LEGISLAÇÃO DE BOMBEIRO-MILITAR LEIS - DECRETOS ÍNDICE CRONOLÓGICO. Nº DATA Assunto Pag



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Transcrição:

COLETÂNEA BÁSICA LEGISLAÇÃO DE BOMBEIRO-MILITAR LEIS - DECRETOS ÍNDICE CRONOLÓGICO Nº DATA Assunto Pag 667 02/07/69 Reorganiza as Polícias Militares e Corpos de Bombeiros 1 Militares... 176 09/07/75 Dispõe sobre as Promoções dos Oficiais do CBERJ... 7 559 19/01/76 Regulamento da Lei de Promoções de Oficiais... 13 716 20/05/76 Dispõe sobre as QBMP... 25 325 22/07/76 Dispõe sobre os Quadros de Oficiais do QOA e QOE... 27 2155 13/10/78 Dispõe sobre o Conselho de Disciplina da PMERJ e CBERJ... 31 279 26/11/79 Dispõe sobre a Remuneração da PMERJ e do CBERJ... 35 3031 27/12/79 Define situações em que é percebida a Gratificação de Regime Especial de Trabalho... 53 3067 27/02/80 Conceitua Acidente em Serviço... 55 3767 04/12/80 Regulamento Disciplinar do CBERJ... 57 4031 24/04/81 Regulamento de Uniformes do CBERJ... 77 427 10/06/81 Dispõe sobre o Conselho de Justificação para Oficiais... 105 4581 24/09/81 Regulamento de Movimentação para Oficiais e Praças do 109 CBERJ... 4582 24/09/81 Regulamento de Promoção de Praças e da QBMP/4 do CBERJ... 117 5729 17/06/82 Medalha Comandante Moraes Antas - Aplicação e Estudos... 131 599 09/11/82 Dispõe sobre a Lei de Ensino de BM no CBERJ... 135 88.777 30/09/83 Regulamento para PM e CBM (R - 200)... 139 814 20/12/84 Promoção por tempo de serviço dos Primeiros-Tenentes BM 149 QOA... 880 25/07/85 Estatuto dos Bombeiros-Militares do Estado do Rio de Janeiro 151... 12.868 27/04/89 Regulamenta o acréscimo de 1/3 relativo as férias... 185 14.598 29/03/90 Medalha Manoel Tenreiro - Distinção às Literaturas Profissionais... 187 1723 25/10/90 Fixa o efetivo do CBERJ 189 19.808 31/03/94 Regulamento de Incorporação de Praças... 191 20.505 09/09/94 Dispõe sobre a promoção de Subtenente BM ao Oficialato... 197 21.753 08/11/95 Concede premiação em pecúnia... 199 22.169 13/05/96 Dispõe sobre promoção por tempo de serviço para as praças... 201

DECRETO-LEI N.º 667 - DE 2 DE JULHO DE 1969 Reorganiza as Policias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhes confere o 1º do artigo 2º do Ato Institucional nº5, de 13 de setembro de 1968, DECRETA: Art. 1º. As Policiais Militares consideradas forças auxiliares, reserva do Exército, serão organizadas na conformidade deste Decreto-Lei. Parágrafo único. O Ministério do Exército exerce o controle e a coordenação das Policiais Militares, sucessivamente através dos seguintes órgãos, conforme se dispuser em regulamento: a) Estado-Maior do Exército em todo território nacional; b) Exércitos e Comandos Militares de Áreas nas respectivas jurisdições; c) Regiões Militares nos territórios regionais. Art. 2º. A Inspetoria-Geral das Policias Militares, que passa a integrar, organicamente, o Estado- Maior do Exército, incumbe-se dos estudos, da coleta e registros de dados, bem como do Assessoramento referente ao controle e coordenação, no nível federal, dos dispositivos do presente Decreto-Lei. Parágrafo único. O cargo de Inspetor-Geral das Policias Militares será exercido por um General de Brigada da ativa. CAPÍTULO I Definições e Competência Art. 3º. Instituídas para a manutenção da ordem pública e segurança interna nos Estados, nos Territórios e no Distrito Federal, compete às Polícias Militares, no âmbito de suas respectivas jurisdições: (*) a) executar com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares das Forças Armadas, o policiamento ostensivo, fardado, planejado pela autoridade competente, a fim de assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício dos poderes constituídos; (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) b) atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão em locais ou áreas específicas, onde se presuma ser possível a perturbação da ordem; (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) c) atuar de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem, precedendo o eventual emprego das Forças Armadas; (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) d) atender à convocação, inclusive mobilização, do Governo Federal, em caso de guerra externa ou para prevenir ou reprimir grave subversão da ordem ou ameaça de sua irrupção, subordinando-se à Força Terrestre para emprego de suas atribuições específicas de policia militar e como participante da Defesa Interna e da Defesa Territorial. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) e) além dos casos previstos na letra anterior, a Polícia Militar poderá ser convocada, em seu conjunto, a fim de assegurar à corporação o nível necessário de adestramento e disciplina ou ainda para garantir o cumprimento das disposições deste Decreto-Lei na forma que dispuser o regulamento específico. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 2

(*) 1º. A convocação, de conformidade com a letra e deste artigo, será efetuada sem prejuízo da competência normal da Polícia Militar de manutenção da ordem pública e de apoio às autoridades federais nas missões de Defesa Interna, na forma que dispuser regulamento específico. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) 2º. No caso de convocação de acordo com o disposto na letra e deste artigo, a Polícia Militar ficará sob a supervisão direta do Estado-Maior do Exército, por intermédio da Inspetoria-Geral das Polícias Militares, e seu Comandante será nomeado pelo Governo federal. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) 3º. Durante a convocação a que se refere a letra e deste artigo, que não poderá exceder o prazo máximo de 1 (um) ano a remuneração dos integrantes da Polícia Militar e as despesas com a sua administração continuarão a cargo do respectivo Estado-Membro. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) Art. 4º. As Polícias Militares, integradas nas atividades de segurança pública dos Estados, Territórios e do Distrito Federal, para fins de emprego nas ações de manutenção da Ordem Pública, ficam sujeitos à vinculação, orientação, planejamento e controle operacional do órgão responsável pela Segurança Pública, sem prejuízo da subordinação administrativa ao respectivo Governador. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 CAPÍTULO II Estrutura e Organização Art. 5º. As Polícias Militares serão estruturadas em órgãos de Direção, de Execução e de Apoio, de acordo com as finalidades essenciais do serviço policial e as necessidades de cada Unidade da Federação. 1º. Consideradas as finalidades essenciais e o imperativo de sua articulação pelo território de sua jurisdição, as Polícias Militares deverão estruturar-se em grupos policias. Sendo essas frações os menores elementos de ação autônoma, deverão dispor de um Chefe e de um número de componentes habilitados, indispensáveis ao atendimento das missões básicas de polícia. 2º. De acordo com a importância da região, o interesse administrativo e facilidades de comando, os grupos de que trata o parágrafo anterior poderão ser reunidos, constituindo-se em Pelotões, Companhias e Batalhões ou Esquadrões e Regimento, quando se tratar de unidades montadas. (*) 3º. Os efetivos das Polícias Militares serão fixados de conformidade com critérios a serem estabelecidos em regulamento deste Decreto-Lei. (*) a) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983. b) Ver artigos 38 e 39 do Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 (R-200) (*) Art. 6º. O Comando das Polícias Militares será exercido, em princípio, por oficial da ativa do último posto, da própria Corporação. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) 1º. O provimento do cargo de Comandante será feito por ato dos Governadores de Estado e de Territórios e do Distrito Federal, após ser o nome indicado aprovado pelo Ministro de Estado do Exército, observada a formação profissional do oficial indicado para o exercício de Comando. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) 2º. O Comando das Polícias Militares poderá, também, ser exercido por General-de-Brigada da Ativa do Exército ou por oficial superior combatente da ativa, preferentemente do posto de Tenente-Coronel ou Coronel, proposto ao Ministro do Exército pelos Governadores de Estado, Territórios e do Distrito Federal. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) 3º. O oficial do Exército será nomeado para o Cargo de Comandante da Polícia Militar, por ato do Governador da Unidade Federativa, após ser designado por Decreto do Poder Executivo, ficando à disposição do referido Governo (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) 4º. O oficial do Exército, nomeado para o Comando da Polícia Militar, na forma do parágrafo anterior, será comissionado no mais alto posto da Corporação, se sua patente for inferior a esse posto. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 3

