MOD. 8 - CONSEQUÊNCIAS DA EXPANSÃO MARÍTIMA



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Transcrição:

MOD. 8 - CONSEQUÊNCIAS DA EXPANSÃO MARÍTIMA 1. A expansão ultramarina transformou a Europa e a América: a nova geografia revolucionou o comércio e deslocou o eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico. 2. Na América, os europeus introduziram suas técnicas, instituições, religião e também levaram plantas, animais e doenças até então desconhecidos nessas regiões. Conhecimentos e produtos americanos também foram levados para a Europa, passando a fazer parte do cotidiano de muita gente. 3. O contato entre índios e europeus gerou espanto. Os índios eram vistos como criaturas demonizadas que deveriam ser catequizadas. 4. Os europeus buscaram impor a sua visão de mundo aos índios pois se consideravam escolhidos por Deus para realizar essa missão.

Teorias sobre a ocupação do continente Teoria da origem autóctone do homem americano. Vários fluxos migratórios pelo Estreito de Bering. Viagem pelo Oceano Pacífico. Viagem pelo Oceano Atlântico.

MOD. 9 - As grandes civilizações pré-colombianas Quando os espanhóis chegaram à América, depararam-se com civilizações muito complexas na Mesoamérica e nos Andes eram os maias, os astecas e os incas. ALGUMAS CIVILIZAÇÕES AMERICANAS CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA 500 km Fonte: Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 12.

Os maias A civilização maia desenvolveu-se entre os séculos IV e X no sul do México e na América Central. Principais características da civilização maia: Política: organizada em cidades-estado independentes. Social: dividida entre população comum, formada principalmente de camponeses, e camadas privilegiadas, constituídas pelos governantes, guerreiros e sacerdotes. Econômica: baseada na agricultura, com destaque para o cultivo de milho. Os maias desenvolveram complexos conhecimentos de matemática e astronomia, que lhes permitiram elaborar um sofisticado calendário.

Os astecas A civilização asteca formou-se em terras do atual México. Absorveu a cultura dos maias e dos olmecas, civilizações que floresceram anteriormente. No século XVI, quando os espanhóis pisaram em terras do atual México, os astecas formavam um poderoso império na região. Principais características da civilização asteca: Política: império militar sob comando do imperador. Social: estratificação nobreza, comerciantes, artesãos, camponeses, escravos e prisioneiros de guerra. Econômica: organizada em torno da agricultura, mas com uma atividade comercial e urbanização significativas.

A unidade de produção agrícola básica era o ayllu, constituído por um conjunto de famílias unidas por laços de parentesco. O chefe do ayllu era o Kuraka, responsável por distribuir as terras e mediar os conflitos no grupo. As cidades, como Cuzco e Machu Picchu, eram ricas na sua arquitetura. Os incas desenvolveram a astronomia e a matemática, especialmente o método contábil chamado de quipu. Os incas POVOS DOS ANDES CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA 470 km Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2003 p. 238.

MOD. 10 - BASE DO COLONIALISMO MERCANTILISTA ABSOLUTISMO SISTEMA DE GOVERNO REIS TODO PODEROSOS REFORMA PROTESTANTE E CONTRA REFORMA SURGEM NOVAS IGREJAS CRISTÃS (LUTERANISMO, CALVINISMO E ANGLICANISMO). A IGREJA CATÓLICA SE REAFIRMA ATRAVÉS DO CONCÍLIO DE TRENTO. SOCIEDADE DO ANTIGO REGIME PRESERVA A VELHA ORDEM FEUDAL : CLERO, NOBREZA E 3º ESTADO OU ESTADOS GERAIS. CAPITALISMO COMERCIAL. A BURGUESIA LUCRA ATRAVÉS DA CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS. DOUTRINA ECONÔMICA: MERCANTILISMO. ESCRAVIDÃO EM BASES CAPITALISTAS. O NEGRO É UMA MERCADORIA LUCRATIVA SISTEMA COLONIAL MONOPÓLIO OU EXCLUSIVO METROPOLITANO. ECONOMIA DA COLÔNIA COMPLEMENTAR À DA METRÓPOLE.. TIPOS DE COLONIZAÇÃO: COLÔNIA DE EXPLORAÇÃO PLANTATION = LATIFÚNDIO, MONOCULTURA DE EXPORTAÇÃO, ESCRAVIDÃO. EM PRATICAMENTE TODA A AMÉRICA. COLÔNIA DE POVOAMENTO COLÔNIAS INGLESAS NA AMÉRICA DO NORTE. MINIFÚNDIO, PRODUÇÃO DIVERSIFICADA VOLTADA PARA O MERCADO INTERNO, TRABALHO LIVRE DOMICILIAR E SERVIDÃO COLETIVA.

