QUE TARIFAS DE GÁS NATURAL SÃO REGULADAS PELA ERSE NO ANO GÁS ?

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Transcrição:

QUE TARIFAS DE GÁS NATURAL SÃO REGULADAS PELA ERSE NO ANO GÁS 2007-2008? O ano de 2007 marca o início do estabelecimento de tarifas por actividade regulada pela ERSE no sector do gás natural. De acordo com o Decreto-Lei n.º 140/2006 de 26 de Julho, no primeiro ano gás 2007-2008 a regulação da ERSE abrange as actividades de Recepção, Armazenamento e Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL), de Armazenamento Subterrâneo, de Gestão Técnica Global do Sistema e de Transporte de gás natural. A cadeia de valor do sistema de gás natural situada em Portugal continental inclui um conjunto vasto de infra-estruturas e actividades, a saber: (i) terminal de recepção, armazenamento e regaseificação de GNL, que permite a injecção de gás natural proveniente de várias origens por via marítima no sistema, (ii) transporte de gás natural em alta pressão, que permite transportar o gás natural desde os pontos de entrada na rede (terminal, interligação com Espanha e armazenamento subterrâneo) até aos pontos de entrega a clientes ligados directamente à rede de transporte ou às redes de distribuição, (iii) gestão global do sistema, que compreende a coordenação técnica das infra-estruturas que constituem o sistema nacional de gás natural, (iv) armazenamento de gás natural em alta pressão, (v) distribuição de gás natural 1 em média pressão e em baixa pressão, que permite distribuir o gás natural até aos pontos de entrega a clientes e (vi) comercialização de gás natural, que inclui o aprovisionamento de gás natural e a sua venda aos clientes. As tarifas agora fixadas estabelecem o pagamento pela utilização de algumas das infra-estruturas e actividades referidas, a saber: (i) a tarifa de Uso do Terminal de Recepção, Armazenamento e Regaseificação de GNL, que estabelece o pagamento pela utilização das infra-estruturas do terminal de Sines, (ii) a tarifa de Uso do Armazenamento subterrâneo, que estabelece o pagamento pela utilização das cavernas de armazenagem subterrânea no Carriço, (iii) a tarifa de Uso Global do Sistema, que estabelece o pagamento pela gestão técnica global do sistema nacional de gás natural, e (iv) a tarifa de Uso da Rede de Transporte, que estabelece o pagamento pela utilização da rede interligada de alta pressão, desde os pontos de entrada, terminal de Sines, Valença do Minho e Campo Maior, até aos pontos de saída do gasoduto. Da adição das tarifas de Uso da Rede de Transporte e de Uso Global do Sistema resulta a tarifa de Acesso à Rede de alta pressão. 1 Algumas redes de distribuição encontram-se isoladas da rede de transporte, sendo o gás introduzido nestas redes sobre a forma liquefeita (GNL) através do seu transporte por via rodoviária a partir dos terminais de GNL. 1

QUEM PAGA AS TARIFAS DE ACESSO ÀS INFRA-ESTRUTURAS? As tarifas de uso das infra-estruturas agora fixadas são pagas pelos comercializadores de último recurso, pelos comercializadores de mercado que abasteçam clientes considerados elegíveis ou pelos próprios clientes elegíveis que adquiram directamente o gás natural no mercado e pelos operadores das redes de distribuição. Os clientes elegíveis para exercer o direito de escolha de fornecedor, de acordo com o Decreto-Lei 140/2006, de 26 de Julho, são: (i) os produtores de energia eléctrica em regime ordinário a partir de 1 de Janeiro de 2007, (ii) os clientes com consumo anual igual ou superior a 1 milhão de metros cúbicos normais, a partir de 1 de Janeiro de 2008, (iii) os clientes com consumo anual igual ou superior a 10 000 metros cúbicos normais a partir de 1 de Janeiro de 2009 e (iv) por fim, os demais clientes a partir de 1 de Janeiro de 2010. QUAIS SÃO AS VARIAÇÕES TARIFÁRIAS? Os preços de acesso às infra-estruturas em vigor até à data da fixação das tarifas pela ERSE, foram estabelecidos ao abrigo de três contratos datados de 26 de Setembro de 2006, a saber: (i) contrato de prestação de serviços de recepção, armazenamento e regaseificação de GNL, estabelecido entre a Transgás e a REN Atlântico, (ii) contrato de acesso ao armazenamento subterrâneo, estabelecido entre a Transgás e a REN Armazenagem, e (iii) contrato de utilização da rede de transporte de gás natural, estabelecido entre a Transgás e a REN Gasodutos. As tarifas para o ano gás 2007-2008 consideram as evoluções nominais de tarifas apresentadas no quadro seguinte, em relação aos preços em vigor estabelecidos ao abrigo dos referidos contratos: Variação 2007-2008/2006-2007 Tarifa de Uso do Terminal de Recepçao, Armazenamento e Regaseificação de GNL -16,% Tarifa de Uso do Armazenamento Subterrâneo -0,% Tarifa de Acesso à Rede de alta pressão (Uso da Rede de Transporte + Uso Global do Sistema) -5,4% QUAL É O PESO DAS TARIFAS DE ACESSO NAS TARIFAS DE VENDA A CLIENTES FINAIS? Na figura seguinte apresenta-se o peso dos pagamentos pelo uso das infra-estruturas do transporte, do terminal de recepção, armazenamento e regaseificação de GNL e do 2