(*) 5º. O Cargo de Comandante de Polícia Militar é considerado cargo de natureza militar, quando exercido por oficial do Exército, eqüivalendo, para Coronéis e Tenentes-Coronéis, como Comando de Corpo de Tropa do Exército. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) 6º. O oficial nomeado nos termos do parágrafo terceiro, comissionado ou não, terá precedência hierárquica sobre os oficiais de igual posto da Corporação. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) 7º. O Comandante da Polícia Militar, quando oficial do Exército, não poderá desempenhar outras funções no âmbito estadual, ainda que cumulativamente com suas funções de Comandante por prazo superior a 30 (trinta) dias. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) 8º. São considerados no exercício de função policial-militar os policiais militares ocupantes dos seguintes cargos: a) os especificados no Quadro de Organização ou de lotação da Corporação a que pertencem; b) os de instrutor ou aluno de estabelecimento de ensino das Forças Armadas ou de outra Corporação policial-militar no país ou no exterior; e c) os de instrutor ou aluno de estabelecimentos oficiais federais e, particularmente, os de interesse para as Policias Militares, na forma prevista em Regulamento deste Decreto-Lei. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) 9º. São considerados também no exercício de função policial-militar os policiais- militares colocados a disposição de outra corporação Policial-Militar. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) 10º. São considerados no exercício de função de natureza policial-militar ou de interesse policialmilitar, os policiais-militares colocados a disposição do Governo Federal, para exercerem cargos ou funções em órgãos federais, indicados em regulamento deste Decreto-Lei. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) 11º. São ainda considerados no exercício de função de natureza policial-militar ou de interesse policialmilitar, os policiais-militares nomeados ou designados para: a) Casa Militar do Governador; b) Gabinete do Vice-Governador; c) Órgãos da Justiça Militar Estadual. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) 12º. O período passado pelo policial-militar em cargo ou função de natureza civil temporário somente será computado como tempo de serviço para promoção por antigüidade e transferência para a inatividade. (*) a) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) 13º. O período a que se refere o parágrafo anterior não poderá ser computado como tempo de serviço arregimentado. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*) Art. 7º. Os Oficiais do Exército, da ativa, poderão servir, se o Comandante for oficial do Exército, no Estado-Maior das Polícias Militares ou como instrutores das referidas PM, aplicando-se-lhes as prescrições dos parágrafos 3º e 7º do artigo anterior. Parágrafo único. O oficial do Exército servindo em Estado-Maior das Polícias Militares ou como instrutor das referidas PM é considerado em cargo de natureza militar. (*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 198 CAPÍTULO III Do Pessoal Das Polícias Militares Art. 8º. A hierarquia nas Polícias Militares é a seguinte: a) Oficiais de Polícia: 4

- Coronel - Tenente-Coronel - Major - Capitão - 1º Tenente - 2º Tenente - Aspirante-a-Oficial - Alunos da Escola de Formação de Oficiais de Polícia. b) Praças de Polícia Graduados - Subtenente - 1º Sargento - 2º Sargento - 3º Sargento - Cabo - Soldado. 1º.A todos os postos e graduações de que trata este artigo será acrescida a designação PM (Polícia Militar). (*) 2º. Os Estados, Territórios e o Distrito Federal poderão se convier às respectivas Polícias Militares: a) admitir o ingresso de pessoal feminino em seus efetivos de oficiais e praças, para atender necessidades da respectiva Corporação em atividades específicas, mediante prévia, autorização do Ministério do Exército; b) suprimir na escala hierárquica um ou mais postos ou graduações das previstas neste artigo; e c) subdividir a graduação de soldados em classes, até o máximo de três. (*) alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2106, de 06 de fevereiro de 1984. Art. 9º. O ingresso no Quadro de oficiais será feito através de cursos de formação de oficiais da própria Polícia Militar ou outro estado. Parágrafo único. Poderão também ingressar nos Quadros de Oficiais das Polícias Militares, se convier a estas, Tenentes da Reserva de 2ª Classe das Forças Armadas, com autorização do Ministério correspondente. Art. 10. Os efetivos de oficiais médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários, ouvido o Estado- Maior do Exército, serão preenchidos mediante concurso e acesso gradual, conforme estiver previsto na legislação de cada Unidade Federativa. Parágrafo único. A assistência médica às Polícias Militares poderá também ser prestada por profissionais civis, de preferência oficias da reserva, ou mediante contratação ou celebração de convênio com entidades públicas e privadas existentes na comunidade, se assim convier à Unidade Federativa. Art. 11. O recrutamento de praças para as Polícias Militares obedecerá ao voluntariado, de acordo com legislação própria da Unidade da Federação, respeitadas as prescrições da Lei do Serviço Militar e seu regulamento Art. 12. O acesso na escala hierárquica tanto de oficiais e de praças, será gradual e sucessivo, por promoção, de acordo com legislação peculiar a cada unidade da Federação, exigidos os seguintes requisitos básicos: a) para a promoção ao posto de Major: curso de aperfeiçoamento feito na própria corporação ou em Força Policial de outro Estado; e b) para promoção ao posto de Coronel: curso superior de polícia, desde que haja o curso na Corporação CAPÍTULO IV Instrução e Armamento 5

Art. 13. A instrução das Polícias Militares será orientada, fiscalizada e controlada pelo Ministério do Exército, através do Estado-Maior do Exército, na forma deste Decreto-Lei. Art. 14. O armamento das Polícias Militares limitar-se-á a engenhos e armas de uso individual, inclusive automáticas, e a um número reduzido de armas automáticas coletivas e lança-rojões leves para emprego na defesa de suas instalações fixas, na defesa de pontos sensíveis e execução de ações preventivas e repressivas nas missões de Segurança Interna e Defesa Territorial. Art. 15. A aquisição de veículos sobre rodas com blindagem leve e equipados com armamentos nas mesmas especificações do artigo anterior poderá ser autorizada, desde que julgada conveniente pelo Ministério do Exército. Art. 16. É vedada a aquisição de engenhos, veículos, armamentos e aeronave, fora das especificações estabelecidas. Art. 17. As aquisições de armamento e munição dependerão de autorização do Ministério do Exército e obedecerão às normas previstas pelo Serviço de Fiscalização de Importação, Depósito e Tráfego de Produtos Controlados pelo Ministério do Exército (SFIDFT). CAPÍTULO VI Justiça e Disciplina Art. 18. As Polícias Militares serão regidas por Regulamento Disciplinar, regido a semelhança do Regulamento Disciplinar do Exército e adptado as condições especiais de cada Corporação. Art. 19. A organização e funcionamento da Justiça Militar Estadual serão reguladas em lei especial. (*) Art. 20. A Justiça Militar Estadual de primeira instância, constituída pelo Conselhos de Justiça previsto no Código de Justiça Militar. A de segunda instância será um Tribunal Especial ou o Tribunal de Justiça. CAPÍTULO VI Da Competência do Estado-Maior do Exército, através da Inspetoria-Geral das Polícias Militares Art. 21. Compete ao Estado-Maior do Exército, através da Inspetoria-Geral das Polícias Militares: a) Centralizar todos os assuntos da alçada do Ministério do Exército relativos às Polícias Militares, com vistas ao estabelecimento da polícia conveniente e a adoção das providências adequadas. b) Promover as inspeções das Polícias Militares, tendo em vista o fiel cumprimento das prescrições deste Decreto-Lei. c) Proceder ao contrôle da organização, da instrução, dos efetivos, do armamento e do material bélico das Polícias Militares. d) Baixar as normas e diretrizes para a fiscalização da instrução das Polícias Militares. e) Apreciar os quadros de mobilização para as Polícias Militares de cada unidade da federação, com vistas ao emprego em suas missões específicas e como participantes da Defesa Territorial. f) Cooperar no estabelecimento da legislação básica relativa às Polícias Militares. CAPÍTULO VII Prescrições Diversas (*) Art. 22. Ao pessoal das Políciais Militares, em serviço ativo, é vedado fazer parte de firmas comerciais, de empresas industriais de qualquer natureza ou nelas exercer função ou emprego remunerados. (*) Ver: Lei Estadual nº 2216, de 18 de janeiro de 1994 - dispõe sobre o desempenho a título precário da função de vigilância privada Art.23. É expressamente proibido a elementos das Polícias Militares o comparecimento fardado, exceto em serviço, em manifestações de caráter político-partidário. Art. 24. Os direitos, vencimentos, vantagens e regalias do pessoal, em serviço ativo ou na inatividade das Polícias Militares constarão de legislação especial de cada unidade da Federação, não sendo permitidas condições superiores às que, por lei ou regulamento, forem atribuidas ao Pessoal das Forças Armadas. No tocante a cabos e soldados, será permitida excessão no que se refere a vencimentos e vantagens, bem como a idade limite para permanência no serviço ativo. 6

