UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 3º Trimestre de 2016 Nº 04/2016 Dezembro 2016
Noruega Letónia Itália Reino Unido França Dinamarca Aústria Bélgica Estónia Suiça Alemanha Portugal Republica Checa Grécia Finlândia Zona Euro UE28 Lituânia Polónia Hungria Holanda Eslovénia Suécia Croácia Chipre Malta Eslováquia Bulgária Espanha Roménia Luxemburgo Irlanda ENQUADRAMENTO COMUNITÁRIO 1. ACTIVIDADE ECONÓMICA De acordo com o Eurostat, no 3º trimestre de 2016, o PIB registou uma variação homóloga registou 1,7% na ZE19 e 1,9% na UE28. Em relação ao trimestre anterior, o PIB registou um aumento do PIB de % na ZE19 e de % na UE28. Quer na ZE19 quer na UE28, os aumentos registados foram iguais aos verificados no trimestre anterior (quer em termos homólogos quer em cadeia). 2,5 1,6 2,1 1,4 Variação Homóloga do PIB (%) 1,9 1,9 1,9 1,7 1,7 1,7 1,6 Variação Trimestral do PIB (%) 3ºTrim.2015 4ºTrim.2015 1ºTrim.2016 2ºTrim.2016 3ºTrim.2016 3ºTrim.2015 4ºTrim.2015 1ºTrim.2016 2ºTrim.2016 3ºTrim.2016 Portugal UE28 Zona Euro Portugal UE28 Zona Euro De acordo com o Eurostat, no 3º trimestre de 2016, Portugal registou um aumento do PIB de 1,6% em relação ao trimestre homólogo (% no trimestre anterior) e uma variação de % em relação ao trimestre anterior (% no 2º trimestre de 2016). 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 Variação Homóloga do PIB (%) 3º Trimestre 2016 1,2 1,3 1,3 1,3 1,6 1,6 1,6 1,6 1,7 1,7 1,7 2,2 2,4 2,7 2,8 2,9 2,9 3,0 3,0 3,2 3,3 4,3 4,6 6,9 - - - Boletim de Conjuntura Nº04/2016 Página 2
nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 Analisando por Estados-Membros, para os países para os quais existem dados disponíveis, destacam-se os aumentos do PIB face ao período anterior na Croácia (1,7%), Eslovénia (%), Portugal e Grécia (ambos %). Não se registaram quedas do PIB em relação ao trimestre anterior. Em relação ao período homólogo, todos os países para os quais existem dados disponíveis registaram aumentos. Destacam-se os aumentos do PIB na Roménia (4,6%), Bulgária (3,4%), Espanha e Eslováquia (ambos 3,2%). 2. PREÇOS Em Novembro de 2016, na Zona Euro, a taxa de inflação anual (VH) situou-se em %, aumentando p.p. face ao mês anterior. A taxa de inflação anual da UE28 situou-se em % (VH) em Novembro de 2016, aumentando em p.p. face ao valor homólogo de Outubro. A variação mensal do índice situou-se em -% e % na Zona Euro e na UE28, respetivamente. A taxa de variação da média anual dos últimos 12 meses do IHPC foi de % para Portugal, de % para a Zona Euro e % para a UE28. IHPC Variação Média dos Últimos 12 Meses - - - - Zona Euro Portugal Boletim de Conjuntura Nº04/2016 Página 3
Bulgária Chipre Irlanda Grécia Roménia Eslováquia Suiça Dinamarca Itália Croácia Polónia Holanda Espanha Portugal Zona Euro Luxemburgo Finlândia Islândia Alemanha França Eslovénia Malta Lituânia Hungria Letónia Reino Unido Suécia Estónia Aústria Republica Checa Bélgica Em Portugal, a taxa de inflação anual (variação homóloga (VH)) em Portugal, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), situou-se em %, inferior em pontos percentuais (p.p.). face ao mês anterior. Este valor representa uma variação mensal de -% entre Outubro e Novembro de 2016. IHPC - Novembro 2016 Variação Média dos Últimos 12 Meses 1,2 1,2 1,3 1,4 1,6 1,7 - - - - - - - - - - - De acordo com o Eurostat, o país que registou uma taxa de inflação anual mais alta, em Novembro de 2016, foi a Bélgica (1,7%) e no sentido oposto encontram-se a Bulgária e Chipre (-%). 3. EMPREGO De acordo com o Eurostat, no 3º trimestre de 2016, o emprego na Zona Euro (EA19) cresceu % no 3º trimestre de 2016 em relação ao trimestre anterior, e % na União Europeia (UE28). Em termos homólogos, na Zona Euro (EA19) essa taxa foi de 1,2%, face a 1,3% no trimestre anterior, e na União Europeia (UE28) a taxa foi de %, face a 1,4% no trimestre precedente. Portugal registou uma variação trimestral de 1,3% no 3º trimestre de 2016, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Eurostat relativos ao Emprego na União Europeia. Boletim de Conjuntura Nº04/2016 Página 4
