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Transcrição:

37,61 13,25 19,3 28,95 67,31 38,73 125,16 97,36 7,28 29,42 35,66 3,42 37,73 49,42 135,43 75,93 61,32 83,43 166,69 115,58 147,5 263,6 287,2 213,29 214,32 193,41 165,81 395,73 689,25 www.ccee.org.br Nº 265 4ª semana de ubro/216 8 1 8 O InfoPLD é uma publicação semanal que traz uma análise dos fatores que influenciam na formação do Preço de Liquidação das Diferenças - PLD, calculado semanalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE. O boletim também apresenta a estimativa dos Encargos de Serviços do Sistema ESS, originados por razão de segurança energética e por restrições elétricas no sistema; a expectativa dos custos devido ao descolamento entre o Custo Marginal da Operação CMO e o PLD; e a estimativa do fator de Ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia MRE. Análise PLD 4ª semana operativa de ubro A Tabela 1 apresenta o PLD válido para o período de 22 a 28 de ubro. Tabela 1 PLD (em ) Patamar de carga SE/CO S NE N Pesada Média Leve 168,7 168,7 168,7 168,7 168,7 168,7 168,7 168,7 16,74 16,74 16,74 16,74 Média semanal 165,81 165,81 165,81 165,81 A Tabela 2 traz a comparação entre o PLD médio da terceira e da quarta semana de ubro: O PLD médio para o período de 22 a 28 de ubro passou de R$ 193,41/MWh para R$ 165,81/MWh, queda de 14%. O preço permanece igual em todos os submercados, uma vez que os limites de intercâmbio entre eles não são atingidos. A elevação de 71% para 81% da Média de Longo Termo MLT nas afluências previstas para o Sistema em ubro foi a principal responsável pela redução do PLD. Mesmo com a melhora, os índices por submercado permanecem abaixo da média: Sudeste (86%), Sul (88%), Nordeste (38%) e Norte (52%). Outro fator que contribuiu para a queda do PLD é a expectativa de redução de 12 na carga do Sul. A carga dos demais submercados permanece a mesma prevista na semana passada. A elevação de 1.3 dos níveis de armazenamento dos reservatórios também contribuiu para a queda do PLD. O índice foi observado em todos os submercados, exceto no Nordeste, cujos níveis não se alteraram. As elevações foram de 61 no Sudeste, 52 no Sul e de 175 no Norte. O fator de ajuste do MRE previsto para ubro foi revisto de 86,5% para 86,8%. Já os Encargos de Serviços do Sistema ESS são esperados em R$ 194 milhões para o período, sendo R$ 161 milhões referentes à segurança energética. Com o objetivo de demonstrar o impacto da atualização de todas as variáveis na formação do PLD, o Gráfico 2 ilustra as mudanças no preço de todos os submercados. Tabela 2 - Comparação entre o PLD médio da terceira e da quarta semana de ubro (em ) Submercado PLD 3ª sem - 4ª sem - Variação % SE/CO 193,41 165,81-14% S 193,41 165,81-14% NE 193,41 165,81-14% N 193,41 165,81-14% As variações do PLD estão atreladas, entre ros fatores, à previsão de afluências no Sistema Interligado Nacional SIN, que corresponde à estimativa do volume de água que deverá chegar aos reservatórios. O Gráfico 1 ilustra a evolução do PLD no Sudeste: Gráfico 2 - Decomposição da variação do PLD para todos os submercados 8 7 Conforme ilustrado no Gráfico 2, a elevação das afluências previstas para o sistema causou redução no PLD em todos os submercados em torno de R$ 24/MWh. 6 5 4 Assim como as afluências mais otimistas, a verificação de níveis de armazenamento mais altos que os previstos anteriormente também reduziu o PLD em aproximadamente R$ 5/MWh. 3 2 A redução da carga estimada para o sistema, concentrada apenas no Sul, ocasionou leve queda, em cerca de R$,5 MW/h nos preços. 1 A retração na disponibilidade de oferta, tanto hidráulica quanto térmica causou o aumento conjunto em torno de R$ 1 MW/h nos preços. Média Anual - SE Média Mensal - SE Média Semanal - SE Gráfico 1 Evolução do PLD no Sudeste/C. Oeste (em ) O Gráfico 3 ilustra a decomposição da variação entre o CMO e o PLD para todos os submercados:

