Associação Nacional de Desporto para Deficientes Visuais XIX CAMPEONATO DE GOALBALL DE PORTUGAL REGULAMENTO



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Transcrição:

Associação Nacional de Desporto para Deficientes Visuais XIX CAMPEONATO DE GOALBALL DE PORTUGAL REGULAMENTO Preâmbulo O Goalball é uma modalidade desportiva coletiva, originariamente concebida para a prática de pessoas com deficiência visual, podendo, no entanto, ser jogada por quaisquer indivíduos, desde que para isso estejam equipados com eyeshades - vendas homologadas pela Federação Internacional de Desporto para Cegos (IBSA) que anulam qualquer informação visual do jogador. Cada jogo de Goalball tem a duração útil de 24 minutos, divididos em duas partes de 12 minutos cada (de acordo com o regulamento da IBSA, em vigor desde Janeiro de 2011), com 3 minutos de intervalo, e é disputado por duas equipas de três elementos, num campo de jogo que deverá ter 18 m x 9 m e duas balizas de 9 m de comprimento por 1.30m de altura. O objetivo do jogo consiste na marcação de golos através de lançamentos de uma bola que contém guizos no seu interior. Na época desportiva de 2013/2014, irá realizar-se o XIX Campeonato de Goalball de Portugal, o qual será organizado e coordenado pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes Visuais (ANDDVIS), com a colaboração de diversas entidades, e orientado pelo presente Regulamento. Com a realização do XIX Campeonato de Goalball de Portugal, pretende criar-se um espaço nacional de competição e promover a prática desportiva saudável, na observância dos princípios da ética desportiva e com respeito pela integridade moral e física dos intervenientes. 1 - Objeto e âmbito 1.1 - O presente Regulamento constitui o instrumento regulador do XIX Campeonato de Goalball de Portugal. 1.2 - O XIX Campeonato de Goalball de Portugal decorrerá ao longo da época desportiva de 2013/2014. 2 - Inscrições 2.1 - As inscrições para a participação no XIX Campeonato de Goalball de Portugal estão abertas até às 17 horas do dia 4 de outubro de 2013. 2.2 - As inscrições deverão ser entregues pessoalmente na sede da ANDDVIS, sita na Estação Jardim Zoológico do Metropolitano de Lisboa, Átrio Norte, Loja nº9, 1500-423 Lisboa, ou enviadas por correio registado e com aviso de receção para a mesma morada, ou ainda enviadas por correio eletrónico para o endereço geral@anddvis.org.pt. 2.3 - O valor da inscrição é de 450, os quais deverão ser pagos no momento da apresentação da documentação (em dinheiro, cheque, transferência bancária ou Multibanco), havendo a possibilidade de serem pagos 250 nesse momento e o remanescente até ao final do mês de Dezembro de 2013. 2.4 - Caso uma mesma entidade pretenda inscrever mais do que uma equipa, o pagamento referido no número anterior será reduzido em 50% a partir da segunda equipa inscrita inclusive, podendo, relativamente a estas equipas, ser efetuado o

pagamento de 125 euros no momento da entrega da documentação e o remanescente até ao final do mês de Dezembro de 2013. 2.5 - A inscrição de cada equipa requere a apresentação dos seguintes documentos: a) Ficha de Inscrição da Equipa, devidamente preenchida, de acordo com o modelo que se junta em anexo, o qual constitui o único modelo válido para se realizar a inscrição; b) Cópias dos Certificados Médicos de Aptidão Desportiva de todos os jogadores da equipa; c) Cópias dos Seguros Desportivos de todos os membros da equipa (jogadores, treinadores, diretores, equipa médica); d) No caso de atletas com deficiência visual, deverá ser apresentado relatório médico oftalmológico atualizado ou certidão de incapacidade legalmente reconhecida. 