MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA PORTARIA Nº 72, DE 8 DE JULHO DE 2013 O SECRETÁRIO DE POLÍTICA AGRÍCOLA, no uso de sus tribuições e competêncis estbelecids pel Portri n 933, de 17 de novembro de 20, publicd no Diário Oficil d União de 18 de novembro de 20, e observdo, no que couber, o contido ns Instruções Normtivs nº 2, de 9 de outubro de 2008, e nº 4, de 30 de mrço de 2009, d Secretri de Polític Agrícol, publicds, respectivmente, no Diário Oficil d União de 13 de outubro de 2008 e de 31 de mrço de 2009, resolve: Art. Aprovr o Zonemento Agrícol de Risco Climático pr cultur de soj no Estdo do Rio Grnde do Sul, no-sfr 2013/2014, conforme nexo. Art. 2º Est Portri tem vigênci específic pr o no-sfr definido no rt. e entr em vigor n dt de su publicção. NERI GELLER ANEXO 1. NOTA TÉCNICA O Estdo do Rio Grnde do Sul cultivou, n sfr 2012/2013, um áre de 4,6 milhões de hectres de soj (Glycine Mx (L.) Merril) com um produção de 12,1 milhões de tonelds, conforme ddos do levntmento d CONAB de bril de 2013. Os elementos climáticos que mis influencim n produção d soj são precipitção pluvil, tempertur do r e fotoperíodo. A disponibilidde de águ é importnte, principlmente, em dois períodos de desenvolvimento d cultur: germinção/emergênci e florção/ enchimento de grãos. Déficits hídricos expressivos, durnte florção/enchimento de grãos, provocm lterções fisiológics n plnt, como o fechmento dos estômtos e o enrolmento de folhs e, como conseqüênci, cusm qued premtur de folhs e de flores e bortmento de vgens, resultndo, em redução do rendimento de grãos. A soj dpt-se melhor temperturs do r entre 20ºC e 30ºC. A tempertur idel pr seu crescimento e desenvolvimento está em torno de 30ºC. A fix de tempertur do solo dequd pr semedur vri de 20ºC 30ºC, sendo 25ºC tempertur idel pr um emergênci rápid e uniforme. O crescimento vegettivo d soj é pequeno ou nulo temperturs menores ou iguis 10ºC. Temperturs cim de 40ºC têm efeito dverso n tx de crescimento. A florção d soj somente é induzid qundo ocorrem temperturs cim de 13ºC. A florção precoce ocorre, principlmente, em decorrênci de temperturs mis lts, podendo crretr diminuição n ltur de plnt. A soj, sendo bsicmente um plnt de dis curtos é influencid pels condições fotoperíodics própris de cd ltitude, especilmente n durção do período de emergênci à florção. Objetivou-se, com o zonemento grícol, identificr s áres pts e os períodos de plntio com menor risco climático pr o cultivo d soj no Estdo. Ess identificção foi relizd com bse em um modelo de blnço hídrico d cultur. O blnço hídrico foi estimdo com o uso ds seguintes vriáveis climátics e gronômics: ) precipitção pluvil e tempertur - utilizds séries histórics com médi de 20 nos de registros ns estções disponíveis no Estdo; b) evpotrnspirção potencil - estimd pr períodos decendiis em cd estção climtológic
disponível no Estdo, plicndo- se o método de Penmn-Monteith; c) fse fenológic d cultur - Pr efeito de simulção form considerds s fses de germinção/emergênci, crescimento/ desenvolvimento, florção/enchimento de grãos e mturção fisiológic. d) coeficiente de cultur - utilizdos ddos obtidos experimentlmente e disponibilizdos trvés d litertur reconhecid pel comunidde científic; e e) disponibilidde máxim de águ no solo - estimd em função d profundidde efetiv ds rízes e d cpcidde de águ disponível dos solos. Considerrm-se os solos Tipos 1, 2 e 3, com cpcidde de rmzenmento de águ de 35, 50 e 75 mm, respectivmente. As simulções do blnço hídrico form relizds pr períodos decendiis. Considerrm-se os vlores médios do Índice de Stisfção de Necessidde de Águ - ISNA (expresso pel relção entre evpotrnspirção rel e evpotrnspirção máxim - ETr/ETm), por dt de semedur, fse fenológic