Compreenda a utilização do Alarme de aprisionamento em câmaras frias para atender a Norma NR36 da Portaria MTE 555 Cumpre a este artigo técnico deslindar o emprego de um Sistema de Alarme de Aprisionamento em Câmaras Frias conforme a determinação da Portaria MTE n 555 do Ministério do Trabalho, que em 18 de Abril de 2.013, fazendo uso de suas atribuições, aprovou a Norma Regulamentadora n 36, mais conhecida como NR36 ou NR frigorifico. Introdução O vínculo entre trabalho e saúde é reconhecido desde o século IV a.c., entretanto foi a partir do ano de 1.700 que, efetivamente, se tem notícia da primeira publicação mencionando esta relação, naquela ocasião o Doutor Bernardino Ramazzini apresentou um livro tratando das doenças ocupacionais chamado De Morbis Artificum Diatriba, no qual relacionou os riscos à saúde dos trabalhadores da época, por conta da exposição aos produtos químicos e outros contaminantes presentes em seu ambiente de trabalho. O primeiro símbolo na legislação internacional no tocante a segurança do trabalho foi a promulgação em 1.802, pelo Parlamento da Inglaterra, da Factory Law, a Lei das Fabricas, no princípio destinada as tecelagens e, posteriormente abrangendo todas as atividades fabris. O objetivo desta Lei era basicamente resguardar mulheres e crianças contra as jornadas de trabalho excessivas. No Brasil, somente no ano de 1.891, surgiu a primeira iniciativa em prol da segurança no trabalho, falamos do Decreto 1.313, que instituiu a fiscalização permanente nas indústrias que empregavam menores de idade em seus quadros laborais. A origem da Norma Regulamentadora n 36 - NR36 Desde 1.891 muito se fez pela SST Segurança e Saúde no Trabalho, por hora vamos abordar a Norma Regulamentadora n 36, que baliza Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados, mais especificamente naquilo que tange a obrigatoriedade de uso do Alarme de aprisionamento em câmaras frias. Figura 1 Alarme de aprisionamento em câmara fria norma NR36, kit As condições de trabalho nas indústrias de processamento de carne são observadas pelo Ministério do Trabalho desde o fim dos anos de 1990. Em Junho do ano de 2.010 iniciaram-se as discussões acerca da criação de um documento legal objetivando parametrizar a SST - Segurança e Saúde no Trabalho especificamente para as indústrias de abate e processamento de carnes, participaram desta discussão o DSST - Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho e representantes dos sindicatos dos operários e dos patrões. Foi esta iniciativa pioneira que originou a Norma Regulamentadora n 36 - NR36, aprovada pela CTPP - Comissão Tripartite Paritária Permanente, em 28 de Novembro de 2.012 e, publicada em 18 de Abril de 2.013, por meio da Portaria do MTE n 555. R. Cabo Oscar Rossini, Nº 985, Pq Novo Mundo, São Paulo/SP, CEP 02186-030 Fone: (11) 2636-5851 Câmaras frias Walkin coolers Câmaras frigoríficas Climatização para adegas
A Norma Regulamentadora n 36 - NR36 obriga a utilização do Alarme de Aprisionamento em Câmaras Frias No seguimento de abate e processamento de carnes verifica-se potenciais elementos de risco a saúde laboral, seja pela repetitividade de movimentos e/ou o resultado da pressão de tempo e ritmo imposto e acentuado, através de controle rigoroso de tempos e movimentos na execução de operações sequenciadas, além do uso excessivo da força exigida por diversas atividades que fazem parte da rotina de trabalho, inclusive a ausência de pausa suficiente para a recuperação, bem como a adoção forçada de posturas corporais prejudiciais. Naquilo que tange a segurança empregada aos equipamentos utilizados pelos trabalhadores da indústria de abate e processamento de carne, compete a este artigo técnico deslindar o uso do Alarme de Aprisionamento em Câmaras Frias, dispositivo essencial para sinalizar a existência de colaboradores enclausurados nos ambientes frigorificados. Figura 2 Alarme de aprisionamento em câmara fria norma NR36, caixa externa para sinalização Vejamos a