C A D E R N O D E E N C A R G O S HASTA PÚBLICA PARA ARRENDAMENTO DOS ESPAÇOS MUNICIPAIS NÃO HABITACIONAIS DESIGNADOS POR QUIOSQUES DE ENTRECAMPOS

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Transcrição:

- ANEXO IV- C A D E R N O D E E N C A R G O S HASTA PÚBLICA PARA ARRENDAMENTO DOS ESPAÇOS MUNICIPAIS NÃO HABITACIONAIS DESIGNADOS POR QUIOSQUES DE ENTRECAMPOS 1

CADERNO DE ENCARGOS Í N D I C E 1. Âmbito da Aplicação 2. Disposições Legais Aplicáveis 3. Objeto do Arrendamento 4. Fim do Contrato 5. Dos Locados 6. Realização de Obras e Benfeitorias 7. Início da Atividade 8. Renda 9. Prazo do Arrendamento 10. Causas de Cessação do Contrato 11.Transmissão da Posição Contratual 12. Obrigações do Arrendatário 13. Outros Encargos e Deveres 14. Responsabilidades Pelo Uso do Imóvel 15. Responsabilidade e Seguros 16. Fiscalização 17. Devolução do Locado 18. Regras de Interpretação 2

1. ÂMBITO DA APLICAÇÃO As cláusulas gerais deste caderno de encargos aplicam-se ao contrato de arrendamento não habitacional a celebrar entre o Município de Lisboa e o adjudicatário. 2. DISPOSIÇÕES LEGAIS APLICÁVEIS O contrato de arrendamento a celebrar reger-se-á pelo disposto nas peças patentes da Hasta Pública, compostas por Edital, Programa e Caderno de Encargos, e em tudo o que seja omisso nas peças referidas observar-se-á o disposto na legislação aplicável ao arrendamento para fins não habitacionais, designadamente, pelo Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU). 3. OBJETO DO ARRENDAMENTO Os espaços municipais não habitacionais, doravante abreviadamente designados por Locado, objeto do presente arrendamento, constam do quadro seguinte, e encontram-se melhor identificados no Anexo I do Programa da Hasta Pública. Quiosque Norte Quiosque Sul Espaços Municipais Não Habitacionais Localização Praça de Entrecampos 4. FIM DO CONTRATO 4.1. A presente Hasta Pública destina-se ao arrendamento dos espaços municipais não habitacionais identificados no número anterior, com obrigação do desenvolvimento de atividades destinadas ao comércio alimentar (alimentos confecionados acabados). 4.2. É excluída a atividade de restauração, por não estar garantida a exaustão de fumos e requisitos mínimos exigidos por Lei. 5. DOS LOCADOS Os espaços municipais não habitacionais a arrendar serão entregues, na data da celebração do contrato de arrendamento, com as infraestruturas básicas, sem qualquer mobiliário ou 3

equipamento, sendo vedado ao adjudicatário modificar ou alterar a arquitetura existente, sem a prévia autorização do Município de Lisboa. 6. REALIZAÇÃO DE OBRAS E BENFEITORIAS 6.1. O arrendatário não poderá realizar quaisquer obras de adaptação, beneficiação, ampliação ou transformação, sem prévia autorização da Câmara Municipal. 6.2. Caso o arrendatário seja autorizado a realizar obras no Locado, não poderá, em caso algum durante a vigência do contrato ou fora dele, alegar qualquer direito a reembolso por despesas, compensação, indemnização ou outra. 6.3. São da responsabilidade do arrendatário as obras de conservação e manutenção do espaço arrendado, ao longo de todo o período de vigência do contrato. 6.4. A autorização do Município de Lisboa para realização de obras ou benfeitorias no local arrendado, não isenta o arrendatário de prosseguir todos os trâmites legalmente necessários para a realização das referidas obras, sendo da responsabilidade do arrendatário todos os encargos legais e financeiros com a realização dos mesmos. 6.5. A execução de obras ou benfeitorias no local arrendado só pode iniciar-se depois de emitidas as respetivas licenças ou autorizações pelas entidades competentes, quando legalmente exigidas, e deverá realizar-se dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da data da celebração do contrato de arrendamento. 6.6. As obras referidas não podem interferir na estrutura do Locado, não podendo existir qualquer alteração à arquitetura existente. 6.7. Não poderá ser efetuada qualquer obra de alteração que implique com a pala de acesso ao Metropolitano de Lisboa, tal como a devida iluminação, que se encontra a cargo da Divisão de Iluminação Pública. 6.8. A publicidade deverá ser colocada nos elementos existentes em vidro e sujeita a aprovação prévia, cumprindo com a regulamentação em vigor. 6.9. Em caso de instalação de sistema de ar condicionado o módulo externo deverá ser colocado em local específico sobre a cobertura do quiosque e entre os gradeamentos existentes. 4

