Fabricação de micro e nanoestruturas empregando litografia

Documentos relacionados
Processos Avançados de Microeletrônica. Litografia Aula2

Processos Avançados de Microeletrônica. Litografia. Aula4

Fabricação de micro e nanoestruturas empregando litografia

Fabricação de micro e nanoestruturas empregando litografia

Processos Avançados de Microeletrônica. Litografia. Aula1

Introdução à FIB Focused Ion Beam. Henrique Limborço Microscopista CM-UFMG Prof. Departamento de Física UFMG

Monografia. VII Mostra da Pós-Graduação do Instituto de Física da UFRGS PORTO ALEGRE, AGOSTO DE 2008

Fabricação de Elementos Ópticos Difrativos Empregando Processos de Microusinagem. Giuseppe Antonio Cirino

NANOTECNOLOGIA: O canal entre o macro e o nano

Nanotecnologia Atómica e Molecular

NANOFIOS COMO BLOCOS DE CONSTRUÇÃO PARA DISPOSITIVOS ÓPTICOS E ELETRÔNICOS

Microscopia eletrônica de Transmissão: Aspectos básicos e aplicações. Douglas Rodrigues Miquita Centro de Microscopia da UFMG

Figura 1 Descrição esquemática da redução de dimensões de materiais: volume (3D), poço quântico (2D), um nanofio (1D) e um ponto quântico (0D).

Técnicas de Caracterização de Materiais

Oxidação térmica e processos PECVD

9.1. Introdução Contexto (das aulas) Contexto (nosso processo)

Métodos Químicos para Fabricação de Materiais Nanoestruturado

Definição. OBJETIVA é um conjunto de lentes que leva a luz ao material sensível ou sensor da câmera. São classificadas pela:

Aula 3 Fabricação de Nanomateriais

Microscopia e o Espectro Eletromagnético

5 Crescimento de filmes de Ti-B-N

TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA PARA CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS PMT-5858

Aplicações da Mecânica Quântica

Técnicas de microscopia eletrônica de varredura para caracterização de materiais PMT-5858

Cálculo de Tensões Residuais em Filmes Finos Através de Difração de Raios-X com Ângulo de incidência Rasante

combinando e integrando técnicas diversas, para exercer funções sistêmicas

HRTEM parte A. VII escola do CBPF 26 de julho de Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, RS. PG Física. Paulo F. P.

7 Identificação de Regiões de Tensão ao Redor das Indentações por Catodoluminescência

ANDRÉ LUIZ PINTO CBPF

BANCO DE QUESTÕES - FÍSICA - 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ==============================================================================================

Instalações do IFUSP para experimentos de SEE (TID, DD) com íons pesados

Microscopia para Microeletrônica

propriedades comparáveis ao diamante cristalino. Apesar disto, não existem evidências experimentais claras da formação de β C 3

Electrónica /2007

Soluções de Nanotecnologias. Cortesia de TESCAN

PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES FINOS DE GEO2 PBO COM NANOESTRUTURAS METÁLICAS

Estudo da Luminescência de Nanoestruturas de Silício Obtidas por Implantação de Íons

O Silício. Propriedades ópticas

Descargas Luminescentes e Sputtering

Bombas de vácuo mecânicas, turbomoleculares e roots. Sensores, conexões, câmaras de vácuo e acessórios

Laboratório de Estrutura da Matéria II

Física de Semicondutores. Segunda aula

N o mundo de hoje, onde informatização é uma ferramenta essencial para

Tecnologia Bipolar. João Paulo Cerquinho Cajueiro 18 de março de 2008

3 Técnicas experimentais

Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Física Departamento de Física. FIS01184 Física IV-C Área 1 Lista 1

Ótica geométrica. Num sistema ótico arbitrário, um raio de luz percorre a mesma trajetória quando o seu sentido de propagação é invertido

Rodrigo Valentim Diretor APRESENTAÇÃO

Palavras-chave: (Nanoesferas; Litografia de nanoesferas; Fabricação de cristais)

Aula-9 Mais Ondas de Matéria I

Sala de Estudos FÍSICA Evandro 1 trimestre Ensino Médio 3º ano classe: Prof.Evandro Nome: nº

TEMPERATURE EFFECTS ON CRYSTALLINE STRUCTURE AND WETTABILITY OF TiOx FILMS DEPOSITED BY TRIODE MAGNETRON SPUTTERING ON GLASS

