PREFEITURA MUNICIPAL DE VERA CRUZ LEI N. 728/2007

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Transcrição:

LEI N. 728/2007 CRIA O CONSELHO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DO MUNICÍPIO DE VERA CRUZ CMHIS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO MUNICIPAL DE VERA CRUZ, Estado da Bahia, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS, DE ACORDO COM A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO E DEMAIS LEGISLAÇÃO PERTINENTE, CONSIDERANDO O ESTABELECIDO NO INCISO IX DO ART. 23º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPUBLICA DE 1988 SOBRE A COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS NA PROMOÇÃO DE PROGRAMAS DE CONSTRUÇÃO DE MORADIAS E A MELHORIA DAS CONDIÇÕES HABITACIONAIS E DE SANEAMENTO BÁSICO; CONSIDERANDO O ESTABELECIDO NO INCISO I DO ART. 30º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPUBLICA DE 1998 SOBRE A COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS PARA LEGISLAR SOBRE ASSUNTOS DE INTERESSE LOCAL; CONSIDERANDO O INCISO IX DO ART. 167º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPUBLICA DE 1988 QUE ESTABELECE A NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA A CRIAÇÃO DE FUNDOS ESPECIAIS; FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL APROVOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: CAPÍTULO I DO CONSELHO MUNICIPAL DA HABITAÇÃO, DOS PRINCIPIOS, DOS OBJETIVOS, DAS DIRETRIZES, DAS COMPETÊNCIAS E DA COMPOSIÇÃO.

Art. 1º - Fica criado o Conselho Municipal de Habitação de Vera Cruz, com as funções deliberativas, normativas, fiscalizadoras, consultivas e informativas. Art. 2º - O CMHIS terá como objetivo geral orientar a Política Municipal da Habitação PMH, devendo para tanto: I definir as prioridades dos investimentos públicos na área habitacional; II elaborar propostas, acompanhar, avaliar e fiscalizar a execução da PMH; III discutir e participar das ações de intervenção pública em assentamentos precários; IV garantir o acesso à moradia com condições de habitabilidade, priorizando as famílias moradoras de casas de taipa; V articular, compatibilizar, fiscalizar e apoiar a atuação das entidades que desempenham funções no setor de habitação; VI incentivar a participação popular na discussão, formulação e acompanhamento das políticas habitacionais e seu controle social. Art. 3º - Para dar cumprimento ao inciso VI do artigo 2º desta lei, o CMHIS ficará responsável: I pelo encaminhamento de pedido de audiências públicas, consulta popular, referendos, plebiscitos e plenárias; II pela convocação de plenárias anuais com a participação de conselheiros e seus suplentes, representantes das regiões urbanas e rurais, dos demais, conselhos instituídos no Município, conforme regulamento a ser elaborado por este conselho; III pela formação de comitês regionais rurais e urbanos que integrem a população na busca de soluções dentro dos programas e projetos desenvolvidos em assentamentos precários; IV pela formação de comitês paritários de acompanhamento de programas e projetos; V pela garantia da ampla publicidade das formas e critérios de acesso aos programas, das modalidades de acesso à moradia, das metas anuais de atendimento habitacional, dos recursos previstos e aplicados, identificados pelas fontes de origem, das áreas objeto de intervenção, dos números e valores dos benefícios e dos financiamentos concedidos, de modo a permitir o acompanhamento e fiscalização pela sociedade das ações do SNHIS (Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social); VI pela garantia da ampla publicidade às regras e critérios para o acesso à moradia no âmbito do SNHIS, em especial às condições de concessão de subsídios. ações: Art. 4º - O CMHIS terá como princípios norteadores de suas I a promoção do direito de todos à moradia digna;

