INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 56 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 50/2016 (11/12/2016 A 17/12/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL

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Transcrição:

INFORME EPIDEMIOLÓGICO Nº 56 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 50/2016 (11/12/2016 A 17/12/2016) MONITORAMENTO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO BRASIL Neste documento constam as informações epidemiológicas referentes à microcefalia e/ou alterações do SNC, previstas nas definições vigentes no Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia e/ou alterações do Sistema Nervoso Central (SNC) Versão 2.1/2016, disponível no site www.saude.gov.br/svs. O objetivo geral desta vigilância é descrever o padrão epidemiológico de ocorrência de microcefalias relacionadas às infecções congênitas no território nacional. I - Vigilância de microcefalias e/ou alterações do sistema nervoso central (SNC) 1. Informações gerais Até 17 de dezembro de 2016 (SE 50), 10.574 casos foram notificados, segundo as definições do Protocolo de vigilância (recém-nascido, natimorto, abortamento ou feto). Desses, 3.144 (29,7%) casos permanecem em investigação e 7.430 casos foram investigados e classificados, sendo 2.289 confirmados para microcefalia e/ou alteração do SNC sugestivos de infecção congênita e 5.141 descartados (Tabela 1). Tabela 1 Distribuição acumulada 1 dos casos notificados de microcefalia e/ou alterações do SNC, segundo definições do Protocolo de Vigilância. Brasil, de 08 de novembro de 2015 a 17 de dezembro de 2016 (SE 45/2015 - SE 50/2016). Total acumulado 1 de casos Casos notificados de Microcefalia e/ou Alterações do SNC 2, sugestivos de infecção REGIÕES E UNIDADES notificados de 2015 a 2016 congênita, em fetos, abortamentos, natimortos ou recém-nascidos Nº FEDERADAS Permanecem em Investigados e Investigados e N % investigação confirmados 3 descartados 4 Brasil 10.574 100,0 3.144 2.289 5.141 1 Alagoas 364 3,4 45 86 233 2 Bahia 1444 13,7 687 379 378 3 Ceará 628 5,9 142 150 336 4 Maranhão 331 3,1 86 160 85 5 Paraíba 928 8,8 180 189 559 6 Pernambuco 2241 21,2 309 407 1525 7 Piauí 201 1,9 12 101 88 8 Rio Grande do Norte 483 4,6 137 142 204 9 Sergipe 270 2,6 56 128 86 NORDESTE 6890 65,2 1654 1742 3494 10 Espírito Santo 265 2,5 98 45 122 11 Minas Gerais 225 2,1 139 18 68 12 Rio de Janeiro 848 8,0 396 171 281 13 São Paulo 855 8,1 351 59 445 SUDESTE 2193 20,7 984 293 916 14 Acre 55 0,5 17 2 36 15 Amapá 18 0,2 2 10 6 16 Amazonas 55 0,5 15 26 14 17 Pará 116 1,1 95 9 12 18 Rondônia 40* 0,4 21 7 12 19 Roraima 32 0,3 5 13 14 20 Tocantins 223 2,1 88 19 116 REGIÃO NORTE 539 5,1 243 86 210 21 Distrito Federal 69 0,7 5 13 51 22 Goiás 238 2,3 70 47 121 23 Mato Grosso 344 3,3 131 55 158 24 Mato Grosso do Sul 55 0,5 8 26 21 CENTRO-OESTE 706 6,7 214 141 351 25 Paraná 55 0,5 7 5 43 26 Santa Catarina 16 0,2 1 6 9 27 Rio Grande do Sul 175 1,7 41 16 118 SUL 246 2,3 49 27 170 Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 17/12/2016) * A SES/RO informou alteração no número de casos notificados, após revisão do banco. 1 Número cumulativo de casos notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm), além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de 09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo. 2 Apresentam alterações típicas: indicativas de infecção congênita, como: calcificações cerebrais, alterações ventriculares e de fossa posterior entre outros sinais clínicos observados por qualquer método de imagem ou identificação do vírus Zika em testes laboratoriais. 3 Foram confirmados 469 casos por critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia). 4 Descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas confirmadas por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos. 1 de 5

O gráfico 1 apresenta a distribuição dos casos notificados de microcefalia e/ou alterações do SNC sugestivos de infecção congênita, segundo regiões brasileiras, por mês de notificação, no período de novembro de 2015 a dezembro de 2016 (SE 50). Gráfico 1 Distribuição dos casos notificados de microcefalia e/ou alterações do SNC, por mês de notificação, segundo regiões. Brasil, 2015 e 2016. Fonte: Secretarias de Saúde dos Estados e Distrito Federal (dados atualizados até 17/12/2016) 2 de 5