Art. 25. Aplicam-se ao pessoal das Polícias Militares: a) as disposições constitucionais relativas ao alistamento eleitoral e condições de elegibilidade dos militares. b) as disposições constitucionais relativas as garantias, vantagens, prerrogativas e deveres, bem como todas as restrições ali expressas, ressalvado o exercício de cargos de interesse policial assim definidos em legislação própria. Art. 26. Competirá ao Poder executivo, mediante proposta do Ministério doexército, declarar a condição de militar e, assim considerá-los reserva do Exército, aos Corpos de Bombeiros dos Estados, Municípios, Territórios e Distrito Federal. (*) Parágrafo único. Aos Corpos de bombeiros Militares aplicar-se-ão as disposições contidas neste Decreto-Lei. (*) Alterado pelo Decreto-Lei nº 1406, de 24 de junho de 1975 Art. 27. Em igualdade de posto e graduação, os militares das Forças Armadas em serviço ativo e da reserva remunerada tem precedência hierárquica sobre o pessoal das Polícias Militares. Art. 28. Os oficiais integrantes dos quadros em extinção, oficiais médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários nas Polícias Militares, poderão optar pelo seu aproveitamento nos efetivos a que se refere o artigo 10 deste Decreto-Lei. (*) Art. 29. O Poder Executivo regulamentará o presente Decreto-Lei no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data de sua publicação. (*) Ver: Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983- Regulamento para as Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares (R-200) Art. 30. Este Decreto-Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogado o Decreto-Lei nº 317, de 13 de março de 1967 e demais disposições em contrário. Brasília, 2 de julho de 1969. 148º da Independência e 81º da República. A. COSTA E SILVA AURÉLIO DE LYRA TAVARES DECRETO-LEI Nº 176 - DE 9 DE JULHO DE 1975 Dispõe sobre os critérios e as condições que asseguram aos oficiais da ativa do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro o acesso na hierarquia de bombeiro-militar, mediante promoção de forma seletiva, gradual e sucessiva, e dá outras providências O Governador do Estado do Rio de Janeiro no uso de atribuições que lhe confere o 1º do artigo 3º da Lei Complementar nº 20, de 1º de julho de 1974, decreta: 7

CAPÍTULO I Generalidades Art. 1º. Este Decreto-Lei estabelece os critérios e as condições que asseguram aos oficiais da ativa do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, e o acesso na hierarquia da Corporação, mediante promoções de forma seletiva, gradual e sucessiva. Art. 2º. A promoção é um ato administrativo e tem como finalidade básica o preenchimento seletivo das vagas pertinentes ao grau hierárquico superior, com base nos efetivos fixados em lei para os diferentes Quadros. Art. 3º. A forma gradual e sucessiva resultará de um planejamento para a carreira dos oficiais BM, organizado na Corporação, de acordo com suas peculiaridades. Parágrafo único. O planejamento assim realizado deverá assegurar um, fluxo de carreira regular e equilibrado. CAPÍTULO II Dos Critérios de Promoção Art. 4º. As promoções serão efetuadas pelo critério de: I - antigüidade; II - merecimento; ou ainda III - por bravura; e IV - post-mortem. Parágrafo único. Em casos extraordinários, poderá haver promoção em ressarcimento de preterição. Art. 5º. Promoção por antigüidade é aquela que se baseia na precedência hierárquica de um oficial BM sobre os demais de igual posto, dentro de um mesmo Quadro. Art. 6º. Promoção por merecimento é aquela que se baseia no conjunto de qualidades e atributos que distinguem e realçam o valor do oficial BM entre seus pares, avaliados no decurso da carreira e no desempenho de cargos e comissões exercidos, em particular no posto que ocupa, ao ser cogitado para promoção. Art. 7º. Promoção por bravura é aquela que resulta de ato ou de atos não comuns de coragem e audácia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensáveis ou úteis às atividades de bombeiro-militar, pelos resultado alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanado. Art. 8º. Promoção post-mortem é aquela que visa expressar o reconhecimento do Estado do Rio de Janeiro ao Oficial BM falecido no cumprimento do dever ou em conseqüência disto, ou a reconhecer o direito do oficial BM, a quem cabia a promoção, não efetivada por motivo do óbito. Art. 9º. Promoção em ressarcimento de preterição é aquela feita após ser reconhecido ao Oficial preterido o Direito à promoção que lhe caberia. Parágrafo único. A promoção será efetuada segundo os critérios de antigüidade ou de merecimento, recebendo o oficial BM o número que lhe competia na escala hierárquica, como se houvesse sido promovido na época devida. Art. 10. As promoções serão efetuadas: (*)I - para as vagas de Capitão e de 1º Tenente, pelos critérios de Antigüidade e Merecimento, de acordo com a proporcionalidade entre elas estabelecidas na regulamentação do presente diploma legal; (*) alteração introduzida pela Lei nº 2252, de 30 de maio de 1994. II - para as vagas de oficiais superiores, no posto de Major BM e Tenente-Coronel BM, pelos critérios de antigüidade e merecimento, de acordo com a proporcionalidade entre elas, estabelecida na regulamentação do presente Decreto-Lei; III - para as vagas de Coronel BM, somente pelo critério de merecimento. Parágrafo único. quando o oficial BM concorrer à promoção por ambos os critérios, o preenchimento de vaga de antigüidade poderá ser feito pelo critério de merecimento, sem prejuízo do cômputo das futuras quotas de merecimento, de acordo com a regulamentação deste Decreto-Lei. 8