II a participação popular nos processos de formulação, execução e fiscalização da política municipal da habitação. Parágrafo Único Compreende-se por moradia digna, para fins de aplicação da PMH a que atende aos padrões mínimos de habitabilidade, com infra-estrutura e saneamento ambiental, mobilidade e transporte coletivo, equipamentos e serviços urbanos e sociais. Art. 5º - O CMHIS terá como diretrizes: I a integração dos assentamentos precários ao tecido urbano, através de programas de regularização fundiária urbanística e jurídica e do desenvolvimento de projetos sociais de geração de trabalho e renda e capacitação profissional nestas áreas; II a articulação da política habitacional à política de desenvolvimento urbano e ao plano Diretor; III a integração da política habitacional à política de desenvolvimento urbano e ao Plano Diretor; IV o apoio à implantação dos instrumentos da política urbana prevista no Estatuto da Cidade atendendo ao principio constitucional da função social da cidade e da prioridade. Art. 6º - O CMHIS terá como atribuições: I convocar a Conferencia Municipal da Habitação a cada três anos e acompanhar a implementação de suas Resoluções; II participar da elaboração e da fiscalização de planos e programas da política municipal da habitação; III participar do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação de Vera Cruz - FMH; IV elaborar e propor ao Poder Executivo a regulamentação das condições de acesso aos recursos do Fundo Municipal de Habitação e as regras que regerão a sua operação, assim como as normas de controle e de tomada de prestação de contas, entre outras; V deliberar sobre os convênios destinados a execução de projetos de habitação, de melhorias das condições de habitabilidade, de urbanização e de regularização fundiária, ou demais relacionadas à política habitacional; VI incentivar a participação e o controle social sobre a implementação de políticas públicas habitacionais e de desenvolvimento urbano e rural; VII possibilitar a informação à população e às instituições públicas e privadas sobre temas referentes à política habitacional; VIII constituir grupos técnicos, comissões especiais, temporários ou permanentes para melhor desempenho de suas funções, quando necessário; IX propor, apreciar e promover informações sobre materiais e técnicas construtivas alternativas com a finalidade de aprimorar quantitativa e qualitativamente os custos das unidades habitacionais; X acompanhar o pedido e adesão do Município ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social SNHIS, instituído pela Lei 11.124 de 16 de junho de 2005;

XI articular-se com o SNHIS cumprindo suas normas. Art. 7º - O CMHIS terá suas funções ligadas à habitação e ao desenvolvimento urbano e rural, devendo acompanhar as atividades e deliberações dos demais conselhos instituídos no Município de Vera Cruz. Art. 8º - O CMHIS será composto por membros titulares e membros suplentes, representantes do poder público, da sociedade civil, de movimentos populares e da iniciativa privada, assim distribuídos: I ¼ das vagas para representantes de movimentos populares; II ¼ aos representantes da iniciativa privada; III ½ das vagas aos representantes do poder público. 1º - Cada membro titular terá seu suplente que o substituirá em seus impedimentos e assumira sua posição em caso de vacância. 2º - Os Conselheiros titulares e suplentes serão eleitos durante a Conferência Municipal da Habitação quando credenciados como delegados. Art. 9º - A função de conselheiro não será remunerada, sendo considerada de relevante interesse público. Art. 10º - O mandato de conselheiro terá duração de 2(dois) anos e a possibilidade de sua recondução será decidida no regimento interno próprio. Art. 11º - O presidente do CMHIS será eleito entre seus pares com mandato de 2(dois) anos. Art. 12º - Os membros do CMHIS terão seu assento garantido na composição do Conselho Gestor do FMH. CAPÍTULO II DO FUNDO MUNICIPAL DA HABITAÇÃO, DOS RECURSOS E SUA DESTINAÇÃO, DO PATRIMÔNIO, DA ADMINISTRAÇÃO E DE SEU CONSELHO GESTOR. Art. 13º - Constituirão outros recursos do Fundo: I os provenientes das dotações do Orçamento Geral da União e do Estado e extra-orçamentárias federais especialmente a ele destinadas; II os créditos adicionais; III os provenientes do Fundo de Garantia Por tempo de Serviço (FGTS) que lhe forem repassados;