7. INÍCIO DA ATIVIDADE 7.1. O prazo máximo para o início da atividade será de 30 (trinta) dias após a celebração do contrato, sendo a obtenção de quaisquer autorizações ou licenciamentos necessários ao desenvolvimento da atividade da responsabilidade do arrendatário, condição imprescindível para o início da mesma. 7.2. O prazo acima mencionado poderá ser prorrogado pelo Município de Lisboa desde que motivos válidos o justifiquem. 8. RENDA 8.1. O valor da renda é a que resultar da licitação ou lanço mais elevado. 8.2. A primeira renda é devida 90 (noventa) dias após a data da celebração do contrato de arrendamento, e as restantes no primeiro dia útil do mês anterior àquele a que disser respeito e será paga até ao 8.º dia de cada mês, se o último dia for um sábado, domingo ou feriado, poderá o pagamento ser efetuado no primeiro dia útil seguinte. 8.3. O pagamento da renda deverá ser feito junto da Tesouraria do Município de Lisboa, em qualquer estação dos CTT, Multibanco ou Agentes Payshop. 8.4. A falta de pagamento da renda no prazo indicado implica o pagamento do valor de uma indemnização igual a 20% do que for devido, nos termos do disposto no número 1 do artigo 1041.º do Código Civil. 8.5. O incumprimento do pagamento da renda por mais de 3 (três) meses seguidos constitui fundamento para a resolução do contrato de arrendamento, sem prejuízo de recurso judicial para cobrança dos montantes devidos e acionamento da caução. 8.6. O valor da renda mensal está sujeito a atualizações anuais por aplicação dos coeficientes publicados anualmente através de Portaria do Governo. 9. PRAZO DO ARRENDAMENTO 9.1. O arrendamento é celebrado pelo prazo certo de 5 (cinco) anos, contado a partir da data de celebração do contrato, caducando automaticamente no seu termo, se não for expressamente renovado pelas Partes nos termos do disposto no número seguinte. 5

9.2. O contrato de arrendamento celebrado poderá renovar-se por períodos sucessivos de um ano, apenas no caso de acordo escrito entre as Partes e que constituirá adenda ao contrato inicial, assinado até 120 (cento e vinte) dias antes do termo do contrato inicial ou da renovação em curso, podendo haver lugar, neste caso, a revisão do valor da renda e das demais condições contratuais. 10. CAUSAS DE CESSAÇÃO DO CONTRATO O contrato de arrendamento pode cessar por acordo das Partes, resolução, caducidade, denúncia ou outras formas previstas na Lei, ou por incumprimento das condições contratuais. 11. TRANSMISSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL O arrendamento não pode ser, por qualquer forma transmitido a terceiros, gratuita ou onerosamente, sob pena de resolução do contrato, exceto se o Município de Lisboa o autorizar previamente por escrito. 12. OBRIGAÇÕES DO ARRENDATÁRIO São obrigações do arrendatário, designadamente: 12.1. Pagar todas as despesas relacionadas com a utilização do Locado, designadamente água, eletricidade, telefone, internet e limpeza, durante o período de vigência do contrato. 12.2. Efetuar o pagamento da renda que venha a ser definida no âmbito do presente procedimento. 12.3. Conservar o Locado no estado atual, que aceita como bom, assim como as instalações de água, eletricidade e demais equipamentos existentes no Locado, pagando à sua custa todas as reparações decorrentes de culpa ou negligência sua, bem como manter em bom estado os respetivos pavimentos, paredes e acabamentos, pinturas e vidros, ressalvando, naturalmente, o desgaste proveniente da sua normal e prudente utilização e do decurso do tempo. 12.4. Conservar no estado atual, que aceita como bom, a pala existente que serve de cobertura do Locado, não podendo incidir sobre a mesma quaisquer alterações sob qualquer forma ou ato; 6

