Prof. Benito Piropo Da-Rin

Documentos relacionados
13 Sistemas de lodos ativados

TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS (LOB1225) G Aula 12 Tratamento secundário de esgotos Lagoas aeradas

TRATAMENTOS BIOLÓGICOS TRATAMENTOS BIOLÓGICOS ! CONHECIMENTO CIENTÍFICO CONSULTORIA ! FATORES ESTRUTURAIS ! FATORES ECONÔMICOS

DIMENSIONAMENTO DE LAGOAS AERADAS SEGUIDAS DE LAGOAS DE SEDIMENTAÇÃO

Saneamento Ambiental I. Aula 28 Modelagem de sistemas de esgotos

Esgoto Doméstico: Sistemas de Tratamento

Sumário. Apresentação... VII Abreviaturas... IX

SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS

PROCESSO DE TRATAMENTO

Processos Biológicos para a Remoção de Poluentes

OTIMIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE EFLUENTES EM INDÚSTRIAS DE TRIPARIA, BASEADO NO REATOR SEQÜENCIAL EM BATELADA (SBR)

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental II "OXIGÊNIO PURO EM LODOS ATIVADOS UM ESTUDO DE CASO"

PRELIMINARES. Conversão biológica nos sistemas aeróbios e anaeróbios (CHERNICHARO, 1997)

TRATAMENTO DE LODO GERADO EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

Controle operacional em lodos ativados

SISTEMA DE LODOS ATIVADOS

AERAÇÃO ou AREJAMENTO. P R O F. M A R G A R I T A M A R Í A D U E Ñ A S O R O Z C O E - M A I L : m a r g a r i t a. u n i g m a i l.

Tratamento de Efluentes Sanitários em Regiões Turísticas: alternativas para alta e baixa temporada

Tecnologias de tratamento de esgoto -de pequenas a grandes ETEs Experiências com projetos e operações

Sistemas de Esgotamento Sanitário. Ernani de Souza Costa Setembro de 2016

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: Pós-Tratamento, Reatores Anaeróbios, Lodos Ativados, Coeficientes Cinéticos.

Química das Águas - parte 3b

AVALIAÇÃO DA ETE NATAL CENTRAL NA REMOÇÃO DE NITROGÊNIO

Química das Águas - parte 3

12 Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente

16 Tratamento e disposição de lodos

Saneamento I Tratamento de Esgotos

Prof. Benito P. Da-Rin

Paul Anthony Woodhead e David Charles Meissner Centroprojekt do Brasil Outubro 2008

BIBLIOGRAFIA TRATAMENTO DE ESGOTO. Rodrigo Amado Garcia Silva. Engenheiro Ambiental M.Sc. Professor Universo EAD

CONCEITOS GERAIS E CONCEPÇÃO DE ETEs

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA ETE BARUERI

Química Ambiental Aula 5 Química das águas Parte 3b Antonio Pedro Guimarães Departamento de Química

I OTIMIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE EFLUENTES, EM ENVOLTÓRIOS NATURAIS, BASEADO NO REATOR SEQÜENCIAL EM BATELADA

Prof. Dr. Luciano dos Santos Rodrigues EV-UFMG. Contato: Telefone: (31)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ASPECTOS TEÓRICOS DA SEDIMENTAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS DA SEDIMENTAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS DA SEDIMENTAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS DA SEDIMENTAÇÃO

Prof. Esp. Talles Mello Engenheiro Civil CREA MS 26047D

Saneamento Ambiental I. Aula 14 Sedimentação e Decantação

Coluna x célula mecânica. Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas.

G A N A I N D S O L U Ç Õ E S A M B I E N T A I S C A T Á L O G O D E P R O D U T O S

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ESGOTO DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

ESGOTAMENTO SANITÁRIO AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DQO EM SISTEMA ANAERÓBIO-AERÓBIO, NO TRATAMENTO DE ESGOTO DOMÉSTICO.