MOD. 11 - COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA A conquista espanhola da América Desde a chegada à América os europeus passaram a impor seu domínio sobre as terras indígenas. 1519 primeiro contato entre os espanhóis, liderados por Hernán Cortez, e os astecas. É possível que os astecas tenham associado os espanhóis a deuses que, segundo suas profecias, retornariam para reinar no império. Cortez se juntou às populações locais conquistadas pelos astecas e tomou Tenochtitlán, destruída em menos de três anos. 1532 Francisco Pizarro aproveitou-se de uma disputa dinástica e submeteu o Império Inca, aprisionando e executando o imperador Atahualpa.

A administração colonial Coroa espanhola Espanha América Conselho das Índias Casa de Contratação Vice-reinos Capitanias gerais Audiências Cabildos Os cargos importantes da colônia eram exercidos pelos chapetones (homens nascidos na Espanha). Os criollos (filhos de espanhóis nascidos na América) só podiam exercer cargo público nos cabildos.

A economia colonial As regiões da América espanhola desenvolveram atividades econômicas associadas às condições geográficas e climáticas. A economia colonial na América espanhola Criação de gado Metais preciosos Cana-de- -açúcar Anil Cacau Tabaco Algodão Vice-reino do Peru e da Nova Espanha Vice-reino do Peru e da Nova Espanha México, Antilhas e Cuba América Central, Venezuela e Chile Venezuela Colômbia, Venezuela e Cuba Vice-reino do Peru e América Central A extração dos metais preciosos era a principal atividade econômica da colônia controlada por grandes grupos financeiros metropolitanos. Em meados do século XVI mudou o cenário da extração mineral com a descoberta das minas de prata de Potosí, no Vice-reino do Peru a extração desse metal se tornou a atividade predominante na América colonial hispânica. Nas grandes minas dos Vice-reinos do Peru e da Nova Espanha, predominou o trabalho indígena, recrutado de acordo com o sistema de repartimiento adaptação da mita inca e do cuatequil asteca.

A agricultura, a mineração e a pecuária na América espanhola CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA Fonte: FRANCO JÚNIOR, Hilário; ANDRADE FILHO, Ruy de. Atlas: história geral. São Paulo: Scipione, 1997. p. 39. 850 km

As formas de exploração do trabalho Repartimiento (semelhante à mita e ao cuatequil) Sistema de trabalho, muito utilizado nas minas de ouro e prata, que consistia na exploração da mão de obra indígena, em regime compulsório e por tempo determinado. Os indígenas eram selecionados pelo líder da comunidade (kuraka) para prestar serviços. Eram enviados ao local para trabalhar em atividades insalubres. Além do salário recebiam parte da produção do minério extraído o partido. Encomienda Tipo especial de repartimiento, em que um colono (o encomendero) assumia o controle de uma comunidade indígena. O encomendero devia iniciar os índios na educação cristã e estes deviam recompensá-lo com seu trabalho e com o pagamento de tributos. Assim como o repartimiento, a encomienda foi uma das responsáveis pela dizimação das populações nativas.