CAPÍTULO III Das Condições Básicas Art. 11. O ingresso na carreira de oficial BM é feito nos postos iniciais assim considerados na legislação específica de cada Quadro satisfeitas as exigências legais. Parágrafo único. A ordem hierárquica de colocação dos oficiais BM nos postos iniciais resulta da ordem de classificação em curso, concurso ou estágio. Art. 12. Não há promoção de oficial BM por ocasião de sua transferencia para a reserva remunerada ou reforma. Art. 13. Para ser promovido pelos critérios de antigüidade ou merecimento, é indispensável que o oficial BM esteja incluído no Quadro de Acesso. Art. 14. Para o Ingresso no Quadro de Acesso é necessário que o oficial BM satisfaça os seguintes requisitos essenciais, estabelecidos para cada posto: I - Condições de Acesso: a) interstício; b) aptidão física; e c) as peculiares a cada posto dos diferentes Quadros. II - conceito profissional; e III - conceito moral. Parágrafo único. A regulamentação do presente Decreto-Lei definirá e discriminará as condições de acesso e os procedimentos para a avaliação dos conceitos profissional e moral. Art. 15. O oficial agregado, quando no desempenho de cargo de bombeiro-militar ou considerado de tal natureza, concorrerá à promoção por qualquer dos critérios, sem prejuízo do número de concorrentes regularmente estipulados. Art. 16. O oficial BM que se julgar prejudicado em conseqüência de composição de Quadro de Acesso, em seu direito de promoção, poderá impretar recurso ao Comandante-Geral da Corporação, como última instância na esfera administrativa. 1º. Para a apresentação de recurso, o oficial BM terá o prazo de 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicação oficial do ato que julga prejudicá-lo, ou do conhecimento, na Organização de Bombeiro-Militar em que serve, da publicação oficial a respeito. 2º. O recurso referente à composição do Quadro de Acesso e à promoção deverá ser solucionado no prazo máximo de 60(sessenta) dias, contados a partir da data do seu recebimento. Art. 17. O oficial BM será ressarcido da preterição, desde que seja reconhecido o seu direito à promoção quando: I - tiver solução favorável a recurso interposto; II - cessar sua situação de desaparecido ou extraviado; III - for absolvido ou impronunciado no processo a que estiver respondendo; IV - for justificado em Conselho de Justificação; ou V - tiver sido prejudicado por comprovado erro administrativo. CAPÍTULO IV Dos Processamento das Promoções Art. 18. O ato de promoção é consubstanciado por decreto do Governador do Estado do Rio de Janeiro. 1º. O ato de nomeação para o posto inicial da carreira e os atos de promoção para aquele posto e ao primeiro de oficial superior acarretam expedição de carta patente, pelo governador do Estado do Rio de Janeiro. 2º. A promoção aos demais postos é apostilada à última carta patente expedida. 9

Art. 19. Nos diferentes Quadros, as vagas a serem consideradas para a promoção serão provenientes de: I - promoção ao posto superior; II - agregação; III - passagem à situação de inatividade; IV - demissão; V - falecimento; e VI - aumento de efetivo. 1º. As vagas são consideradas abertas: a) na data de assinatura do ato que promove, agrega, passa para a inatividade ou demite o oficial BM, salvo se, no próprio ato, for estabelecida outra data: b) na data oficial do óbito; e c) como dispuser a lei, no caso de aumento de efetivo. 2º. Cada vaga aberta em determinado posto acarretará vaga nos postos inferiores, sendo esta seqüência interrompida no posto em que houver preenchimento por excedente. 3º. Serão também consideradas as vagas que resultarem das transferências ex-officio para a reserva remunerada, já previstas, até a data de promoção, inclusive. 4º. Não preenche vaga o oficial BM que, estando agregado, venha a ser promovido e continue nas mesma situação. Art. 20. As promoções serão efetuadas, anualmente, por antigüidade ou merecimento, nos dias 21 de abril, 21 de agosto e 25 de dezembro para as vagas abertas e publicadas oficialmente, até os dias 1º de abril, 1º de agosto e 5 de dezembro, respectivamente, bem como para as decorrentes de promoções. Parágrafo único. A antigüidade no posto é contada a partir da data do ato de promoção, ressalvados os casos de desconto de tempo não computável de acordo com o Estatuto dos Bombeiros Militares do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, e de promoção post-mortem, por bravura e em ressarcimento de preterição, quando poderá ser estabelecida outra data. Art. 21. A promoção por antigüidade, em qualquer Quadro, é feita na seqüência do respectivo Quadro de Acesso por Antigüidade. Art. 22. A promoção por merecimento é feita com base no Quadro de Acesso por Merecimento, de acordo com a regulamentação deste Decreto-Lei. Art. 23. A Secretaria das Comissões de Promoções - SCP, é o órgão de processamento das promoções. Parágrafo único. Os trabalhos deste órgão, que envolvam avaliação de méritos de oficial BM e a respectiva documentação, terão classificação sigilosa. Art. 24. A Comissão de Promoções de Oficiais BM - CPOBM, tem caráter permanente; é constituída por membros natos e membros efetivo e é presidida pelo Comandante-Geral da Corporação. 1º. São membros natos o Chefe do Estado-Maior-Geral e o Diretor do Pessoal. 2º. Os membros efetivos serão em números de 4 (quatro), de preferência oficiais superiores, nomeados pelo Comandante-Geral. 3º. Os membros efetivos serão nomeados pelo prazo de 1 (um) ano, podendo ser reconduzidos por igual período. 4º. A regulamentação deste Decreto-Lei definirá as atribuições e o funcionamento da Comissão de Promoções de Oficiais BM. Art. 25. A promoção por bravura é efetivada somente em missões profissionais específicas de bombeiro-militar realizadas na vigência de Estado de Guerra, pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro. 1º. O ato de bravura, considerado altamente meritório, é apurado em investigação sumária procedida por um Conselho Especial, designado, para este fim, pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, por proposta do Comandante-Geral da Corporação. 2º. Na promoção por bravura não se aplicam as exigências para a promoção por outro critério, estabelecidas neste Decreto-Lei. 10

3º. Será proporcionada ao oficial BM promovido, quando for o caso, a oportunidade de satisfazer às condições de acesso ao posto a que foi promovido, de acordo com a regulamentação deste Decreto-Lei. Art. 26. A promoção post-mortem é efetivada, quando o oficial BM falecer em uma das seguintes situações: I - em ação de manutenção da ordem pública, ou de extinção de incêndios ou de busca e salvamentos; II - em conseqüência de ferimento recebido em ação de manutenção da ordem pública, ou de extinção de incêndios ou de busca e salvamento, ou doença, moléstia ou enfermidades contraídas nessas situações ou que nelas tenham sua causa eficiente; e III - em acidente de serviço, definido pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, ou, em conseqüência de doença, moléstia ou enfermidade que nele tenham sua causa eficiente. 1º. O oficial BM será também promovido se, ao falecer, satisfazia às condições de acesso e integrava a faixa dos que concorrem à promoção pelos critérios de antigüidade e merecimento. 2º. a promoção que resultar de qualquer das situações estabelecidas nos itens I, II e III deste artigo, independerá daquela prevista no 1º. 3º. Os casos de morte de ferimento, doença, moléstia ou enfermidade, referidos nestes artigo, serão comprovados por atestado de origem ou inquérito sanitário de origem, sendo os termos do acidente, baixa ao hospital, papeletas de tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros de baixa utilizados como meios subsidiários para esclarecer a situação. 4º. No caso de falecimento do oficial BM, a promoção por bravura exclui a promoção postmortem que resultaria das consequências do ato de bravura. CAPÍTULO V Dos Quadros de Acesso Art. 27. Quadros de Acesso são relações de oficiais BM dos Quadros, organizados por postos, para promoções por antigüidade - Quadro de Acesso por Antigüidade - QAA e por merecimento - Quadro de Acesso por Merecimento - QAM, previstas, respectivamente, nos artigos 5º e 6º, deste Decreto-Lei. 1º. O Quadro de Acesso por Antigüidade é a relação dos Oficiais BM habilitados ao acesso, colocados em ordem decrescente de antigüidade. 2º. O Quadro de Acesso por Merecimento é a relação dos oficiais BM habilitados ao acesso e resultante da apreciação do mérito e das qualidades exigidas para a promoção, que devem considerar, além de outros requisitos: a) a eficiência revelada no desempenho de cargos e comissões e não a natureza intrínseca destes e nem o tempo de exercício nos mesmos: b) a potencialidade para o desempenho de cargos mais elevados; c) a capacidade de liderança, iniciativa e presteza de decisões; d) os resultados dos cursos regulamentares realizados; e e) o realce do oficial BM entre seus pares. 3º. Os Quadros de Acesso por antigüidade ou merecimento são organizados, para cada data de promoção, na forma estabelecida na regulamentação do presente Decreto-Lei. Art. 28. Apenas os oficiais que satisfaçam às condições de acesso e estejam compreendidos nos limites quantitativos de antigüidade fixados na regulamentação deste Decreto-Lei serão relacionados pela Secretaria das Comissões de Promoções para estudo através da Comissão de Promoções de Oficiais - CPOBM, destinados à inclusão nos Quadros de Acesso por Antigüidade e por Merecimento. Parágrafo único. Os limites quantitativos da antigüidade referidos neste artigo destinam-se a estabelecer, por postos, no Quadros as faixas dos oficiais BM que concorrem à constituição dos Quadros de Acesso por Antigüidade e por Merecimento. Art. 29. O oficial BM não poderá constar de Quadro de Acesso, quando: I - deixar de satisfazer às condições estabelecidas no inciso I, do artigo 14, deste Decreto-Lei; II - for considerado não habilitado para o Acesso em caráter provisório, a juízo da Comissão de Promoção de Oficiais BM, por, presumivelmente, ser incapaz de atender a qualquer dos requisitos estabelecidos nos itens II e III, do artigo 14, deste Decreto-Lei. 11