e loclizção geográfic ds estções pluviométrics e climátics utilizds. Considerou-se fse de florção/enchimento de grãos, como mis crític em relção o déficit hídrico. Form indicdos os municípios que presentrm, em 20% de seu território, ISNA mior ou igul 0,65 em, pelo menos, 80% dos nos vlidos. Adicionlmente, tendo em vist que: I) necessidde de mitigção dos efeitos ds estigens n gropecuári do Estdo do Rio Grnde do Sul, ns regiões fetds pel reincidênci desss ocorrêncis; II) que o cultivo d soj, em sistems integrdos (Lvour- Pecuári ou Lvour-Pecuári-Florest) ou sistems de plntio direto, pode contribuir pr mitigção desses efeitos; foi elbordo estudos técnicos pel Empres Brsileir de Pesquis Agropecuári - EMBRAPA, que resultou n listgem suplementr (item 6), cujos municípios tendem s finliddes do Progrm pr Redução de Emissão de Gses de Efeito Estuf n Agricultur, de que trt o MCR 13.7. 2. TIPOS DE SOLOS APTOS AO CULTIVO São ptos o cultivo de soj no Estdo os solos dos tipos 2 e 3, observds s especificções e recomendções contids n Instrução Normtiv nº 2, de 9 de outubro de 2008. Não são indicds pr o cultivo: - áres de preservção permnente, de cordo com Lei 12.651, de 25 de mio de 2012; - áres com solos que presentm profundidde inferior 50 cm ou com solos muito pedregosos, isto é, solos nos quis clhus e mtcões ocupem mis de 15% d mss e/ou d superfície do terreno. 3. TABELA DE PERÍODOS DE SEMEADURA Períodos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 10 20 31 10 20 28 10 20 31 10 20 30 Meses Jneiro Fevereiro Mrço Abril Períodos 13 14 15 16 17 18 19 20 22 23 24
10 20 31 10 20 30 10 20 31 10 20 31 Meses Mio Junho Julho Agosto Períodos 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 10 20 30 10 20 31 10 20 30 10 20 31 Meses Setembro Outubro Novembro Dezembro 4. CULTIVARES INDICADAS Pr efeito de indicção por mcrorregião sojícol, s cultivres form grupds, consonte seu Grupo de Mturidde Reltiv (GMR), conforme seguinte especificção: Mcrorregião 1: Grupo I (GMR < 6.4); Grupo II (6.4 < GMR < 7.4) e Grupo III (GMR >7.4); Mcrorregião 2: Grupo I (GMR < 6.8); Grupo II (6.8 < GMR < 7.6) e Grupo III (GMR >7.6); Mcrorregião 3: Grupo I (GMR < 7.6); Grupo II (7.6 < GMR < 8.2) e Grupo III (GMR >8.2); Mcrorregião 4: Grupo I (GMR < 7.9); Grupo II (7.9 < GMR < 8.5) e Grupo III (GMR >8.5); Mcrorregião 5: Grupo I (GMR < 8.7); Grupo II (8.7 < GMR < 9.3) e Grupo III (GMR > 9.3). Not: As mcrorregiões sojícols estão especificdos n Instrução Normtiv nº 1, de 2 de fevereiro de 2012, d Secretri de Polític Agrícol do Ministério d Agricultur, Pecuári e Abstecimento, publicd no diário Oficil d União de 7 de fevereiro de 2012. MACRORREGIÃO 1 GRUPO I BR GENÉTICA LTDA.: IGRA545TR, IGRA645TR, RA 516 e RA 518. CCGL TECNOLOGIA: FUNDACEP 55RR, FUNDACEP 61RR, FUNDACEP 62RR, FUNDACEP 63RR, FUNDACEP 65RR, FUNDACEP 66RR, TEC 5718IPRO, TEC 57IPRO, TEC 5833IPRO, TEC 5936IPRO, TEC 6029IPRO e TECIRGA 6070RR. COODETEC: 5D555, 5D600RR, 5D605, CD 5, CD 5RR, CD 6, CD 236RR, CD 250RR, CD 2585RR, CD 2590IPRO, CD 2610IPRO, CD 26IPRO, CD 2620IPRO e CD 2630RR. DU PONT DO BRASIL S/A - DIVISÃO PIONEER SEMENTES: 95R51, 95Y, 95Y72. EMBRAPA: BRS Estânci RR e BRS Tordilh RR. FEPAGRO: FEPAGRO 37 RR. FTS SEMENTES S.A: FTS IBYARA RR, FTS MAMBORÊ RR e FTS MAUÁ RR. GDM GENÉTICA DO BRASIL LTDA.: 5953 RSF, 5958RSF IPRO, 6160RSF IPRO, 6260RSF IPRO, 6458RSF IPRO, 6563RSF IPRO, 6663 RSF, 6863 RSF, AFS 0 RR, BMX ATIVA RR, BMX ENERGIA RR, BMX Forç RR, BMX Titn RR, BMX TURBO RR, Don Mrio 5.8i, Don Mrio 5.9i, Don Mrio 6200, Don Mrio 7.0i, FPS Júpiter RR, FPS Netuno RR, FPS Urno RR, NEX458 RR, RK5813 RR, ROOS AVANCE RR e ROOS Cmino RR. GENEZE SEMENTES S/A: GNZ 550S RR, GNZ 590S RR e SRM 6256. LUIZ ALBERTO BENSO: BENSO 1RR e BENSO 3RR.