II-257 CONDIÇÕES DE MISTURA, OXIGENAÇÃO E DESEMPENHO DE UMA LAGOA AERADA DE MISTURA COMPLETA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ESGOTO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

LOQ Fenômenos de Transporte I

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA. Francisco Markan Nobre de Souza Filho

11 Sistemas de lodos ativados

PROPOSTA DE UM MÉTODO RACIONAL PARA DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS POR LODOS ATIVADOS EM BATELADAS

SAAE Serviço autônomo de Água e Esgoto. Sistemas de Tratamento de Esgoto

Luizi Almeida do Nascimento

PROJETO CIVIL / HIDRÁULICO DO SISTEMA DE TRATAMENTO

Aproveitamento Energético do Biogás Aspectos Construtivos de Reatores UASB e Digestores Anaeróbios

I LODO ATIVADO SEQUENCIAL PARA TRATAMENTO DE DESPEJOS DE INDÚSTRIAS DE REFRIGERANTES

PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE PRÉ-TRATADO ANAEROBIAMENTE ATRAVÉS DE REATOR SEQÜENCIAL EM BATELADA

Parte 6: Qualidade do efluente. Paulo Gustavo de Almeida, Thiago Bressani Ribeiro, Bruno da Silva, Lariza Azevedo, Carlos Chernicharo

BIOFIBER. ETEs COMPACTAS VERTICAIS

ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO

Introdução. Sistemas. Tecnologia. Produtos e Serviços

MOGI MIRIM RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO DO MUNICÍPIO DE

Aula 5: Química das Águas Parte 3b

GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO - GALEÃO. Pedro Masiero Jr.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA

CAPÍTULO 1 CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS SANITÁRIOS... 19

6. Apresentação e Discussão dos Resultados

Água doce disponível: pequena parcela da água mundial:

TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS (LOB1225) G Aula 6 Níveis, operações e processos de tratamento de esgotos

S I S T E M A D E A E R A Ç Ã O P O R A R D I F U S O

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul

Dimensionamento e Análise Multicritério de Sistemas de Lodos Ativados para o Município de Itajubá-Mg 1

9 Tanques sépticos e tratamentos complementares

ESCOLA POLITÉCNICA DA USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E SANITÁRIA PHD SANEAMENTO I. Floculação

CONTEÚDOS PROGRAMADOS (Aerodinâmica de Turbomáquinas - EEK 511) Pás e escoamentos, trabalho, escalas. 2

Saneamento Ambiental I. Aula 25 Tratamento de Esgotos parte II

Sistemas sustentáveis de esgotos - 3ª ed.

1º Congresso Internacional de Tecnologias para o Meio Ambiente. Bento Gonçalves RS, Brasil, 29 a 31 de Outubro de 2008

hydrostec VÁLVULAS DE REGULAÇÃO MULTIJATO Atuador Redutor Transmissor de posição Suporte Arcada Corpo Eixo Placa móvel Placa fixa

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

II PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTES DE REATOR ANAERÓBIO EM SISTEMA COMBINADO CONSTITUÍDO DE OZONIZAÇÃO E FILTRO- BIOLÓGICO AERÓBIO SUBMERSO

DISCIPLINA: SANEAMENTO PROF. CARLOS EDUARDO F MELLO

10 Lagoas de estabilização

Minimização de Custos com Aeração em Sistemas de Lodo Ativado

Avaliação e Comparação da Hidrodinâmica e de Transferência de Oxigênio em Biorreator Convencional Agitado e Aerado e Biorreatores Pneumáticos.

O EFEITO DO USO DE CÂMARA SELETORA NA OPERAÇÃO DE UM SISTEMA DE LODOS ATIVADOS - ESTUDO EM ESCALA PILOTO

Saneamento Ambiental I. Aula 15 Flotação e Filtração

ENGENHARIA BIOLÓGICA INTEGRADA II

EVAPORAÇÃO. Profa. Marianne Ayumi Shirai EVAPORAÇÃO

Módulo V Balanço de Entropia para Sistemas Fechados. Balanço de Entropia para Volume de Controle.