TRABALHO ESCRAVO NA AMÉRICA ESPANHOLA As haciendas eram grandes propriedades que funcionavam no sistema de plantation de produtos tropicais e de criação de gado para mercados locais e europeus. As formas de trabalho nas haciendas: Inicialmente indígenas e africanos escravizados. A partir de 1550: repartimiento e africanos escravizados. Posteriormente adotou-se também o trabalho assalariado, o arrendamento e o trabalho sazonal. O escravo africano foi pouco utilizado na América espanhola era adquirido apenas para suprir situações de carência de mão de obra indígena. A maior exceção foi Cuba, onde a produção açucareira, entre os séculos XVIII e XIX, levou à adoção da escravidão africana em grande escala. Na Colômbia e na Venezuela, em menor escala que em Cuba, os escravos africanos foram muito utilizados nas haciendas de gado, açúcar e cacau.

MOD. 12 COLONIZAÇÕES INGLESA, FRANCESA E HOLANDESA NA AMÉRICA COLONIZAÇÃO INGLESA: 1620 algumas famílias deixam a Inglaterra no navio Mayflower em busca de liberdade religiosa e prosperidade na América. Os primeiros imigrantes puritanos iniciaram a colonização da chamada Nova Inglaterra com o objetivo de constituir uma sociedade baseada nos princípios calvinistas. Norte Centro Sul Clima temperado Pequenas propriedades Policultura Manufaturas Trabalho livre e familiar Puritanismo Clima temperado Pequenas propriedades Agricultura familiar Manufaturas e comércio Trabalho livre e familiar Tolerância religiosa Clima subtropical Grandes propriedades Monocultura Plantation Trabalho escravo negro Anglicanismo e catolicismo

Priscilla S.. São Paulo: pinas: Unicamp, 1987. p. 15. COMÉRCIO TRIANGULAR AMÉRICA ÁFRICA ANTILHAS CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA 480 km

A administração nas Treze Colônias As Treze Colônias possuíam certa autonomia em relação à Coroa inglesa autogoverno. Os principais cargos administrativos eram: Governador eleito (norte e centro) ou nomeado pelo rei (sul). Conselho ou Câmara Alta indivíduos nomeados pela elite colonial (em Massachusetts, Connecticut e Rhode Island eles eram eleitos). Câmaras dos Representantes eleitos pelos homens livres e proprietários. Os colonos, fazendo parte da administração, acabaram desenvolvendo a noção de participação política e de cidadania. COLONIZAÇÃO FRANCESA Entre os séculos XVI e XVII a França tentou ocupar territórios coloniais portugueses e espanhóis na América do Sul fracassou. Na América do Sul e no Caribe, a França fundou colônias nas Antilhas e nas Guianas produção de gêneros agrícolas tropicais no sistema de plantation. No século XVII, a França ocupou áreas na América do Norte: Colonização foi promovida por particulares (companhias de comércio), sem participação efetiva do Estado. Dedicaram-se à caça, à pesca e à extração de madeira. Rivalidades com a Inglaterra reduziram seus domínios no século XVIII.

TERRITÓRIOS FRANCESES NA AMÉRICA COLÔNIAS FRANCESAS NAS AMÉRICAS (SÉCULO XVII) 1.340 km CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA Fonte: Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1978. p. 60-61.

