Reforma agrária no Brasil: uma falácia ou uma alternativa no atual estágio do capitalismo? Maristela Dal Moro 1 dalmororj@uol.com.br Modalidad de trabajo: Eje temático: Palabras claves: Resultados de investigaciones El Trabajo Social y las manifestaciones de la cuestión social (pobreza, desempleo, salud, adultos, mayores, género, etc. Reforma Agrária, movimentos sociais, luta pela terra, questão agrária, Introdução Esse trabalho é produto da pesquisa intitulada as novas configurações da agricultura no Brasil: o fortalecimento do agronegócio e a crise da agricultura familiar. A proposta dessa pesquisa é decifrar as novas configurações da agricultura nos anos mais recentes, principalmente no que se refere ao fortalecimento e do crescimento do agronegócio no Brasil e mais especificamente no estado do Rio de Janeiro, situando-o como parte da estratégia de inserção no Brasil no comércio mundial, uma nova posição primária exportadora na divisão internacional do trabalho (Delgado, 2008). Embora a presença constante dessa temática nos mais diversos espaços, ganha força a polêmica que se centra na viabilidade da democratização da terra no Brasil, em um tempo em que a produtividade do trabalho na agricultura aumentou consideravelmente diante do uso de tecnologias modernas. Nesses tempos de supremacia do agronegócio, carro chefe da economia brasileira fundada na reprimarização da economia, questiona-se a viabilidade da reforma agrária e se põe em questão se a consolidação de um modelo agrícola fundado na produção familiar seria um caminho possível para garantir a diminuição da desigualdade social e ao mesmo tempo garantir o desenvolvimento econômico de nosso país. Se essas perguntas eram facilmente respondidas até a década de 60, quando a reforma agrária seria a estratégia para diminuir a pobreza no campo e dinamizar a produção agrícola, portanto era defendida não só pelos movimentos e organizações sociais, mas pelos próprios governos, atualmente, diante do processo de modernização implementado nos anos 70 que resolveu o problema da produtividade agrícola deixando intactas as relações de propriedade, a reforma agrária deixou de ser consenso até mesmo nos espaços tradicionais de defesa dessa política. 1 Doutora em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, docente da Escola de Serviço Social de Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro Brasil. Ponencia presentada en el XIX Seminario Latinoamericano de Escuelas de Trabajo Social. El Trabajo Social en la coyuntura latinoamericana: desafíos para su formación, articulación y acción profesional. Universidad Católica Santiago de Guayaquil. Guayaquil, Ecuador. 4-8 de octubre 2009. 1
O que temos nos últimos anos é o aprofundamento da polêmica acerca da viabilidade da reforma agrária sendo objeto de calorosos debates entre os que a defendem, ainda que como uma política social compensatória da pobreza, outros que a tratam como um projeto viável, mesmo que não nos mesmos moldes do período pré-64 e os que a definem como completamente anacrônica nessa fase de desenvolvimento do capitalismo brasileiro. O objetivo desse trabalho é discutir a temática reforma agrária, pois há no Brasil, a tensão entre dois modelos agrícola antagônicos: um baseado na grande produção agrícola e na produção de produtos para a exportação e outro na consolidação da agricultura familiar e a produção para atender o mercado interno de alimentos e de matérias primas. A consolidação desse modelo fundado na agricultura familiar só se efetivaria através da realização da reforma agrária, bandeira presente nas agendas de luta dos movimentos sociais do campo e organizações políticas, no Brasil. Se pretensões de esgotar o tema extremamente denso, pretendemos nesse trabalho problematizar essa questão e explicitar os argumentos de que, embora o pleno desenvolvimento das forças produtivas no campo e a consolidação do modelo de produção sustentado na grande produção, a reforma agrária seria uma estratégia viável nesse atual estágio do capitalismo brasileiro, não somente para diminuir a pobreza no campo, mas também para contribuir no processo de dinamização da agricultura e da economia de modo geral. A reforma agrária no Brasil: um projeto inconcluso A reforma agrária no Brasil sempre foi um tema bastante controverso e em diversos momentos esteve na agenda política dos movimentos e organizações sociais e nas plataformas de governo, sem, no entanto, ter se tornado uma política efetiva para resolver as problemáticas das populações rurais e na dinamização da produção e produtividade agrícola. Atualmente reforma agrária é uma demanda extremamente viva e contemporânea e se expressa nas mais variadas formas de reivindicação que vão desde as ocupações de terra até a luta para a manutenção na terra. Como ressalta Medeiros: O que vem dando, nesses anos todos, atualidade à palavra de ordem reforma agrária e a vem constantemente recolocando na cena política, é o fato de que, em todo o país, significativos contingentes de trabalhadores se situam e se fazem reconhecer nos espaços públicos através da luta por terra. "Posseiros", "arrendatários", "foreiros" nos anos 60, "posseiros" na década de 70, "seringueiros", "sem terra", "atingidos por barragens" nos anos 80: personagens socialmente diferenciados, eixos geográficos diversos, identidades sociais e políticas distintas, que indicam a permanência da luta 2
