Rodrigo de Paula Hamzi Aluno de Mestrado EHR/UFMG Eber José de Andrade Pinto Prof. Adjunto EHR/UFMG

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Transcrição:

CÓDIGO 10746 ESTIMATIVA DE RECARGA NA SUB-BACIA REPRESENTATIVA DA BACIA DE JUATUBA (MG) PARA O ANO HIDROLÓGICO DE 2012/2013 PELO MÉTODO DE VARIAÇÃO DO NÍVEL D ÁGUA (VNA) Rodrigo de Paula Hamzi Aluno de Mestrado EHR/UFMG Eber José de Andrade Pinto Prof. Adjunto EHR/UFMG

INTRODUÇÃO O que é recarga? Segundo Lerner et. al (1990) apud Misstear (2000), a recarga natural pode ser definida como o fluxo de água através do solo, normalmente pela zona não saturada, que alcança o nível do aquífero livre e se adiciona ao reservatório hídrico subterrâneo. 2

(1) RECARGA NATURAL DIRETA INTRODUÇÃO (2) RECARGA NATURAL INDIRETA 3

INTRODUÇÃO Segundo Scanlon et al. (2002), não há um método universal para quantificar a recarga, assim, essa dependerá de cada limitação ou especificação da técnica aplicada. Dentre as técnicas de recarga direta, destaca-se a Variação de Nível d Água (VNA): (1) disponibilidade de dados sobre os níveis estáticos dos piezométricos (série histórica); (2) e simplicidade na estimativa das taxas de recarga. 4

INTRODUÇÃO VARIAÇÃO DE NÍVEL D ÁGUA (VNA) Baseada no balanço hídrico natural na zona saturada: S gw = ENTRADAS SAÍDAS S gw gw = Q on + R ET gw + Q bf gw + Q off 5

INTRODUÇÃO VARIAÇÃO DE NÍVEL D ÁGUA (VNA) R ET gw + Q bf R = Sy h t Piezômetro: Fazenda Laranjeiras Produção Específica (razão entre o volume de água liberada dos vazios pelas forças gravitacionais e o volume total de vazios da rocha ou solo). 6

PRODUÇÃO ESPECIFICA (Sy) INTRODUÇÃO 1. laboratório; 2. campo por teste de bombeamento ou teste Slug, segundo (Fitts, 2015); 3. correlações do balanço hídrico na zona saturada (Healy e Cook, 2002); 4. valores de referência na literatura - Healy e Cook (2002). Textura Média rendimento Número de estudos Coeficiente de variação (%) específico considerados argila 0,02 59 15 silte 0,08 60 16 Argilo-arenosa 0,07 44 12 Areia fina 0,21 32 17 Areia média 0,26 18 17 Areia grossa 0,27 18 17 Areia solta 0,25 21 15 Cascalho fino 0,25 18 17 Cascalho médio 0,23 14 14 Cascalho grosso 0,22 20 13 Fonte: Johnson (1967) 7

INTRODUÇÃO RESTRIÇÕES DO MÉTODO VARIAÇÃO DE NÍVEL D ÁGUA (VNA) 1. Características do aquífero: a) Aquíferos rasos (NE < até 20 metros); b) Aquíferos livres; c) Sensíveis a resposta de recarga pela precipitação. 2. Precisão na determinação de Sy. 3. Relação entre as taxas de entradas e saídas na zona saturada: a) Taxa de entrada > Taxa de saída; b) Taxas de saída não variar significativamente no tempo. 8

ÁREA DE ESTUDO 9

ÁREA DE ESTUDO Segundo Pinto et al. (2010), 2 sistemas hidrogeológicos na região: (1) aquífero fissural, que apresenta predominância de rochas cristalinas; (2) aquífero granular, constituído por sedimentos areno-argilosos recentes, ao longo das calhas dos principias cursos d água da região. 10

ÁREA DE ESTUDO 11

OBJETIVO Estimar a recarga de uma sub-bacia representativa da bacia de Juatuba em Minas Gerais, a qual apresenta aquífero livre e raso, para o ano hidrológico 2012/2013 pelo método VNA e avaliar as Sy adotadas, estimadas em função da textura do perfil dos piezômetros, frente ao comportamento dos componentes do balanço hídrico na zona saturada. 12

