SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL. Expede Instruções para Funcionamento de Agência de Carga Aérea.



Documentos relacionados
1. AO TRANSPORTE AÉREO NAS OPERAÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO, ABASTECEMENTO, PROTEÇÃO E PROVISÃO DE BORDO. 2. EMPRESA DE AGENCIAMENTO DE CARGA AÉREA.

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. Parágrafo único. Para efeito do disposto nesta Resolução, considera-se:

EDITAL CONCORRÊNCIA PARA AQUISIÇÃO DE POTENCIAL CONSTRUTIVO

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

RESOLUÇÃO CFFa nº 446, de 26 de abril de 2014 (*)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESOLUÇÃO CRMV-RJ Nº 47/2015

MUNICÍPIO DE PORTO FERREIRA Estado de São Paulo DIVISÃO DE SUPRIMENTOS Seção de Licitações e Contratos

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITAÚNA - MG Edital de Chamamento para Cadastro nº 01/2013

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Capítulo I DO OBJETO

Estado: CEP: Fone: Fax: CONTA PARA PAGAMENTO Banco: Agência: Conta Corrente: REPRESENTANTE CREDENCIADO (PREENCHIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL)

REGULAMENTO INTERNO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES

PORTARIA Nº 131, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008

Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016 Diário Ofi cial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 126 (26) 27

CARTA CONVITE Nº 017/2007 TIPO: MENOR PREÇO

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO N 28, DE 6 DE JULHO DE 2012

RESPOSTAS A PERGUNTAS MAIS FREQUENTES DA SOCIEDADE (inciso VI do art. 8º da Lei nº /2011) SUMÁRIO. 1. Registro Profissional...

INSCRIÇÃO ESTADUAL 2ª ETAPA Últimas Alterações

REGULAMENTO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES COM RECURSOS PÚBLICOS FUNDAÇÃO SICREDI

Portaria SECEX Nº 47 DE 11/12/2014

RESOLUÇÃO Nº 396, DE 02 DE OUTUBRO DE 2014.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/2014

SECRETARIA NACIONAL DE JUSTIÇA PORTARIA Nº 6, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2012

RESOLUÇÃO Nº. 002/ 2013, de 26 de Junho de 2013.

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE PAULISTA - UNORP

RESOLUÇÃO N.º 001, de 07 de dezembro de 2001.

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 26/2015, REFERENTE AO CONVÊNIO SICONV Nº /2012

MANUAL DE NORMAS FORMADOR DE MERCADO

MUNICÍPIO DE CAUCAIA

PROGRAMA DE DESLIGAMENTO INCENTIVADO PDI

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE COMISSÃO DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DE PROJETOS DO FMDCA EDITAL N 02/2014

RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 001/2015

a) Relação explícita do pessoal técnico especializado, adequado e disponível para a realização do

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

RESOLUÇÃO N Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Francisco Roberto André Gros Presidente

O PREFEITO DE GOIÂNIA, no uso de suas atribuições legais, e CAPÍTULO I DO FUNDO MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER

Decreto Nº de 21/09/2009

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 65, DE 8 DE JULHO DE 2008

DECRETO Nº ,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

PORTARIA Nº 22, DE 1º DE ABRIL DE 2008.

INSTRUÇÃO NORMATIVA DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DO REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC Nº 112 DE

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DE PERNAMBUCO

RESOLUÇÃO CFM Nº 1772/2005

TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE SOCIETÁRIO

EDITAL DE CREDENCIAMENTO N 001/ IPMT

FUNDAÇÃO THEODOMIRO SANTIAGO TERMO DE REFERÊNCIA COTAÇÃO PRÉVIA DE PREÇO Nº TIPO: MENOR PREÇO


INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004

ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA DE COLINAS DO TOCANTINS

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALÉM PARAÍBA DEPARTAMENTO DE LICITAÇÕES

DECRETO N , DE 08 DE MARÇO DE 2007

RESOLUÇÃO CONFE No 87, de 26 de dezembro de 1977.

PODER EXECUTIVO. Publicado no D.O de DECRETO Nº DE 12 DE FEVEREIRO DE 2010

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.494, de 20 de novembro de O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

DECRETO Nº , DE 22 DE JULHO DE 2008 DODF de

RESOLUÇÃO Nº 193, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2008 Altera os arts. 1º e 11 e o inciso I do art. 2º da Resolução CNSP No 118, de 22 de dezembro de 2004.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARACATI, no uso de suas atribuições legais, conforme lhe confere a Lei Orgânica do Município, e

Luiz A. Paranhos Velloso Junior Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro ID

Lei nº de 27 de novembro de 2009

INSTRUÇÃO NORMATIVA DENATRAN Nº 01, de 09 de dezembro de 2003.

