ALTURA DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DA DELTAOPAL SOB APLICAÇÃO DE CLORETO DE MEPIQUAT E DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA

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Transcrição:

ALTURA DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DA DELTAOPAL SOB APLICAÇÃO DE CLORETO DE MEPIQUAT E DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA Gustavo Pazzetti Ordoñez 1, Tomás de Aquino Portes e Castro 2, Isabel Dias Carvalho 3, Jairo dos Santos 4. (1) FESURV Caixa Postal 104, 75906-380, Rio Verde, GO, e-mail: pazzetti@fesurv.br, (2) UFG, Goiânia, GO, e-mail: portes@icb1.ufg.br, (3) FESURV Caixa Postal 104, 75906-380, Rio Verde, GO, e-mail: isabel@fesurv.br, (4) Rua 28, nº 500, CP406, Vila Carolina, 75900-000 Rio Verde GO, e- mail:jairo.dos-santos@basf-sa.com.br. RESUMO Avaliou-se o impacto do cloreto de mepiquat sobre a produtividade, e os componentes que determinam a altura final de plantas do algodoeiro herbáceo, cultivado sob diferentes doses de nitrogênio em cobertura (0, 60, 120 e 240 kg.ha -1 ), no município de Rio Verde GO. Para isso, instalou-se no campus da FESURV, ensaio adotando experimental de blocos ao acaso, com três repetições. Os tratamentos foram distribuídos seguindo arranjo fatorial (4 x 2).. As análises revelaram que os tratamentos alteraram significativamente o número de nós e o comprimento dos entrenós no caule. No momento da colheita, as plantas sob maior suprimento nitrogenado atingiram maior altura. Entretanto, em cada dose de nitrogênio, as plantas sob aplicação do regulador de crescimento apresentaram menor número de nós, menor comprimento de entre nós, e assim, menor altura. A produtividade de algodão em caroço foi significativamente influenciada pelas doses de nitrogênio em cobertura, a partir dos 60 kg.ha -1 ; a resposta aos incrementos de nitrogênio foi de natureza quadrática. A natureza da resposta produtiva aos incrementos de nitrogênio foi alterada pela aplicação do cloreto de mepíquat, tornado-se significativa apenas a partir dos 120 kg.ha -1. Em comparação, às plantas não tratadas, as plantas sob aplicação do regulador de crescimento, apenas alcançaram superioridade produtiva, significativa, na condição de suprimento nitrogenado máximo, o que não se justifica, nem econômica, e nem ambientalmente. INTRODUÇÃO Tomando como base, o peso médio de um capulho (5g), e o máximo de crescimento teórico, possível, o algodoeiro herbáceo teria condições de produzir cerca de 17.00,00 kg/ha. (Beltrão; Azevedo, 1993). Entretanto, além dos fatores ambientais, fatores de ordem morfo-fisiológicas, entre as quais, arquitetura plano-foliar, com coeficiente de extinção de luz maior ou igual à unidade (Beltrão; Azevedo, 1993), elevada taxa fotorespiratória (Wullscheleger; Oosterrhuis, 1990), e também, a natureza indeterminada de crescimento, que acaba por gerar elevada taxa de abscisão, e também um dossel vegetativo excessivo, que além de luxuriante, permite condições micro-climáticas favoráveis ao apodrecimento fúngico das maçãs, e ainda compromete a eficácia das aplicações de defensivos. As alternativas para esta problemática residem na utilização de cultivares com menor auto-sombreamento, e que apresentam partição de assimilados favoráveis ao crescimento reprodutivo, no manejo adequado da adubação nitrogenada, e na manipulação da arquitetura da planta mediante uso de fito-reguladores (Reddy; Baker; Hodges, 1990). Considerando que os reguladores de crescimento interagem com outros fatores de produção e do manejo cultural (Wells, 1997), necessário se faz a realização de estudos buscando definir as condições de cultivo mais apropriadas, objetivando o maior proveito do uso do regulador.