Laboratório de Estrutura da Matéria II

Introdução à Nanotecnologia

Interbits SuperPro Web

SIMULAÇÃO DA DEPOSIÇÃO DE FILMES FINOS ATRAVÉS DO PROGRAMA SIMTRA. 1

Sala de Estudos FÍSICA - Lucas 2 trimestre Ensino Médio 1º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº ÓPTICA GEOMÉTRICA REFRAÇÃO

CVD Deposição de Vapor Químico

Soldagem por Alta Frequência. Maire Portella Garcia -

Faculdade de Tecnologia Programa de Pós Graduação em Engenharia de Recursos Amazônicos Nanomateriais Prof. Lucas Freitas Berti 2 a Lista de exercícios

HRTEM parte B. VII escola do CBPF 26 de julho de Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, RS. PG Física. Paulo F. P.


19/Dez/2012 Aula Sistemas ópticos e formação de imagens 23.1 Combinação de lentes 23.2 Correcção ocular 23.3 Microscópio 23.

Fundamentos de Fabricação de Circuitos Integrados

Cap. 36 -Difração. Difração por uma fenda estreita e comprida; Posição de mínimos; Intensidade;

Unidades estruturais que constituem as substâncias

Deposição Física de Vapores Physical Vapour Deposition (PVD)

5 Apresentação e discussão dos resultados

OLEDs BASEADOS EM COMPLEXOS DE TERRAS RARAS E MOLÉCULAS FOSFORESCENTES

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Fís. Fís. Monitor: João Carlos

Índice. 1. Uma visão histórica. 2. Óptica de raios. 3. Ondas eletromagnéticas

PRODUÇÃO DE INTERFERÔMETROS MACH-ZEHNDER UTILIZANDO GUIAS DE ONDA DO TIPO PEDESTAL E FILMES FINOS DE

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula: Materiais e Vida da Ferramenta

Teoria - Difração e Interferência

FABRICAÇÃO DE TFTS EM BAIXA TEMPERATURA UTILIZANDO SILÍCIO E CARBONO AMORFOS DEPOSITADO POR RF MAGNETRON SPUTTERING

6 Conclusões Conclusões

Produção e qualidade dos raios X - Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Ciclo de Palestras em Computação 09/11/2011

1 Fibra óptica e Sistemas de transmissão ópticos

CVD PVD. Deposição de Vapor Químico. I Motivação e Aplicações. I.1 - Introdução. Condensação de vapor. PVD Deposição Física de Vapor

1º ETAPA PROVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA (ELIMINATÓRIA)

7 O processo de deformação mecânica do InP em nanoindentações utilizando uma ponta Berkovich

1 Introdução O diborato de titânio (TiB 2 )

Capítulo 36. Difração

Materiais para fabricação de microestruturas em superfície: Camadas estruturais e sacrificiais Exemplos de aplicações

Difracção de electrões

Parte II Elementos básicos do microscópio. II Encontro da Rede Mineira de Química - UFSJ - Maio de 2012

Aula 9 A Difração. Física 4 Ref. Halliday Volume4. Profa. Keli F. Seidel

LUZ. Forma de energia radiante que se propaga por meio de ondas eletromagnéticas. A velocidade da luz no vácuo é de cerca de km/s.

Introdução 1.1. Motivação

4 A natureza da deformação mecânica do Nitreto de Gálio não dopado por nanoindentação

5 Interfaces de Semicondutores 2D com Grafeno

Estrutura física da matéria Difração de elétrons

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Interferência e Experiência de Young

3 Modelo de Torque e Arraste

Espectroscopia de Fotoelétrons Excitados por Raios X. Prof.Dr. Ubirajara Pereira Rodrigues Filho

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais

Transcrição:

Fabricação de micro e nanoestruturas empregando litografia Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br

Litografia Top-Down (Segunda-feira) Litografia na Indústria de CIs Litografia Óptica Litografia por Raios-X Litografia Top-Down para Nanotecnologia Aplicações Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 2

Possibilidades Litográficas CAD Máscara(s) Máscaras CIs MEMS Litografia Óptica Litografia por Raios-X Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 3

Litografia na Indústria de CIs A indústria de CIs avança muito rápido e põe mitos por terra http://www.labs.nec.co.jp/eng/overview/soshiki/kiso/nanotech2004.pdf Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 4

Litografia para MEMS Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 5

Litografia para MEMS Dispositivos Ópticos Digital Light Processor! (DLP) Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 6

Litografia Top-Down Litografia na Indústria de CIs Litografia Óptica Litografia por Raios-X Litografia Top-Down para Nanotecnologia Aplicações Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 7