redação da Norma Regulamentadora n 36 - NR36 acerca do Alarme de Aprisionamento em Câmaras Frias em seu item 36.2.10 Câmaras Frias, como segue: 36.2.10.1 As câmaras frias devem possuir dispositivo que possibilite abertura das portas pelo interior sem muito esforço, e alarme ou outro sistema de comunicação, que possa ser acionado pelo interior, em caso de emergência. Ministério do Trabalho SST NR36 Assimile as particularidades do Alarme de Aprisionamento em Câmaras Frias O Alarme de Aprisionamento em Câmaras Frias (figura 1) é formado por dois componentes principais, a saber: Caixa externa para sinalização (figura 2); Botoeira interna para acionamento (figura 3). Algumas características peculiares são esperadas do Alarme de Aprisionamento em Câmaras Frias, é notório que frigoríficos em geral são locais ruidosos e os ambientes são frios e muito úmidos, diante destas constatações, um dispositivo inadequado ou pior, uma gambiarra, trará enormes consequências negativas, não só pelo descumprimento da Norma, mas principalmente por conta do maior risco que o trabalhador será exposto. Então vejamos as premissas basilares do aparelho ideal, a saber: a. Possuir componentes resistentes a condições climáticas adversas, frio extremo e umidade elevada; b. Os integrantes do dispositivo devem ser acondicionados em invólucros a prova d água, que atendam a norma IP 65 da ABNT; c. Decorrente do ruído e luminosidade do local o sinal audiovisual devera acatar o seguinte: Pressão sonora mínima de 85 db a um metro de distância, Intensidade luminosa de 60 cd/cm 2 ; d. A tensão de funcionamento de no máximo 12 volts, dada a umidade no ambiente associada a tensão maior podem causar a eletrocussão do trabalhador; R. Cabo Oscar Rossini, Nº 985, Pq Novo Mundo, São Paulo/SP, CEP 02186-030 Fone: (11) 2636-5851 Câmaras frias Walkin coolers Câmaras frigoríficas Climatização para adegas
e. Deve dispor de nobreak interno para assegurar o funcionamento mesmo na falta de energia elétrica. Figura 23 Alarme de aprisionamento em câmara fria norma NR36, botoeira interna para acionamento Outra atenção especial recai sobre a posição apropriada para afixação dos componentes principais do dispositivo, pois de nada adiantaria o aparelho adequado instalado no local inapropriado, como segue: A caixa externa de sinalização será afixada em local visível e com grande trafego de pessoas; A botoeira interna de acionamento será postada no interior da câmara frigorifica padronizada e imediatamente ao lado da porta de saída (figura 3). O Alarme de Aprisionamento em Câmaras Frias e seus principais modelos Atenta a legislação pertinente, bem como a exigência do mercado consumidor, a Tectermica, empresa líder no seguimento, criou o Alarme antiaprisionamento frigorífico norma NR 36, um dispositivo de segurança apto a atender a Norma NR36, fornecido em forma de kit e com instalação descomplicada. A Tectermica, uma prestimosa empresa, providenciou modelos do Alarme de Aprisionamento em Câmaras Frias adequados aos pormenores do ambiente frigorifico onde ele será instalado, são versões apropriadas a cada tipo de planta industrial e/ou ainda a cada situação especifica verificada. Conheça melhor os variados modelos de Alarmes de Aprisionamento em Câmaras Frias produzidos pela valorosa empresa Tectermica, a saber: a. AAP/STD: atende a uma porta; b. AAP/ABR: atende a uma porta, também contém alarme de porta aberta; c. AAP/STD.2: monitora duas portas; d. AAP/STD.5: atende a cinco portas; e. AAP/SRM: sinalização remota forte (portaria, recepção, etc); f. AAP/SLC: alerta audiovisual extremamente forte. Palavras chave: artigo técnico, alarme aprisionamento câmara fria, norma regulamentadora NR36, Ministério do trabalho, Portaria MTE 555, alarme antiaprisionamento frigorifico, indústria de abate e processamento de carne R. Cabo Oscar Rossini, Nº 985, Pq Novo Mundo, São Paulo/SP, CEP 02186-030 Fone: (11) 2636-5851 Câmaras frias Walkin coolers Câmaras frigoríficas Climatização para adegas