RESOLUÇÃO UNESP 75, DE Dispõe sobre a reestruturação da carreira de Pesquisador na Unesp

Documentos relacionados
INSTRUÇÃO Nº 03/09 - CRH/PRAd, DE 24 DE ABRIL DE 2009.

Universidade Estadual Paulista REITORIA Resolução Unesp-74, de Regulamenta a criação, organização e funcionamento de Centros Interunidades

RESOLUÇÃO UNESP Nº 85, DE 04 DE NOVEMBRO DE l999. Dispõe sobre os regimes de trabalho dos docentes da UNESP.

RESOLUÇÃO UNESP Nº 13, DE 17 DE MARÇO DE Ver Portaria 159/2011 Alterada pela Resolução 125/2012

LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Dispõe sobre os regimes de trabalho dos docentes da UNESP.

RESOLUÇÃO UNESP Nº 71, DE 06 DE SETEMBRO DE Regulamenta os Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento da UNESP

RESOLUÇÃO UNESP Nº 49, DE 8 DE JULHO DE 2009.

Resolução Unesp-27, de (Publicada no D.O.E. de , Seção I, pág. 45 e 46)

RESOLUÇÃO UNESP Nº 41, DE 17 DE OUTUBRO DE 2011 (Publicada no D.O.E. de 18/10/11 Seção I, pág. 99)

RESOLUÇÃO UNESP-13, DE Dispõe sobre o Plano de Carreira Docente da UNESP

Resolução Unesp nº 57, de

RESOLUÇÃO UNESP Nº 27 DE 15 DE ABRIL DE Com alterações da Resolução Unesp-42, de

RESOLUÇÃO UNESP Nº 33, DE 24 DE MAIO DE 2013.

REGULAMENTO PROGRAMA PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA. Resolução UNESP-17, de

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

Artigo 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Exp FM/Bo.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N 18/2014

Universidade Estadual Paulista

Resolução UNESP-57, de

RESOLUÇÃO UNESP Nº 35, DE 05 DE JUNHO DE 2013 Publicada no D.O.E. de 06/06/ Seção I, p. 148

1 de 5 08/04/ :44

quinta-feira, 6 de junho de 2013 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 123 (104) 149 Universidade Estadual Paulista REITORIA

Artigo 1º - O Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas,

RESOLUÇÃO UNESP Nº 36, DE 5 DE JUNHO DE 2013 Publicada no D.O.E. de , Seção I, pág. 149

RESOLUÇÃO UNESP Nº 61, DE 26 DE OUTUBRO DE 2018.

Artigo 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

sábado, 27 de setembro de 2014 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 124 (183) 124

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESOLUÇÃO Nº 012/07

Campus de Presidente Prudente

Resolução Unesp-18, de 10/2/2012 (publicada no Diário Oficial - Poder Executivo dia 11/02/ Caderno I fl. 43)

Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA PORTARIA Nº 979, DE 26 DE JULHO DE 2017

INSTRUÇÕES DA SEÇÃO TÉCNICA ACADÊMICA/IBB

RESOLUÇÃO UNESP Nº 148, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2012 Publicada no D.O.E. de , Seção I, pág. 54. JULIO CEZAR DURIGAN Reitor

(Processo nº 191/20/02/97-FE/IS) JULIO CEZAR DURIGAN

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Resolução Unesp-72, de Altera, inclui e suprime dispositivos da Resolução Unesp 32, de

Resolução Unesp-14, de

Diário Oficial Poder Executivo - Seção I - São Paulo, 122 (68) sábado, 14 de julho de 2012

Diário Oficial Estado de São Paulo Geraldo Alckmin Governador PODER Executivo

3º O edital deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado, por três vezes consecutivas, no mínimo, sem prejuízo de outras formas de divulgação.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N 02/2013

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Seção de Concursos. PROFESSOR TITULAR Normas Gerais

Artigo 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Parágrafo único Somente em caráter excepcional o Reitor poderá conceder afastamentos

Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática Regulamento

Faculdade de Biociências Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Regulamento

RESOLUÇÃO UNESP Nº 62, DE 31 DE OUTUBRO DE (Suspensa pela Resolução Unesp nº 80/07) (Alterada pela Resolução 89/07)

RESOLUÇÃO UNESP Nº 91, DE 28 DE OUTUBRO DE 2017.