III - for preso preventivamente ou em flagrante delito, enquanto a prisão não for revogada; IV - for denunciado em processo-crime, enquanto a sentença final não houver transitado em julgado; V - estiver submetido a Conselho de Justificação, instaurado ex-officio ; VI - for preso, preventivamente, em virtude de inquérito policial-militar instaurado; VII - for condenado, enquanto durar o cumprimento da pena, inclusive no caso de suspensão condicional da pena, não se computando o tempo acrescido à pena original para fins de sua suspensão condicional; VIII - for licenciado para tratar de interesse particular; IX - for condenado à pena de suspensão do exercício do posto, cargo ou função, prevista no Código Penal Militar, durante o prazo dessa suspensão; X - for considerado desaparecido; XI - for considerado extraviado; XII - for considerado desertor; XIII - estiver em dívida com a Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, por alcance; XIV - tiver conduta civil ou militar ou irregular. 1º. O oficial BM que incidir no item II, deste artigo, será submetido a Conselho de Justificação exofficio. 2º. Recebido o relatório de Conselho de Justificação, instaurado na forma do 1º, deste artigo, o Governador do Estado do Rio de Janeiro, em sua decisão, se for o caso, considerará o oficial BM não habilitado para o acesso em caráter definitivo, na forma do Estatuto dos Bombeiros Militares do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. 3º. Será excluído do Quadro de Acesso por merecimento o oficial BM que incidir em uma das circunstâncias previstas neste artigo ou ainda: a) for nele incluído indevidamente; b) for promovido; c); tiver falecido; ou d) passar à inatividade. Art. 30. Será excluído do Quadro de Acesso por merecimento já organizado, ou dele não poderá constar, o oficial BM que agregar ou estiver agregado, por um dos motivos: I - quando no gozo de licença para tratamento de saúde de pessoa da família, por período superior a 6(seis) meses contínuos; II - em virtude de encontrar-se no exercício de cargo público civil temporário, não eletivo, inclusive da Administração Indireta; ou III - por ter passado à disposição de órgão do Governo Federal, do Governo Estadual, de Território, do distrito Federal ou de Governo Municipal, para exercer função de natureza civil. Parágrafo único. Para poder ser incluído ou reincluído no quadro de Acesso por Merecimento, o oficial BM abrangido pelo disposto neste artigo deve reverter à Corporação, pelo menos 30 (trinta) dias antes da data de promoção. Art. 31. O oficial BM que, no posto, deixar de figurar por 3 (três) vezes, consecutivas ou não, em Quadro de Acesso de Merecimento, se em cada um deles participou oficial mais moderno, é considerado inabilitado, para a promoção ao posto imediato pelo critério de merecimento. Art. 32. Considera-se o oficial BM não habilitado para o Acesso em caráter definitivo, somente quando incidir no caso 2º, do artigo 29, deste Decreto-Lei. Art. 33. O oficial BM promovido indevidamente passará à situação de excedente. Parágrafo único. Esse oficial contará antigüidade e receberá o número que lhe competir na escala hierárquica, quando a vaga a ser preenchida corresponder ao critério pelo qual deveria ter sido promovido, desde que satisfaça aos requisitos para a promoção. CAPÍTULO VI Das disposições Finais e Transitórias 12

Art. 34. Aos Aspirantes-a-Oficial BM e aos Subtenentes BM aplicam-se os dispositivos deste Decreto-Lei, no que lhe for pertinente. Art. 35. O Governador do Estado do Rio de Janeiro regulamentará o presente Decreto-Lei dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da data de sua publicação. Art. 36. Este Decreto-Lei entrará em vigor na data em que sua regulamentação for publicada. Art. 37. Com a entrada em vigor deste Decreto-Lei, ficam revogadas todas as disposições em contrário. Floriano Faria Lima - Governador do estado 13

DECRETO Nº 559, DE 19 DE JANEIRO DE 1976 Regulamenta, para o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, o Decreto-Lei nº 176, de 9 de julho de 1975, que dispõe sobre as Promoções dos Oficiais da ativa da Corporação. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, com fundamento no art. 70, inciso III, da Constituição Estadual, e tendo em vista o que dispõe o art. 35 do Decreto-Lei nº 176, de 9 de julho de 1975, DECRETA: CAPÍTULO I Das Disposições Gerais Art. 1º. Este decreto estabelece normas e processos para aplicação, no Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, do Decreto-Lei nº 176, de 9 de julho de 1975, que dispõe sobre as promoções dos oficiais da ativa da Corporação. Art. 2º. Os alunos que, por conclusão dos respectivos cursos, forem declarados Aspirantes-a-Oficial ou nomeados no mesmo dia, classificados por ordem de merecimento intelectual, dentro dos respectivos Quadros, constituem uma turma de formação de Oficiais BM. 1º. O oficial ou Aspirante-a-Oficial BM, que na turma de formação respectiva, for o último classificado, assinala o fim da turma. 2º. O oficial que ultrapassar hierarquicamente um de outra turma passará a pertencer a turma do ultrapassado. 3º O deslocamento do último elemento de uma turma de formação, por melhoria ou perda de sua posição hierárquica, decorrente de causas legais, acarretará, para o elemento que o anteceda imediatamente na turma, a ocupação do fim da turma. 4º. O deslocamento que sofrer o oficial BM na escala hierárquica, em conseqüência de tempo de serviço perdido, será consignado no Almanaque do Corpo de Bombeiros e registrado na sua Folha de alterações, passando o oficial BM a fazer parte da turma que lhe couber pelo deslocamento havido. Art. 3º. A fim de assegurar o equilíbrio de acesso, tomar-se-á por base o efetivo total de oficiais, por postos, dentro de cada Quadro, fixado em lei. Art. 4º. Os limites quantitativos de antigüidade a que se refere o artigo 28 do Decreto-Lei nº 176, de 9 de julho de 1975, para se estabelecer as faixas dos oficiais BM, por ordem de antigüidade, que concorrerão à constituição dos Quadros de Acesso por Antigüidade (QAA) e por Merecimento (QAM), são os seguintes: I - metade do efetivo total dos Tenentes-Coronéis BM II - metade do efetivo total dos Majores BM; e III - um terço do efetivo total dos Capitães BM. (*) IV -...REVOGADO... (*) Revogado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995. (*) V -...REVOGADO... (*) Revogado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995. (*) 1º. os limites quantitativos referidos nos incisos I, II, III, deste artigo serão fixados: (*) Alterado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995. a) em 26 de dezembro do ano anterior - para as promoções de 21 de abril; b) em 22 de abril - para as promoções de 21 de agosto; e c) em 22 de agosto - para as promoções de 25 de dezembro. 2º. Periodicamente, a CPOBM fixará limites para remessa da documentação dos oficiais BM a serem apreciados para posterior ingresso nos Quadros de Acesso. 14