Universidade de Wageningen Holanda

Decantação. João Karlos Locastro contato:

MODELAÇÃO MATEMÁTICA PARA PROJETO E OPERAÇÃO DE REATORES INTERMITENTES DE LODO ATIVADO. Gomes da Nave Mendes Carlos

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SISTEMA MBBR APLICANDO DOIS DIFERENTES MODELOS DE MEIOS SUPORTE PARA O TRATAMENTO DE ESGOTO

II A INFLUÊNCIA DO COMPORTAMENTO HIDRODINÂNICO NO DESEMPENHO DE UMA LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO FACULTATIVA

Prof. Benito Piropo Da-Rin

SIREA-Sistema Recursivo de Abastecimento

RECALQUE. Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/

Steven David Sodek. Engenheiro Civil MEng CEng MICE MAUÁ 11/06/13

PHA 3203 ENGENHARIA CIVIL E O MEIO AMBIENTE. Prof. Dr. Theo Syrto Octavio de Souza

Transcrição:

Prof. Benito Piropo Da-Rin

Histórico: Início em 1914 (Ardern & Lockett): tentativa de oxidar esgotos para redução de odores; Nome: deriva da noção de que o oxigênio fazia com que o lodo adquirisse uma certa atividade, cuja natureza se desconhecia, mas que era eficaz para depurar esgotos.

Diagrama esquemático:

Dimensionamento (histórico): Tempo de detenção hidráulica (R) V = Q. t Taxa de aplicação volumétrica (considera MSi): MSi t W = V MSi t V = W V = Q. S W i Fator de carga (Considera MX) MSi t F = MX F = MSi t V. X V = MSi t F. X V = Q. Si F. X

Relação A/M (ou F/M, ou U): Avalia melhor massas de substrato e organismos: substrato = alimento consumido organismos =organismos ativos Alimento consumido: MS/ t = Q (Si S) Organismos ativos: representados pelos SSV (90% do material celular é volátil) MXv = Xv. V A M = U = MS t MX v

Relação A/M (ou F/M, ou U) - Dimensionamento: Parâmetros e constantes do processo (A/M) Dados do projeto: Q: vazão média afluente (m 3 /d) Si: Concentração de substrato no afluente (kg/m 3 ) Parâmetros arbitrados pelo projetista U: Relação Alimento/Microrganismos Xv: Concentração de SSV no reator biológico Constantes do processo K: Taxa específica de remoção de substrato (L/mg.d)

Relação A/M (ou F/M, ou U) - Dimensionamento: S: obtido através de balanço de massa (substrato) em torno do reator biológico v i v i X U S S Q V K U S V X S S Q MXv t MS U. ).(. ).( = = = =

Relação A/M (ou F/M, ou U) - Dimensionamento: Produção de excesso de lodo Massa de lodo produzida devida à síntese: ( MX t) = Y.( MS t) v s (Y = fração da massa do substrato convertida em material celular) Massa de lodo consumida por respiração endógena: ( MX t) = b. MX v e v (b = fração da biomassa que morre na unidade de tempo) Produção líquida: MX v ( MX v t t) = Y.( MS = Y. Q.( S i t) S) b. MX b. X v v. V

Idade do lodo (considera transformação de substrato em biomassa) Produção de excesso de lodo: ( MX t) = X. V t v v Idade do lodo ou tempo médio de residência celular: tempo médio de permanência de uma partícula no sistema; Avaliação: relação entre massa contida no reator e excesso produzido na unidade de tempo: θ c = MX MX v v t V. X θ = q. X v c = v V q

Idade do lodo - Dimensionamento Parâmetros e constantes do processo (θ c ) Dados do projeto: Q: vazão média afluente (m 3 /d) S i : Concentração de substrato no afluente (kg/m 3 ) X ii : Conc. de Sólidos em Suspensão Fixos no afluente (kg/m 3 ) Parâmetros arbitrados pelo projetista θ c : Idade do lodo X: Concentração de SST no reator biológico Constantes do processo K: Taxa específica de remoção de substrato (l/mg.d) Y: Coeficiente de produção (adimensional) b: Taxa específica de respiração endógena (d -1 ) f: Fração dificilmente biodegradável do mat. celular (adimensional)

Idade do lodo - Dimensionamento t MS b Y MX S S Q t MS K Y b S c c a i c c + = = + =.. 1. ).(... 1 θ θ θ θ X MX V MX MX MX Q X MX MX MX MX MX b f MX i v c ii i e a v a c e = + = = + = = θ θ.....

