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42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5

OUTUBRO RV0 1ª Semana

42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5

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42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5

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Transcrição:

Preço de Liquidação das Diferenças PLD Médio AGO/212 PLD Médio Anual - Seco x Úmido 16, 6 14, 12, 5 1, 8, 6, 4, 2, 4 3 2 1, MÉDIA SEMANA 1 1/ a 3/ NORTE SEMANA 2 4/ a 1/ SEMANA 3 11/ a 17/ SEMANA 4 18/ a 24/ SEMANA 5 25/ a 31/ - 2. 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.1 2.11 2.12 ANUAL SECO ÚMIDO 25, 2, 15, 1, 5,, PLD Histórico JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO 211 212 MÉDIA NORTE Comentários: O primeiro gráfico sobre PLD apresenta a evolução semanal do índice e ao fundo a média mensal de cada submercado. Pode ser observado um crescente aumento no PLD ao longo das semanas, na medida em que uma menor previsão de afluências era configurada. Durante a quarta semana operativa do mês houve uma leve diferença de preço no pata pesado para o submercado Sul, devido ao limite de intercâmbio entre este e o Sudeste ter sido atingido. A média do preço para o mês ficou próxima aos R$ 12 e para o ano (R$11) já é quase quatro vezes or do que a média do ano anterior, na casa de R$ 3. Fonte dos dados: www.ccee.org.br Intercâmbio de Energia entre Submercados Valores em MWméd. Média de: 1/8/212 a 31/8/212 CARGA = 4.43 G. HIDRO = 3.839 Norte Isolado Norte CARGA = 8.47 G. HIDRO = 5.46 AC/RO NE G. TERMO = 635 G. EÓLICA = 326-24 2.5 9.752 SE/CO 428 CARGA = 34.97 G.HIDRO = 29.557 G.TERMO = 4.4 CARGA = 1.16 Uruguai e Argentina 71 Sul G. HIDRO = 9.213 G. TERMO = 1.521 Fonte: www.ons.com.br G. EÓLICA = 132 pag. 1

Reservatórios Nível de Armazenamento - SE/CO (%) Nível de Armazenamento - (%) Nível de Armazenamento - (%) Nível de Armazenamento - NORTE (%) 2.8 2.9 2.1 2.11 2.12 Nível de Armazenamento - SIN (%) 2.8 2.9 2.1 2.11 2.12 ARMAZENAMENTO [%] VERIFICADO EM 212 57,47% 63,39% 52, 62,24% 57,12% VERIFICADO EM 211 74, 95, 7,51% 72,25% 74,79% DIFERENÇA (212-211) -16,6% -32,2% -18,5% -1, -17,7% Comentários: O nível de armazenamento nos subsistemas indica a quantidade de água nas bacias hidrográficas com possível aproveitamento energético. Os números apresentados na tabela acima traduzem a preocupação dos agentes do or e revelam o motivo de aumento no PLD, atrelado à necessidade de despacho térmico face o armazenamento da água. Em relação ao mesmo período do ano passado pode ser observada uma grande diferença no submercado Sul, uma vez que frentes frias que ocorrem no período acarretam chuvas, o que não aconteceu ao longo desse mês. pag. 2

1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 Energia Natural Afluente ENA - SE/CO (MW méd) ENA - (MW méd) 21. 21. 1 17. 1 15. 13. 17. 15. 97,61% 11. 7. 68,96% 5. 13. 3. ENA - (MW méd) ENA - NORTE (MW méd) 3.8 1.9 3.6 1.8 3.4 3.2 3. 2.8 2.6 2.4 2.2 2. 6,34% 1.7 1.6 1.5 1.4 1.3 1.2 1.1 79,38% 1.8 1. 48. 43. 38. 33. 28. 18. ENA - SIN (MW méd) 88,78% ENERGIA NATURAL AFLUENTE - ENA MÉDIA DO MÊS (MWmed) 17.143 8.49 2.113 1.315 28.62 MLT (MWmed) 17.562 9.514 3.52 1.657 32.235 MÉDIA DO MÊS (%) 97,61% 84, 6,34% 79,38% 88,78% Comentários: A Energia Natural Afluente representa a chuva que recompõe os volumes dos reservatórios para a produção da eletricidade. Os baixos valores realizados são reflexo do período de estiagem pelo qual passa o país, causando baixas afluências nas principais bacias. Nos submercados do Norte o baixo valor leva a preocupação de um possível descolamento nos preços, pois além da utilização do máximo intercâmbio proveniente dos submercados do Centro-Sul, pode ser necessário complementação com geração térmica no local. pag. 3

