Ciência Florestal ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil

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Transcrição:

Ciência Florestal ISSN: 0103-9954 cf@ccr.ufsm.br Universidade Federal de Santa Maria Brasil de Souza Junior, Levi; Quoirin, Marguerite; Wendling, Ivar MINIESTAQUIA DE Grevillea robusta A. Cunn. A PARTIR DE PROPÁGULOS JUVENIS Ciência Florestal, vol. 18, núm. 4, octubre-diciembre, 2008, pp. 455-460 Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria, Brasil Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=53421625005 Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

Ciência Florestal, Santa Maria, v. 18, n. 4, p. 455-460, out.-dez., 2008 455 ISSN 0103-9954 MINIESTAQUIA DE Grevillea robusta A. Cunn. A PARTIR DE PROPÁGULOS JUVENIS MINICUTTING TECHNIQUE OF Grevillea robusta A. Cunn. USING JUVENILE PROPAGULES Levi de Souza Junior 1 Marguerite Quoirin 2 Ivar Wendling 3 RESUMO O presente estudo teve como objetivo avaliar a sobrevivência e a produtividade de minicepas no sistema de tubetes e o efeito do ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de miniestacas de Grevillea robusta. O experimento foi conduzido em Colombo, PR, com minicepas formadas partindo de mudas obtidas de sementes, as quais foram cultivadas no sistema de tubetes, durante o período de um ano. A sobrevivência das minicepas, após 15 coletas, foi de 100% com produtividade média de 1,7 miniestacas por minicepa e 4030 miniestacas por metro quadrado ao ano. As taxas médias de enraizamento foram 83, 79, 75 e 72% para os tratamentos com 0, 1000, 2000 e 4000 mg L -1 de AIB respectivamente, sendo os melhores níveis obtidos sem aplicação exógena de AIB. Com base nesses resultados, conclui-se que a miniestaquia de propágulos juvenis é uma opção para produção de mudas de Grevillea robusta durante o ano inteiro, sem a necessidade de aplicações de reguladores de crescimento, além de ser uma importante ferramenta para adaptação dos protocolos de propagação vegetativa em materiais adultos selecionados. Palavras-chave: grevílea; propagação vegetativa; miniestacas; ácido indolbutírico. ABSTRACT The objective of this study was to evaluate the survival and productivity of ministumps in tube system and the effect of indolbutyric acid (IBA) in rooting of Grevillea robusta minicuttings. The experiment was done in Colombo-PR, with ministumps originated from seedlings. These ministumps were cultured in plastic tubes during one year. After 15 collections, ministumps survival was 100% with an average production of 1.7 minicuttings per ministump and 4030 minicuttings per square meter. The rooting results were 83, 79, 75 and 72% for the treatments 0, 1000, 2000 and 4000 mg L -1 of IBA, respectively, being the best results obtained without IBA. Considering these results, it is possible to conclude the minicutting technique of young propagules is an interesting alternative to propagate Grevillea robusta during the whole year and, in addition, it is an important tool on adaptation of protocols for selected adult material. Keywords: grevilea; vegetative propagation; minicuttings; indolbutyric acid. INTRODUÇÃO Grevillea robusta, espécie nativa da Austrália, pertence à família Proteaceae, que possui aproximadamente 55 gêneros e 1.200 espécies, representados por árvores e arbustos, distribuídos no hemisfério sul do planeta (RODRIGUES, 1992). A grevílea é utilizada em plantios com a finalidade de produzir madeira e algumas empresas moveleiras no noroeste do estado do Paraná e de São Paulo, a utilizam para produzir alguns tipos de móveis como camas, mesas e cadeiras (MARTINS, 2000). A coleta de sementes de grevílea é extremamente difícil, pois estas são expelidas assim que amadurecem e a maturação é irregular. Além disso, os viveiristas apontam como dificuldades na produção de mudas, seu baixo poder germinativo (ZANON e CARPANEZZI, 1993). Para o estabelecimento de plantios clonais com essa espécie, é imprescindível estudar sua propagação vegetativa, sobretudo o enraizamento de estacas e miniestacas (MARTINS et al., 2004). Pelas limitações técnicas da