2.6 - A validação da inscrição de cada equipa está condicionada nomeadamente à verificação do cumprimento das seguintes condições: a) Pertença da equipa a uma entidade coletiva associada da ANDDVIS, com a sua situação regularizada; b) Identificação do treinador responsável da equipa; c) Inscrição de, no mínimo, um total de 4 jogadores e um máximo de 9; d) Inscrição de, no mínimo, 2 jogadores inseridos nas classes regulamentarmente previstas pela IBSA (B1, B2, B3). 2.7 - O total máximo de jogadores a inscrever, previsto na alínea c) do número anterior, poderá ser de 10, 11 ou 12, se, entre os jogadores a inscrever, se encontrarem, respetivamente, 1, 2 ou 3 jogadores com idade inferior a 21 anos. 2.8 - Sem prejuízo do disposto na alínea c) do nº 2.6 e no nº 2.7, cada equipa poderá inscrever ainda, no máximo, 3 jogadores normovisuais. 2.9 - É permitida a inscrição de equipas femininas ou mistas. 2.10 - Cada jogador só é considerado devidamente inscrito após a apresentação do respetivo certificado médico de aptidão desportiva e com seguro desportivo em dia. 2.11 - Nenhum jogador poderá estar simultaneamente inscrito em mais do que uma equipa. 2.12 - Os jogadores inscritos no campeonato juvenil poderão transitar para a equipa sénior do mesmo clube pelo qual foram inscritos. 2.13 - Não poderá participar no campeonato nenhum elemento da equipa (jogadores, treinadores, diretores, equipa médica) que não esteja devidamente inscrito. 2.14 - Nenhuma equipa poderá ser considerada definitivamente inscrita enquanto não se encontrar regularizado, nos termos dos nºs 2.3 e 2.4 do presente Regulamento, o pagamento da respetiva inscrição. 2.15 - Uma vez analisada a inscrição e verificada a sua regularidade, a validação da mesma será comunicada, por escrito, à equipa candidata. 3 - Transferências e Alterações nas Equipas 3.1 As transferências realizam-se de acordo com os artigos 15.º a 19.º do capítulo quarto do Regulamento Geral da Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência, em anexo ao presente regulamento e que dele fazem parte integrante. 3.2 - Ao longo do campeonato, serão permitidas inscrições de novos elementos na equipa (jogadores, treinadores, diretores, equipa médica) ou alterações à mesma, desde que efetuadas de acordo com o disposto nas alíneas c) e d) do nº 2.6 e nos nºs 2.7 e 2.8, e comunicadas à ANDDVIS, por escrito, com uma antecedência mínima de 10 dias úteis relativamente à jornada seguinte, estando os restantes procedimentos descritos no Regulamento Geral da FPDD, conforme indicado em 3.1.

4 - Organização das jornadas 4.1 - A organização das jornadas é da responsabilidade da Associação Nacional de Desporto para Deficientes Visuais (ANDDVIS). 4.2 - A entidade organizadora é responsável por: a) Convocação e deslocação dos árbitros; b) Preparação do pavilhão desportivo, montagem do campo de jogo e fornecimento das bolas a ele destinadas; c) Fornecimento, a cada elemento das comitivas das equipas, de pelo menos uma refeição, sendo a mesma um almoço volante, ou de duas (almoço volante e jantar), no caso de estas realizarem viagens de regresso com distância superior a 80Km; d) Fornecimento de águas durante os períodos de competição; e) Fornecimento de toda a documentação referente à competição. 4.3 - As equipas são responsáveis por: a) Comunicar, por escrito, à entidade organizadora, com uma antecedência mínima de 10 dias úteis relativamente à data de realização de cada jornada, o número de elementos que integrarão as respetivas comitivas; b) Assegurar todas as deslocações dos respetivos elementos durante as jornadas, assim como todo o material individual necessário à prática da modalidade. 4.4 - Pelo menos metade da composição das comitivas das respetivas equipas deverá ser composta por jogadores. 4.5 - A ANDDVIS não se responsabiliza pelo pagamento de refeições de elementos que superem o número de nove por comitiva, nem de elementos que não correspondam à informação constante da comunicação inicialmente efetuada por cada equipa. 