Carga 3 EVOLUÇÃO DA CARGA - (%) 11.5 EVOLUÇÃO DA CARGA - (%) 37. 11. 1.5 35. 1. 33. 9.5 31. 8.5 2 8. 27. 7.5 EVOLUÇÃO DA CARGA - (%) EVOLUÇÃO DA CARGA - NORTE (%) 4.3 8.8 4.2 8.6 4.1 8.4 8.2 8. 7.8 7.6 4. 3.9 3.8 3.7 7.4 3.6 7.2 3.5 7. 3.4 65. 63. 61. 5 57. 55. 53. 51. 4 47. 45. EVOLUÇÃO DA CARGA - SIN (%) pag. 4 EVOLUÇÃO DA CARGA [MWméd] VERIFICADA EM AGO/212 34.764 9.951 8.443 4.37 57.195 VERIFICADA EM JUL/212 33.693 9.783 8.381 3.923 55.781 VERIFICADA EM AGO/211 34.672 9.446 8.134 4.78 56.33 DESVIO AGO/212 - JUL/212 3,18% 1,71%,74% 2,89% 2,54% DESVIO AGO/212 - AGO/211,27% 5,35% 3, -1,2% 1,54% Comentários: A carga no SIN continua sofrendo consequências da retração da atividade industrial, com destaque para o Norte, que vem apresentando as menores taxas de crescimento quando comparamos este com o ano anterior. Por ro lado, o aumento da carga em relação ao mês anterior em todos os submercados acontece devido um forte aumento na temperatura nas diversas regiões do país, nesse que já considerado um dos invernos s quentes da região Sudeste, por exemplo.

Geração 9.153 16% 5.433 9% 3.818 7% GERAÇÃO - HIDRO 9.749 17% ITAIPU 1.536 25% 634 GERAÇÃO - TERMO 1.977 32% ANGRA 29.185 51% NORTE 2.25 33% 131 29% GERAÇÃO - EÓLICA 1.82 17% 6.392 3.818 6% GERAÇÃO TOTAL POR SUBMERCADO 325 71% 42.936 67% NORTE (SE) GERAÇÃO POR FONTE [MWméd] % HIDRO 38.934 9.153 5.433 3.818 57.337 89,6% TERMO 4.2 1.536 634-6.172 9,6% EÓLICA - 131 325-456,7% TOTAL 42.936 1.82 6.392 3.818 63.966 1, Comentários: Os gráficos acima apresentam o comportamento da geração média no mês de sto de 212. Devido ao baixo volume de chuvas, Itaipu apresentou o menor montante mensal gerado desde o início do ano. A geração eólica por sua vez teve recorde anual, mostrando a importância dessa fonte, principalmente para o Nordeste, submercado que tem exigido o despacho térmico por conta dos baixos níveis de seus reservatórios. Considerações O mês de sto foi de grande expectativa e surpresa para o or elétrico. As expectativas iniciais eram referente à possibilidade de chuvas devido a formação do fenômeno El Niño. Este já está devidamente configurado, o aquecimento de águas do oceano pacífico equatorial já foi constatado e foi percebida uma correspondente resposta atmosférica, porém o mesmo acontece em nível fraco a moderado, não ocasionando o volume de chuvas que era esperado. Outra expectativa foi ocasionada por uma segunda revisão da CAR (Curva de Aversão ao Risco) para o biênio 212/213, ocasionada pela retirada de um conto de usinas térmicas do planejamento realizado pelo ONS, e pela segunda revisão quadrimestral da carga, que acompanhando análise econômica e projeções que levam em conta diminuição da atividade industrial e um menor crescimento do PIB, diminuiu em 732 MW médios a expectativa de carga. Continua a expectativa do anúncio por parte da presidência de como se dará a transição das concessões do or elétrico. Já foi anunciada pelo Ministro a reação vinculada à diminuição de até nos preços, no entanto magistrados do TRF discutem a legalidade de se rear as concessões através de Medida Provisória decretada pela presidência. Também há a expectativa de corte de encargos, que auxiliarão na diminuição dos custos com energia. Já as surpresas começaram pela publicação da portaria 455 pelo Ministério de Minas e Energia no início do mês. Essa portaria altera os procedimentos vigentes em relação ao registro e ajuste de contratos de compra e venda de energia no âmbito do mercado livre, estabelecendo que a partir de embro desse ano os contratos deverão ser registrados antes do período de entrega de energia. Em uma primeira fase, que vai até ho de 213 os ajustes acontecerão de modo ex-post, porém após esse período, os contratos terão periodicidade semanal acontecendo o ajuste também de modo ex-ante. No momento de registro também deverá ser fornecida para a CCEE informação de preço do contrato. A medida trouxe muita discussão para o mercado e diversas instituições discutem seus prós e contras. Outro fato relevante do noticiário de sto/212 foi o anúncio do presidente do Paraguai de não s querer ceder ao Brasil a energia excedente Itaipú. A medida fere o Tratado assinado em 1973. Segundo este, metade da geração cabe ao Brasil e metade ao Paraguai, o montante não consumido é repassado prioritariamente ao ro país. Atualmente são ps aproximadamente R$ 8 milhões anuais pelo Brasil para cerca de 43% da energia que o Paraguai não consome por não apresentar desenvolvimento industrial que justifique esse consumo. pag. 5