Universidade Estadual Paulista REITORIA. Resolução Unesp-13, de

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Parágrafo Único Para efeito do disposto no caput deste artigo manifestar-se-ão o Conselho de Departamento e a Congregação da Unidade.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Dispõe sobre o Regimento Geral de Pós-graduação da UNESP.

Lei Complementar Nº 124 de 01/07/2009. Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Quarta-feira, 23 de março de 2016 Diário Oficial Poder Executivo - Seção ISão Paulo, 126 (54) 71

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 46/CUn/2014, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2014

1. DO REGULAMENTO 3. DO QUADRO DE CARREIRA

RESOLUÇÃO Nº 730, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1989

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO UNIVERSITÁRIO PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

RESOLUÇÃO nº 10 DE 21 DE OUTUBRO DE 2015

REGIMENTO GERAL DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNESP RESOLUÇÃO UNESP Nº 30, DE 17 DE JUNHO DE 2010

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº XXX/2016 REITORIA/UNESPAR

PORTARIA UNESP Nº 464, DE 30 DE SETEMBRO DE Dispõe sobre a distribuição de cargos de Professor Titular para as Unidades Universitárias.

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE ODONTOLOGIA PÓS-GRADUAÇÃO REGULAMENTO

Resolução UNESP-19, de Estabelece normas sobre afastamento de docentes e pesquisadores da UNESP.

Altera o Estatuto da Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC.

Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade

Resolução Unesp - 46, de 04/09/2013 (Diário Oficial Poder Executivo dia 05 de setembro de Caderno I fl. 109)

RESOLUÇÃO UNESP Nº 78, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2007

São Paulo, 122 (42) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I sábado, 3 de março de 2012

REITORIA INSTRUÇÃO Nº 05 - CRH/PRAD, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2001

MARILZA VIEIRA CUNHA RUDGE Vice-Reitora no exercício da Reitoria

PORTARIA UNESP Nº 492, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2017.

RESOLUÇÃO UNESP Nº 122 de 14 de Setembro de 2012.

Art. 1º Aprovar o Estatuto do Pessoal Técnico Administrativo, conforme cópia anexa a esta Resolução.

Regulamento Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular

Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos

Universidade Estadual Paulista REITORIA Resolução Unesp-31, de

Resolução N. 03/2016 do Conselho Pleno da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília

RESOLUÇÃO UNESP Nº 115, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2005

RESOLUÇÃO UNESP Nº 36 DE 28 DE SETEMBRO DE 2011.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Faculdade de Medicina Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde Regulamento

RESOLUÇÃO Nº 280/2006 CONSUNI (Alterada pela Resolução nº 24/2015-CONSUNI)

Considerando os anexos (1) e (2) integrantes do processo 03/2013 COUNI

TÍTULO I DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES FEDERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Diário Oficial Poder Executivo - Seção I sexta-feira, 1º de abril de 2016 pág.81 e 82. Resolução Unesp-25, de

LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO

RESOLUÇÃO UNESP Nº 38, DE 05 DE JUNHO DE 2018.

2º - Poderão ser indicados como candidatos docentes ou pesquisadores estrangeiros, de acordo com os critérios estabelecidos neste AEDA.

RESOLUÇÃO UNESP Nº 30 DE 17 DE JUNHO DE Publicada no D.O.E de , Seção I, pág. 77.

ELEIÇÕES DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS CENTRAIS. Manual de Procedimentos

RESOLUÇÃO N o. 001/2009

Transcrição:

RESOLUÇÃO UNESP 75, DE 22-05-2012 Dispõe sobre a reestruturação da carreira de Pesquisador na Unesp Vice-Reitor no exercício da Reitoria da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", com fundamento no inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral, e tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 10-05-2012, baixa a seguinte Resolução: Artigo 1 - A carreira de Pesquisador aplica-se a profissionais devotados à pesquisa, tendo como objetivo o fortalecimento de áreas consideradas prioritárias para o desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico. 1º - Caberá ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária, ouvida a Câmara Central de Pesquisa, definir as áreas prioritárias de pesquisa para a UNESP. 2º - O Pesquisador desenvolverá suas atividades junto as Unidades Universitárias e Complementares que promovam atividades de pesquisa. 3º - Serão atribuídas atividades didáticas ao Pesquisador quando estas forem destinadas a implementar programas de treinamento em pesquisa; 4º - Serão atribuídas atividades didáticas e de orientação na pósgraduação ouvido o respectivo Conselho de Curso ou Programa de Pós- Graduação. Artigo 2º - A carreira de Pesquisador compõe-se de funções de caráter permanente dispostos em 4 (quatro) níveis, cujas denominações e referências salariais ficam fixadas de conformidade com o Anexo I que integra a presente Resolução. 1º - O salário do Professor Assistente Doutor, em RDIDP, será utilizado como unidade de referência (UR) para estabelecer os vencimentos dos integrantes da carreira de Pesquisador, conforme índices estabelecidos no Anexo I. 2º - O exercício na função de Pesquisador será sempre em jornada de 40 horas semanais de trabalho celebrado sob o regime jurídico da CLT. Artigo 3º - O ingresso na carreira de Pesquisador se fará mediante concurso público de títulos e provas nos termos desta Resolução, podendo ocorrer em qualquer nível da carreira em atendimento aos interesses da Universidade. Artigo 4º - Para ingresso no nível inicial da carreira, denominado Pesquisador IV, exigir-se-á, no mínimo, o título de doutor.