5 - Equipamento de Jogo: 5.1 - O equipamento individual de cada praticante deverá obedecer às normas em vigor, estabelecidas pela Federação Internacional de Desporto para Cegos (IBSA). 5.2 - Os números identificativos deverão ser bem visíveis e possuir a dimensão correta (20 cm vinte centímetros), nas camisolas de jogo, tanto à frente como atrás. 5.3 - É obrigatório O uso, por todos os jogadores, de óculos opacos com proteções esponjosas (máscaras de ski devidamente adaptadas ou vendas homologadas pela IBSA), assim como é obrigatória, igualmente, a utilização de pensos oftalmológicos, cujo fornecimento é da responsabilidade das respetivas equipas. 5.4 - A não utilização dos equipamentos referidos no número anterior implica a expulsão do infrator. 5.5 - É ainda recomendável o uso de cotoveleiras e joelheiras por todos os praticantes, e ainda de coquilhas no caso de praticantes do sexo masculino e de proteções de peito no caso de praticantes do sexo feminino. 6 - Calendário, Datas e Locais 6.1 - O XIX Campeonato de Goalball de Portugal terá 7 a 8 jornadas, consoante o número de equipas inscritas. 6.2 - As jornadas do XIX Campeonato de Goalball de Portugal realizar-se-ão num só dia, ao sábado, durante o período da tarde. 6.3 - As datas e os locais de realização de cada jornada são definidos pela ANDDVIS e comunicados às equipas participantes em tempo útil. 6.4 - O quadro contendo o emparelhamento de jogos é estabelecido por sorteio, realizado publicamente em local, data e hora a comunicar às equipas participantes com uma antecedência mínima de uma semana.

6.5 - A ANDDVIS Poderá, por motivos justificados, alterar a data e o local de realização de qualquer jornada, desde que desse fato dê atempado conhecimento às equipas participantes. 7 - Modelo Competitivo 7.1 - O modelo competitivo do XIX Campeonato de Goalball de Portugal será definido pela Direção da ANDDVIS. 7.2 - O modelo competitivo do XIX Campeonato de Goalball de Portugal, logo após o conhecimento do número de equipas inscritas, será comunicado às equipas que nele vão participar, até cinco dias úteis após a data de fecho das inscrições. 8 - Sistema de Pontuação e Desempate 8.1 - Nos jogos do XIX Campeonato de Goalball de Portugal serão atribuídas as seguintes pontuações: a) Pela vitória 3 pontos; b) Pelo empate 1 ponto; c) Pela derrota 0 pontos; d) Pela falta de Comparência - -1 ponto. 8.2 - Em caso de igualdade pontual entre as equipas, os critérios de desempate, por ordem de aplicação, serão: a) Maior número de pontos conquistados nos jogos entre as equipas empatadas, disputados ao longo da prova; b) Melhor diferença de golos obtidos nos jogos entre as equipas empatadas, ao longo da prova; c) Melhor diferença entre golos marcados e sofridos em toda a prova; d) Melhor defesa; e) Melhor ataque; f) Finalíssima: Caso se verifique um empate no final do período regulamentar de jogo, será realizado um prolongamento de seis minutos, 3 cada parte tal como regulamentado pela IBSA. Se o empate persistir proceder-se-á ao sistema de desempate por marcação de penalties. O número de penalidades marcadas na primeira série corresponde ao menor número de jogadores inscritos pelas equipas nas fichas de jogo. No caso de as equipas terem um número diferente de jogadores inscritos na ficha de jogo, a equipa que tiver mais jogadores não contará neste sistema de desempate com a participação dos jogadores que, na ordem da ficha, estiverem para além do valor estipulado. As penalidades serão marcadas alternadamente seguindo a ordem de inscrição na ficha de jogo. É definida por lançamento de moeda ao ar e na presença dos capitães das duas equipas, aquela que inicia a série de penalidades. No final da série, será declarada vencedora a equipa que obtiver maior número de golos. Se se verificar novo empate, dar-se-á início à segunda série, que manterá a ordem da primeira mas funcionará em sistema de morte súbita, isto é, se uma das equipas concretizar uma penalidade e a outra não, ou vice-versa, será declarada vencedora aquela que teve êxito. 