonte: Gonçalves (2015). 17 a) mapas; b) fotos; c) gráficos; d) desenhos, etc. 18 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 3

Representação dos dados - mapa Representação dos dados - mapa Figura 1 - Localização da microbacia Rebio Jaru. 19 Figura 2 - Uso da terra nas microbacias FNS e Rebio Jaru. 20 Representação dos dados - fotos Representação dos dados - gráficos Figura 3 - Procedimentos para coleta de amostras de solo deformada e indeformada. a) Limpeza e escavação da trincheira. b) Retirada das amostras indeformadas com anéis volumétricos. c) Amostra indeformada com anel volumétrico. d) Retirada do excesso de solo do anel volumétrico. e) Armazenamento da amostra indeformada Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Figura 4 - Precipitação total mensal na Rebio Jaru e na FNS e média mensal da umidade do solo. em um recipiente. f) Coleta da amostra deformada. 21 22 Precipitação (mm) 400 300 200 100 0 P Rebio Jaru P FNS US Rebio Jaru US FNS 0,4 0,3 0,2 0,1 0,0 Umidade do Solo (m 3 m -3 ) Representação dos dados - gráficos Fluxo de Calor do Solo (W m -2 ) 120 80 40 0 Rebio Jaru FNS -40 0 4 8 12 16 20 24 Figura 5 - Padrão diário do fluxo de calor do solo na Rebio Jaru em 2008 e na FNS em 2006, nos períodos chuvoso e seco. Período Chuvoso Hora Local Fluxo de Calor do Solo (W m -2 ) 120 80 40 0 Rebio Jaru FNS Período Seco -40 0 4 8 12 16 20 24 Hora Local 23 Representação dos dados - desenhos Figura 6 - Formato da bacia hidrográfica de acordo com os índices de coeficiente de compacidade (KC) e fator de forma (FF). Fonte: Porto et al. (1999) apud Carreira (2014). 24 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 4

Conclusões As conclusões devem estar vinculadas à hipótese Hipótese Conclusões de investigação, cujo conteúdo foi comprovado ou refutado. 25 Fonte: Carreira (2013, 2014). 26 Conclusões Escrita do específico (objetivo) para o geral Conclusões Sempre que possível no último parágrafo escreva sobre a contribuição de sua pesquisa. (problemática). Procure seguir a ordem explicitada nos objetivos para facilitar para o leitor. 27 28 Conclusões Os problemas que ficaram sem solução Conclusões deverão ser apontados, a fim de que no futuro possam ser estudados pelo próprio autor ou por outros. 29 Fonte: Aguiar (2005). 30 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 5

Aula no Laboratório Quadro 1 Aula no laboratório 2 (DME/DEINTER) no dia 14.06.2018. Grupo 1 Das 08 às 9 h 40 Roseani, Carolina, Euripedes, Leandro Keury, Larissa, Deborah, Tiago Inayá, Ediane, Samara, Thiago Thaynara, Jonismara, Robson, Joyce, Wesley Jobson Grupo 2 Das 10 h às 11 h 40 Ana Paula S., Daniele Ferreira, Mirlene, Geovana, Enrique Ana Paula Cunha, Luana, Phablo Daniely, Emily, Paula, Viviane Hildevan, Luiza, Ytalo, Douglas Edilson, Sérgio 31 Quiz de Metodologia Científica Resultado Empate técnico Anulamos as questões finais para padronizar Todos devem trazer lanche, bebidas e toalhas para a aula do dia 02.07.2018, inclusive a professora. 32 Avisos Trazer pelo menos oito notebooks se possível para a aula do dia 20.06.2018. Texto para a aula do dia 20.06 Esta semana o atendimento discente será na quinta-feira junto com a aula no laboratório. Fonte: worpress.com 33 Vai cair nas perguntas 34 Redação e Apresentação da Pesquisa A redação do trabalho científico trata-se de uma exposição bem fundamentada do material coletado. Deve ser estruturado, analisado e elaborado de forma objetiva, clara e precisa. 35 36 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 6

Serem inéditos ou originais e servirem de Segundo Salvador (1980) há três tipos de redação: modelo ou oferecer subsídios para outros trabalhos. a) coloquial: informal, popular; b) literária: estética, elegante; c) técnica: cognoscitiva e racional. 37 38 O trabalho científico utiliza linguagem técnica (acadêmica e didática), cuja finalidade é Requer linguagem perfeita em relação às regras gramaticais. transmitir conhecimento. Evitar o vocabulário popular e o pomposo. 39 40 Evitar a construção da oração na primeira ou terceira pessoa do singular. Utilizar: conclui-se que, é válido mencionar, conforme autor supracitado, conforme visto no item anterior... Não utilizar: concluímos que, conforme vimos no item anterior... 41 42 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 7

Algumas normas: a) saber a que público se destina a obra; b) respeitar as regras gramaticais; c) evitar argumentação demasiadamente abstrata; Importantíssimo Para padronizar os trabalhos o ideal é ter as normas da ABNT. Disponível em: http://sistemas.unir.br/abnt/ d) rever o que escreveu. 43 44 Quais formas de redação de pesquisa conhecem? Trabalhos em eventos Artigos científicos Dissertação Tese Relatórios 45 46 Estrutura dos Trabalhos Os trabalhos científicos, em geral, apresentam a mesma estrutura? Artigos científicos Dissertação Trabalhos em eventos Tese Relatório 47 48 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 8