(*) 3º. Sempre que, das divisões previstas nos incisos I, II, III, deste artigo, resultar um quociente fracionário, será ele tomado por inteiro e para mais. (*) Alterado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995. (*) 4. Serão também considerados incluídos nos limites quantitativos de antiguidade, para fins de inclusão em Quadro de Acesso por Antiguidade, os Primeiro e Segundo-Tenentes BM que satisfizerem as condições de interstício estabelecidas neste Regulamento até a data de sua promoção. (*) Acrescentado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995. Art. 5º. Na apuração do número total de vagas a serem preenchidas nos diferentes postos dos Quadros, serão observado: I - o disposto nos artigos 19 e 20 do Decreto-Lei nº 176, de 9 de julho de 1975 (Lei de Promoções); (*) II - o disposto no artigo 81 e no parágrafo único do artigo 83, da Lei nº 880, de 25 de julho de 1985 (Estatuto dos Bombeiros Militares); (*) alteração introduzida pelo Decreto nº 20683, de 30 de setembro de 1994. III - o cômputo das vagas que resultam das transferência, ex-officio, para a reserva remunerada, previstas até a data de promoção; e IV - a decorrência da reversão ex-offício do oficial BM agregado na data de promoção, por incompatibilidade hierárquica do novo posto com o cargo que vinha exercendo. CAPÍTULO II Dos Quadros de Acesso SEÇÃO I Dos Requisitos Essenciais Art. 6º. Interstício, para fim de ingresso em Quadro de Acesso, é o tempo mínimo de permanência em cada posto, nas seguintes condições: Aspirante-a-Oficial BM... 6 (seis)... meses Segundo-Tenente BM... 24 (vinte e quatro). meses Primeiro-Tenente BM... 36 (trinta e seis)... meses Capitão BM... 48 (quarenta e oito) meses Major BM... 36 (trinta e seis)... meses Tenente-Coronel BM... 36 (trinta e seis)... meses Art. 7º. Aptidão física é a capacidade física indispensável ao oficial BM para o exercício das funções que lhe competirem ao novo posto. 1º. A aptidão física será verificada previamente em inspeção de saúde. 2º. A incapacidade física temporária, verificada em inspeção de saúde, não impede o ingresso em Quadro de Acesso e a promoção de oficial BM ao posto imediato. (*) 3º. No caso de se verificar a incapacidade física definitiva, o oficial BM passará a inatividade nas condições estabelecidas na Lei nº 880, de 25 de julho de 1985 (Estatuto dos Bombeiros-Militares). (*) alteração introduzida pelo Decreto nº 20683, de 30 de setembro de 1994. Art. 8º. As condições de acesso a que se refere a letra c, do inciso I, do artigo 14 do Decreto-Lei nº 176, de 9 de julho de 1975 (Lei de Promoção de Oficiais) são: I - cursos; II - serviço arregimentado; e III - exercício de função específica.. (*) Parágrafo único. Quando uma função permitir que sejam atendidos mais de um dos requisitos previstos nos incisos I e II deste artigo, será considerado aquele que o oficial BM ainda não satisfaça. (*) O 2º do presente artigo foi suprimido e o 1º foi mantido e transformado no atual Parágrafo único pelo Decreto º 21.602, de 15 de agosto de 1995. Art. 9º. Cursos, para fins de ingresso em Quadro de Acesso, são os que habilitam o oficial BM ao acesso aos diferentes postos da carreira, nas seguintes condições: 15

(*) I - Curso de Formação de Oficiais BM - para acesso aos postos de 2º Tenente BM, 1º Tenente BM e Capitão BM, do Quadro de Oficiais BM Combatentes (QOC); (*) II - Curso de aperfeiçoamento de Oficiais BM - para promoção aos postos de Major BM e Tenente-Coronel BM, do quadro de Oficiais BM combatentes (QOC); e III - Curso Superior de Bombeiro, desde que haja na corporação - para promoção ao posto de coronel BM. (*) Parágrafo único. ficam respeitado os direitos assegurados pelo artigo 10 do Decreto Federal nº 66.862, de 8 de julho de 1970 (R-200), aos oficiais BM diplomados, até a presente data, pelo Curso Superior de Polícia do Departamento de Polícia Federal ou das Polícias Militares. (*) alterações introduzidas pelo decreto nº 4.129, de 21 de maio de 1981. Art. 10. Serviço arregimentado é o tempo passado pelo oficial BM no exercício de funções arregimentadas e constituirá requisito para ingresso em Quadro de Acesso nas seguintes condições: 2º Tenente BM... 18 (dezoito)...meses, incluído o tempo arregimentado como Aspirante-a-Oficial BM 1º T enente BM... 18 (dezoito)...meses Capitão BM... 24 (vinte e quatro).meses Major BM... 12 (doze)...meses Tenente-Coronel BM... 12 (doze)...meses (*) Art. 11. Será computado como serviço arregimentado, para fins de ingresso em Quadro de Acesso, o tempo passado: I - em unidade operacional; II - em estabelecimentos de Bombeiros-Militares; exceção feita aos Oficiais-Alunos; III - em quaisquer OBM, pelos oficiais do QOS, do QOE e do QOA, nas funções técnicas de suas respectivas especialidades; IV - em Órgãos de Direção Geral, como elementos de supervisão e coordenação geral: Comandante-Geral e Estado-Maior (1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Seção). (*) alteração de todo art. 11 introduzida pelo Decreto nº 8.836, de 12 de fevereiro de 1986. (*) Parágrafo único....revogado... (*) revogado pelo Decreto nº 15.557, de 25 de setembro de 1990. Art. 12. As condições de interstício e de serviço arregimentado, estabelecidas neste regulamento, poderão ser reduzidas até a metade, por ato do Governador do Estado do Rio de Janeiro, mediante proposta do Comandante- Geral da corporação, ouvido o Estado-Maior do Exército, tendo em vista a renovação dos Quadros. Art. 13. As condições de funções específicas que permitem, ao oficial BM, a aplicação e a consolidação de conhecimentos adquiridos, necessários ao desempenho dos cargos de Comando, Chefia ou Direção, serão exigidas, da seguinte forma: I - Tenente-Coronel BM Combatente, com curso superior de Bombeiro-Militar: - Exercício de função arregimentada, como oficial BM superior, por 24 (vinte e quatro) meses consecutivos ou não, sendo pelo menos 12 (doze) meses no Comando de Unidade Operacional ou estabelecimento de Bombeiro- Militar de Ensino. II - Tenente-Coronel BM Médico; - Exercício de funções privativas de Major ou Tenente-Coronel BM durante 24 (vinte e quatro) meses consecutivos ou não. Art. 14. Para promoção ao posto de Coronel BM do QOBM deverá ser satisfeita a seguinte condição: exercício de função arregimentada, como oficial BM superior, por 24 (vinte e quatro) meses consecutivos ou não, sendo pelo menos 12 (doze) meses no comando de Unidade Operacional ou Estabelecimento de Bombeiro-Militar de Ensino com autonomia administrativa. (*) Parágrafo único. Em caos plenamente justificados, após apreciação pela Comissão de Promoção de Oficiais de que trata o capítulo V do presente decreto, arredondar-se-à para 1 (um) mês a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias. (*) acrescentado pelo Decreto nº 4.129, de 21 de maio de 1981. Art. 15. O início e o término da contagem dos tempos referidos neste Regulamento são definidos pelo Estatuto dos Bombeiros-Militares e pelos regulamentos e normas referentes à movimentação. 16