Hoje CAD Nanotecnologia Máscara(s) Escrita Direta Nanocarimbos Litografia Óptica Litografia por Raios-X Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 8

Onde se situa a Nanotecnologia? Mecânica Quântica Luz Visível MEMS Nanoescala Glóbulo Vermelho 0,1 mm Nanômetros 0,1 1 10 100 10 3 10 4 10 5 Diâmetro Atômico Bactérias Diâmetro do Cabelo Humano Diâmetro de um Nanotubo de Carbono Moléculas Orgânicas Vírus Microchips Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 9

Litografia Top-Down para Nanotecnologia Não precisa de 35 níveis Não precisa ter a mesma produtividade Precisa ter resolução na faixa 10-100nm Precisa ter capacidade de alinhamento para apenas 2-3 níveis Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 10

Litografia Top-Down para Nanotecnologia Em quê ela pode contribuir com estruturas autoformadas (bottom-up)? Posicionamento em locais pré-definidos Fabricação de estruturas com qualquer geometria (2D-3D) Fabricação de estruturas em qualquer material Possibilita o acesso ao mundo exterior (realizando conexões e nanoconexões) Combinada com estruturas auto-formadas cria um enorme potencial inovativo em pesquisa e novos produtos Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 11

Nanoconexões Estruturas protéicas (Microtúbulos) conectadas por nanofios. 10 Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 12

Litografia Top-Down para Nanotecnologia Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 13

Litografia Top-Down para Nanotecnologia Principais técnicas litográficas (top-down) para aplicação em nanotecnologia Feixe de elétrons Raios-X (EUV) Feixe de Íons Holografia Nanoimpressão Varredura de Sonda (SPL ou PPL) Litografia óptica! Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 14

Litografia Top-Down para Nanotecnologia Litografia por Feixe de Elétrons Fonte Abertura com geometria Pré-formatada Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 15

Litografia por feixe de elétrons Afinal, é um microscópio eletrônico de varredura? Eletrostáticas (10-100ns) 16bits 0,1nm capacidade de endereçamento 4,6,8 2nm~0,5nm capacidade de posicionamento Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 16

Litografia por Feixe de Elétrons Difração não limita a resolução Resolução depende basicamente do diâmetro do feixe, ~5nm Aplicações Escrita direta (inclusive para fabricação de máscaras) Pesquisa Prototipagem Projeção (stepper) Limitações Serial, produtividade adequada para pequenas séries e pesquisa Efeito de proximidade Opera em alto vácuo (10-6 ~10-10 torr) Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 17

Limitação da Resolução ângulo de convergência Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 18

Limitação da Resolução Interação Coulombiana Efeito Boersch Efeito Loeffler Elétrons repelem-se na direção do feixe Causa espalhamento de energia dos elétrons Resulta em aberração cromática Elétrons repelem-se ou colidem na direção radial Causa mudança de trajetória e espalhamento de energia dos elétrons Resulta em aberração cromática e esférica Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 19

Limitação da Resolução 2 g 2 s 2 c d = d + d + d + 2 dv dg ( fonte v irtual) = M 2 1 3 d s ( aberração esférica) = C s α 2 d 2 c ( aberração 2 λ dd ( limite de difração) = 0,6 onde λ = α d 2 d cromática Para aumentar a resolução: M, V b, E, f e α? (d v = tamanho da fonte, M = desmagnificação) ) E = Ccα V (C s = aber. esférica, α = ângulo de conv.) (C s α distância focal distância de trabalho) b (C c = aber. cromática, E = esp. de Energia do feixe, V b = tensão de acel.) 1,2 V b ( nm) V b = 30kV, λ = 0,08nm Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 20

Limitação da Resolução Resolução vs Ângulo de Convergência (Abertura) 1a abertura Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 21

Fonte de Elétrons Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 22

Efeito de Proximidade Espalhamento de Elétrons no Resiste e no Substrato β α Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 23

Efeito de Proximidade Pode ser modelado por uma dupla gaussiana: I ( r) = 1 (1 + η ) 1 πα 2 e 2 2 r r 2 2 α + η πβ 2 e β Em geral uma matriz de 50.000 x 50.000 pontos Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 24

Efeito de Proximidade Substrato de Silício e resiste PMMA de 0,5 µm de espessura η = 0.75 (independente da energia do feixe) kev = 11 / 15 / 20 / 25 / 30 / 35 β= 0.9 / 1.4 / 2.2 / 2.8 / 4.0 / 5.8 Substrato de GaAs e resiste PMMA de 0,5 µm de espessura η = 1.4 (independente da energia do feixe) kev = 15 / 20 / 25 / 30 / 35 / 39 β= 0.7 / 1.0 / 1.3 / 1.8 / 2.2 / 2.6 Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 25