estaquia no gênero Eucalyptus (WENDLING et al., 1999) e, em algumas espécies nativas como Cedrella fissilis (XAVIER et al., 2003) e Ilex paraguariensis (WENDLING e SOUZA JUNIOR, 2003), técnicas como a miniestaquia e a microestaquia foram desenvolvidas visando à otimização no enraizamento (WENDLING et al., 1999). Entretanto, tais técnicas ainda não foram aplicadas 1. Biólogo, Mestre pela Universidade Federal do Paraná, Caixa Postal 19031, CEP 81531-990, Curitiba (PR), ljrsouza@yahoo.com.br 2. Engenheira Agrônoma, Drª., Professora do Departamento de Botânica, Universidade Federal do Paraná, Caixa Postal 19031, CEP 81531-990, Curitiba (PR). mquoirin@ufpr.br 3. Engenheiro Florestal, Dr., Pesquisador da Embrapa Florestas, CEP 83411-000, Colombo (PR), ivar@cnpf.embrapa.br

456 Souza Júnior, L.; Quoirin, M.; Wendling, I. em Grevillea robusta, o que torna necessária e justificável a realização de pesquisas para determinar um protocolo eficiente de propagação vegetativa começando pela miniestaquia. As auxinas são uma das classes de reguladores de crescimento vegetal muito importantes para o sucesso da propagação vegetativa sobretudo para espécies de difícil enraizamento. Dentre as auxinas, a mais utilizada e a que tem apresentado melhores resultados para a maioria das espécies florestais no que tange ao enraizamento adventício de estacas e/ou miniestacas é o ácido indolbutírico (AIB) (KRISANTINI et al., 2003). As concentrações do regulador vegetal aplicadas variam em função da espécie, estado de maturação dos propágulos (WILSON, 1994) e da forma de aplicação, entre outros (WENDLING e XAVIER, 2005). Na miniestaquia, concentrações acima de 2000 mg L -1 de AIB costumam ser prejudiciais ao enraizamento de miniestacas (WENDLING et al., 1999). Procurando aprimorar quantitativa e qualitativamente a produção de mudas de Grevillea robusta em um curto espaço de tempo, o presente estudo teve como objetivo avaliar a sobrevivência e produtividade das minicepas e a aplicação da técnica de miniestaquia como método de propagação vegetativa da espécie. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado na Embrapa Florestas, no município de Colombo, PR. Para formar as minicepas, foram utilizadas mudas de Grevillea robusta obtidas partindo de sementes, as quais estavam rustificadas, com 4 meses de idade e aproximadamente 12 cm de altura. As mudas foram podadas a uma altura de 5 cm, sendo deixado um par de folhas por muda. As minicepas foram conduzidas em tubetes cônicos de 110 cm 3 com substrato composto pela mistura de vermiculita de granulometria média (30%) e substrato comercial (Plantmax ) (70%). A nutrição mineral foi realizada uma vez por semana, com os nutrientes e concentrações descritas em Souza Junior (2007). O minijardim clonal foi instalado em estufa, coberta por polietileno fixo na parte superior e retrátil nas laterais. Não foi necessária a aplicação de fungicidas. A coleta de miniestacas foi realizada de forma seletiva e em intervalos variáveis, ou seja, quando a maioria das minicepas apresentava miniestacas entre 3-5 cm. O delineamento experimental utilizado para o minijardim foi o inteiramente casualizado com 120 minicepas, seis repetições e vinte minicepas por repetição. Foram avaliadas a sobrevivência e produção das minicepas nas 15 coletas. Os dados de produção de miniestacas foram submetidos à análise de variância e as médias posteriormente comparadas pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. O teste de enraizamento das miniestacas foi realizado em duas coletas. Imediatamente após serem coletadas e preparadas, estas foram acondicionadas em caixas de isopor contendo água fria. No momento do preparo, as miniestacas foram padronizadas e confeccionadas com tamanho de 4 cm, contendo um par de folhas, sendo estas reduzidas à metade de seu tamanho original. Com o objetivo de avaliar a aplicação exógena do ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento das miniestacas, foram utilizadas quatro concentrações (0; 1000; 2000 e 4000 mg L -1 ). O AIB foi dissolvido em solução alcoólica (álcool comercial) a 50% e a concentração