12.5. Não dar ao espaço arrendado outra utilização que não a do objeto do contrato de arrendamento. 12.6. Não fazer do espaço arrendado uma utilização imprudente. 12.7. Cumprir todas as normas legais em termos de higiene, segurança, salubridade e ambiente, relativamente à atividade a desenvolver. 12.8. Não proporcionar a outrem a gozo total ou parcial do Locado por qualquer meio, designadamente por cessão temporária ou permanente, onerosa ou gratuita, da sua posição jurídica, subarrendamento ou comodato, exceto se o Município o autorizar previamente por escrito. 12.9. Comunicar ao Município, dentro de 10 (dez) dias, a cedência do espaço arrendado, quando previamente permitida ou autorizada, nos termos do número anterior. 12.10. Findo o contrato, deverá restituir, no prazo de 30 (trinta) dias, o espaço arrendado, livre, devoluto e no estado de conservação em que o recebeu, sob pena de indemnização pelos prejuízos e danos na propriedade municipal que sejam eventualmente detetados. 13. OUTROS ENCARGOS E DEVERES São da responsabilidade do arrendatário as taxas decorrentes do licenciamento da atividade económica que pretenda exercer. 14. RESPONSABILIDADE PELO USO DO IMÓVEL O arrendatário é responsável pelo uso do espaço municipal arrendado, cabendo-lhe assegurar o cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis. 15. RESPONSABILIDADE E SEGUROS 15.1. O arrendatário responde pela culpa ou pelo risco, nos termos da Lei geral, por quaisquer danos causados no exercício da atividade incluída no objeto do contrato, nos termos em que o comitente responde pelos atos do comissário, pelos prejuízos causados a terceiros. 15.2. A responsabilidade do arrendatário abrange quaisquer despesas que sejam exigidas ao Município de Lisboa, por inobservância de disposições legais ou contratuais. 7

15.3. O arrendatário é o único responsável pela reparação e indemnização de todos os prejuízos sofridos por terceiros, incluindo o próprio Município de Lisboa, até ao termo do contrato de arrendamento, designadamente os prejuízos materiais e resultantes: 1) Da atuação do arrendatário ou por este representado; 2) Do deficiente comportamento dos equipamentos existentes no locado; 3) Do impedimento de utilização. 15.4. O arrendatário é o único responsável pela cobertura de riscos e indemnização de danos no espaço ou a quaisquer terceiros, fruto de circunstâncias fortuitas e/ou imprevisíveis ou resultantes de quaisquer outras causas. 15.5. Para além dos seguros obrigatórios nos termos da legislação em vigor, o arrendatário fica obrigado a celebrar e manter em vigor, antes do início da atividade os seguros exigidos pela Lei em vigor à data da assinatura do contrato, designadamente, seguro de trabalho, multiriscos do recheio, seguro do estabelecimento, responsabilidade civil da atividade. 16. FISCALIZAÇÃO É reservado ao Município de Lisboa o direito de fiscalizar o cumprimento das obrigações do arrendatário, nos termos impostos pelo Caderno de Encargos, assim como pela legislação aplicável em vigor. 17. DEVOLUÇÃO DO LOCADO Findo o prazo pelo qual foi adjudicado o arrendamento, ou antes, em caso de resolução ou denúncia do contrato, o arrendatário obriga-se a devolver o Locado, no estado em que o recebeu, ou seja, em similar estado de conservação e livre de quaisquer ónus ou encargos. 18. REGRAS DE INTERPRETAÇÃO As divergências que existam entre os documentos relativos ao presente procedimento e o contrato de arrendamento, devem ser interpretados da seguinte forma: a) Em primeiro lugar, aplicam-se as normas imperativas da Lei e do Caderno de Encargos; b) Em segundo lugar, aplicam-se as disposições do contrato de arrendamento, na sua versão final, que não colidam com as disposições imperativas da Lei e do Caderno de Encargos. 8