METODOLOGIA Obtenção dados e consistência de precipitação, fluviométrica e nível dos piezômetros; Espacialização da precipitação por Thiessen (nível diário); Separação do escoamento de base (5 métodos de separação); Definição do Sy e seus intervalos: Argilo-arenosa, média igual a 0,07 com variância de 44% (máximo 0,1 e mínimo 0,04); Cálculo da recarga pelo método VNA para o ano hidrológico 2012/2013 (out/2012 - set/2013); Cálculo da variação de armazenamento anual Cálculo de ET gw via balanço hídrico da zona saturada. 13

METODOLOGIA CÁLCULO DA ET gw VIA BALANÇO HÍDRICO DA ZONA SATURADA Estimada pelo método VNA Considerados nulos ET gw = R S gw gw gw + Q bf + Q off Qon Estimado a partir do balanço hídrico estimada através da diferença entre o nível estático médio dos piezômetros no inicial e final do ano hidrológico de 2012/2013. escoamento de base estimado pela média de valores obtidos de 5 filtros separação de escoamento de base (intervalo fixo, intervalo móvel, mínimo local, filtro de Eckhardt e filtro Lyne e Hollick) 14

PRECIPITAÇÃO (THIESSEN) PRINCIPAIS RESULTADOS Jardim: 1150 mm/ano Pasto Grande: 1135 mm/ano Abaixo da média histórica anual (1462mm) 15

ESCOAMENTO DE BASE PRINCIPAIS RESULTADOS Estação fluviométrica Escoamento de base (mm/ano) Eckhardt Filtro Line e Holick Fixo Intervalo Móvel Mínimo Local Estatística (mm/ano) Máx Méd Mín Amp Deflúvio base / Deflúvio total (%) Jardim (A=113 km²) 190 228 204 209 216 228 210 190 38 81 Pasto Grande (A= 55,6 km²) 243 291 282 290 280 291 277 243 48 84 * A = área de drenagem da estação fluviométrica; Máx= máximo; Méd = média; Mín= mínimo; Amp = amplitude. 16

PRINCIPAIS RESULTADOS VARIAÇÃO DO ARMAZENAMENTO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA Produção Específica Sy min (0,04) Sy médio (0,07) Symáx (0,10) S gw (mm/ano) -6,7-12 -17,7 17

PRINCIPAIS RESULTADOS RECARGA VNA nº Piezômetros Caracteristicas do local Unidade Geológica¹ Solo² Recarga (mm/ano) Sy mín (0,04) Sy méd (0,07) Sy máx (0,10) 1 Faz. Freitas Grupo Sabará Litologia compreende micaxisto, clorita xisto, grauvaca, metagrauvaca, quartzito conglomeratico, metachert e alguma formação ferrífera. Neossolo Litólico 230 410 590 2 Faz. Laranjeiras Complexo Ribeirão Divinópolis 3 Freitas 4 Faz. Pasto Grande Unidade Nova Lima Predomínio de ortognaisses granodioríticos, graníticos e migmatíticos. Predominantemente por xistos, com intercalações de quartzitos, anfibolitos e quartzito ferruginoso, além das rochas básicas e ultrabásicas Neossolo Litólico 171 305 439 Argissolo 231 412 593 Latossolo vermelhoamarelo 227 406 585 Média (mm/ano) 215 383 552 ¹ mapa geologico;² mapa do solo da bacia 18

PRINCIPAIS RESULTADOS EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA Estação fluviométrica Evapotranspiração da Água Subterrânea (mm/ano) Sy min (0,04) Sy máx (0,07) Sy médio (0,10) Jardim 11 185 359 Pasto Grande 0 118 292 19

PRINCIPAIS RESULTADOS EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA 20

PRINCIPAIS CONCLUSÕES O balanço hídrico na zona saturada demonstrou relevância na diminuição das incertezas do método VNA. Entretanto, a aplicação de técnicas para estimar a Sy em campo, como teste de bombeamento e Slug, é recomendável para haver uma estimativa de recarga com menos incerteza dentro das limitações do método VNA. A recarga da área de estudo para o ano hidrológico de 2012/2013 está entre 383 a 552 mm/ano, representando 34% a 47% da precipitação na bacia de estudo 21

OBRIGADO! Rodrigo de Paula Hamzi rodrigo.hamzi@gmail.com 22