final foi obtida por adição de água destilada. Antes de serem colocadas no substrato, as miniestacas tiveram a base mergulhada no AIB por um período de 10 segundos. O substrato utilizado foi composto pela mistura de casca de arroz carbonizada, vermiculita de granulometria média e substrato comercial Plantmax na proporção 1:1:1, colocado em tubetes de 55 cm 3. Durante o período de permanência das miniestacas na casa de vegetação (25 dias), não houve necessidade de controle fitossanitário. O experimento foi desenvolvido no verão. O delineamento experimental utilizado para o enraizamento das miniestacas foi o inteiramente casualizado, com quatro concentrações do AIB, cinco repetições, sendo cada parcela constituída por dez miniestacas. Foram avaliadas as taxas médias de enraizamento na saída da casa de vegetação, o número de raízes por miniestaca e o comprimento total das raízes, sendo esta última realizada pelo equipamento Win Rhizo. Os dados foram submetidos à análise de variância e análise de regressão polinomial. RESULTADOS E DISCUSSÃO A sobrevivência das minicepas no minijardim clonal foi de 100% após 15 coletas sucessivas, o que indica que o sistema de minijardim adotado, manejo e nutrição mineral foram eficientes. A sobrevivência

Miniestaquia de Grevillea robusta A. Cunn. a partir de propágulos juvenis 457 elevada (acima de 90%) de minicepas é comum nos minijardins clonais para a maioria das espécies, quando se realiza um manejo adequado das minicepas aliado a uma nutrição mineral eficiente. Wendling et al. (2000) trabalharam com diversos clones de Eucalyptus, em que a sobrevivência média das minicepas foi de 98% após cinco coletas. No caso de Cedrella fissilis, Xavier et al. (2003) obtiveram 100% de sobrevivência após quatro coletas. Cunha et al. (2005) também observaram 100% de sobrevivência em cinco coletas de minicepas de Eucalyptus benthamii. O manejo adequado e a nutrição são muito importantes para a manutenção e vigor da planta fornecedora de propágulos vegetativos, sendo um dos principais fatores que afetam a propagação vegetativa (HARTMANN et al., 1997). Como pode ser observado na Tabela 1, a produção média das 15 coletas de miniestacas por minicepa foi de 1,7. Esse valor está abaixo dos observados para espécies do gênero Eucalyptus em sistema de tubetes. Titon et al. (2003), para Eucalyptus grandis, e Cunha et al. (2005), para Eucalyptus benthamii, obtiveram produção de 7,5 e 4,1 miniestacas por minicepa respectivamente. Porém, o valor médio de produção do presente estudo foi superior aos resultados observados por Xavier et al. (2003) em Cedrella fissilis com tubetes de 110 cm 3 (1,2 miniestacas por minicepa) e próximo aos relatados por Wendling e Souza Junior (2003) para Ilex paraguariensis com sacos plásticos de 150 cm 3 (2,2 miniestacas por minicepa). TABELA 1: Médias de produção de miniestacas por minicepa e por metro quadrado de Grevillea robusta em 15 coletas. TABLE 1: Means of ministump production per minicuttings and per square meter of Grevillea robusta for 15 collections. Médias de produção de miniestacas por minicepa Coleta (C) (Intervalo entre as coletas em dias) C1 (29) C2 (22) 1,8ab C3 (21) 2,0a C4 (22) 2,0a C5 (22) 1,9ab C6 (18) C7 (20) 1,8ab C8 (26) 1,9ab C9 (35) C10 (37) 1,5ab C11 (33) 1,5ab C12 (31) 1,4b C13 (21) 1,5ab C14 (25) C15 (23) 1,8ab Média (25) 1,7 Produção por metro quadrado Total 260 274 310 312 299 264 277 293 271 236 226 219 234 271 284 4.030 Em que: as médias seguidas de uma mesma letra entre as coletas, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Ao longo das 15 coletas, não houve diferença estatística significativa, exceto na 12 a coleta, o que denota a homogeneidade ocorrida na produção de miniestacas no sistema de tubete, com valores que variaram de 1,4 a 2,0 (Tabela 1). Da 1 a a 3 a coleta ocorreu uma tendência no aumento da produção, mas, da 4 a, até a 6 a, a produção sofreu um pequeno decréscimo, voltando a aumentar na 7 a e 8 a. Da 9 a até a 12 a, ocorreu novamente um decréscimo na produção. A partir da 13 a até a 15 a, a tendência foi de incremento da produção de miniestacas. A