Correlação entre idade do lodo e relação A/M 1 θ c = Y. U b

Suprimento de Oxigênio Concentração de O 2 no TA: de 1 a 2 mg/l Consumo de O 2 : Para produção de energia: a.q.(si-s) Para respiração endógena: b.xv.v Total: MO 2 / t = a.q.(si-s) + b.xv.v Valores práticos: Variantes convencionais: MO 2 / t =1,5 Q(Si-S) Aeração prolongada: MO 2 / t =2,5 Q(Si-S)

Retorno de lodo ativado (Recirculação): Toda a massa de sólidos que entra no DF com o afluente (Q+Qr) deve retornar ao TA com a vazão Qr Relação de recirculação r : ( Q r Qr r = Qr = r. Q Q = + r. Q) Xv = r. Q. Xvu Xvu Xv Xv

Elevatórias de recirculação

Elevatórias de recirculação

Tipos de fluxo no TA Pistão (Plug-flow): TA longo e estreito; Mistura completa: TA quadrado ou circular Fluxo arbitrário: Forma intermediária;

Dispositivos de aeração Ar difuso Mecânicos Mistos

Aeração por ar difuso Usam compressores ou sopradores ( blowers ) Tipos de difusores Bocais ou orifícios (bolhas grosseiras) Placas porosas ou tecidos (bolhas finas) Tubos perfurados Membranas perfuradas Localização dos difusores: Centrais ou laterais Fixos (fundo ou estruturas), braços articulados

Ar difuso: sopradores e compressores

Ar difuso: difusores tipo bocais, tubos perfurados e orifícios (bolhas grosseiras)

Ar difuso: difusores tipo bocais, tubos perfurados e orifícios (bolhas grosseiras)

Ar difuso: difusores tipo tubos e tecidos (bolhas médias)

Ar difuso: difusores laterais, braços articulados (bolhas médias)

Ar difuso: difusores tipo placas porosas (bolhas finas)

Ar difuso: difusores placas porosas fixas no fundo (bolhas finas)

Ar difuso: difusores tipo Membrana

Aeração mecânica Posição do eixo: Horizontal: 70 a 110 RPM φ = 0,7 a 1,0 m Vertical Baixa rotação: 40 a 60 RPM φ até ca. 3m Alta rotação: 500 a 800 RPM (sem redutor) Situação no TA: Em plataforma fixa Flutuante

Aerador mecânico de eixo horizontal

Aerador mecânico de eixo vertical

Aerador mecânico de eixo vertical

Aerador de eixo vertical, baixa rotação, plataforma fixa

Aerador de eixo vertical, alta rotação, flutuante

Aerador tipo turbina

Aerador misto (difusor e misturador)

Aeradores tipo jet

Variantes do processo O que varia? Valores dos parâmetros de dimensionamento Tipo de fluxo no TA Formas de introdução de Oxigênio

Variante convencional

Variante convencional

Variante convencional

Aeração Proporcional

Aeração Proporcional

Aeração Escalonada

Aeração Escalonada

Aeração Escalonada

Aeração Escalonada

Aeração Escalonada

Aeração Escalonada

Aeração Escalonada

Aeração Escalonada

Aeração Escalonada

Variante em mistura completa

Variante em mistura completa

Variante em mistura completa

Variante em mistura completa

Variante em mistura completa

Variante em mistura completa

Alta capacidade (ou Alta taxa)

Alta capacidade (ou Alta taxa)

Aeração prolongada

Aeração prolongada

Aeração prolongada

Aeração prolongada

Aeração prolongada

Aeração prolongada

Reatores Sequenciais em Batelada - SBR

Reatores Sequenciais em Batelada - SBR

Reatores Sequenciais em Batelada - SBR

Reatores Sequenciais em Batelada - SBR

Reatores Sequenciais em Batelada - SBR

Estabilização por contato

Estabilização por contato

Estabilização por contato

Poço profundo

Poço profundo

Oxigênio puro

Oxigênio puro

Oxigênio puro

Oxigênio puro

Oxigênio puro

Prof. Benito Piropo Da-Rin