MATERIAL E MÉTODOS O ensaio foi conduzido na fazenda Fontes do Saber, Campus da Fundação do Ensino Superior de Rio Verde FESURV, localizada no município de Rio Verde-GO, situado na latitude 17 o 48 11 Sul, longitude 50º55 53 oeste e altitude de aproximadamente 750 metros. Os resultados da análise do solo apontaram para a dose de 950 kg.ha -1 de corretivo, distribuído e incorporado, a 0,20 m de profundidade, cinqüenta dias antes da semeadura (03/01/2002), quando se utilizaram sementes da cultivar DeltaOpal, que receberam no suprimento mineral da semeadura de 16 kg de N.ha -1, 120 kg de P 2 O 5.ha -1, 60 kg de K 2 O.ha -1, e que após o desbaste, permaneceu sob densidade populacional de aproximadamente 100 mil plantas.ha -1. No controle das plantas daninhas não se fez uso de nenhum tipo de herbicida, adotando-se por isso, a catação manual nas linhas, e capina nas entrelinhas. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com três repetições, seguindo arranjo fatorial 2 X 4, definido pela aplicação ou não do cloreto de mepiquat (pix) e por quatro doses de nitrogênio em cobertura (0; 60; 120 e 240 kg.ha -1 ), distribuídos em três aplicações eqüitativas; a primeira realizada aos 28 dias da emergência (DAE), a segunda e terceira com intervalo de 15 dias entre si. As formulações utilizadas foram uréia e 20-00-20 de forma a totalizar 60 kg de K 2 O.ha -1 em todos os tratamentos O pix foi aplicado na dose total de um litro.ha -1, distribuído em quatro aplicações. A primeira foi realizada aos 35 dias após a emergência (DAE), usando dose de 350 ml.ha -1. A 2ª, 3ª e 4ª (250, 250 e 150 ml.ha -1, aos 43, 57 e 72 DAE respectivamente) foram definidas com auxílio de um software elaborado pelo Dr. Juan Landivar, pesquisador para a América Latina pela DeltaPine and Land Co.; o software está em fase de adaptação no Brasil, e define a dose do regulador, em função: da altura final desejada e do crescimento ao longo do ciclo (altura e número de nós). Para uso do software, considerou-se como altura final, valor de 1,20 m. Na coleta, avalio-se a altura das plantas, o número de nós, comprimento dos entrenós no caule, além da produtividade de algodão em caroço e rendimento de fibra. RESULTADOS E DISCUSSÃO A altura final de plantas (ALT) foi, significativamente, influenciada pelas diferentes doses de nitrogênio em cobertura (DNC), pela aplicação do CM e, também, pela interação desses tratamentos. A comparação das médias permite constatar que a altura aumentou em resposta aos incrementos de nitrogênio em cobertura (Tabela 1), o que está de acordo com o Silva et al. (2001). A análise de regressão acusou efeito significativo para o modelo linear e quadrático com R 2 = 0,87, e 0,97, respectivamente. Estes resultados corroboram com os obtidos por Pazzetti; Mendonça; Medeiros (2001), os quais constataram que maiores doses de nitrogênio em cobertura ocasionaram maior incremento caulinar nas plantas da cultivar BRS Antares, sendo a resposta de natureza linear e quadrática, respectivamente para plantas tratadas e não tratadas com CM. Por sua vez, Azevedo et al. (2001) e Silva et al. (2001) nas condições da Paraíba e Ceará, registraram resposta linear e quadrática da ALT de plantas de algodoeiro, aos incrementos de nitrogênio em cobertura. Em cada dose de nitrogênio, a ALT foi significativamente menor quando se fez uso do CM (Tabela 2); os valores médios mostram que em todas as doses de nitrogênio em cobertura, essa variável nem sequer ultrapassou 1,05 m. Considerando que as doses do CM foram definidas pelo software, com base na altura final (1,20 m), podemos, em princípio, inferir que sob as condições ambientais em que o genótipo DeltaOpal foi cultivado, o software mostra-se uma ferramenta adequada para se obter a regulação do crescimento. No entanto, é necessário testar esse programa sobre outras condições ambientais, com outros genótipos, para fazer maiores inferências sobre sua viabilidade de uso na cotonicultura nacional.

Os dados obtidos mostram que o impacto das DNC, e do CM, sobre a altura das plantas, decorre, das alterações promovidas sobre o comprimento final dos entrenós do caule no terço basal (CETB), médio (CETM) e superior (CETS), cujos valores foram maiores na medida em que se aumentou à dose de nitrogênio. Entretanto, em cada dose de nitrogênio, o comprimento desses entrenós sempre foi menor quando se fez uso do CM (Tabela 1). O NºNÓS nas DNC, foi significativamente menor nas plantas que receberam aplicação de CM (Tabela 2). Por outro lado, a produtividade foi significativamente influenciada pelas DNC, pelo uso do CM, e pela interação destes (Tabela 2). Quando não se utilizou CM, a produtividade respondeu de forma significativa aos incrementos nas doses de nitrogênio a partir de 60 kg.ha -1 ; o ajuste da regressão revelou efeito significativo para o modelo quadrático com R 2 = 0,99 (Figura 1); o maior teto produtivo foi atingido com a dose de 120 kg.ha -1, no entanto, esse rendimento, estatisticamente, não difere daquele obtido nas plantas cultivadas sob 60 e 240 kg.ha -1, mostrando, inclusive, ligeiro decréscimo sob a maior dose. Natureza de resposta produtiva semelhante a esta foi registrada por Santos (1999) na cultivar CD - 401, Pazzetti; Mendonça; Medeiros (2001) na cultivar Antares. Por sua vez, Silva et al. (2001) observou, nas condições do Ceará, maiores produtividades de algodão em caroço quando usou doses de nitrogênio da ordem de 120 e 180 kg.ha -1. A aplicação do CM alterou a resposta produtiva aos incrementos de N; registrou-se tendência de resposta linear, e o efeito significativo somente se tornou notório a partir dos 120 kg. A produtividade alcançada sob essa condição, estatisticamente, não diferiu daquela obtida quando se utilizaram 240 kg.ha -1 (Tabela 2 e Figura 1). CONCLUSÕES As plantas apresentam maior comprimento de entrenós, atingindo maior altura no momento da colheita sob maior disponibilidade de N. A aplicação do cloreto de mepiquat resultou em menor número de nós, menor comprimento de entrenós, e conseqüentemente, menor altura. A produtividade foi influenciada pelas doses de nitrogênio, pela aplicação do cloreto de mepiquat, e pela interação desses, sendo que o cloreto de mepiquat promove alteração no padrão de resposta aos incrementos de nitrogênio.