Roménia Estónia Letónia Bulgária Noruega Polónia França Alemanha Finlândia Itália Zona Euro Holanda Suécia União Europeia Bélgica Grécia Aústria Reino Unido Lituânia Republica Checa Dinamarca Croácia Eslovénia Portugal Hungria Eslováquia Chipre Irlanda Espanha Luxemburgo Malta Em termos homólogos, Portugal apresentou, no 3º trimestre de 2016, uma taxa de variação positiva de 2,2%, o que compara com os % registados no trimestre anterior. 2,5 Evolução do Emprego Var. Homóloga (%) 2,2 1,8 1,3 1,2 1,4 1,4 1,4 1,3 1,2 3ºTrim.2015 4ºTrim.2015 1ºTrim.2016 2ºTrim.2016 3ºTrim.2016 União Europeia Zona Euro Portugal Entre o 3º trimestre de 2015 e o 3º trimestre de 2016, os países com as maiores subidas registadas entre os Estados-membros foram Malta (3,8%), Luxemburgo (3%), Espanha e Irlanda (2,8%). Os países que registaram maiores quedas entre os Estados-membros foram Roménia (-1,4%), Estónia e Letónia (-%). 6,0 5,0 4,0 3,0 - - -1,4 - - - Emprego - 3º Trimestre 2016 Var. Hom. (%) - 3,0 2,7 2,8 2,8 1,4 1,4 1,4 1,4 1,2 1,7 1,7 2,1 2,4 2,4 2,2 3,8 Boletim de Conjuntura Nº04/2016 Página 5
4. Taxa de Desemprego Em termos mensais, os últimos dados do Eurostat, mostram que a taxa de desemprego estimada para a Zona Euro, em Outubro de 2016 se tenha situado em 8,3%, diminuindo p.p. em relação ao mês anterior (8,4%) e diminuindo p.p. em termos homólogos (9,1%). Na UE28, a taxa de desemprego foi de 9,7%, diminuindo p.p. relativamente ao mês anterior. Em Portugal, a taxa de desemprego (ajustada para a sazonalidade) em Outubro de 2016 foi de 1%, diminuindo p.p. em relação à percentagem registada no mês anterior (1%). Em termos homólogos, a taxa de desemprego registou uma diminuição de 1,8 p.p. (12,4%). 14,0 13,0 1 1 1 12,4 12,3 12,2 12,1 12,2 1 1 1 1 1 1 11,6 11,2 1 1 1 1 Taxa de Desemprego Mensal 1 1 1 1 1 1 1 9,8 9,7 9,0 9,1 9,0 9,0 8,9 8,9 8,8 8,7 8,6 8,6 8,5 8,5 8,4 8,3 8,0 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 Zona Euro União Europeia Portugal Analisando por Estados-Membros, os países onde se registam as taxas de desemprego mais altas são Grécia (23%), Espanha (18,9%) e a Chipre (13,8%). Os países que registaram as taxas mais baixas foram a Islândia (2,9%), República Checa (3,7%) e Alemanha (4%). Boletim de Conjuntura Nº04/2016 Página 6
24,0 2 2 18,0 Taxa de Desemprego Outubro 2016 18,9 23,0 16,0 14,0 1 1 8,0 6,0 4,0 2,9 3,7 4,0 4,6 4,8 4,8 4,8 5,6 5,8 5,8 6,1 6,3 6,5 6,9 7,2 7,2 7,5 7,6 7,6 7,6 8,3 1 1 11,7 11,8 9,2 9,6 9,7 9,7 8,7 13,8 5. CUSTOS DO TRABALHO E PRODUTIVIDADE De acordo com os dados divulgados hoje pela OCDE observou-se que, no conjunto dos países da OCDE, os custos unitários do trabalho no 3º trimestre de 2016 aumentaram %, o que compara com % no trimestre anterior. Neste período, a remuneração do trabalho aumentou % e a produtividade do trabalho aumentou %. Custos Unitários do Trabalho Var.Hom. Anual (%) - - Produtividade do Trabalho Var.Hom.Anual (%) - - - - - - - - - 3ºTrim.2015 4ºTrim.2015 1ºTrim.2016 2ºTrim.2016 3ºTrim.2016-3ºTrim.2015 4ºTrim.2015 1ºTrim.2016 2ºTrim.2016 3ºTrim.2016 OECD - Total Zona Euro Portugal Fonte: OCDE OECD - Total Zona Euro Portugal Fonte: OCDE Boletim de Conjuntura Nº04/2016 Página 7