RESOLUÇÃO Nº 052/2014 CONSUNI (Alterada pela Resolução n 107/2014 CONSUNI)

COTAÇÃO PRÉVIA DE PREÇO Nº 001/2012 EDITAL DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIROS PESSOA JURÍDICA TIPO: MELHOR TÉCNICA

Presidência da República Subchefia para Assuntos Jurídicos

Revogada pela Resolução ANP nº 20, de DOU Efeitos a partir de

REGULAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DESTE CAMPUS EM: VISITAS TÉCNICAS CAPÍTULO I

RESOLUÇÃO Nº CONSU DE 29 DE MAIO DE 2007

PREFEITURA MUNICIPAL DE JANDAIA DO SUL CNPJ: /

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Minas Gerais (CRMV-MG)

RESOLUÇÃO 007/ CAD

Art. 1º Atualizar o Regulamento que disciplina o funcionamento da Biblioteca do Tribunal Regional do Trabalho, conforme o que segue:

ANEXO II DA DEFINIÇÃO E OBJETIVO DO ESTÁGIO

RESOLUÇÃO N.º 148/2015

DECRETO N.º 9.829, DE 28 DE FEVEREIRO DE (DOE n.º 5215 de 2 de marco de 2000 p.7/9)

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO PARA ATUALIZAÇÃO E INSCRIÇÃO DE NOVOS INTERESSADOS NO REGISTRO CADASTRAL DE FORNECEDORES DO MUNICÍPIO DE TUPÃSSI/PR

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 85, DE 2015 (Nº 1.759/2007, NA CASA DE ORIGEM) CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

MINUTA DE PORTARIA v

RESOLUÇÃO NORMATIVA N.º 17/CUn DE 10 DE ABRIL DE Regulamenta o Programa de Monitoria da Universidade Federal de Santa Catarina

CARTA CONVITE Nº 012/2007

Programa do Voluntariado Paranaense Londrina

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL

RESOLUÇÃO Nº 027/2016. O Secretário Municipal de Transportes, no uso das suas atribuições legais, e

RESOLUÇÃO CMDCA nº 03/2014

SOLICITAÇÃO DE COTAÇÃO IICA/NEAD Nº 045/2008 Data: 26/05/2008. EMPRESA CONVIDADA: Telefone: Fax: Endereço: Cidade: Estado:

TÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica:

PORTARIA N 451/2012- DG. O DIRETOR GERAL do Departamento de Trânsito do Estado do Paraná -DETRAN/PR usando de suas competências na forma da lei e;

PROJETO BÁSICO DE LICITAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE DE FORNECIMENTO DE CARTÕES MAGNÉTICOS DE ALIMENTAÇÃO E REFEIÇÃO COM CARGAS MENSAIS. EDITAL n.

REGIMENTO INTERNO DA ASSOCIAÇÃO VOLUNTÁRIOS PARA O SERVIÇO INTERNACIONAL - BRASIL CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

MANUAL DE ESTÁGIOS. Lei de estágio /08

PRINCIPAIS DOCUMENTOS EXIGIDOS NAS LICITAÇÕES FLUMINENSES DAS ME E EPP

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (CONSEPE) N.º 09/2010

Prefeitura Municipal de Porto Alegre

SEGUNDA ATUALIZAÇÃO DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº.006/2015 PREGÃO PRESENCIAL Nº.008/2015. VALIDADE: 01/04/2016

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA REGIMENTO DA EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA EM DERMATOLOGIA EMC-D

D E C R E T A: Art. 3º. Para obtenção do CRC será necessária a apresentação das seguintes documentações:

Transcrição:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL PORTARIA N o 749B/DGAC, DE 25 DE JUNHO DE 2002 Expede Instruções para Funcionamento de Agência de Carga Aérea. O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL, de conformidade com o Art. 25, 1 o, da Lei n o 7565, de 19 Dez 86, Código Brasileiro de Aeronáutica, resolve: Art. 1 o Baixar as Instruções, em anexo, para registro e funcionamento das Agências de Carga Aérea no país. Art. 2 o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3 o Revoga a Portaria n o 749A/DGAC, de 13 de Novembro de 2001, publicada no Diário Oficial da União de 17 de Dezembro de 2001. Maj.-Brig.-do-Ar - VENANCIO GROSSI Diretor-Geral PUBLIDADA NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, N 123, S/1, DE 28 DE JUNHO DE 2002. INSTRUÇÕES ANEXAS À PORTARIA N o 749B/DGAC, DE 25 DE JUNHO DE 2002 Capítulo I