2. Distribuição geográfica Segundo a distribuição geográfica, os 10.574 casos notificados estão distribuídos em 1.792 (32,2%) dos 5.570 municípios brasileiros, conforme tabela 2 e figura 1 abaixo. Tabela 2 Distribuição dos municípios com casos notificados e confirmados de microcefalia e/ou alteração do SNC sugestiva de infecção congênita, segundo protocolo de vigilância, por Unidade Federada, até a SE 50/2016. MUNICÍPIOS COM CASOS MUNICÍPIOS COM CASOS NÚMERO DE MUNICÍPIOS POR UF/REGIÃO Nº REGIÕES E UNIDADES FEDERADAS NOTIFICADOS CONFIRMADOS N % N % Brasil 1.792 32,2 749 13,4 5.570 1 Alagoas 75 73,5 40 39,2 102 2 Bahia 208 49,9 99 23,7 417 3 Ceará 118 64,1 54 29,3 184 4 Maranhão 97 44,7 68 31,3 217 5 Paraíba 141 63,2 71 31,8 223 6 Pernambuco 178 96,2 107 57,8 185 7 Piauí 76 33,9 44 19,6 224 8 Rio Grande do Norte 91 54,5 47 28,1 167 9 Sergipe 56 74,7 43 57,3 75 NORDESTE 1040 58,0 573 31,9 1794 10 Espírito Santo 35 44,9 11 14,1 78 11 Minas Gerais 93 10,9 15 1,8 853 12 Rio de Janeiro 59 64,1 19 20,7 92 13 São Paulo 161 25,0 25 3,9 645 SUDESTE 348 20,9 70 4,2 1668 14 Acre 11 50,0 1 4,5 22 15 Amapá 4 25,0 3 18,8 16 16 Amazonas 14 22,6 10 16,1 62 17 Pará 46 31,9 4 2,8 144 18 Rondônia 12 23,1 2 3,8 52 19 Roraima 8 53,3 4 26,7 15 20 Tocantins 71 51,1 11 7,9 139 NORTE 166 36,9 35 7,8 450 21 Distrito Federal 1 100,0 1 100,0 1 22 Goiás 49 19,9 21 8,5 246 23 Mato Grosso 56 39,7 16 11,3 141 24 Mato Grosso do Sul 19 24,1 12 15,2 79 CENTRO-OESTE 125 26,8 50 10,7 467 25 Paraná 36 9,0 5 1,3 399 26 Santa Catarina 15 5,1 6 2,0 295 27 Rio Grande do Sul 62 12,5 10 2,0 497 SUL 113 9,5 21 1,8 1191 Figura 1 Distribuição espacial de casos notificados e confirmados de microcefalia e/ou alteração do SNC, Brasil, até a SE 50/2016. 3 de 5

3. Informações sobre os casos que evoluíram para óbito fetal ou neonatal Do total de 10.574 casos notificados, 552 (5,2%) casos evoluíram para óbito fetal ou neonatal. Dos óbitos fetais ou neonatais notificados, 248 (45%) permanecem em investigação, 189 (34%) foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do SNC sugestivos de infecção congênita e 115 (21%) foram descartados (Tabela 3). Tabela 3- Distribuição acumulada de casos notificados de microcefalia e/ou alteração do SNC com evolução para óbito fetal ou neonatal, por Unidade Federada. Brasil, até a SE 50/2016. Unidade Federada e Regiões Total de óbitos notificados de 2015 a 2016 Classificação dos casos notificados com microcefalia e/ou alteração do SNC que evoluíram para óbito fetal ou neonatal Em investigação Confirmado Descartado BRASIL 552 248 189 115 1 Alagoas 16 9 5 2 2 Bahia 46 20 22 4 3 Ceará 48 20 25 3 4 Maranhão 22 14 5 3 5 Paraíba 27 0 18 9 6 Pernambuco 107 96 9 2 7 Piauí 14 0 8 6 8 Rio Grande do Norte 37 10 23 4 9 Sergipe 13 5 7 1 NORDESTE 330 174 122 34 10 Espírito Santo 19 5 10 4 11 Minas Gerais 4 2 0 2 12 Rio de Janeiro 47 16 12 19 13 São Paulo 27 8 4 15 SUDESTE 97 31 26 40 14 Acre 4 2 1 1 15 Amazonas 2 1 1 0 16 Amapá 3 0 3 0 17 Pará 9 9 0 0 18 Rondônia 5 1 2 2 19 Roraima 2 2 0 0 20 Tocantins 21 5 10 6 NORTE 46 20 17 9 21 Distrito Federal 2 0 2 0 22 Goiás 24 8 11 5 23 Mato Grosso 25 13 8 4 24 Mato Grosso do Sul 4 1 2 1 CENTRO OESTE 55 22 23 10 25 Paraná 2 0 0 2 26 Rio Grande do Sul 20 1 0 19 27 Santa Catarina 2 0 1 1 Sul 24 1 1 22 a. Foram confirmados 79 óbitos (fetal ou neonatal) por critério laboratorial específico para vírus Zika (PCR ou sorologia) II - Vigilância de vírus Zika no Brasil A partir do Informe Epidemiológico nº 25, o monitoramento dos casos de febre pelo vírus Zika está sendo disponibilizado no formato de Boletim Epidemiológico, disponível no endereço http://combateaedes.saude.gov.br/situacao-epidemiologica#boletins. 4 de 5

III - Vigilância internacional do vírus Zika Até 14 de novembro de 2016, foi confirmada a transmissão vetorial autóctone do vírus Zika em 75 países e territórios no mundo desde 2007, sendo 48 (64%) nas Américas. A população mundial exposta ao vírus Zika é de 1.357.605.792 pessoas, das quais 15,3% são brasileiros (Figura 2). Informações detalhadas sobre os países estão disponíveis no site da Organização Mundial de Saúde (www.who.int) e da Organização Pan-Americana da Saúde (www.paho.org). Figura 2 - Países e territórios com transmissão do vírus Zika no mundo. Fonte: ECDC --------------------------------------------ATENÇÃO! ----------------------------------------------------- O Ministério da Saúde informa que os dados apresentados neste informe seguem a Convenção Internacional para Distribuição dos dados epidemiológicos por Semana Epidemiológica (SE). As Semanas Epidemiológicas são contadas de domingo a sábado. A primeira semana do ano é aquela que contém o maior número de dias de janeiro e a última a que contém o maior número de dias de dezembro. Cabe ressaltar, que podem ocorrer diferenças entre os dados publicados no Informe Epidemiológico Nacional e os dados publicados pelas Secretarias Estaduais de Saúde se as SES adotarem outro parâmetro para publicação dos dados que não seja por semana epidemiológica. 5 de 5