Em Portugal, os custos unitários do trabalho no 3º trimestre de 2016 aumentaram %, o que compara com um aumento de % no trimestre anterior. No referido trimestre, a Zona Euro, registou uma subida de % nos custos unitários do trabalho. Entre os Estados-Membros, a maior queda foi registada na Grécia (-%), enquanto a maior subida foi registada na Bélgica (%). Em termos globais, o Japão registou um aumento de % e os EUA um aumento de %. Recorde-se que os custos unitários do trabalho, medem a relação entre o custo médio do trabalho (salários pagos ao trabalhador e contribuições patronais para a Segurança Social) e a produtividade, sendo considerados uma das fontes de mediação da competitividade de um país. Boletim de Conjuntura Nº04/2016 Página 8
ENQUADRAMENTO NACIONAL 1. ACTIVIDADE ECONÓMICA De acordo com o INE, no 3º trimestre de 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) registou uma variação homóloga de 1,6% em termos reais (% nos dois trimestres anteriores). O crescimento mais intenso do PIB refletiu sobretudo o aumento do contributo da procura externa líquida, que passou de pontos percentuais (p.p.) no 2º trimestre para p.p. em consequência da aceleração mais acentuada das Exportações de Bens e Serviços comparativamente com a verificada nas Importações de Bens e Serviços. O contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou ligeiramente, passando de p.p. no trimestre precedente para p.p., devido à aceleração do consumo privado. Apesar da FBCF ter apresentado uma variação homóloga menos negativa no 3º trimestre de 2016, o Investimento registou uma diminuição homóloga mais acentuada que no trimestre anterior, refletindo o contributo negativo da variação de existências. Taxas de Crescimento do PIB Var. Trimestral (%) 3,0 2,5 Taxas de Crescimento do PIB Var. Homóloga (%) 1,7 1,7 1,6 1,4 1,6 2ºT 14 3ºT 14 4ºT 14 1ºT 15 2ºT 15 3ºT 15 4ºT 15 1ºT 16 2ºT 16 3ºT 16 2ºT 14 3ºT 14 4ºT 14 1ºT 15 2ºT 15 3ºT 15 4ºT 15 1ºT 16 2ºT 16 3ºT 16 Fonte: INE Fonte: INE Relativamente ao 2º trimestre de 2016, o PIB aumentou % em termos reais (% no trimestre anterior). O contributo da procura externa líquida para a taxa de variação trimestral do PIB foi positivo, devido ao aumento das Exportações de Bens e Serviços e à diminuição das Importações de Bens e Serviços, enquanto o contributo da procura interna foi negativo, refletindo principalmente a redução do Investimento. Boletim de Conjuntura Nº04/2016 Página 9
2. PREÇOS Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em Novembro a variação mensal do IPC foi de -% (% em outubro e -% em Novembro de 2015). A variação média dos últimos doze meses manteve-se em %. Já a variação homóloga dos preços passou de % em Outubro para % em Novembro de 2016. A um nível mais desagregado, por classes de despesa, são de destacar as diminuições das taxas de variação homóloga da classe dos Restaurantes e Hotéis (classe 11) e do Lazer, Recreação e Cultura (classe 9), com variações de 1,8% e 1,2%, respetivamente (4,2% e 2,6% no mês anterior). Em sentido oposto, assinala-se o aumento da taxa de variação homóloga da classe das Comunicações (classe 8) com uma variação de 4,1% (3,0% Outubro). Taxa de Inflação Anual Homóloga - nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 Boletim de Conjuntura Nº04/2016 Página 10
3. EMPREGO A população empregada, estimada em 4 66 mil pessoas, aumentou em relação ao trimestre anterior, à semelhança da evolução ocorrida no 2º trimestre de 2016. No 3º trimestre de 2016, o acréscimo foi de 1,3% e abrangeu 59,0 mil pessoas, o que representa uma desaceleração face ao crescimento trimestral que havia sido observado no 2.