Disposições Iniciais Art.1 o O agenciamento de carga aérea é considerado serviço auxiliar do transporte aéreo, conforme art. 102 do Código Brasileiro de Aeronáutica, e só pode ser explorado mediante ato de autorização expedido pelo Diretor-Geral do Departamento de Aviação Civil. Parágrafo Único Considera-se agente de carga aérea, para os efeitos destas Instruções, a pessoa jurídica que, na qualidade de intermediária, agencie o transporte de carga aérea. Capítulo II Do pedido de autorização Art. 2 o O pedido de autorização para funcionamento como agência de carga aérea será feito em forma de requerimento, conforme modelo constante do Anexo I, dirigido ao Diretor-Geral do Departamento de Aviação Civil, e deverá ser acompanhado da seguinte documentação: I - Atos constitutivos: contrato social ou, quando se tratar de sociedade anônima, ata da assembléia geral ou da escritura de constituição, conforme a modalidade escolhida, devidamente registrados na Junta Comercial; II - Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ; III - Certidões de regularidade da situação da empresa perante os órgãos fiscais (Tributos Federais e Dívida Ativa da União) e previdenciários (CND e FGTS); IV - Contrato Social, CNPJ e certidões negativas fiscais e previdenciárias, quando se tratar de sócia pessoa jurídica; V - Certidões Negativas cíveis e criminais dos sócios e dirigentes; VI - Certificado do Curso Básico de Carga Aérea ou Currículo das pessoas destacadas para a carga aérea; VII - Certificado do Curso de Carga Perigosa atualizado de funcionário responsável pelo setor na empresa; e VIII - pagamento de emolumento ao DAC. 1 o Nos atos constitutivos (estatuto social ou contrato social), deverão constar as seguintes disposições: a) No objeto social: Agenciamento de Carga Aérea; b) O capital social mínimo terá que ser equivalente a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), totalmente subscrito e integralizado na data de entrada do requerimento no DAC. A integralização poderá ser feita em moeda corrente do país ou em bens, comprovadamente de uso nas atividades de agenciamento de carga aérea. 2 o O interessado deverá solicitar busca prévia junto ao DAC, quanto à razão social, conforme modelo constante do Anexo II, para fins de autorização, não sendo permitida a existência de firma com razão social idêntica ou similar, assim como, o nome fantasia a ser utilizado. 3 o Os documentos apresentados sob forma de fotocópias, não poderão conter emendas ou rasuras e deverão obedecer a padrões técnicos de nitidez para permitir sua reprografia em microfilmagem. Art. 3 o A empresa, já em funcionamento, deverá comprovar a sua constituição com os atos iniciais e todos os posteriores. Art. 4 o A autorização da agência de carga aérea será concedida para agenciar carga aérea doméstica e internacional. Art. 5 o Os requerimentos serão entregues no Protocolo Geral do DAC, onde receberão o número com qual passarão a tramitar até o seu arquivamento. 1 o A documentação será encaminhada, por intermédio do Protocolo do Subdepartamento de Infra-Estrutura, à Divisão de Carga Aérea (IE-6). 2 o Os processos relativos aos pedidos de autorização serão estudados pela Divisão de Carga Aérea (IE-6) que procederá as diligências necessárias ao seu acompanhamento, cabendo encerrá-lo com parecer conclusivo, onde serão observados também, os aspectos de infra-estrutura operacional e pessoal, verificados por ocasião da inspeção nas instalações.

