Marcos E dizia: A que assemelharemos o reino de Deus? ou com que parábola o representaremos?

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Transcrição:

LIÇÃO Nº 3 O CRESCIMENTO DO REINO DE DEUS Subsídio sendo elaborado por Inacio de Carvalho Neto, atualizado constantemente até 20/10/2018. E-mail do autor:ibcneto@inaciocarvalho.com.br. Comentários iniciais: Texto Áureo: Lc 17.21 Porque eis que o Reino de Deus está entre vós. - Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de Deus está entre vós. Muitos comentaristas modernos traduziram a última frase como entre vós ou no meio de vós. Estes interpretes insistem em traduzi o texto grego como dentro de vós indicaria que o reino de Deus estava dentro destes fariseus, visto que Jesus estava dirigindo as suas observações a eles. Parece razoável interpretar o vós como um termo impessoal. Entretanto, o significado seria: O reino de Deus está dentro do coração dos homens. O vós, então, referia-se, necessariamente aos fariseus. - Jesus ensina que a natureza atual do reino de Deus é espiritual, e não material, nem política. O Reino de Deus não vem com aparência exterior, não vem como poder político terrestre. Pelo contrário, está dentro dos corações dos crentes, no meio deles, e consiste em justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Ele se manifesta, ao vencermos, pelo poder do Espírito Santo, o poder do pecado, da enfermidade e de Satanás, e não pela conquista de reis e nações. Quando Jesus vier novamente a este mundo, o reino será visto com todo o seu poder e glória, quando ele triunfar sobre reis e nações. Texto da Leitura Bíblica em classe: Marcos 4.30-32 30 E dizia: A que assemelharemos o reino de Deus? ou com que parábola o representaremos? - Jesus aqui continuou com seu esforço para ajudar os discípulos a entender a verdadeira natureza do Reino de Deus. Ele perguntou: A que assemelharemos o reino de Deus?, graciosamente incluindo os ouvintes no projeto. De forma incidental, podemos notar a importância do pensamento ilustrado nos assuntos espirituais. Com que parábola o representaremos? As ideias abstratas precisam ser revestidas de história e imagens para que possam atingir o coração e a mente. 31 É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra;

- Um grão de mostarda foi usado proverbialmente para representar alguma coisa muito pequena. - A parábola do grão de mostarda e a do fermento, que se lhe segue, completam-se entre si. Falam do crescimento do mal dentro do atual reino visível de Deus. A parábola do grão de mostarda fala do pequeno começo desse reino e seu desenvolvimento subsequente no decurso do tempo. Ele começou apenas com Jesus e um grupo de discípulos dedicados. No entanto, a manifestação atual e visível do reino crescerá até tornar-se grande, organizado e poderoso. Ele aceitará, nos seus ramos, as aves do céu, elementos malignos que removem as sementes da verdade. Onde as aves figuram os agentes do mal. Ver também, onde a grande Babilônia torna-se morada de demônios e esconderijo de toda ave imunda e aborrecível. 32 Mas, tendo sido semeado, cresce; e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra. - Apesar do seu tamanho, a semente de mostarda produz uma planta ou arbustos maiores do que qualquer outra hortaliça do jardim, com cerca de três metros de altura, ou mais. - Os galhos da planta tem tamanho suficiente, para permitir que as aves do céu façam seus ninhos e possam abrigar debaixo da sua sombra. Mateus 13.31-33 31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo; - Esta parábola é encontrada nos três Evangelhos. O quadro é o de uma pequenina semente sendo semeada na terra e crescendo até o tamanho de uma árvore, grande o suficiente para as aves se aninharem em seus ramos. - A parábola do grão de mostarda e a do fermento, que se lhe segue, completam-se entre si. Falam do crescimento do mal dentro do atual reino visível de Deus. A parábola do grão de mostarda fala do pequeno começo desse reino e seu desenvolvimento subsequente no decurso do tempo. Ele começou apenas com Jesus e um grupo de discípulos dedicados. No entanto, a manifestação atual e visível do reino crescerá até tornar-se grande, organizado e poderoso. Ele aceitará, nos seus ramos, as aves do céu, i.e., elementos malignos que removem as sementes da verdade. Onde as aves figuram os agentes do mal. Onde a grande Babilônia torna-se morada de demônios e esconderijo de toda ave imunda e aborrecível. 32 O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.

