Uma flor Uma flor perde cheiro e beleza Foi amor com certeza! Nisto uma paisagem Aparece e desaparece Torna-se miragem Ou realidade para quem merece. Rogam-se as pragas da fadista Em forma de nota de viola E disse alguém: O melhor é dar à sola!. Pintura de Graça Morais Uvas redondas e suaves Como se fossem só tuas Se não fosse pelo casaco preto Diria que estavam nuas. Poema elaborado a partir da observação de uma pintura de Graça Morais Ângela Correia Afonso, n.º 2, 8.º D
Ó bela mulher, Que timidamente observas A beleza da natureza Entre um fruto e uma flor, entre o verde da montanha E a beleza do céu azul, O teu rosto é ainda mais lindo! Ana Carolina, n.º 1, 8.º D Quis fazer uns traços, Comecei a fazer um laço, Saiu-me uma idosa Triste, sonhadora e aventurosa. O rosto de Graça Num quadro Sem graça. Diana Barros, n.º 4, 8.º D
Uma mulher no vazio Com uma flor na cabeça, Sozinha, triste Com uvas carnudas. Um fundo do paraíso, Uma imagem escura, Uma mulher no vazio, Um mundo sem fim Pedro Moreira, n.º 16, 8.º D Uma senhora para encantar A casa para arrumar Uma gravura para pintar Várias azeitonas para saborear. Flores coloridas Para uma casa enfeitar Um laço vermelho Para trazer felicidade. Eduardo Cunha, n.º 5, 8.º D
O teu rosto passado ao de leve E os teus olhos marcados, Uma paisagem bem nítida E os cachos de uvas ainda bem recheados. Liliana Rodrigues, n.º 12, 8.º D Olhei para a paisagem E pensei para os meus botões. Será esta a miragem Das minhas canções? Despeço-me com um beijo Muito acolhedor. Vou ter saudades Do vosso lindo amor. Carolina Oliveira, n.º 3, 8.º D
Uma mulher sem sorrir Rodeada de flores Prestes a florir. Numa paisagem Vemos o céu e o mar Ao lado, uma viola para tocar E um cacho de uvas para saborear. Júlio Filipe Santos, n.º 11, 8.º D Que quadro tão bonito O que estou a ver! Uma mulher com um cesto: Tantas uvas para comer. Essa mulher tinha No seu cabelo uma flor, Seria para enfeitar Ou também para lhe dar cor? Miguel Costa, n.º 14, 8.º D
Uma mulher morreu! De repente ficou sozinha Sem nada nem ninguém Sem ver a família. Sem deixar rasto partiu Para nunca mais voltar Pois a morte a chamou Sem ninguém avisar. Francisco Nunes, n.º 7, 8.º D Poemas elaborados a partir da observação de uma pintura de Graça Morais
Uma janela aberta Numa noite de Inverno, há o vazio e o frio As estrelas dão-me sinais de que o mundo é perigoso. Há uma janela aberta que nos mostra o mundo: De um lado, a escuridão um sonho da lua cheia; De outro, a luz e o calor Numa lindo dia de primavera. A bela brisa ilumina o coração Como uma suave e eterna canção; Um ramo de flores coloridas é como Um sorriso de uma criança pela manhã. São malmequeres para oferecer A quem os quiser receber. Pintura de Henrique Cayatte Uma janela aberta após um dia de cansaço É a passagem para uma noite de descanso Onde a solidão e a nostalgia Se tornaram em momentos de fantasia. Quando a noite chegar e o vento anunciar Uma noite chuvosa e uma tarde de sol... Pintura de Marc Chagall Poema elaborado pela turma do 8.ºD a partir da observação das imagens