Parágrafo único. O ingresso a que se refere o "caput" deste artigo exigirá comprovação de titulação, além de outras exigências que venham a ser estabelecidas pelo edital de concurso. Artigo 5º - A ascensão na carreira será sempre para o nível imediatamente superior, obedecendo-se o interstício mínimo de 3 (três) anos e as exigências estabelecidas nesta Resolução. Artigo 6º - A classificação para o ingresso, permanência e ascensão na carreira far-se-á por meio de avaliação global das atividades desenvolvidas, nas quais fiquem demonstrados: I - quantidade e qualidade no desenvolvimento de projetos de pesquisa, especialmente quanto à orientação dos mesmos para as necessidades objetivas do desenvolvimento socioeconômico do país; II - publicações nacionais e internacionais que evidenciem consolidação das aptidões como Pesquisador; III - responsabilidade pela formação de novos Pesquisadores em linhas relativamente permanentes de investigação; IV - capacidade de liderança em pesquisa pela coordenação de Grupos de Pesquisadores; V - conhecimento da política científica do país e da universidade, na área de sua especialidade, tendo em vista ações na área de direção de Instituições de Pesquisa e de organização das atividades científicas. 1º - Todas as atividades relacionadas neste artigo poderão ser consideradas na avaliação, tanto para ingresso quanto para a ascensão em todos os níveis, sendo, contudo, consideradas prioritárias as indicadas nos incisos I e II para o nível Pesquisador IV; a do inciso III para o nível Pesquisador III; as referidas nos incisos III e IV para o nível Pesquisador II e V para o nível Pesquisador I. 2º - Na avaliação dos aspectos relacionados no "caput" deste artigo será considerada que a ascensão para o nível Pesquisador III deverá caracterizar-se pela realização de trabalhos de pesquisa que revelem a ampliação da linha de pesquisa do doutorado ou das atividades equivalentes, bem como capacidade de pesquisa independente e, para o nível Pesquisador II ou I, capacidade de liderança em pesquisa, bem como colaboração efetiva para o estabelecimento de novas linhas de investigação. 3º - A ascensão de uma função para outra ocorrerá mediante Concurso de Progressão realizado de acordo com as normas a serem editadas para regulamentação da presente carreira. Artigo 7º - O Pesquisador submeterá, anualmente, relatórios de suas atividades à Congregação ou Conselho da Unidade a que estiver vinculado. Parágrafo único. Após análise e avaliação nas Unidades de origem o relatório será submetido à Câmara Central de Pesquisa.