- Na verdade, o grão de mostarda não é a menor de todas as sementes, mas esta era a expressão proverbial para algo extremamente pequeno. - A breve parábola nos sugere o ditado: O Pouco é Muito se Deus Estiver Nele, e os 3 pontos: 1) Perdido na Terra 2) Menor das Sementes 3) Maior de Ervas. 33 Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado. - Esta parábola também é encontrada em Lucas 13.20-21, mas não em Marcos. Jesus retratou uma mulher tomando o fermento e escondendo-o em três medidas de farinha. O fermento afetou toda quantidade da massa de pão, de forma que tudo cresceu. - Uma vez que esta parábola esta intimamente ligada com a anterior, ela bem podem ser interpretadas juntas. Duas interpretações principais são populares hoje. - A primeira é a interpretação tradicional, sustentada desde os primórdios da Igreja. Esta opinião afirma que Jesus está descrevendo aqui o duplo crescimento da Igreja. Na parábola do grão de mostarda trata-se do crescimento interior e espiritual ou a sua influência na sociedade contaminada. - Durante os últimos cem anos uma opinião completamente diferente tem sido promovida por alguns estudiosos da Bíblia. Ela é principalmente baseada na premissa de que o fermento é sempre o símbolo de iniquidade. De acordo com esta interpretação, o grande crescimento da planta da mostarda tipifica a expansão exterior de uma Igreja apóstata que ganharia o domínio do mundo. As aves do céu são os homens em altas posições em vários ramos da igreja. O fermento simboliza o ensino herege na igreja, pelo qual ela se tornou contaminada. Dessa forma duas parábolas fornecem uma antecipação do curso do mal da igreja nesta era. A interpretação tradicional parece muito mais coerente com toda força do ensino de Jesus sobre o Reino. - O fermento é, normalmente, considerado, nas Escrituras, tipo da presença do mal ou da impureza. Ele fermenta, desintegra ou corrompe. No NT, o fermento é empregado para representar o falso ensino e as doutrinas malignas dos fariseus, dos saduceus, e dos herodianos. Em 1 Co 5.6-8, o fermento representa a maldade e malícia, em contraste com a sinceridade e verdade. Por isso, muitos entendem que esta parábola se refere a doutrinas falsas e malignas e à injustiça, que se alojam no atual reino visível de Deus. 1) Esse fermento do mal espalhar-se-á em todos os setores da obra de Deus. Ele acha-se: a) no modernismo, no liberalismo religioso e na Teologia da Libertação, que exaltam o raciocínio humano acima da autoridade das Escrituras; b) no mundanismo e práticas imorais permitidos por certas igrejas e seus líderes; c) na busca da fama ou do poder dentro da igreja, por homens que se preocupam mais com suas próprias ambições do que com a glória de Deus; d) nas falsas doutrinas; e) nos falsos mestres; e f) nos cristãos professos, que nunca nasceram de novo. Perto do fim da presente era, esses males se infiltrarão na obra de Deus, através das denominações, das igrejas locais, dos institutos bíblicos, das faculdades de teologia, dos seminários, e dos ministérios todos liberais, até o ponto de o evangelho apostólico do NT e a vida santificada serem coisas raras de se ver. 2) Todo cristão deve tomar cuidado para que o fermento do mal não afete sua vida. O segredo da vitória contra isso consiste em sempre olhar para Jesus com fé; em desprezar

as coisas do mundo; em permanecer na Palavra de Deus; aguardar a volta de Cristo; em constantemente ouvir e obedecer a voz do Espírito Santo; em estar disposto a sofrer com Cristo; e por Cristo; em lutar contra todas as formas do mal; em defender o evangelho; e em revestir-se de toda a armadura de Deus. Lucas 13.18,19 18 E dizia: A que é semelhante o Reino de Deus, e a que o compararei? - A ideia do Reino de Deus é sugerida pela resposta do povo ao Senhor no versículo 17. Seu milagre, e a resposta efetiva ao desafio dos seus inimigos, trouxeram um entusiasmado agradecimento e regozijo por parte do povo. Ele viu na atitude dessas pessoas um inicio do Reino. Note como as duas parábolas destacam que o Reino de Deus começa de um modo aparentemente pequeno. - As perguntas com as quais Jesus introduz estas parábolas não denotam hesitação ou incertezas quanto ao que deveria ser dito. Antes, este é um recurso dramático e de estilo usado pelo Mestre, que está perfeitamente de acordo com a sua maneira de ensinar. - Jesus buscava na natureza analogias para ilustrar a verdade espiritual. As coisas espirituais não nunca podem ser totalmente compreendidas e descritas pelo homem nesta vida. A única linguagem que conhecemos é terrena e, como tal, tem seus significados no mundo material. Tal linguagem terrena só pode aproximar a verdade espiritual. Por causa da falta de linguagem espiritual, as analogias são usadas para ajudar a descrever o indescritível. 19 É semelhante ao grão de mostarda que um homem, tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu, e fez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu. A versão de Lucas desta parábola é mais resumida do que a de Mateus ou Marcos. O primeiro e o segundo Evangelhos acrescentam a explicação de que embora o grão de mostarda seja a menor das sementes, a planta que dele brota se torna maior que todas as ervas. - A versão de Lucas destas duas parábolas do Reino não é tirada do mesmo discurso do Mestre, como no caso dos outros dois sinóticos. Em Mateus e Marcos estas parábolas são relatadas como uma parte do mistério de Jesus na Galiléia, ensinando em um barco n mar da Galiléia para uma multidão que estava na praia. Lucas, por outro lado, registra outra narração posterior destas parábolas do Mestre, ocorrida durante seu ministério na Peréia. - A parábola do grão de mostarda e a do fermento, que se lhe segue, completam-se entre si. Falam do crescimento do mal dentro do atual reino visível de Deus. A parábola do grão de mostarda fala do pequeno começo desse reino e seu desenvolvimento subsequente no decurso do tempo. Ele começou apenas com Jesus e um grupo de discípulos dedicados. No entanto, a manifestação atual e visível do reino crescerá até tornar-se grande, organizado e poderoso. Ele aceitará, nos seus ramos, as aves do céu, i.e., elementos malignos que removem as sementes da verdade. Onde as aves figuram os agentes do mal. Onde a grande Babilônia torna-se morada de demônios e esconderijo de toda ave imunda e aborrecível.

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- STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.