MOD. 13 PRIMÓRDIOS DA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA (BRASIL) Brasil: 1500-1530 O interesse português pelo território americano era pequeno nos primeiros anos após a expedição de Cabral os lucros do comércio com as Índias eram mais atraentes. A exploração do território foi relegada a particulares a Coroa exigia parte das receitas das atividades econômicas. A primeira atividade explorada pela Coroa na colônia foi a extração do pau-brasil grupos particulares receberam concessão da Coroa, mas tinham de instalar feitorias e explorar a costa brasileira. O Tratado de Tordesilhas foi questionado pelos países europeus não envolvidos nele ocorreram invasões das terras portuguesas no Novo Mundo Portugal foi obrigado a organizar expedições para expulsar os franceses

A criação das capitanias hereditárias O que estabelecia: divisão do território em 15 lotes (capitanias) Deveres do capitão donatário: Entregar à Coroa 10% dos lucros da exploração colonial Recolher para a Coroa o quinto sobre os metais preciosos Direitos do donatário: Escravizar indígenas Fundar vilas e conceder sesmarias CAPITANIAS HEREDITÁRIAS CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA Exercer a justiça na capitania 260 km Fonte: Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 16.

Ações do governo-geral: A instalação do governo-geral Incentivo à instalação de engenhos. Reforço do controle social dos indígenas. Combate ao comércio ilegal. Aumento das rendas da Coroa. Criação de cargos: ouvidor-mor (responsável pela justiça); provedor-mor (responsável pelos impostos); capitão-mor (responsável pela defesa militar). Apesar do impulso à colonização, a precária comunicação entre as capitanias e a grande extensão do território dificultaram a administração da colônia. Entre os séculos XVI e XVII, os colonos portugueses fundaram no Brasil seis cidades e 31 vilas a maioria das vilas foi criada no litoral. Somente a partir do século XVIII algumas vilas deram origem às primeiras cidades no interior da colônia. As cidades litorâneas concentravam as atividades econômicas e os recursos humanos. Nelas se encontravam as principais instituições: políticas governador e seus auxiliares. jurídicas tribunais e advogados. econômicas mercadores e armazéns. A formação de cidades resultava de iniciativas individuais e não de um plano executado pela Coroa.

GOVERNADORES GERAIS DO BRASIL NO SÉCULO XVI 1549/1553 TOMÉ DE SOUSA Fundou Salvador, criou o 1º Bispado do Brasil e oficializou o tráfico de escravos, além de fundar engenhos, vilas e cidades. 1553/1558 DUARTE DA COSTA Enfrentou um conflito com o Bispo do Brasil, sublevação de índios e a invasão francesa na Baía de Guanabara. 1558/1572 MEM DE SÁ Governou até sua morte. Com Estácio de Sá fundou o Forte de São Sebastião do 1549/1553 TOMÉ DE SOUSA Fundou Salvador, criou o 1º Bispado do Brasil e oficializou o tráfico de escravos, além de fundar engenhos, vilas e cidades. 1553/1558 DUARTE DA COSTA Enfrentou um conflito com o Bispo do Brasil, sublevação de índios e a invasão francesa na Baía de Guanabara. (França Antártica) 1558/1572 MEM DE SÁ Governou até sua morte. Com Estácio de Sá fundou o Forte de São Sebastião do Rio de Janeiro, expulsou os franceses de Guanabara. Depois de Mem de Sá, o Brasil foi dividido por duas vezes: 1572/1578 Repartição do Norte (Salvador) e Repartição do Sul (R. J.). Durante a União Ibérica Estado do Brasil com capital em Salvador, depois Rio de Janeiro e Estado do Maranhão (São Luis depois Belém). Em 1774, Marquês de Pombal reunificou o Brasil.

O funcionamento das Câmaras Municipais Nas vilas e cidades coloniais surgiram instituições políticas e administrativas destaque para as Câmaras Municipais. As Câmaras deveriam representar os interesses da população local, mas acabavam subordinadas ao governador-geral. A relação entre o poder local e o poder central criou um sistema de troca de cargos públicos por apoio político entre a elite colonial e as autoridades portuguesas clientelismo. Entre as funções das Câmaras se destacavam: execução de obras públicas, limpeza urbana, urbanização e regulamentação de feiras e mercados. As Câmaras Municipais eram dominadas pelos homens-bons, grandes proprietários de terras e de escravos, os únicos com direito à participação política.