MELHORAMENTO AGROPASTORIL LTDA: AMS Tibgi RR, FPS Iguçu RR, FPS Prnpnem RR e FPS Solimões RR. MONSOY: AS 3570IPRO, M5410IPRO, M5917IPRO, M5947IPRO e M60IPRO. NIDERA SEMENTES LTDA: A 4725 RG, A 64 RG, NA 4990 RG, NA 5909 RG, NS 4823, NS 4901, NS 5000 IPRO, NS 5106 IPRO, NS 5151 IPRO, NS 5160 IPRO, NS 5258, NS 5290, NS 5401, NS 5445 IPRO, NS 5858, NS 5959 IPRO, NS 6209, NS 62, NS 6220 e NS 6262. SYNGENTA SEEDS LTDA: NK 2555, NK 3363, NK 4123, NK 7054 RR, NK 7059 RR, NK 8350, NK2561, SYN1049 RR, SYN1050 RR, SYN1059 RR, Syn1060p, SYN52 RR, SYN57 RR, SYN58 RR, SYN61 RR, SYN63 RR, SYN1257 RR, SYN1258 RR, SYN1259 RR, SYN1260 RR, SYN1261 RR, SYN1263 RR, SYN3358 RR e SYN9053 RR. TROPICAL MELHORAMENTO E GENÉTICA LTDA: TMG 7161 RR e TMG 7262 RR. GRUPO II BR GENÉTICA LTDA.: IGRA510, IGRA526, IGRA745TR, IGRA747, IGRA845TR, RA 626, RA 628, RA 728 e RA524. CCGL TECNOLOGIA: FUNDACEP 53RR, FUNDACEP 57RR, FUNDACEP 58RR e FUNDACEP 64RR. COODETEC: 5D645RR, 5D660RR, 5D688RR, 5D690RR, 5D7RR, 5G685, CD 202, CD 202RR, CD 206, CD 206RR, CD 4 RR, CD 224RR, CD 226 RR, CD 231RR, CD 233RR, CD 235RR, CD 238RR, CD 248RR, CD 249RR STS, CD 252, CD 2644IPRO, CD 2694IPRO, CD 2720IPRO, CD 27RR, CD 2730PRO e CD 2737RR. DU PONT DO BRASIL S/A - DIVISÃO PIONEER SEMENTES: 97Y07. EMBRAPA: BRS 153, BRS 232, BRS 243RR, BRS 246RR, BRS 255RR, BRS 257, BRS 266 [Querênci], BRS Chrru RR, BRS Mcot, BRS Tur RR e BRS Tertúli RR. FEPAGRO: FEPAGRO 31 e FEPAGRO 36 RR. FTS SEMENTES S.A: FTS ARAPOTY RR, FTS CAMPO MOURÃO RR, FTS FÊNIX, FTS IPÊ RR e FTS TAPES RR. GDM GENÉTICA DO BRASIL LTDA.: 6968 RSF, 7166RSF IPRO, 7869 RSF, 8473 RSF, BALU 37, BMX Potênci RR, FPS ANTARES RR, NEX467 RR, PRE 6336 e RK6813 RR. GENEZE SEMENTES S/A: GNZ 660S RR e GNZ 690S RR. MONSOY: M6410IPRO. NIDERA SEMENTES LTDA: A 73 RG, NS 6636, NS 6767, NS 6909 IPRO, NS 7000 IPRO, NS 7100, NS 7237 IPRO e NS 7300 IPRO. SYNGENTA SEEDS LTDA: SYN1266 RR, SYN1268 RR, SYN1270 RR, SYN1272 RR e SYN9070 RR. TROPICAL MELHORAMENTO E GENÉTICA LTDA: TMG 1067 RR, TMG 4001RR, TMG1264RR e TMG1266RR. GRUPO III BR GENÉTICA LTDA.: IGRA818 e IGRA828.
CCGL TECNOLOGIA: FUNDACEP 54RR, FUNDACEP 59RR, FUNDACEP MISSÕES e TEC 7849IPRO. COODETEC: CD 9 RR. EMBRAPA: BRS Pmp RR. FEPAGRO: BRS FEPAGRO 23, FEPAGRO RS 10. FTS SEMENTES S.A: FTS REALEZA RR. GDM GENÉTICA DO BRASIL LTDA.: 8576 RSF. 1) Informções específics sobre s cultivres indicds devem ser obtids junto os respectivos obtentores/mntenedores. 2) Devem ser utilizds no plntio sementes produzids em conformidde com legislção brsileir sobre sementes e muds (Lei nº 10.7, de 5 de gosto de 2003, e Decreto nº 5.153, de 23 de gosto de 2004). 5. RELAÇÃO DOS MUNICÍPIOS APTOS AO CULTIVO E PERÍODOS INDICADOS PARA SEMEADURA TABELAS D.O.U., /07/2013 - Seção 1