Artigo 8º - São requisitos formais mínimos para o ingresso ou enquadramento de servidores nas funções da Carreira de Pesquisador: I - Pesquisador IV: b) dominar técnicas e metodologias de pesquisa sofisticadas; c) ter capacidade de iniciar imediatamente atividades de orientação de pesquisa em nível de iniciação científica e de pós-graduação; d) ter capacidade de solucionar problemas operacionais e metodológicos em pesquisa; e) ter capacidade de ministrar disciplinas em Programas de Pós- Graduação stricto sensu e oferecer treinamentos nas áreas de seu domínio técnico-científico. II - Pesquisador III: b) ter experiência para propor e coordenar projetos de pesquisa; c) dominar e criar procedimentos metodológicos ou métodos científicos; d) ter produção científica, de acordo com os padrões vigentes na sua área de atuação, avaliada nos últimos cinco anos, veiculada em publicação de importância nacional e internacional; e) ter capacidade de iniciar imediatamente atividades de orientação de pesquisa em nível de iniciação científica e de pós-graduação; f) ter capacidade de ministrar disciplinas em Programas de Pós- Graduação stricto sensu e oferecer treinamentos nas áreas de seu domínio técnico-científico. III - Pesquisador II: b) ter produção científica de acordo com os padrões vigentes na sua área de atuação nos últimos cinco anos; c) ter reconhecimento científico nacional na sua área de pesquisa; d) possuir padrão científico superior de acordo com critérios da área do saber; e) ter experiência em orientação científica em nível de pósgraduação e pós-doutorado; f) ter experiência na condução de projetos de pesquisa de grande porte. IV - Pesquisador I: b) ter produção científica de acordo com os padrões vigentes na sua área de atuação nos últimos cinco anos; c) ter reconhecimento científico internacional na sua área de pesquisa; d) possuir padrão científico superior de acordo com critérios da área do saber; e) ter experiência em orientação científica em nível de pósgraduação e pós-doutorado; f) ter experiência em coordenação de projetos de pesquisa de grande porte. Artigo 9º - Para a realização do concurso público de ingresso, bem como para os de progressão na carreira, será constituída, pelo

colegiado da Unidade Complementar ou pela Congregação da Unidade Universitária, banca composta de cinco pesquisadores ou docentes da especialidade científica, com currículos equivalentes ou superiores ao da função em concurso sendo, no mínimo, três externos à UNESP e, no máximo, um pertencente à Unidade interessada. 1º - Caberá ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária (CEPE) constituir uma Comissão Assessora composta por 6 (seis) membros, para apreciar as inscrições dos candidatos aos concursos anteriormente à homologação da Congregação da Unidade Universitária ou Colegiado da Unidade Complementar. 2º - A Comissão de que trata o parágrafo anterior terá a seguinte composição, garantida a representação das três grandes áreas do conhecimento: - 1 (um) membro do CEPE - 1 (um) membro da CCPe - 1 um) membro da CCPG - 1 (um) membro da CPA - 2 (dois) pesquisadores indicados pelo Reitor 3º - Os membros indicados pelo CEPE, CCPe, CCPG e CPA terão mandatos coincidentes com os respectivos mandatos nos órgãos que representam e os membros indicados pelo Reitor terão mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida uma recondução. Artigo 10 - A solicitação de abertura do concurso de ingresso ou progressão na carreira de Pesquisador será de competência do Diretor da Unidade, ouvido o Conselho da Unidade Complementar ou a Congregação da Unidade. 1 - Caberá à Câmara Central de Pesquisa a análise do que se refere no caput deste artigo. 2 - Caberá ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária a homologação da abertura de vagas a que se refere o caput deste artigo. Artigo 11 - Os servidores atualmente enquadrados na função de Pesquisador poderão ser enquadrados nas funções previstas nesta Resolução, mediante opção expressa e irretratável, respeitados os níveis salariais em que se encontram, mediante análise de curriculum vitae et studiorum e atividades desempenhadas, submetidos à apreciação da Câmara Central de Pesquisa. Parágrafo único. Os servidores que não optarem pelo Plano de Carreira estabelecido por esta Resolução continuarão vinculados à situação anterior, com a manutenção de seus direitos e vantagens. Artigo 12 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial as Resoluções UNESP nºs. 19, de 30-03-2007, e 15, de 16-03-2009. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Artigo 1º - Os concursos, cujos editais foram abertos até a data da publicação desta Resolução, serão regidos pela Resolução UNESP 19, de 30-03-2007, e pela Resolução UNESP 15, de 16-03-2009, devendo ser realizados no prazo máximo de 12 (doze) meses, a contar desta data. Artigo 2º - Os concursos, cujos editais foram abertos até a data da publicação desta Resolução e decorrido o prazo previsto para inscrição não tiveram candidato(s) inscrito(s), na hipótese de abertura de novo edital deverão obedecer à presente Resolução. Processo 3163/50/02/87-RUNESP ANEXO I, referente a Resolução UNESP 75-12 Denominação da Função / Referência Salarial /Referência Pesquisador IV 0,8 UR 4 Pesquisador III 1,0 UR 3 Pesquisador II 1,2 UR 2 Pesquisador I 1,4 UR 1 Publicado no DOE de 23/05/12, págs. 61 e 62.