MWmed MWmédio 8 1 8 www.ccee.org.br Outubro/216 - Semana 4 18 175 17 165 16 155 15 145 14 SUDESTE - SUL - NORDESTE - NORTE 164,39 164,81 164,81 165,53 165,81 165,81 165,81 164,16 164,16 152,66 Energia Natural Afluente - ENA Observa-se no Gráfico 4 a redução nas afluências do sistema a partir da terceira semana de setembro, sendo que nessa terceira semana as ENAs do Sudeste e do Sul permaneceram acima da média. Já a partir da quarta semana, as afluências previstas para todos os submercados ficaram abaixo da média histórica, mesmo comportamento observado para as demais semanas. Na terceira semana de ubro observa-se um aumento nas afluências estimadas para o sistema. Na quarta semana a expectativa permaneceu de melhora para as afluências do sistema, aumento concentrado no Sudeste e no Sul. Embora estejam melhores, as afluências esperadas ainda permanecem abaixo da média para todos os submercados. Gráfico 3 Decomposição da variação do CMO x PLD para todo os submercados Levando em conta que o cálculo do PLD desconsidera as restrições elétricas internas aos submercados, desde que estas não afetem os limites de intercâmbio de energia entre eles, o custo total de operação resultante do cálculo do PLD tende a ser inferior ao custo total de operação do cálculo do CMO, uma vez que este é menos restritivo. Porém, em decorrência da redução da carga, devido à geração proveniente da restrição elétrica, o CMO resultante do cálculo do PLD tende a ser superior ao CMO resultante do cálculo que considera as restrições elétricas. 5. 45. 4. 35. 3. 25. 2. 15. 1. 5. O Gráfico 3 aponta que o custo médio semanal decorrente do cálculo do PLD, na quarta semana operativa de ubro, é superior ao CMO em todos os submercados. Os passos destes gráficos ilustram o efeito acumulado da desconsideração das restrições elétricas. São elas: DECOMP Cortes (Função de Custo Futuro) No cálculo do CMO as restrições elétricas são descontadas da carga, resultando em uma carga menor a ser atendida, e consequente custo mais barato; PA Geração mínima da UHE Paulo Afonso necessária para segurança do sistema; RestConj Restrições conjunturais consideradas no cálculo do CMO, no cálculo do PLD são consideradas as restrições estruturais; RestSul Despacho por razões elétricas do Sul; RestNE Despacho por razões elétricas do Nordeste; RestSECO Despacho por razões elétricas do Sudeste); RestN Restrição operativa da região Manaus. O modelo Decomp é utilizado para determinar o despacho de geração que minimiza o custo total de operação ao longo do período de planejamento. Um de seus resultados é o CMO 1 que, limitado por um piso e um teto, origina o PLD. Entre as variáveis que influenciam o modelo Decomp destacam-se a Energia Natural Afluente ENA 2 média para acoplamento com o Newave, o armazenamento inicial e a carga. Gráfico 4 Variação da ENA de acoplamento do SIN setembro e ubro de 216 O Gráfico 5 apresenta a variação da ENA média do SIN na quarta semana operativa de ubro. 39. 37. 35. 33. 31. 29. 27. 25. 34.694 1.632 33.62 Sudeste Sul Nordeste Norte 33.62 1.341 34.347 2.626 31.721 31.721 Gráfico 5 - ENA de acoplamento média do SIN A Tabela 3 traz a contribuição de cada um dos submercados para a variação da ENA média de acoplamento da segunda para a quarta semana de ubro, considerada no horizonte do Decomp. Tabela 3 ENA de acoplamento média no SIN () SE/CO S NE N 38.74 3.727 34.347 Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 + 1.186 + 2.42-61 - 141 1 Custo Marginal da Operação - custo do recurso para atendimento a um acréscimo marginal de demanda. 2 Energia Natural Afluente - soma dos produtos da vazão natural afluente a cada usina pela sua produtibilidade média. 2

11.123 11. 1.882 1.882 5.715 5.715 4.696 4.696 68.416 68.293 R$ MM Usinas não despachadas individualmente Inflexibilidade térmica Inflexibilidade hidrelétrica Carga % EARM Máxima 8 1 8 www.ccee.org.br Outubro/216 - Semana 4 Armazenamento inicial O Gráfico 6 ilustra o armazenamento inicial no SIN estimado pelo modelo Decomp: Tabela 5 Carga () SE/CO S NE N - 12 37, 36, 35,1 Ressaltamos que os dados do Gráfico 7 consideram apenas a carga prevista para a semana em análise. Neste caso, comparamos o que estava estimada para a quarta semana na RV21 (1ª coluna) com a expectativa para a mesma semana na RV3 (2ª coluna). 