Tabela 1. Altura final de plantas (ALT) comprimento dos entrenóss do terço basal (CETB), médio (CETM) e superior (CETS) do caule em resposta a quatro doses de nitrogênio em cobertura (kg.ha -1 ) com e sem aplicação de cloreto de mepiquat (CM) Nitrogênio (kg. ha -1 ) CM Sem 125,1 Ca 135,7 Ba 146,0 ABa 147,20 Aa ALT Com 93,9 Ab 97,4 Ab 100,7 Ab 104,27 Ab CETB CETM Sem 5,37 A 4,40 A 4,40 A 4,17 A Com 3,90 B 3,60 B 4,13 A 3,53 B Sem 8,40 Ba 8,57 Aba 8,70 Aa 9,17 Aa Com 5,87 Cb 6,10 Bb 6,83 Ab 6,87 Ab Sem 4,47 A 5,37 A 5,87 A 6,87,A CETS Com 3,60 B 4,60 B 4,93 B 4,33 B Em cada variável as médias seguidas pela mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste Tukey a 5%. Produtividade (kg ha -1 ) 5000 4500 4000 3500 Sem CM Com CM 3000 Nitrogênio (kg ha -1 ) Figura 1. Produtividade de algodão em caroço (kg ha -1 ) da cv DeltaOpal sob iferentes doses de nitrogênio em cobertura com e sem aplicação de cloreto de mepiquat (CM).

Tabela 2 Número final de nós (NºNÓS) no caule e produtividade (kg.ha -1 ) de algodão em caroço)_da cv DeltaOpal em resposta a quatro doses de nitrogênio (kg.ha -1 ) em cobertura com e sem aplicação de cloreto de mepiquat. Nitrogênio (kg. ha -1 ) CM Sem 21,9 A 23,3 A 22,4 A 22,3 A Nº NÓS Com 19,2 B 20,3 B 19,8 B 20,9 B Sem 3.719,47 Ba 4.157,41 Aa 4.475,67 Aa 4.420,37 Aa Kg.ha -1 Com 3.759,26 Ba 4.116,67 Ba 4.621,15 Aa 4.949,69 Ab Em cada variável médias seguidas pela mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste F 5%. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO, D.M.P.; NOBREGA, L.B.; VIEIRA, D.J.; BELTRÃO, N.E.M.; PEREIRA, J.R.; ALVES, I. Efeito da adubação nitrogenada e de regulador de crescimento em algodoeiro irrigado. Resumos III Congresso Brasileiro de Algodão, Campo Grande - MS, 27 a 31 de agosto. p. 478-480, 2001. BELTRÃO, N.M.E. e AZEVEDO, D.M.P. Defasagem entre a produtividade real e potencial do algodoeiro herbáceo: limitações morfológicas, fisiológicas e ambientais. EMBRAPA/CNPA. Campina Grande, 1993. 108p. GOMES, F. P. Curso de estatística experimental. 14 ed. São Paulo: Nobel, 2000. 477p. PAZZETTI, G.A. MENDONÇA, F. MEDEIROS, J.C. Produtividade da cultivar antares sob diferentes dose de cloreto de mepiquat e níveis de nitrogênio em cobertura. Resumos III Congresso Brasileiro de Algodão. Campo Grande - MS, 27 a 31 de agosto. p. 500-502, 2001. REDDY, V.R.; BAKER, O.N.; HODGES, H.F. Temperature and mepiquat chloride effects on cotton canopy architecture. Agronomy Journal, Madison, v.82, n.1, p.190-195, 1990. SANTOS, A. L. Produtividade e rendimento de fibra do algodoeiro (Gossypium hirsutum L.), cultivado sob cinco níveis de adubação nitrogenada em cobertura e três dosagens de cloreto de mepiquat (Pix). Rio Verde GO. FESURV/ESUCARV, 1999, 30p, (Monografia Graduação). SILVA, M. N. B. da.; PITOMBEIRA, J. B.; BELTRÃO, N.E. de M.; SILVA, F. P. da. População de plantas e adubação nitrogenada em algodoeiro herbáceo irrigado. Revista Brasileira de Oleaginosas. Campina Grande v.5, n.2, p.363-371, 2001. WELLS, R. Canopy photosynthesis and growth in response to a mixture of mepiquat chloride and biologically derived growth promoting compound. In PROCEEDINGS BELTWIDE COTTON CONFERENCES. New Orleans, USA National Cotton Council of America, v.2 p.1400, 1997. WULLSCHELEGER, S.D.; OOSTERHUIS, D.M. Photosynthetic carbon production and use by developing cotton leaves and bolls. Crop Science, Madison, n.30, p.1259-1264, 1990.