9 - Preparação do jogo 9.1 - Em cada jornada, haverá um local previamente definido e dado a conhecer às equipas, no qual serão realizados os seguintes procedimentos: a) Preenchimento e entrega das fichas de alinhamento das equipas, referentes à jornada;

b) Lançamento da moeda ao ar para escolha, por parte das equipas, de bola ou campo para cada jogo. 9.2 - Cada equipa deverá fazer comparecer no local referido no número anterior, perante um elemento da arbitragem, o respetivo capitão, treinador ou diretor, para que O mencionado elemento da arbitragem possa proceder à concretização do processo de escolha de bola ou campo. 9.3 - Os representantes das equipas deverão comparecer no local referido em 9.1, no intervalo de cada jogo que preceda um que vão realizar. 9.4 - No caso de, por qualquer motivo, o jogo precedente terminar antes do final da primeira parte, os procedimentos em causa serão antecipados para este momento. 9.5 - No caso do primeiro jogo da jornada, os procedimentos terão lugar 10 (dez) minutos antes da hora marcada para o início do mesmo. 9.6 - A falta de comparência do representante mencionado em 9.2 no local referido em 9.1 implica a imposição de uma penalidade, no início do respetivo jogo, à equipa representada pelo infrator. 10 - Atraso de Jogo e Faltas de Comparência 10.1 - Caso uma equipa, após indicação da mesa, não se encontre em condições de iniciar o jogo, ser-lhe-á averbado um penalty por atraso. 10.2 - Caso a mesma equipa continue inapta por um período de dois minutos, ser-lhe-á averbada derrota por falta de comparência. 10.3 - Nos casos de falta de comparência, será averbada uma derrota por 10-0 à equipa infratora, sendo-lhe simultaneamente retirado um ponto na classificação geral. 10.4 - Se a equipa infratora possuir zero pontos, ser-lhe-á atribuído um ponto negativo. 10.5 - Em todos os casos de falta de comparência, será atribuída a vitória à equipa adversária da equipa infratora, atribuindo-se-lhe 3 pontos por essa vitória e considerando-se o resultado do jogo como tendo sido de 10-0, não entrando o mesmo na contagem da diferença de golos. 10.6 - No caso de determinada equipa avisar antecipadamente a ANDDVIS por escrito de que não se apresentará no recinto de jogo em determinada partida ou jornada, a equipa ou equipas adversárias envolvidas nos jogos em causa serão informadas da dispensa de comparência de um elemento dessas equipas no local definido em 9.1, local esse onde se procederia ao sorteio de campo ou bola. 11 - Número Mínimo de Jogadores 11.1 - Para que uma equipa possa iniciar um jogo, deverá ter três jogadores em campo, devidamente equipados e em condições de disputar o mesmo. 11.2 - Em caso de lesão ou expulsão, o jogo poderá continuar a decorrer mesmo quando uma das equipas apenas disponha de dois elementos em campo. 11.3 - Se uma equipa ficar reduzida a apenas um elemento, o jogo é dado por terminado, sendo a equipa em causa considerada derrotada por 10-0, não lhe sendo averbados quaisquer pontos e, consequentemente, atribuída a vitória por 10-0 à sua adversária, averbando-se-lhe 3 pontos pela mesma. 11.4 - Em cada jogo, apenas poderão constar na ficha de alinhamento da equipa dois jogadores normovisuais, não podendo, no entanto, em nenhum caso, estes estar em campo em simultâneo. 11.5 - Qualquer equipa poderá ter no banco até três jogadores suplentes e três não jogadores, desde que estejam inscritos na ficha de alinhamento da equipa com indicação das respetivas funções.