Distribuição de Energia Considerando o Efeito de Proximidade PMMA = 400nm Si = 40µm PMMA = 400nm Nb = 20nm Si = 40µm Função delta de Dirac Convolução com feixe gaussiano de 50nm Superfície Interface Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 26

Efeito de Proximidade Parâmetros de Efeito de Proximidade: α, β, γ Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 27

Estratégias para minimizar o efeito de proximidade Utilize resistes finos Utilize substratos finos Ajuste a tensão de aceleração Divida a geometria em sub-estruturas com doses diferentes Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 28

Litografia por feixe de elétrons Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 29

Litografia por Feixe de Ions Como LFE, LFI pode ser utilizada para escrita direta Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 30

Litografia por Feixe de Ions Características principais Menos sujeita à retroespalhamento (massas maiores) Resistes para LFI são mais sensíveis Maiores energias que LFE Melhor resolução e produtividade Dificuldades Fontes de íons menos confiáveis Mais difícil de focalizar Menor profundidade de penetração (30nm ~ 500nm) Implantador Iônico de baixa energia! Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 31

Litografia por Holografia Aplicação imediata em cristais fotônicos (Scheneider, 2004) Redes fabricadas em filmes de Al Posição relativa das três redes para gerar o padrão de interferência Exposição laser Nd:YAG (355nm) Estruturas (4 10 8 ) resultantes no resiste sobre a superfície (LFE = 25 10 8 ) Excelente resolução e profundidade de foco Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 32

Litografia por Holografia Combinação com litografia por feixe de elétrons Adicionar estruturas com geometrias específicas Guias de Onda Ressonadores Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 33

Lift-off Processo Tradicional Deposições de metal e resiste resiste metal substrato Deposições Lift-off resiste 2 resiste 1 substrato Escrita Direta resiste 2 resiste 1 substrato Exposição do resiste resiste metal substrato Revelação 1 resiste 2 resiste 1 substrato Revelação do resiste metal substrato Revelação 2 resiste 2 resiste 1 substrato Úmida Corrosão metal substrato Seca metal Deposição metal Lift-off 10nm! Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 34

Lift-off e evaporação inclinada (com sombras) Vista de Topo: Resiste Evaporação: 1.Nb 2. 1. 2.Al +AlO x 3.Nb 3. SET Nb/AlO x /Nb Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 35

Processos de Máscara Embutida (BIM) Sililação Resolução =0, 61l / q DOF = l M 2 /2q 2 Deposição resiste 2 substrato Escrita Direta resiste 2 substrato Sililação HMDS resiste 2 substrato Revelação Seca resiste 2 substrato Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 36

Nanoimpressão (nanocarimbos) Nanoimpressão é um tipo de impressão por contato onde as geometrias são geradas por deformação/transformação física ao invés de reações fotoquímicas Potencial Produtividade Resolução Dificuldades Defeitos Pouca capacidade de alinhamento Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 37

Nanoimpressão por Microcontato Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 38

Nanoimpressão por Microcontato Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 39

Nanoimpressão por Microcontato Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 40

Litografia por Nanoimpressão (NIL) Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 41

Resultados por Nanoimpressão Linhas de 50nm Estruturas 3D Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 42

Litografia de Impressão por Passo e Flash (SFIL) Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 43

Nanoimpressão SFIL (Resnick, 2003) Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 44

As três Técnicas Principais de Nanoimpressão Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 45

Litografia por Varredura de Sonda AFM, STM Arraste Pinçagem (Eigler, 1990) Exposição Dip-pen (Mirkin, 1999) Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 46

No Brasil Litografia por Feixe de Elétrons Cenpra (feixe gaussiano, ~100nm, escrita direta?) CCS-UNICAMP (feixe moldado, ~300nm) Holografia Profa. Lucila Cescatto (IFGW-Unicamp) Microscópio Eletrônicos de Varredura Adaptados IME-Rio USP DEMA-UFSC UFMG UFPE Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 47

No Brasil Nanocarimbos e Nanoimpressão Gerar o carimbo! Litografia por peixe de elétrons Estamos (LSI-USP) em estágio inicial Aquisição de materiais, elaboração de projetos Desconheço outros grupos Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 48