º trimestre (89,2 mil; %). O acréscimo trimestral da população empregada foi explicado pelos aumentos ocorridos nos seguintes segmentos populacionais: ambos os sexos, destacando-se os homens (36,3 mil; %); todos os grupos etários em análise, principalmente o de pessoas dos 45 aos 64 anos (21,6 mil; %); pessoas com diferentes níveis de escolaridade, sendo de realçar aquelas que completaram o ensino secundário e pós-secundário (23,7 mil; %); pessoas com diferentes situações na profissão, sobretudo os trabalhadores por conta de outrem (47,1 mil; 1,2%) e em particular aqueles com contrato de trabalho sem termo (45,9 mil; 1,6%). Evolução da População Empregada Var. Anual (%) 1,6 1,9 4,0 3,0 2,3 Evolução da População Empregada Var. Trimestral (%) 1,3 - - - - - 2ºT 2015 3ºT 2015 4ºT 2015 1ºT 2016 2ºT 2016 3ºT 2016-3,0 2ºT 2015 3ºT 2015 4ºT 2015 1ºT 2016 2ºT 2016 3ºT 2016 Em relação ao trimestre homólogo de 2015, a população empregada aumentou 1,9% (86,2 mil), prolongando a série de variações homólogas positivas registadas desde o 4.º trimestre de 2013. O aumento homólogo da população empregada ficou a dever-se, principalmente, ao acréscimo do emprego nos seguintes segmentos populacionais: homens (51,9 mil; 2,2%); pessoas dos 45 aos 64 anos (69,7 mil; 3,8%); pessoas com nível de escolaridade completo correspondente ao ensino superior (72,9 mil; 6,5%); trabalhadores por conta de outrem (79,8 mil; 2,1%), nomeadamente com contrato de trabalho sem termo (55,8 mil; 1,9%). Boletim de Conjuntura Nº04/2016 Página 11
4. DESEMPREGO A taxa de desemprego no 3.º trimestre de 2016 situou-se em 1%, tendo diminuído p.p. em relação ao 2.º trimestre de 2016, à semelhança do ocorrido nesse trimestre (quando desceu 1,6 p.p.). A população desempregada, estimada em 549,5 mil pessoas, diminuiu 1,8% em relação ao trimestre anterior (9,8 mil). Este decréscimo está em consonância com as diminuições observadas no 3º trimestre dos últimos três anos. Em relação ao trimestre homólogo de 2015, a população desempregada diminuiu 11,2% (69,3 mil), prolongando o ciclo de decréscimos homólogos iniciado no 3º trimestre de 2013. No 3º trimestre de 2016, a população desempregada apresentava a seguinte composição: 1. Por género: 5% de homens e 49,6% de mulheres. 2. Por grupo etário: 17,6% de jovens (15 a 24 anos), 22,1% de pessoas dos 25 aos 34 anos, 21,7% dos 35 aos 44 anos, 38,7% com 45 e mais anos. 3. Por nível de escolaridade: 52,8% de pessoas que completaram, no máximo, o 3º ciclo do ensino básico, 28,4% o ensino secundário e pós-secundário e 18,8% o ensino superior. 4. Por setor de atividade: 2,4% provenientes do setor da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, 29,9% do setor da indústria, construção, energia e água e 6% dos serviços. 5. Por duração da procura de emprego: 36,8% de desempregados à procura de emprego há menos de 12 meses e 63,2% à procura de emprego há 12 e mais meses (longa duração). Boletim de Conjuntura Nº04/2016 Página 12
-6,0-8,0-1 -1 Evolução da População Desempregada Var. Anual (%) -1-9,2-1 -9,8-11,2 5,0-5,0 Evolução da População Desempregada Var. Trimestral (%) - 2,4-1,8-14,0-16,0-18,0-14,9 Fonte: INE 2ºT 2015 3ºT 2015 4ºT 2015 1ºT 2016 2ºT 2016 3ºT 2016-1 -15,0-13,0-12,6 2ºT 2015 3ºT 2015 4ºT 2015 1ºT 2016 2ºT 2016 3ºT 2016 Em relação ao desemprego registado mensalmente nos Centros de Emprego, a última informação disponível refere-se ao mês de Novembro de 2016. De acordo com os dados do IEFP, estavam inscritos nos Centros de Emprego cerca de 486.434 indivíduos, o que corresponde a uma variação homóloga de -11,6% (mais -63.816 desempregados) e a uma variação mensal de -% (-4.155 indivíduos). 60 Nº de Desempregados Inscritos nos Centros de Emprego 58 56 54 52 50 48 46 44 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 Série1 55 555,2 57 576,0 575,1 562,9 535,0 511,6 497,7 498,8 49 49 486,4 Boletim realizado com informação disponível até ao dia: 22.12.2016 Boletim de Conjuntura Nº04/2016 Página 13