armazenamento subterrâneo, no preço final pago pelos consumidores de gás natural. Consideram-se os preços de gás natural publicados pelo Eurostat, relativos a Julho de 2006, para os consumidores tipo domésticos (D 1 ), industriais (I 2 ) e grandes consumidores (I 4-1 ). 0,08 Acesso,5% 0,06 /kwh 0,04 Acesso 7,5% 0,02 Acesso 12,4% 0,00 Domésticos Industriais Grandes consumidores > 24 GWh Preços baseados nos preços médios dos consumidores tipo do Eurostat em Julho de 2006: Domésticos - consumidor tipo D 1 Industriais - consumidor tipo I 2 Grandes consumidores - consumidor tipo I 4-1 QUAIS SÃO OS PRESSUPOSTOS? O cálculo dos proveitos permitidos às empresas detentoras das infra-estruturas reguladas exige a adopção de alguns pressupostos quanto a algumas variáveis chave, sendo de particular relevância, quer o valor considerado para o custo do capital, quer para a procura de gás natural ao longo da cadeia de valor do Sistema Nacional de Gás Natural (SNGN) prevista para o ano gás 2007/2008, apresentados nos quadros seguintes. Taxas de remuneração da base de activos regulados Taxas de remuneração da base de activos regulados: Actividade de Recepção, Armazenamento e Regaseificação de GNL 8,0% Actividade de Gestão Técnica Global do Sistema 8,0% Actividade de Transporte de gás natural 8,0% Actividade de Armazenamento Subterrâneo de gás natural 8,0%

BALANÇO DE ENERGIA DO SNGN PARA O ANO GÁS 2007-2008 Entradas no SNGN GWh/ano % Campo Maior 1.686 55,1% Terminal Emissão RNTGN 25.145 4,7% Camiões cisterna 524 0,9% Extracções do Armazenamento Sub. 14 0,2% Total 57.498 100% Saídas do SNGN RNTGN 51.19 89,% Camiões cisterna (UAGs) 462 0,8% Total consumo 51.781 90,1% Injecções no Armazenamento Sub. 1.285 2,2% Total Nacional 5.066 92,4% Exportação Valença do Minho 4.16 7,5% Camiões cisterna 62 0,1% Total 57.444 100% Perdas e autoconsumos 54 0,09% FLUXOS DE ENERGIA NO SNGN PARA O ANO GÁS 2007-2008 4

QUAIS SÃO OS PROVEITOS PERMITIDOS NAS ACTIVIDADES REGULADAS? No quadro seguinte apresentam-se os proveitos permitidos por empresa e actividade regulada no ano gás 2007-2008: REN Atlântico Actividade de Recepção, Armazenamento e Regaseificação de GNL 29 426 REN Gasodutos Actividade de Gestão Técnica Global do Sistema 12 22 Actividade de Transporte de gás natural 82 419 REN Armazenagem Actividade de Armazenamento Subterrâneo de gás natural 10 986 Transgás Armazenagem Actividade de Armazenamento Subterrâneo de gás natural 1 96 Total proveitos permitidos (10 EUR) 17 116 COMO É QUE AS TARIFAS DE ACESSO ÀS INFRA-ESTRUTURAS SE COMPARAM COM AS DE ESPANHA? No quadro seguinte comparam-se os preços médios de acesso às infra-estruturas da rede de Transporte de gás natural em Portugal e em Espanha. ES1 ES2 ES PT PT vs ES1 PT vs ES2 PT vs ES /kwh /kwh /kwh /kwh % /kwh % /kwh % /kwh Uso da Rede de Transporte 0,00254 0,002 0,00215 0,0019-2,8% -0,00060-17,1% -0,00040-9,9% -0,00021 ES1: Tarifa aplicada em Espanha aos consumidores com consumo anual > 0 GWh e 100 GWh. ES2: Tarifa aplicada em Espanha aos consumidores com consumo anual > 100 GWh e 500 GWh. ES: Tarifa aplicada em Espanha aos consumidores com consumo anual > 500 GWh. 5

No quadro seguinte comparam-se os preços médios de acesso às infra-estruturas do Terminal em Portugal e em Espanha. ES PT PT vs ES /kwh /kwh % /kwh Terminal de Recepção, Armazenamento e Regaseificação de GNL 0,001089 0,001146 5,% 0,000057 E AS TARIFAS DE VENDA A CLIENTES FINAIS? Durante o ano de 2007, os preços das tarifas de Venda a Clientes Finais continuam a ser homologados pelo Ministério da Economia e Inovação mediante proposta das empresas concessionárias e licenciadas, que poderão já reflectir nas tarifas de Venda a Clientes Finais as descidas das tarifas de acesso às infra-estruturas agora determinadas pela ERSE. No primeiro semestre de 2008 esta homologação passará a ser da responsabilidade da ERSE. Nessa altura a redução de custos das infra-estruturas de armazenamento subterrâneo, de recepção de GNL e da rede nacional de transporte, resultante da presente decisão da ERSE, deverá ser repercutida nas tarifas de Venda a Clientes Finais. A partir de Julho de 2008 as tarifas de Venda a Clientes Finais passarão a ser fixadas pela ERSE, de acordo com a metodologia definida no Regulamento Tarifário do Sector do Gás Natural. QUAIS SÃO OS PREÇOS DOS SERVIÇOS REGULADOS PELA ERSE? A fixação de tarifas e preços para o ano gás 2007-2008 contempla também os preços dos seguintes serviços regulados: Serviços de interrupção e restabelecimento do fornecimento de gás natural. Serviço de leitura extraordinária. Quantia mínima a pagar em caso de mora. 6