Capítulo III Dos requisitos de infra-estrutura operacional Art. 6 o As agências de carga aérea deverão cumprir os seguintes requisitos: I - PESSOAL a) Possuir empregados habilitados no manuseio e trato da carga, bem como no preenchimento de Conhecimento Aéreo; b) Possuir empregados habilitados para o manuseio de carga perigosa, com Curso de Carga Perigosa atualizado; c) O empregado habilitado em carga perigosa, apresentado pela interessada, não poderá exercer a mesma função, de forma concomitante, em outra agência de carga aérea; e d) Cada filial ou franqueado deverá possuir infra-estrutura operacional e pessoal. II - INSTALAÇÕES a) A agência de carga aérea (matriz e filial) deverá apresentar infra-estrutura operacional para uso exclusivo de suas atividades de Agenciamento de Carga Aérea. III - EQUIPAMENTOS E MATERIAIS a) A agência de carga aérea (matriz e filial) deverá apresentar os seguintes itens de infraestrutura mínima: balança, com capacidade para até 150 Kg; telefone, fax, computador e impressora; e veículo para o transporte de carga, próprio ou contratado de terceiros. Capítulo IV Do ato da autorização Art. 7 o O ato da autorização será efetivado mediante Portaria do Chefe do Subdepartamento de Infra-Estrutura e ficam estabelecidas, a partir daí, as seguintes condições à Agência de Carga Aérea: I - Ser a fiel depositária do seu processo de credenciamento, devendo ser remetido ao DAC, no caso de alteração contratual ou estatutária ou sempre que solicitado, e permanecer à disposição deste Departamento para apresentação nas Inspeções Técnicas; II - Ter a obrigação de enviar, juntamente com o processo de credenciamento, as alterações contratuais ou estatutárias previamente ao DAC, para análise e posterior aprovação, antes de sua regularização na Junta Comercial, para a devida homologação; III - Iniciar o funcionamento de suas atividades não excedendo até 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data de emissão da Portaria de Autorização; e IV - Recolher, obrigatoriamente, ao Fundo Aeroviário, através do INSS (código da GFIP 558) a parcela correspondente ao número de funcionários destacados para o setor de carga aérea. Art. 8 o A Portaria deverá ser retirada, no prazo de 30 (trinta) dias, pela agência autorizada, mediante pagamento da taxa de recolhimento para publicação em Diário Oficial da União. Capítulo V Das obrigações Art. 9 o As agências de carga aérea deverão remeter periodicamente ao DAC, dentro dos prazos a seguir estipulados, os seguintes documentos: I - semestralmente, relatório dos embarques, exportação e/ou importação de carga aérea, especificando as empresas de transporte aéreo, a quantidade de AWB, o total de peso e frete, conforme modelo constante do Anexo III; II - semestralmente, as Guias da Previdência Social (GPS), juntamente com a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informação à Previdência Social (GFIP) contendo o código 558;

III - semestralmente, a relação dos funcionários integrantes do setor de carga aérea; IV - a cada dois anos a atualização do Certificado de Curso de Carga Perigosa; e V - cópia de toda alteração contratual ou estatutária após a devida homologação. Capítulo VI Disposições Gerais Art. 10 Os conhecimentos aéreos só poderão ser emitidos, por agências de carga aérea autorizadas na forma destas Instruções, ficando expressamente vedado às empresas de transporte aéreo, brasileiras ou estrangeiras, o fornecimento desses documentos a pessoas ou entidades não autorizadas como agência de carga aérea, exceto quando se tratar dos seus Agentes Gerais de Vendas (GSA). Parágrafo Único A Companhia Aérea deverá remeter ao DAC, o contrato de representação de seus Agentes Gerais de Vendas (GSA), com a devida qualificação dos funcionários. Art. 11 Fica vedado o agenciamento (consolidação) de carga aérea, direta ou indiretamente, por pessoa não autorizada na forma destas Instruções. Art. 12 A agência de carga aérea não poderá emitir conhecimento aéreo fora do Estado da Federação a que está autorizada. Parágrafo Único A agência poderá abrir filiais, mediante prévia anuência do DAC. Art. 13 É facultada à agência de carga aérea a abertura de filiais pelo sistema de franquia. 1 o A abertura de filiais pelo sistema de franquia visa dinamizar o serviço de angariação de carga aérea doméstica e internacional, por empresas já constituídas no Território Nacional. 2 o Entende-se por: a) Franquia - autorização dada por uma Agência de Carga Aérea a uma pessoa jurídica, Agente de Carga Aérea ou não, para utilização de sua marca no agenciamento de carga aérea, sob sua imediata supervisão e responsabilidade, observadas as condições estabelecidas em contrato; b) Franqueador - agência de carga aérea titular da marca e que autoriza seu uso; e c) Franqueado - pessoa jurídica autorizada a utilizar a marca, objeto do contrato de franquia. 3 o O contrato de franquia deverá conter, dentre outras, as seguintes cláusulas: a) prazo e condições rescisórias; b) especificação dos serviços especializados necessários à orientação profissional do franqueado; c) condições para prestação de assistência financeira, se for o caso; d) obrigatoriedade de o franqueado obedecer às leis e às normas que dispõem sobre os serviços aéreos e às Condições Gerais de Transporte; e e) Nome Fantasia que será usado pelo franqueado. 4 o Deverão ser encaminhados, juntamente com o contrato de franquia, os seguintes documentos: a) Contrato Social e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do franqueado; b) Certificado do Curso Básico de Carga Aérea ou Currículo das pessoas destacadas para a carga aérea; e c) Certificado do Curso de Carga Perigosa atualizado de funcionário responsável pelo setor no franqueado. 5 o É responsabilidade do franqueador: a) até 30 (trinta) dias após a assinatura do contrato de franquia, encaminhá-lo ao DAC, para fins de autorização de filial; b) orientar o franqueado quanto ao cumprimento dos requisitos mínimos de infra-estrutura operacional e de pessoal; c) fornecer ao franqueado a legislação em vigor que regula o agenciamento e o transporte aéreo de carga; d) responder, perante o DAC, por todas as irregularidades cometidas pelo franqueado; e) notificar ao DAC, no caso de término ou rescisão do contrato, para fins de cancelamento de autorização da filial pelo sistema de franquia; e