35, 34, 33, 32, Previsto 34,16 33,71 Realizado Oferta e demanda A curva de oferta e demanda para todos os submercados para a quarta semana de ubro são apresentadas no Gráfico 8, respectivamente. Observa-se que, até o valor da demanda, a curva de oferta é formada nesta ordem: usinas não-despachadas individualmente; geração inflexível; e por ordem de mérito. Gráfico 6 Energia armazenada no SIN 1.2 Oferta Hidro Oferta Térmica 1. O processamento do Decomp da 3ª semana de ubro indicava nível de armazenamento de 33,71% (Energia Armazenada de 98.76 MWmês) no SIN, para o início da quarta semana operativa. Contudo, o valor verificado foi de 34,16% (Energia Armazenada de 99.38 MWmês), o que representa uma elevação de 1.34 MWmês. A Tabela 4 traz os níveis de armazenamento por submercado: 8 6 4 Tabela 4 EARM prevista e realizada para a quarta semana operativa de ubro 2 RV3 - previsto RV3 - realizado Diferença Submercado SE/CO 71.764 72.374 61 S 14.988 15.57 519 NE 6.269 6.269 N 5.55 5.23 175 Carga - 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 1. MWmédio Gráfico 8 Curva de oferta x demanda para todos os submercados Estimativa de ESS ubro de 216 O Gráfico 9 apresenta a estimativa de Encargos de Serviços do Sistema ESS por tipo de despacho. Em ubro, a expectativa é de R$ 194 milhões, sendo R$ 161 milhões por segurança energética. O Gráfico 7 ilustra a variação da carga prevista para a quarta semana de ubro: 7 6 Restrições Operativas Segurança Energética Total 65,99 8. 7. 6. 5. 4. 3. 2. 1. Sudeste Sul Nordeste Norte SIN 5 4 47,5 44,3 37,77 3,38 3 42,23 2 24,81 37,27 12,48 1 21,69 12,22 4,82 5,56,51,26 1 a 7 8 a 14 15 a 21 22 a 28 29 a 31 Gráfico 9 Estimativa de ESS para o SIN por razão de despacho para o mês de ubro A Tabela 6 ilustra a previsão de ESS, por submercado e por tipo, para ubro: Gráfico 7 Carga no SIN A Tabela 5 demonstra a redução da carga prevista na quarta semana de ubro: 3

MM R$ 8 1 8 www.ccee.org.br Outubro/216 - Semana 4 Tabela 6 Estimativa de ESS por submercado e por razão de despacho para o mês de ubro Subm. Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 Total Sudeste 2,18 4,7 2,79,51,26 27,8 Sul - - - - - - Nordeste 2,44,68,15 - - 3,27 Norte,2,81,75 - - 1,76 Total 4,82 5,56 21,69,51,26 32,83 Subm. Restrição operativa (R$ MM) Segurança Energética (R$ MM) Sudeste - - - - - - Sul - - - - - - Nordeste 38,75 22,45 39,6 37,27 12,22 15,28 Norte 3,48 2,37 4,71 - - 1,55 Total 42,23 24,81 44,3 37,27 12,22 16,84 O valor estimado para a geração do período de 1ª a 2 de setembro pode ser encontrado no Informativo Preliminar Diário da Operação IPDO, disponível no site do ONS. Para o dia 21, foram considerados os mesmos dados do dia 2. Ressaltamos que os valores previstos neste boletim consideram os encargos por restrição de operação por Constrained-On, ou seja, aqueles pagos pela geração despachada acima da ordem de mérito de custo. A expectativa para o período de 23 a 31 de ubro foi calculada com base na programação de despacho termelétrico indicada pelo modelo Decomp da revisão 3 de ubro de 216. O ESS referente à segurança energética foi previsto considerando a determinação do CMSE de desligar as termelétricas fora da ordem de mérito do Sudeste/Centro-Oeste e Sul, a partir de 4 de junho, e atrelar o despacho adicional do Nordeste à geração das usinas eólicas e à evolução do armazenamento da hidrelétrica de Tucuruí. Custo devido ao descolamento entre CMO e PLD Considerando o Despacho ANEEL nº 183/215; o descrito na Nota Técnica nº 52/215 SRM/SRG/ANEEL, aprovada na 12ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria do órgão regulador, realizada em 14/4/215; e o disposto na REN ANEEL nº 658/215, as usinas enquadradas na condição CMO>CVU>PLD, ou seja, despachadas por ordem de mérito no Deck do ONS e não despachadas em comparativo ao PLD, têm seus custos caracterizados como custos devido ao descolamento entre CMO e PLD. A mesma nota técnica esclarece que as usinas termelétricas contratadas por meio dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEAR, na modalidade por disponibilidade, na situação CMO>CVU>PLD, devem ter seus custos adicionais cobertos por meio das receitas de venda advindas desses contratos. Desta maneira, nos custos previstos neste boletim, a parcela da geração comprometida com o CCEAR não é considerada na estimativa, devido ao descolamento entre o CMO e o PLD. Confira no item anterior o detalhamento de como foram obtidos os valores estimados para o período. 