pela terra, mas também mostram que os seus termos mudam e que se transforma o sentido da questão (1993: 10). Essas lutas presentes ainda hoje na cena pública no Brasil estabelecem uma relação de continuidade e de ruptura com as reivindicações das mais diversas organizações gestadas no decorrer de nossa historia, principalmente a partir da década de 60 do século passado. Nesse período ocorreu uma ampla alteração da agricultura levando à fragilização das formas de dominação vigentes. Os antagonismos de classe no campo, mascarados até então pela obrigação de lealdade dos trabalhadores para com os proprietários de terras, possibilitaram o surgimento de diversos focos de luta forjados por diferentes forças sociais. A luta pela reforma agrária tornou-se uma das principais bandeiras de movimentos e organizações sociais do campo. Mas se por um lado, a reforma agrária foi uma histórica bandeira dos movimentos sociais os encaminhamentos dados pelos diversos governos foram no sentido de fortalecer a grande propriedade na medida em que destinavam grandes montantes de recursos para esse setor. A opção dos governos, principalmente a partir da década de 60, foi o investimento na modernização produtiva da agricultura. Mais do que distribuir terras, o governo passou a incentivar a agricultura empresarial, pois era vista como mais eficiente e produtiva. Diante dessas colocações resta-nos problematizar essa assertiva, no sentido de questionar o potencial da reforma agrária em 'resolver' o problema da pobreza rural e diminuir os efeitos da modernização conservadora da agricultura. Primeiro, há que considerar que a reforma agrária no século XXI, não tem a mesma força e potencial de diminuir as disparidades sociais de ampliar o garantir um processo de democratização das relações de produção no campo do que se tivesse sido efetivada até os anos 60. A possibilidade de realização da reforma agrária nesses moldes esgotou-se, diante da opção de nossas elites, com apoio do Estado, de consolidar a modernização da agricultura. Ao invés dessa modernização constituir-se numa ação dos movimentos populares, ou seja, da burguesia-revolucionária que levasse consigo os trabalhadores urbanos e os camponeses, a opção foi por uma modernização pelo alto, através de uma ampla aliança com os proprietários de terra e outros setores dominantes na sociedade com a exclusão das classes populares e com a presença constante do Estado através de seus aparelhos repressivos e de sua intervenção econômica. Segundo Coutinho "por um lado, gradualmente e 'pelo alto', a grande propriedade latifundiária transformou-se em empresa capitalista agrária; e, por outro, com a internacionalização do mercado interno, a 3
participação do capital estrangeiro contribuiu para reforçar a conversão do Brasil em país industrial moderno com uma alta taxa de urbanização e uma complexa estrutura social." (1999: 196) Sob uma forte intervenção do Estado modernizaram-se as relações de produção na agricultura, mas sem modificar as relações de propriedade, e isso possibilitou a ampliação da produtividade, tornando a reforma agrária desnecessária se pensada numa perspectiva produtivista. Essa questão é a base do argumento de muitos estudiosos que avaliam o anacronismo da reforma agrária na sociedade brasileira nos últimos anos. Podemos citar como o autor mais emblemático Francisco Graziano Neto (1994), o qual argumenta que está fora de questão a realização de uma ampla reforma agrária em nosso país, pois não existe mais grande disponibilidade de terras ociosas para serem desapropriadas, afirma, ainda, que não existem, tampouco, tantos interessados em tornarem-se assentados, e, por fim, que um programa dessa natureza não teria a eficácia desejada diante da atual estrutura agrária em nosso país. A solução, para o autor, seria ampliar as possibilidades de trabalho urbano e garantir relações de trabalho e salários mais justos. Por outro lado, esse argumento, como os demais que estão nessa mesma direção, não tem em conta a própria realidade e a posição dos trabalhadores que, diante do