f) informar ao DAC, encaminhando a nova documentação pertinente, no caso de haver interesse em manter a filial em funcionamento pelo sistema de franquia. Capítulo VII Da caducidade e da revogação do ato da autorização Art. 14 O ato de autorização caducará de pleno direito, independente de interpelação judicial ou extrajudicial, nos seguintes casos: I - se a agência não iniciar suas atividades dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da publicação da respectiva Portaria de Autorização; II - se a agência deixar de enviar o relatório operacional por dois semestres consecutivos; III - se a agência não atualizar o certificado de curso de carga perigosa; IV - se a agência der exclusividade à determinada empresa de transporte aéreo; e V - se a agência transferir a titularidade dos conhecimentos aéreos a terceiros. Art. 15 A atividade de agenciamento de carga aérea é incompatível com a de agente geral de vendas (GSA), implicando na revogação do ato de autorização se essas atividades forem exercidas simultaneamente. Art. 16 O ato de autorização poderá ser revogado nos casos previstos no Código Brasileiro de Aeronáutica e na legislação complementar. Parágrafo Único A revogação do ato de autorização será promovida mediante processo administrativo, cabendo defesa à agência indiciada. Capítulo VIII Disposições Finais Art. 17 As agências autorizadas a realizar agenciamento de carga aérea deverão manter o valor do capital social, compatível com o mínimo exigido para a autorização. Art. 18 As Agências de Carga Aérea, atualmente autorizadas, terão um prazo de 6 (seis) meses, a contar da data da publicação da presente Portaria, para se adequarem às novas normas em vigor. Art. 19 Fica mantida a Comissão de Coordenação de Carga Aérea - COMCARGA, criada pela Portaria nº 221/SPL, de 05 de setembro de 1984, com participação de representantes do Departamento de Aviação Civil, da INFRAERO, da Receita Federal, do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias e entidades que congreguem os agentes de carga aérea, com a finalidade de estudar os problemas de transporte e agenciamento de carga aérea em todos os seus aspectos. Parágrafo Único Poderão ser convidados a participar dos trabalhos da COMCARGA, a juízo de seu Presidente, representantes de outros órgãos públicos ou privados, cuja colaboração seja de interesse da Comissão. Art. 20 Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor-Geral do DAC.

ANEXO I - Modelo de Requerimento EXMO SR DIRETOR GERAL DO DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL (DAC) (Nome da empresa), inscrita no CNPJ nº, com sede social à (endereço completo), vem requerer a V.Exa o Credenciamento junto ao Departamento de Aviação Civil - DAC para Agenciar Carga Aérea. Nestes termos, pede deferimento. (Local e data) (nome do responsável) (nome da empresa) (Telefone, fax e e-mail)

ANEXO II - Modelo de Busca Prévia Ilmº Sr. Chefe da Divisão de Carga Aérea do DAC (Nome da empresa), inscrita no CNPJ nº, vem através desta, solicitar Busca Prévia para a seguinte razão social: (nome solicitado) (nome fantasia, caso use) Atenciosamente, (Responsável) (Empresa) (Fax para contato)

ANEXO III - Modelos de Relatórios 1) Relatório de Embarque de Carga Aérea (1º ou 2º Semestre) E.T.A. (Empresa de Transporte Aéreo) AWB DOMÉSTICO OU INTERNACIONAL PESO FRETE TOTAL 2) Relatório de Importação de Carga Aérea (1º ou 2º Semestre) E.T.A. (Empresa de Transporte Aéreo) PESO IMPORTAÇÃO FRETE (U$) TOTAL Onde: 1. E.T.A : Empresa de Transporte Aéreo (Código IATA de 2 dígitos). 2. Doméstico : Movimento Operacional Doméstico 3. Internacional: Movimento Operacional Internacional. 4. Importação : Movimento Operacional Importação. 5. AWB : Quantidade total de conhecimentos emitidos. 6. Peso : Peso total embarcado, em quilogramas. 7. Frete : Valor total embarcado, sendo em Real para os embarques nacionais e em Dólar para os embarques internacionais e importação.