1º. O tempo passado por Oficial BM no desempenho de Cargo de Bombeiro-Militar de posto superior ao seu será computado como se todo ele fosse em exercício de Cargo de Bombeiro-Militar. 2º. O exercício interino de comando, chefia ou direção de Organização de Bombeiro-Militar com autonomia administrativa, por tempo igual ou superior a 6 (seis) meses consecutivos será computado como comando, chefia ou direção efetiva. Art. 16. Os conceitos profissional e moral do oficial BM serão apreciados pelo órgão de processamento das promoções através do exame da documentação de promoção e demais informações recebidas. Art. 17. Constitui requisito para ingresso em Quadro de Acesso por merecimento, ser o oficial BM considerado com mérito suficiente no julgamento da Comissão de Promoções de Oficiais BM (CPOBM). Art. 18. Aos órgãos responsáveis por movimentação caberá providenciar, em tempo oportuno, que os oficiais BM cumpram os requisitos de arregimentação e o previsto nos artigos 13 e 14 exigidos como condições de ingresso em Quadro de Acesso. 1º. As providências de movimentação deverão ser realizadas, pelo menos até o momento em que o oficial BM atinja uma faixa que lhe permita satisfazer, os requisitos deste artigo. 2º. O oficial BM que, por ter sido transferido mediante requerimento, gozado licença a pedido, ou desempenhado função de natureza civil ou cargo público civil temporário não eletivo, não satisfizer aos requisitos exigidos será o responsável único pela sua não inclusão em Quadro de Acesso. (*) 3º. O Comandante-Geral excepcionalmente, em razão do interesse do serviço, poderá considerar com a aprovação do Governador do Estado, mediante exposição fundamentada, como satisfazendo as condições de serviço arregimentado e exercício de função específica para fins de ingresso em Quadro de Acesso, o oficial BM que exerça cargos de confiança no âmbito do Sistema de Defesa Civil, no Gabinete Militar da Chefia do Poder Executivo e nos órgãos da Justiça Militar. (*) acrescentado pelo Decreto nº 15.557, de 25 de setembro de 1990 SEÇÃO II Da Seleção e da Documentação Básica Art. 19. A seleção, para inclusão nos Quadros de Acesso, processar-se-á com a participação de todas as autoridades Bombeiros-Militares competentes para emitir julgamento sobre o oficial. Parágrafo único. Essas autoridades em princípio, são as seguintes: a) Comandante-Geral; b) Chefe do Estado-Maior-Geral; c) Diretores; d) Chefes de Seção do Estado-Maior-Geral; e) Comandantes de Bombeiros de Área; f) Comandantes de Unidades de Bombeiro-Militares; e g) Comandantes de Unidades Operacionais, Chefes de Repartição, Estabelecimentos e demais órgãos com autonomia administrativa. Art. 20. As autoridades que tiverem conhecimentos de fato ou de atos graves, que possam influir, contrária ou decisivamente, na permanência do oficial em qualquer do Quadros de Acesso, deverão, por via hierárquica, levá-los ao conhecimento do Comandante-Geral que determinará a abertura de sindicância ou inquérito para a comprovação dos fatos. Art. 21. Os documentos básicos para a seleção dos oficiais BM a serrem apreciados para o ingresso nos quadros de Acesso são os seguintes: I - Atas de Inspeção de Saúde; II - Folhas de Alterações; III - Cópias de alterações e de punições publicadas em boletins reservados; IV - Ficha de informações; V- Ficha de apuração de tempo de serviço; e VI - Ficha de Promoção. 17

1º. Os documentos a que se referem os incisos I, II, III, IV e V deste artigo, serão remetidos diretamente à Comissão de Promoções de Oficiais do Corpo de bombeiros, nas datas previstas no Anexo I (calendário). 2º. Os documentos a que se referem os incisos V e VI deste artigo, serão elaborados pela Diretoria de Pessoal e pela CPOBM, respectivamente. Art. 22. Todo oficial BM incluído nos limites fixados pela CPOBM será inspecionado de saúde, anualmente. 1º. Se o oficial BM for julgado apto, a ata correspondente será válida por um ano, caso nesse período não seja julgado inapto. 2º. Caso o oficial BM, por outro motivo, seja submetido a nova inspeção de saúde, uma cópia da respectiva ata será remetida à CPOBM. 3º. O oficial BM designado para curso ou estágio no exterior, de duração superior a 30 (trinta) dias, será submetido a inspeção de saúde, para fins de promoção, antes da partida. 4º. No caso do parágrafo anterior, o oficial BM quer permanecer no estrangeiro decorrido um (1) ano após a data de realização da inspeção de saúde, deverá providenciar nova inspeção de saúde, por médico de preferência brasileiro e da confiança da autoridade diplomática do Brasil na localidade, bem como a remessa do resultado à CPOBM. Art. 23. A Ficha de Informações a que se refere o inciso IV do art. 21, destina-se a sistematizar as apreciações sobre o valor moral e profissional do oficial BM, por parte das autoridades referidas no artigo 19, segundo normas e valores numéricos nela fixados. 1º. A Ficha de Informações terá caráter confidencial e será feita em uma única via. 2º. O oficial BM conceituado não poderá ter conhecimento da Ficha de Informações a que ele se referir. 3º. As Fichas de Informações serão normalmente preenchidas uma vez por semestre, com observações até 30 de junho e 31 de dezembro, e serão remetidas, à CPOBM, de forma a darem entrada naquele órgão dentro de 40 (quarenta) dias após terminado o semestre. 4º. Fora das épocas referidas no parágrafo anterior, serão preenchidas, as fichas relativas a oficiais BM desligados de qualquer Organização de Bombeiros-Militares antes do término do semestre, sendo, neste caso, preenchidas, e remetidas imediatamente à CPOBM. Art. 24. A média aritmética dos valores numéricos finais das Fichas de Informações de oficial BM, relativas ao mesmo posto, constituirá o grau de conceito no posto. Art. 25. A Ficha de Promoção, a que se refere o inciso VI do artigo 21, destina-se à contagem dos pontos relativos ao oficial BM. SEÇÃO III Da Organização Art. 26. Os Quadros de Acesso por Antigüidade (QAA) e Merecimento (QAM) serão organizados separadamente por Quadros e submetidos à aprovação do Comandante-Geral da Corporação nas seguintes datas: I - até 21 de fevereiro, 21 de junho e 25 de outubro os de Antigüidade e Merecimento; e II - extraordinariamente, qualquer um deles, quando aquela autoridade determinar. 1º. Os Quadros de Acesso aprovados serão publicados em Boletim Reservado da Corporação, dentro do prazo de 10 (dez) dias. (*) 2º. Os Quadros de Acesso por Antigüidade serão organizados mediante o relacionamento, em ordem decrescente de antigüidade, dos oficiais BM habilitados ao acesso e incluídos nos limites quantitativos referidos nos incisos I, II, III, do artigo 4º. (*) Alterado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995. 3º. Os Quadros de Acesso por Merecimento serão organizados mediante julgamento, pela CPOBM, do mérito, qualidades e requisitos peculiares exigidos dos oficiais BM para promoção. 4º. Será excluído de qualquer Quadro de Acesso o oficial BM que, de acordo com o disposto no Estatuto dos Bombeiros-Militares, deva ser transferidos ex-offício para a reserva. (*) 5º. Para a elaboração de Quadros de Acesso Extraordinários o Comandante-Geral da Corporação por proposta da CPOBM fixará a data de referência para o estabelecimento dos novos limites, de acordo com as frações estabelecidas nos incisos I, II, III, do artigo 4º. 18