empobrecimento, expropriação e expulsão do campo, e, pelas poucas possibilidades de trabalho no mundo urbano, se organizam para reivindicar a reforma agrária. Ou seja, com as mudanças que se processaram na realidade urbana muito em função da crise vivida a partir de meados da década de 70, levou a uma progressiva diminuição das oportunidades de trabalho. A falência das tentativas de deslocar essa população para regiões de fronteira agrícola em projetos de colonização deixa mais evidente a forma perversa da distribuição das terras no Brasil. Com disso, a demanda por reforma agrária se fortalece nos anos recentes diante do esgotamento das possibilidades de inserção produtiva desses trabalhadores no campo e de diminuição das possibilidades de inserção em empregos urbanos. Até os anos 70, o emprego urbano absorvia, mesmo que de forma precária, grande massa de trabalhadores expulsos do campo. A inexistência de políticas destinadas a atender as demandas da população rural tanto nos incentivos à produção como no âmbito social, contratando com as condições de vida da população urbana a qual tinha mais acesso às políticas sociais e maiores possibilidades de emprego, tornavam a migração rural/urbana uma alternativa de ascensão social. Atualmente, vê-se 4
que o movimento é contrário. Os espaços de trabalho tanto no mundo urbano como no rural, estão cada vez mais restritos. A distribuição democratização do acesso à terra, através de um ampla política de reforma agrária teria um sentido um efeito tanto econômico, na medida em que garantiria o acesso ao trabalho. Pode fortalecer o mercado interno, por meio da produção de alimentos com baixo custo. Ressalta-se, então, que é notória a urgência e a necessidade de uma reforma agrária para potencializar a capacidade produtiva dos pequenos produtores e agricultores sem-terra, incluindo na economia uma massa de excluídos do mercado de trabalho, gerando assim, produtores viáveis e consumidores com maior capacidade de consumo no mercado, e sujeitos políticos com maior representação na sociedade. (Miralha, 2006) O Brasil tem uma extensa área territorial e, uma grande quantidade destas terras, é considerada como áreas próprias para a atividade agropecuária. Entretanto, existem milhões de hectares que permanecem ociosos, o que demonstra o mau aproveitamento de nosso potencial agrícola e o grau de concentração da terra no Brasil, visto que grande parte dessas terras pertence a proprietários que as utilizam como reserva de valor. Isso pode ser demonstrado através dos seguintes dados: dos três milhões de imóveis recadastrados em 1992, 62,2% ocupam 7,9% da área total de 331,4 milhões de hectares. No outro extremo, verifica-se que 2,8% dos imóveis constituem grandes propriedades ocupando 56,7% da área total. As contradições própria da dinâmica capitalista expressas numa diversidade de questões, entre as quais, podemos mencionar o privilegiamento da própria política econômica de nosso país às demandas colocadas pelo setor externo atendendo a pressão norte-americana e dos organismos multilaterais, e a eles atrelados, priorizando à produção para atender esse mercado, a escassez de recursos financeiros destinados à agricultura familiar, as dificuldades de comercialização da produção agrícola, a subordinação da produção ao capital financeiro, comercial e industrial, coloca a agricultura familiar em posição de subalternidade. Mas, mesmo com essas condições, não se pode afirmar que a reforma agrária tornou-se um projeto superado, e que a sua realização seria inviável na sociedade contemporânea. E, tampouco, que a única possibilidade de consolidação, conforme alguns autores, seria nos marcos de uma sociedade socialista. 5
Não investir na realização da reforma agrária jogaria para um futuro muito distante e incerto, a melhora das condições de vida de um grande número de trabalhadores, o que seria possível através da realização da reforma agrária. Vale ressalta que, mesmo com as dificuldades enfrentadas pelos assentamentos rurais de reforma agrária no Brasil, não há como negar que houve uma melhora de vida das famílias assentadas se comparado com a população vivendo em condições de pobreza nas periferias das cidades ou as milhares de famílias sem-terra ainda existentes no país. Guanziroli et alli (2001), tratando da agricultura familiar de modo geral, afirmam que, mesmo com supremacia da agricultura empresarial, 38% do produto bruto agrícola está nas mãos dos estabelecimentos de base familiar. Isso demonstra que, esse modelo não está numa condição periférica e, portanto, torna-se imprescindível a adoção de uma política de fortalecimento desse setor. Alertam ainda os autores, que mesmo sem o apoio oficial, o que provocou um desastre social de