Litografia Top-Down Litografia na Indústria de CIs Litografia Óptica Litografia por Raios-X Litografia por Feixe de Elétrons Litografia Top-Down para Nanotecnologia Aplicações Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 49

Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 50

Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 51

No Temático Fapesp Explorar novas aplicações para: Estudo de fenômenos básicos (mecanismos de transporte em nanoestruturas, etc) Reduzir as dimensões até agora alcançadas Acredito que isso possa ser feito em conjunto Nanodeposição? Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 52

No Temático Fapesp Aplicações Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 53

No Temático Fapesp Aplicações Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 54

Microsquids em Filmes Magnéticos Linhas de 50nm x 10um * Trabalho conjunto IFUSP- EPUSP-CBPF Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 55

A deposição na indústria de CIs Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 56

Técnicas de Deposição Deposição química em fase de vapor Atmosférico CVD Baixa Pressão Par Quente Par Fria Tubo PQ PECVD Vertical Tubo PQ P. Paralelas Remoto Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 57

Técnicas de Deposição Evaporação Sputtering Deposição química em fase de vapor (CVD) Em todas as regiões (camada homogênea) Seletiva (em plugues) Tradicional Lift-off Revelação do resiste Úmida Corrosão metal substrato Seca Deposição resiste substrato metal metal substrato Lift-off Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 58

Técnicas de Deposição Deposição química em fase de vapor Atmosférico CVD Baixa Pressão Par Quente Par Fria Tubo PQ PECVD Vertical Tubo PQ P. Paralelas Remoto Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 59

O passo natural Litografia por raios-x Benefícios Baixíssimos comprimentos de onda (10-0,01nm) altíssima resolução (~20nm) Defeitos, particulados são transparentes aos Raios-X Problemas Fontes de luz caras (sincroton) Sem óptica de redução (muito difícil, espelhos com λ/20) Fonte pontual erro geométrico Máscara de difícil fabricação (1:1), empregando materiais transparentes / opacos aos raios-x: Material opaco: Metal pesado como Au Material transparente: Material leve na forma de membrana (1~2µm de Si3N4) Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 60

Nanodeposição Localizada Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 61

Nanodeposição localizada Em uma câmara em vácuo injeta-se um gás precursor em um microregião Com um feixe (de elétrons ou de íons) promove-se a reação de deposição, sobre a superfície, no local desejado Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 62

Nanodeposição localizada Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 63

Exemplos de aplicações Superpontas magnéticas de AFM Arranjos de cristais fotônicos fabricados por EBID 6 Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 64

Exemplos de aplicações Arranjos de transistores SET 9 Estruturas protéicas (Microtúbulos) conectadas por nanofios. 10 Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 65

Exemplos de aplicações Soldagem de dois nanotubos de carbono realizada por EBID de C. 12 Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 66

Nanofabricação de estruturas no LSI-PSI- EPUSP Abordagem top-down Esculpir as estruturas em substratos ou filmes previamente depositados, sendo complementar a abordagem bottom-up. As duas abordagens provavelmente vão se encontrar na faixa de 20nm~50nm Embora menos elegante que a abordagem bottom-up possui as seguintes vantagens: Utiliza todo o conhecimento acumulado das técnicas de fabricação de microeletrônica Permite a fabricação de nanoestruturas em formatos e regiões previamente escolhidas, o que viabiliza a interconexão de diversas nanoestruturas de forma coerente e organizada Viabiliza a fabricação de estruturas com dimensões micrométricas que no entanto precisam ser definidas por fatias ou trechos nanométricos, como por exemplo microlentes refrativas e difrativas de relevo contínuo Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 67

Nanofabricação de estruturas no LSI-PSI- EPUSP Para definição de estruturas nanofabricadas empregamos um MEV adaptado para litografia por feixe de elétrons (e-beam) Não usa máscara (escrita direta) e possui resolução atual de cerca de 60nm (já fabricadas). Permite prototipagem rápida diretamente a partir de desenhos gerados até mesmo em AUTOCAD. O ciclo litográfico completo leva menos de um dia a partir do layout AUTOCAD Utilizamos um microscópio eletrônico de varredura com um equipamento acessório da empresa Raith GmBH Baixíssimo throughtput, exposição estrutura a estrutura, porém de elevada resolução (potencialmente pode-se fabricar estruturas de até 3-5 vezes o diâmetro do feixe do MEV/SEM, cerca de 40nm). Na prática isto também significa aproximamente um campo com diversas estruturas exposto a cada 30min, ou 10 amostras por período Prof. A.C. Seabra Micro- e nanolitografia 21-23-24/03/06 68