IV os provenientes da aplicação do IPTU progressivo, sobre a sua progressividade, da Outorga Onerosa do Direito de Construir e de Operações Consorciadas conforme os percentuais definidos e aprovados na PMH; V os provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador, que lhe forem repassados, nos termos e condições estabelecidos pelo respectivo Conselho Deliberativo; VI os provenientes do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social - FNHIS; VII as doações efetuadas, com ou sem encargo, por pessoas jurídicas de direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras, assim como por organismos internacionais ou multilaterais; VIII outras previstas em lei. Art. 14º - Os recursos do FMH deverão ser destinados à: I adequação da infra-estrutura em assentamentos de população baixa e baixíssima renda; II aquisição de terrenos para programas de Habitação de Interesse Social; III produção de lotes urbanizados; IV produção de moradias em sistema de autoconstrução ou mutirões com base em análise técnica e financeira; V programa e projetos aprovados pelo CMHIS; VI outros programas e projetos relacionados à questão habitacional, discutidas e aprovadas pelo CMHIS. Parágrafo Único Para fins da PMH considera-se de baixíssima renda a família que recebe entre o a ½ (meio) salário mínimo e de baixa renda a que recebe entre ½ (meio) a 3 (três) salários mínimos. Art. 15º - O público beneficiário dos recursos do Fundo Municipal de Habitação serão prioritariamente as famílias do município de Vera Cruz com renda mensal de até 3(três) salários mínimos. Parágrafo Único Para ser enquadrada no caput deste artigo à família deverá comprovar que se encontra domiciliada e residindo no município de Vera Cruz há, pelo menos, 2(dois) anos. Art. 16º - Constituem patrimônio do FMH, além de suas receitas livres, outros bens móveis ou imóveis, inclusive títulos de crédito, adquiridos e destacados pela Prefeitura Municipal de Vera Cruz para incorporação ao Fundo. Art. 17º - A administração do FMH será exercida por um Conselho Gestor a quem competirá: I zelar pela correta aplicação dos recursos do Fundo, nos projetos e programas previstos nesta lei e em sua regulamentação; II analisar e emitir parecer quanto aos programas que lhe forem submetidos;

III acompanhar, controlar, avaliar e auditar a execução dos programas habitacionais em que haja alocação de recursos do FMH; IV praticar os demais atos necessários à gestão dos recursos do Fundo e exercer outras atribuições que lhe forem conferidas em regulamento; V elaborar seu regimento interno. Parágrafo Único O FMH ficará proibido de atuar como tomador de empréstimos. Art. 18º - O Conselho Gestor deverá ser composto pela totalidade dos titulares do CMHIS e por um representante de cada um dos segmentos a seguir: I Dois representantes de outros órgãos ou instituições do Poder Público; II Câmara de Vereadores; III Dois representantes da Sociedade Civil Organizada. 1º - Cada instituição apresentará o nome do titular e seu suplente à Secretaria de Desenvolvimento Social. 2º - O mandato dos conselheiros gestores será 2(dois) anos sendo sua recondução condicionada as normas do regimento interno do CMHIS. Art. 19º - A função de conselheiro gestor não será remunerada sendo considerada de relevante interesse público. CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 20º - O CMHIS para o melhor desempenho de suas funções poderá solicitar ao Poder Executivo Municipal, e às entidades de classe a indicação de profissionais para prestar serviços de assessoria ao Conselho, sempre que se fizer necessário mediante prévia aprovação. Art. 21º - A regulamentação das condições de acesso aos recursos do FMH e as regras que regerão a sua operação, assim como as normas de controle, de tomada de prestação de contas e demais serão definidas em ato do Poder Executivo Municipal, a partir de proposta oriunda do CMHIS. Art. 22º - Os conselheiros e suplentes eleitos para o CMHIS serão nomeados por ato do Poder Executivo Municipal. Art. 23º - O Executivo Municipal regulamentará a presente lei no prazo máximo de 60(sessenta) dias a contar da data de sua publicação.

Art. 24º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 25º - Ficam revogadas as disposições em contrário. Gabinete do Prefeito, 23 de agosto de 2007. NICANDRO MOREIRA DE MACEDO Prefeito Municipal LEI N. 729/2007 REVALIDA A ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE CAPUÊRA ANGOLA ESCRAVA ANASTÁCIA, HOJE DENOMINADA ASSOCIAÇÃO DE CAPUÊRA ANGOLA PARAGUAÇÚ COMO ENTIDADE DE UTILIDADE PÚBLICA A DO MUNICÍPIO DE VERA CRUZ - BAHIA. O PREFEITO MUNICIPAL DE VERA CRUZ, Estado da Bahia, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E COM FUNDAMENTO NO ART. 2º DA LEI MUNICIPAL 605/2001, FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL APROVA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: Art. 1º - Fica revalidada como entidade de Utilidade Pública a do Município de Vera Cruz a ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE CAPUÊRA ANGOLA ESCRAVA ANASTÁCIA, hoje denominada ASSOCIAÇÃO DE CAPUÊRA ANGOLA PARAGUAÇÚ, com sede à Rua José Epifânio da Silva, s/n, Gamboa, Vera Cruz/ Bahia. Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. Gabinete do Prefeito, 30 de Agosto de 2007.