(*) Alterado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995. 6º. Para promoção ao posto de Coronel BM, serão organizados apenas Quadros por Acesso por Merecimento. Art. 27. O julgamento do oficial BM pela CPOBM, para inclusão no Quadro de Acesso, será feito tendo em vista: I - as apreciações constantes das Fichas de Informações; II - a eficiência revelada no desempenho de cargos e comissões, particularmente a atuação no posto considerado, em comando, chefia ou direção; III - a potencialidade para o desempenho de cargos mais elevados; IV - a capacidade de liderança, iniciativa e presteza de decisão; V - os resultados obtidos em cursos regulamentares; VI - o realce entre seus pares; VII - as punições sofridas; VIII - o cumprimento de penas restritivas de liberdade, ou de suspensão do exercício do posto, cargo ou função; IX - o afastamento das funções para tratar de interesses particulares; e X- outros fatores, positivos e negativos, a critério da CPOBM. Parágrafo único. O julgamento final do oficial BM considerado não habilitado para o acesso, em caráter provisório, de conformidade com o inciso II do artigo 29 do Decreto-Lei nº 176, de 9 de julho de 1975, deve ser justificado, inserido em ata e submetido ao Comandante-Geral da Corporação. Art. 28. Além dos fatores referidos no artigo anterior, serão apreciados para ingresso em Quadros de Acesso por Merecimento: conceitos, menções, tempo de serviço, ferimentos em ação, trabalhos julgados úteis e aprovados pelo órgão competente, medalhas e condecorações nacionais, referências elogiosas, ações destacadas e outras atividades consideradas meritórias. (*) Art. 29. Os fatores citados no artigo 28, do Decreto nº 559, de 19.01.76, e aqueles que constituam demérito como punições, condenações, faltas de aproveitamento em cursos, como oficial BM serão computados em pontos para as promoções aos postos de Major BM, Tenente-Coronel BM e Coronel BM, na forma regulada pelo Comandante-Geral da Corporação. (*) Alterado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995. Art. 30. As atividades profissionais serão apreciadas, para cômputo de pontos a partir da data de declaração de Aspirante-a-Oficial BM ou, na ausência deste ato, da nomeação de oficial BM. Art. 31. Os oficiais BM incluídos nos Quadros de Acesso terão revista, quadrimestralmente, sua contagem de pontos. Art. 32. As contagens de pontos e os requisitos de cursos, interstício e serviço arregimentado estabelecidos neste Regulamentos, referir-se-ão: I - a 30 de junho do ano anterior para organização dos Quadros de Acesso por Merecimento e Antigüidade relativos às promoções de 21 de abril; II - a 31 de dezembro do ano anterior para organização dos Quadros de Acesso por Merecimento e Antigüidade relativos às promoções de 21 de agosto; e III - a 30 de junho do ano anterior para organização dos Quadros de Acesso por Merecimento e Antigüidade relativos às promoções de 25 de dezembro. Art. 33. Ao resultado do julgamento da CPOBM para ingresso em Quadro de Acesso por Merecimento, serão atribuídos valores numéricos variáveis de 0 (zero) a 6 (seis). Art. 34. A soma algébrica do Grau de Conceito no posto, dos pontos referidos no artigo 29, e do valor numérico obtido como resultado do julgamento da CPOBM, será registrado na Ficha de Promoção e dará o total de pontos segundo o qual o oficial BM será classificado no Quadro de Acesso por Merecimento. Art. 35. Será excluído do Quadro de Acesso por Merecimento já organizado, ou dele não poderá constar, o oficial BM que: I - tiver sido condenado por crime doloso cuja sentença seja passado em julgado; II - houver sido punido, no posto atual, por transgressão considerada como atentória à dignidade e ao pundonor de Bombeiro-Militar, na forma definida no Regulamento Disciplinar da Corporação; e 19

III - for considerado com mérito insuficiente, no julgamento da CPOBM de que trata o artigo 33 deste Regulamento, ao receber grau igual ou inferior a 2 (dois). Art. 36. Poderá ser excluído do Quadro de Acesso por proposta de um dos órgãos de processamento das promoções ao Comandante-Geral da Corporação, o oficial BM acusado com base no que dispõe o artigo 20. Parágrafo único. O oficial BM nas condições deste artigo será, no prazo de 60 (sessenta) dias, após a devida apuração, reincluído em Quadro de Acesso ou submetido a Conselho de Justificação, instaurado exoffício. Art. 37. Nos Quadros de Acesso por Antigüidade e Merecimento, os oficiais BM serão colocados na seguinte ordem: I - pelo critério de antigüidade, por turmas de formação ou nomeação; II - pelo critério de merecimento, na ordem rigorosa de pontos. Art. 38. Quando houver reversão de oficial BM, na forma prevista no parágrafo único do artigo 30 do Decreto-Lei nº 176, de 9 de julho de 1975 (Lei de Promoção) a CPOBM organizará, se for o caso, o complemento ao Quadro de Acesso por Merecimento e o submeterá à aprovação do Comandante-Geral da Corporação. CAPÍTULO III Das Promoções SEÇÃO I Disposições Preliminares Art. 39. O processamento das promoções obedecerá, normalmente, à seguinte seqüência: I - fixação de limites para a remessa da documentação dos oficiais BM a serem apreciados para posterior ingresso nos Quadros de Acesso; II - fixação dos limites quantitativos de antigüidade para ingresso dos oficiais BM nos Quadros de Acesso por Antigüidade e Merecimentos; III - inspeção de saúde dos oficiais BM incluídos nos limites acima; IV - organização dos Quadros de Acesso; V - remessa dos Quadros de Acesso ao Comandante-Geral da Corporação; VI - publicação dos Quadros de Acesso; VII - apuração das vagas a preencher; VIII - remessa ao Comandante-Geral da Corporação das propostas para as promoções; e IX - promoções. Parágrafo único. O processamento das promoções obedecerá ao calendário constante do anexo I, em que também se especificam atribuições e responsabilidades. Art. 40. Para cada data de promoção, a CPOBM organizará uma proposta para as promoções por Antigüidade e Merecimento, contendo os nomes dos oficiais BM a serem considerados. Art. 41. As promoções por Antigüidade e Merecimento serão efetuadas nas seguintes proporções em relação ao número de vagas: (*) I - para o posto de 2º Ten BM, 1º Ten BM e Cap BM - a totalidade por antiguidade. (*) II - para o posto de Major BM - uma por antigüidade e uma por merecimento; (*) III - para o posto de Tenente-coronel BM - uma por antigüidade e duas por merecimento; (*) IV - para o posto de Coronel BM - todas por merecimento. (*) alterações introduzida pelo Decreto nº 20683, de 30 de setembro de 1994. 1º. Nos Quadros, a distribuição das vagas pelos critérios de promoção resultará da aplicação das proporções estabelecidas neste artigo sobre os totais de vagas existentes nos postos a que se referem. 2º. O preenchimento de vaga de Antigüidade pelo critério de Merecimento, não altera, para as datas de promoção seguinte, a proporcionalidade entre os critérios de Antigüidade e Merecimento estabelecidos neste artigo. 3º. A distribuição das vagas pelos critérios de Antigüidade e Merecimento em decorrência da aplicação das proporções estabelecidas neste artigo será feita de forma contínua, em seqüência às promoções realizadas na data anterior. 20