produção da última coleta (15 a ) não diferiu estatisticamente da primeira, demonstrando a não-exaustão das minicepas com o decorrer das coletas. No enraizamento das miniestacas, não houve diferença significativa na análise de variância entre as coletas e nem entre os tratamentos com AIB. As taxas médias de enraizamento das duas coletas, após 25 dias em casa de vegetação, foram 83, 79, 75 e 72% para os tratamentos com 0, 1000, 2000 e 4000 mg L -1 de AIB respectivamente. Esses resultados de enraizamento se encontram dentro do padrão da literatura para a técnica de miniestaquia (TITON et al. 2003; WENDLING e SOUZA JUNIOR, 2003; XAVIER et al. 2003; WENDLING e XAVIER, 2005). Essa boa taxa de enraizamento pode ser um indicativo de bom controle da temperatura e umidade no leito de enraizamento, sendo tais fatores de extrema relevância para o sucesso da propagação vegetativa, aliado ao alto grau de juvenilidade dos propágulos vegetativos. Em relação aos tratamentos com AIB, observou-se, na medida em que a sua concentração foi aumentada, ocorreu um ligeiro decréscimo na taxa de enraizamento para ambas as coletas (Figura 1), indicando uma possível intoxicação das miniestacas pelo AIB. Esse resultado pode ser explicado, de maneira geral, pelo fato do material de estudo ser juvenil, com balanço hormonal endógeno favorável ao enraizamento, podendo ocorrer respostas negativas às aplicações exógenas de reguladores vegetais (XAVIER et al., 2003). Os mesmos resultados foram observados por outros autores, com Psidium cattleyanum (NACHTIGAL e FACHINELLO 1995), Ilex paraguariensis (WENDLING e SOUZA JUNIOR 2003) e Cedrella fissilis (XAVIER et al., 2003). Na miniestaquia, para algumas espécies, concentrações

458 Souza Júnior, L.; Quoirin, M.; Wendling, I. acima de 2000 mg L -1 de AIB podem ter efeitos negativos no enraizamento devido ao alto grau de juvenilidade do material (TITON et al., 2003). FIGURA 1: Médias de enraizamento de miniestacas de Grevillea robusta (ENR%) nas coletas 1 (COL 1) e 2 (COL 2), após 25 dias na casa de vegetação, em resposta a quatro tratamentos com ácido indolbutírico (AIB). FIGURE 1: Means of minicuttings rooting for the collections 1 and 2 of Grevillea robusta, after 25 days in greenhouse, in response to four treatments with indolbutyric acid (IBA). Em relação ao número médio de raízes por miniestaca, as taxas médias na coleta 1 foram 2,5; 2,5; 4,1 e 2,7 (Figura 2) raízes por miniestacas para os tratamentos 0, 1000, 2000 e 4000 mg L -1 de AIB, respectivamente. Esses dados indicam que o tratamento de 2000 mg L -1 de AIB foi superior aos demais, observando-se um número de raízes menor partindo dessa concentração. FIGURA 2: Número médio de raízes por miniestaca (NR) nas coletas 1 (COL 1) e 2 (COL 2) de Grevillea robusta, após 25 dias em casa de vegetação, em resposta a quatro tratamentos com ácido indolbutírico (AIB). FIGURE 2: Mean number of roots per minicuttings for the collections 1 and 2 of Grevillea robusta, after 25 days in greenhouse, in response to four treatments with indolbutyric acid (IBA). Em Rosa canina, o número de raízes por miniestaca foi aumentando gradativamente com a aplicação de AIB até a concentração de 3000 mg L -1 (SARZI e PIVETA, 2005). Tais autores relataram que isso ocorreu em razão da característica do AIB em estimular a emissão de raízes. De fato, as auxinas estimulam a iniciação de raízes na propagação vegetativa, mas comprometem seu desenvolvimento em concentrações elevadas (HARTMANN et al., 1997). Já na coleta 2, o melhor resultado foi obtido sem aplicação de AIB, sendo produzidas 3,4 raízes por miniestaca (Figura 2). Nos demais tratamentos, os resultados foram parecidos, com médias de 2,6; 2,7 e 2,6 para as concentrações de 1000, 2000 e 4000 mg L -1 de AIB respectivamente. Esses resultados concordam com os apresentados por Alcantara (2005) que observou melhores resultados sem aplicação de AIB na miniestaquia de Pinus taeda. Para o comprimento total das raízes, não houve diferença significativa na análise de variância entre