grandes proporções, pois o país ostenta os piores indicadores de desenvolvimento humano dentre os países de igual nível de renda per capita, a agricultura familiar resistiu e até se expandiu nos últimos anos (2001: 17). Uma pesquisa realizada recentemente, tendo como objetivo apontar os impactos dos assentamentos rurais no ambiente onde se inserem, demonstram uma serie de questões que, mesmo com as dificuldades de reprodução que as famílias assentadas vem enfrentando, há uma série de fatores que demonstram os avanços que representa o acesso à terra por esses trabalhadores. Através de uma amostra abrangendo regiões do país com elevada concentração de assentamentos, o estudo enfatiza que a consolidação de áreas reformadas teve efeitos tanto sobre a vida dos assentados e dos projetos, como também fora deles, no seu entorno. A primeira constatação da pesquisa é que 75% a população pesquisada na fase anterior ao assentamento estava ocupada em atividades agrícolas como assalariados rurais permanentes ou temporários, parceiros, posseiros, arrendatários, membros não remunerados da família. Quanto ao nível de escolaridade dos responsáveis do lote, 87% deles tinham no máximo até 4 a série do ensino fundamental, sendo que 32% nunca freqüentaram a escola. Concluem as autoras que "Os assentamentos vêm possibilitando, portanto, o acesso à propriedade da terra para uma população historicamente excluída e que, embora mantendo algum tipo de inserção no mercado de trabalho, o fazia em condições bastante instáveis e precárias" (Heridia ett alli, 2002: 15) 6
Segundo a pesquisa, nos assentamentos estudados houve uma relativa melhoria das condições de vida da população, pois com "a criação dos assentamentos e as expectativas que os cercam acabam por dar origem a uma série de demandas e reivindicações, cuja potencialização relaciona-se com a capacidade organizativa dos assentados e com a conjuntura política local em que se inserem." (Idem, 2002: 14). Uma política de reforma agrária viável seria aquela em que assegurasse uma estratégia produtiva não só como meio de sobrevivência das famílias, mas, também como fonte geradora de excedentes que possibilitassem a reprodução da família e de sua propriedade e assegurasse novos investimentos. E essa não se consolidará sem um amplo investimento por parte do Estado, em políticas agrícolas e incentivos que viabilizem a produção. Considerações finais Partimos do pressuposto que reforma agrária pode ser realizada em nosso país, e pode, também, ser considerada um avanço na luta por mudanças na sociedade de modo geral, não por conter intrinsecamente esse caráter, mas por ser um elemento a mais no processo de ruptura com a tradição de reformas pelo alto, e se colocar como uma conquista dos movimentos sociais de baixo para cima, contribuindo, dessa forma para a democratização das relações no campo. O controle exercido pelos grandes proprietários de terras sobre os trabalhadores de modo geral, expressas através das mais variadas formas de dominação, sustentam relações as clientelistas, principalmente, em regiões pouco desenvolvidas. Essa dominação, fundada sobre relações arcaicas tendo, em contrapartida, a modernização das relações econômicas, se apresenta como uma forma bastante eficaz de garantir e ampliar a exploração do trabalho. Portanto, o monopólio da terra ainda é uma garantia de manutenção do poder econômico e político das elites brasileiras. A reforma agrária, além de ser um mecanismo de democratização do acesso à terra e de garantia de sobrevivência da população envolvida, seria, também, um instrumento de democratização das relações no campo. O acesso à terra possibilitaria melhorias econômicas tantos ao demandamentes de terras, como à economia de modo geral. Mas mais do que isso, seria uma forma de garantir a participação política desses trabalhadores, ampliando as possibilidades de ruptura com as formas relacionais arcaicas, fundadas na sujeição pessoal, muito presente na cultura política em nosso país. 7
Através da reforma agrária, criam-se as possibilidades de consolidação de uma nova realidade no campo, tornando-o um setor moderno, não somente no âmbito produtivo, mas também no âmbito político e social. Seria esta uma reforma de baixo para cima, pois estaria atendendo às demandas advindas da massa de trabalhadores, e não mais unicamente, a modernização capitalista. Ou ainda, não seria um simples mecanismo compensatório, mas política que questionaria um dos fundamentos da sociedade brasileira: a concentração da propriedade e do poder. Ou seja, no caso brasileiro, a reforma agrária aparece como parte da agenda de modernização da sociedade, não como mecanismo compensatório. 8
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