12 - Tempos mortos 12.1 - Durante uma situação de tempo morto de equipa, é autorizada a entrada no campo de, no máximo, dois elementos que estejam no banco. Os mesmos devem-se encontrar na zona do banco ao sinal sonoro de tempo. Caso contrário, será averbada uma grande penalidade contra a respetiva equipa. 12.2 - No tempo morto médico, nenhum elemento da equipa pode entrar em campo. Caso o treinador ou elemento médico queira assistir o jogador durante o tempo morto médico, poderá entrar, procedendo-se obrigatoriamente a uma substituição médica. Para que (no máximo) dois elementos do banco possam entrar em campo, sem ter de ser feita uma substituição médica obrigatória, poderá ser pedido um tempo morto, caso a equipa ainda não tenha esgotado os três tempos mortos permitidos por jogo. 13 - Diferença de dez golos 13.1 - Quando, no decorrer de um jogo, o marcador reflita uma diferença de dez golos, o árbitro dará o mesmo por concluído. 13.2 - O resultado final será o que se encontrar refletido no marcador nesse momento. 13.3 Na eventualidade de, antes do apito final do árbitro, ocorrer qualquer situação de jogo que seja punível com a marcação de uma grande penalidade (a favor da equipa vencedora), a diferença de golos poderá ser superior a 10. 14 - Procedimento no Final do Jogo 14.1 - No final do jogo, os treinadores das duas equipas envolvidas deverão apresentarse na mesa de arbitragem. 14.2 - No momento referido no número anterior, os treinadores deverão proceder à assinatura das fichas de jogo. 15 - Protestos 15.1 - Qualquer equipa poderá apresentar protesto junto do responsável pela arbitragem, até 30 minutos após o final do jogo que lhe deu origem. 15.2 - O protesto é sempre apresentado por escrito, em impresso próprio para o efeito. 15.3 - O impresso referido no número anterior deverá ser devidamente preenchido e conter sempre a fundamentação do protesto. 15.4 - A equipa reclamante poderá anexar a documentação Que entenda pertinente, até às 18 horas do segundo dia útil subsequente à realização do jogo que deu origem ao protesto. 15.5 - A ação de protesto implica o depósito de uma caução no valor de 75 (setenta e cinco euros), obrigatoriamente entregues juntamente com o protesto, os quais serão devolvidos no caso de o protesto vir a obter vencimento. 15.6 - Caso obtenha vencimento, o Conselho de Arbitragem decidirá os procedimentos a adotar e comunicará por escrito a decisão às restantes equipas participantes. 16 - Sanções 16.1 - As sanções a aplicar aos jogadores, treinadores ou quaisquer agentes desportivos serão decididas segundo a gravidade de cada ação. 16.2 - O que determinará a sanção serão as anotações realizadas na ficha de jogo por parte dos árbitros. 16.3 - Em qualquer caso, o jogador, o treinador ou qualquer outro agente desportivo que seja expulso no decurso de um jogo será sempre sancionado com um jogo de suspensão, independentemente de qualquer outra medida que o Conselho de Disciplina venha posteriormente a adotar.

16.4 - Se alguma equipa formalizar a respetiva desistência ou averbar faltas de comparência em mais do que duas jornadas, serão anulados os jogos já disputados e aqueles que iriam disputar-se, sendo a situação objeto de análise pelo Conselho de Disciplina e avaliada a participação da equipa em questão em competições futuras. 17 - Regulamento Técnico do Campeonato 17.1 - O Regulamento Técnico utilizado é o homologado pela Federação Internacional de Desporto para Cegos (IBSA). 17.2 - Ao referido no número anterior são aditadas as adaptações previstas no presente Regulamento. 18 - Estruturas de Coordenação e Gestão Intervenientes 18.1 - São estruturas intervenientes na gestão do XIX Campeonato de Goalball de Portugal: a) A Direção Nacional da ANDDVIS; b) O Conselho de Disciplina da ANDDVIS; c) O Conselho de Arbitragem da ANDDVIS; d) A Comissão técnica. 18.2 - A Comissão técnica é composta: a) Pelos treinadores responsáveis das equipas participantes; b) Por um representante dos Árbitros; c) Pelo Coordenador Nacional de Goalball. 18.3 - A coordenação será assegurada pelo Coordenador Nacional de Goalball e pelo Coordenador de Arbitragem. 19 - Casos Omissos 19.1 - Os casos omissos referentes aos jogos serão avaliados e resolvidos pela Comissão Técnica do Campeonato. 19.2 - Os restantes casos serão resolvidos pela Direção da ANDDVIS, que poderá, sempre que o entenda adequado, delegar tal competência.