Estrutura dos Trabalhos Estrutura dos Trabalhos Página pessoal - http://www.renata.aguiar.dea.unir.br/arquivo - Legislação 49 50 Elementos pré-textuais Elementos pré-textuais Capa Folha de aprovação Folha de rosto Dedicatória (opcional) Ficha catalográfica Agradecimentos (opcional) Errata (opcional) Epígrafe (opcional) 51 52 Elementos pré-textuais Elementos pré-textuais Resumo em língua vernácula Resumo em língua vernácula 53 Resumo informativo: informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que esse possa, inclusive, dispensar a consulta ao original. 54 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 9

Elementos pré-textuais Elementos textuais Abstract Listas (opcional) Sumário 55 56 Introdução Desenvolvimento É a apresentação sintética da questão, justificativa da escolha, importância da Parte principal do corpo do trabalho. metodologia (quando é o caso), rápida referência a trabalhos anteriores e apresentação dos objetivos no último parágrafo. 57 58 Desenvolvimento Desenvolvimento 1 REFERENCIAL TEÓRICO 2 MATERIAL E MÉTODOS Consiste em uma síntese, a mais completa possível, referente ao trabalho e aos dados pertinentes ao tema, dentro de uma sequência lógica. 59 Descrição da área de estudo. Explicitação dos procedimentos metodológicos, incluindo a determinação das variáveis, a descrição dos instrumentos de pesquisa, indicação de tratamento e inferência estatística, entre outras informações sobre a coleta dos dados. 60 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 10

Desenvolvimento Desenvolvimento 2 MATERIAL E MÉTODOS 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Deve ser conciso, mas suficientemente claro, de modo que Consiste na apresentação, análise e o leitor entenda e possa reproduzir os procedimentos utilizados. Deve conter as referências da metodologia de estudo e/ou análises laboratoriais empregadas. interpretação dos dados. Exemplo: TCC da Jéssica Carreira (2014) 61 62 CONSIDERAÇÕES FINAIS 5 RECOMENDAÇÕES E/OU SUGESTÕES (opcional) Fase final do trabalho de pesquisa, deve ser Espaço propício para enunciar os problemas que elaborado sem comentários adicionais e com ficaram sem solução, a fim de que no futuro base nos objetivos. possam ser estudados pelo próprio autor ou por outros. 63 64 Elementos pós-textuais Trabalhos de pós-graduação Referências É uma modalidade de trabalho científico Glossário (opcional) Apêndice (opcional) Anexo (opcional) apresentado ao final do curso de pós-graduação (lato sensu), visando obter certificado (e não diploma) de especialista. 65 66 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 11

Trabalhos de pós-graduação Dissertação Trabalhos de pós-graduação Dissertação É uma modalidade de trabalho científico Situa-se entre a monografia e a tese, porque apresentado ao final do curso de pós-graduação aborda temas em maior extensão e (stricto sensu), visando obter o título de mestre. profundidade do que a primeira e é fruto de reflexão e de rigor científico, próprio da tese. 67 68 Trabalhos de pós-graduação Tese Trabalhos de pós-graduação Tese É uma modalidade de trabalho científico (stricto sensu) cuja origem se encontra na Idade Média. Hoje, a exigência da tese faz-se em dois níveis: para obtenção do título de doutor ou de livre-docente. 69 É um tipo de trabalho que levanta, coloca e soluciona problemas; argumenta e apresenta razões baseadas na evidência dos fatos, com o objetivo de provar se as hipóteses levantadas são falsas ou verdadeiras. 70 Artigos Científicos Os artigos científicos são pequenos estudos, porém completos, que tratam de uma questão Artigos Científicos É provavelmente o meio por excelência para a comunicação da pesquisa. verdadeiramente científica. É nas revistas que se vê melhor e mais rapidamente a ciência que se faz. 71 72 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 12

Artigos Científicos São publicados em revistas ou periódicos Artigos Científicos Revistas especializadas indexadas na área de Engenharia 1. especializados. 73 74 Artigos Científicos Trabalhos em Eventos Trabalhos completos Fonte: http://www.escritacientifica.com/pt-br/ 75 76 Trabalhos em Eventos Trabalhos completos Resumos expandidos Trabalhos em Eventos 77 78 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 13

Resumos expandidos Trabalhos em Eventos Resumos Trabalhos em Eventos 79 80 Resumos Trabalhos em Eventos Importantíssimo A redação de publicações científicas devem ser adequadas às normas vigentes de cada revista ou evento. 81 82 Referências AGUIAR, R. G.; VON RANDOW, C.; PRIANTE FILHO, N.; MANZI, A. O.; AGUIAR, L. J. G.; CARDOSO, F. L. Fluxos de massa e energia em uma floresta tropical no sudeste da Amazônia. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 21, p. 248-257, 2006. CARREIRA, J. C. Conversão de Floresta Amazônica em Pastagem: implicações nas propriedades físicas do solo e no balanço hídrico. Projeto de Pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Ambiental) Departamento de Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Rondônia - Campus de Ji-Paraná, Ji-Paraná, 2013. Referências DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DEA/UNIR. Norma Interna para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos: Trabalho de Conclusão de Curso, Graduação, Pós-graduação e Projeto de Pesquisa do Departamento de Engenharia Ambiental. Ji-Paraná, 2011. 55 p. FURASTÉ, P. A. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: elaboração e formatação. 14. ed. Porto Alegre: s. n., 2007. 83 84 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 14

Referências GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. Referências GONÇALVES, E. N. Evapotranspiração de Referência Estimada por Métodos Empíricos em Dois Diferentes Ecossistemas no Sudoeste da Amazônia. Ji-Paraná: UNIR, 2014. (Bacharelado em Engenharia Ambiental), Departamento de Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Rondônia - Campus de Ji-Paraná, Ji-Paraná, 2014. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 85 86 Profa. Renata Gonçalves Aguiar 15