Miniestaquia de Grevillea robusta A. Cunn. a partir de propágulos juvenis 459 as coletas e nem entre os tratamentos com AIB. Os comprimentos médios das duas coletas foram 29,1; 29,7; 37,9 e 25,6 para os tratamentos 0, 1000, 2000 e 4000 mg L -1 de AIB respectivamente. Os resultados acima mostraram que o crescimento das raízes foi aumentando à medida que a concentração de AIB aumentou até o limite de 2000 mg L -1, partindo da qual ocorreu um decréscimo. Esses resultados são diferentes daqueles descritos por Nachtigal e Fachinello (1995), que obtiveram melhores resultados para o comprimento total das raízes em material juvenil de Psidium cattleyanum com a concentração de 4000 mg L -1 de AIB. Logo, os mesmos autores observaram um efeito negativo sobre o crescimento das raízes em concentrações com AIB acima deste valor. CONCLUSÕES Com base nos resultados obtidos e nas condições em que esta pesquisa foi realizada, é possível concluir o seguinte: A alta taxa de sobrevivência e a produtividade das minicepas, no sistema de tubete nas 15 coletas sucessivas, indicam que esse sistema é viável tecnicamente para Grevillea robusta. Não há necessidade da aplicação do ácido indol butírico (AIB) para o enraizamento de miniestacas juvenis de Grevillea robusta. O comprimento total das raízes sofreu efeito negativo do AIB aplicado em concentrações superiores a 2000 mg L -1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALCANTARA, G.B. Miniestaquia de Pinus taeda L. Curitiba, Universidade Federal do Paraná, 2005, 64 f. (Dissertação de mestrado em Botânica). CUNHA, A.C.M.C.M.; WENDLING, I.; SOUZA JUNIOR, L. Produtividade e sobrevivência de minicepas de Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage em sistema de hidroponia e em tubete. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 15, n. 3, p. 307-310, 2005. HARTMANN, H.T.; KESTER, D. E.; DAVIES JUNIOR, F.T.; GENEVE, R.L. Plant propagation: principles and practices. 6. ed. New Jersey: Prentice Hall, 1997, 770 p. KRISANTINI, S.; JOHNSTON, M.; WILLIAMS, R.R. Propagation of Grevillea. Plant Propagators Society, Australia, v. 53, p. 154-158, 2003. MARTINS, E.G. Seleção genética e características fisiológicas e nutricionais de procedências de Grevillea robusta A. Cunn estabelecidas no estado do Paraná. Curitiba, PR, Universidade Federal do Paraná, 2000, 126 f. (Tese de doutorado em Agronomia). MARTINS, E.G.; STURION, J.A; NEVES, E.J.M. Produtividade de madeira e ganho genético de procedências de Grevílea (Grevillea robusta Cunn.) na região de Ponta Grossa, Paraná. Boletim de Pesquisa Florestal. Colombo, n. 48, p. 29-39, jan./jun. 2004. NACHTIGAL, J.C.; FACHINELLO, J.C. Efeito de substratos e do ácido indolbutírico no enraizamento de estacas de araçazeiro (Psidium cattleyanum Sabine). Revista Brasileira de Agrociência, Pelotas, v. 1, n. 1, p. 34-39, jan/abr., 1995. RODRIGUEZ, F.E.C. Proteaceae do Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), um estudo taxonômico. Porto Alegre, RS. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1992, 54 f. (Dissertação de mestrado em Botânica). SANTOS, A.P.; XAVIER, A.; OLIVEIRA, M.L.; REIS, G.G. Efeito da estaquia, miniestaquia, microestaquia e micropropagação no desempenho silvicultural de clones de Eucalyptus grandis. Scientia Forestalis, 68, Piracicaba, p. 29-38, ago. 2005. SARZI, I.; PIVETTA, K.F.L. Efeito das estações do ano e do ácido indolbutírico no enraizamento de estacas de variedades de minirroseira (Rosa spp.). Científica: Revista de Ciências Agrárias, Jaboticabal, v. 33, n. 1, p. 62-68, 2005. SOUZA JUNIOR, L. Tipo de minijardim clonal e efeito do ácido indolbutírico na miniestaquia de Grevillea robusta A. Cunn. (Proteaceae). Curitiba, PR, Universidade Federal do Paraná, 2007, 66 f. (Dissertação de Mestrado em Botânica). TITON, M.; XAVIER, A.; OTONI, W.C.; REIS, G.G. Efeito do AIB no enraizamento de miniestacas e microestacas de clones de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden. Revista Árvore, Viçosa, v. 27, n. 1, p. 1-7, 2003. WENDLING, I.; SOUZA JUNIOR, L. Propagação vegetativa de erva-mate (Ilex paraguariensis Saint Hilaire) por

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