1,,9,8,7,6,5,4,3,2,1,,,,,, 1 a 7 Custos decorrentes do descolamento entre CMO e PLD 8 a 14 Gráfico 1 Estimativa de custos decorrentes do descolamento entre CMO e PLD para o SIN por submercado para o mês de ubro Fator de Ajuste do MRE 15 a 21 22 a 28 Sudeste Sul Nordeste Norte 29 a 31 O MRE é um mecanismo de compartilhamento e mitigação de risco hidrológico, o que possibilita o despacho centralizado das usinas hidrelétricas. O fator de ajuste do MRE representa a razão entre a geração hidráulica no centro de gravidade das usinas participantes desse mecanismo pelo montante total de suas garantias físicas sazonalizadas. O Gráfico 11 apresenta a previsão de geração hidráulica das usinas participantes do MRE, comparada com a garantia física sazonalizada para agosto e setembro, sendo que neste último mês a estimativa é exibida em base semanal. No período de 1º de setembro a 19 de ubro as informações de geração hidráulica foram obtidas a partir dos dados do Acompanhamento Diário da Operação ADO, para o dia 2 os dados são do Informativo Preliminar Diário da Operação IPDO, ambos disponíveis no site do ONS. Para o dia 21 de setembro foram utilizados os mesmos dados do IPDO do dia 2. O período de 23 a 28 de ubro teve os valores de geração hidráulica definidos a partir da revisão 3 do Decomp de ubro, levando em consideração uma expectativa da geração térmica por segurança energética. Adicionalmente, sobre a geração hidráulica aplicou-se um fator de perdas totais (rede básica e internas), obtido a partir da análise do histórico e um fator de modulação semanal, com o objetivo de emular o comportamento operativo do SIN aos finais de semana. As garantias físicas sazonalizadas de setembro e ubro foram estimadas a partir da planilha com dados mensais consolidados do InfoMercado ( InfoMercado Dados Gerais 216 ), publicada em 11 de ubro de 216. Os valores consideram o fator de operação comercial da última hora e mês contabilizado. Esses valores de garantias físicas sazonalizadas foram reduzidos em 4%, o que representa uma expectativa global dos fatores de disponibilidade, perdas internas e de rede básica, calculadas com base nos dados de 214. Além disso, foram adicionadas as parcelas de garantia física das unidades geradoras com entrada em operação prevista para 216, no perfil do MRE, de acordo com cronograma da reunião do DMSE de setembro de 216. Também foi considerado o perfil de modulação da garantia física. A expectativa de custos para ubro de 216 apresentada no Gráfico 1 é nula. 4

[%] [%] 8 1 8 www.ccee.org.br Outubro/216 - Semana 4 65. 55. 45. 35. 25. Ger. Hidr. MRE 42.34 41.117 4.577 46.25 46.493 42.33 43.46 G. F. Sazo 5.862 47.366 46.743 53.2 53.559 48.421 5.3 Gráfico 11 - Estimativa de geração hidráulica das usinas participantes do MRE e garantia física sazonalizada O Gráfico 12 traz o histórico do fator de ajuste do MRE para 216. 11% 1% 9% 9,7% 94,3% 93,5% 88,8% 85,4% 84,8% 83,7% 82,6% 86,8% 8% 7% 78,4% 6% 5% jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 nov/16 dez/16 Gráfico 12 - Estimativa do fator de ajuste do MRE Por fim, de acordo com a Resolução Normativa ANEEL nº 684, de 11 de dezembro de 215, o Gráfico 13 traz as estimativas do fator de ajuste do MRE para fins de repactuação do risco hidrológico, o qual considera a garantia física com a sazonalização uniforme ( flat ). 65. 55. 45. 35. 25. Ger. Hidr. MRE 42.34 41.117 4.577 46.25 46.493 42.33 43.46 G. F. FLAT 52.138 49.392 48.743 55.288 55.85 5.493 52.142 Gráfico 13 - Estimativa de geração hidráulica das usinas participantes do MRE e garantia física flat O Gráfico 14 traz o histórico do fator de ajuste do MRE para 216 para fins de repactuação do risco hidrológico. 11% 1% 9% 8% 7% 6% 9,7% 99,5% 99,5% 94,7% 86,6% 83,7% 81,6% 8,% 8,6% 83,2% 5% jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 nov/16 dez/16 Gráfico 14 - Estimativa do fator de ajuste do MRE para fins de repactuação do risco hidrológico 5