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Transcrição:

Lei nº 407/2014, DE 12 DE SETEMBRO DE 2014. Dispõe sobre o Conselho e Fundo Municipal de Políticas sobre Drogas do Município de Abaetetuba e dá outras providências. Faço saber que a Câmara Municipal de Abaetetuba, aprovou e eu Prefeita Municipal sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 o Fica instituído o Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas de Abaetetuba COMAD, órgão consultivo, normativo, de deliberação coletiva e de natureza paritária, do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD), responsável pela elaboração, articulação, implantação, acompanhamento e fiscalização das Políticas Municipais sobre Drogas, em sintonia com as diretrizes do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas, (C0NED) e o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (CONAD) que, integrando-se ao esforço nacional de prevenção, tratamento, recuperação, reinserção social e segurança pública no combate ao tráfico e consumo de drogas, dedicar-se-á ao pleno desenvolvimento das ações referentes à redução de demanda de drogas. 1º Para os fins desta Lei, considera-se: I redução de demanda como o conjunto de ações relacionadas à prevenção, tratamento, recuperação, tratamento, reinserção social e segurança pública no combate ao tráfico e consumo de drogas; II droga como substância natural ou produto químico que, em contato com o organismo humano, atue como depressor, estimulante ou perturbador, alterando o funcionamento do sistema nervoso central, provocando mudanças no humor, na cognição e no comportamento, podendo causar dependência química. Podem ser classificadas em ilícitas e lícitas, destacando-se, dentre essas últimas, o álcool, o tabaco e os medicamentos; III drogas ilícitas aquelas assim especificadas em lei nacional e tratados internacionais firmados no Brasil, e outras, relacionadas periodicamente pelo órgão competente do Ministério da Saúde, informada a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas SENAD e o Ministério da Justiça MJ.

CAPÍTULO II DA COMPETÊNCIA Art. 2º - Compete ao Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas do Município de Abaetetuba COMAD: I instituir e desenvolver o Plano Municipal de Políticas sobre Drogas PMPD, destinado ao desenvolvimento das ações de prevenção, tratamento, recuperação, reinserção social e segurança pública no combate ao tráfego e consumo de drogas, compatibilizando-o às diretrizes dos Conselhos de Políticas sobre Drogas em nível nacional e estadual, a partir de diagnósticos atualizados no município; II propor ao Executivo Municipal, ao Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas, ao Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas, se os outros órgãos e entidades, a celebração de convênios, parcerias, acordos, contratos e quaisquer outros ajustes objetivando o desempenho de suas atribuições; III estimular programas de prevenção, tratamento, recuperação, tratamento reinserção social e segurança pública no combate ao tráfico e consumo de drogas; IV estabelecer prioridades nas atividades do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas, através da fixação de critérios técnicos, financeiros e administrativos, a partir das peculiaridades e necessidades do município; V assessorar o Poder Executivo na definição e execução da política de prevenção, tratamento, recuperação, reinserção social e segurança pública no combate ao tráfico e consumo de drogas; VI manter a estrutura administrativa de apoio à política de prevenção, tratamento, recuperação, reinserção social e segurança pública no combate ao tráfico e consumo de drogas, buscando seu constante aperfeiçoamento e eficiência; VII estabelecer fluxos contínuos e permanentes de informações com outros órgãos do Sistema Estadual e Nacional de Políticas sobre Drogas, objetivando facilitar os processos de planejamento e execução de uma política nacional e estadual de prevenção e fiscalização de entorpecentes e recuperação dos dependentes; VIII acompanhar o desempenho dos órgãos públicos municipais que prestem assistência médica, psicológica e terapêutica de maneira geral, buscando estabelecer um trabalho efetivo de prevenção, tratamento, recuperação, segurança pública e reinserção social do usuário de drogas e apoio a seus

familiares, aberto para troca de experiências e informações às entidades da sociedade civil dele desejam participar; IX acompanhar e participar, dentro de sua área de competência, do desenvolvimento de ações de fiscalização executadas pelo estado e pela União; X dar atenção especial às crianças e adolescentes atendidos pelo município no sentido de promover, junto às respectivas Secretarias, programas e projetos que visem a prevenção, tratamento, recuperação, reinserção social e segurança pública no combate ao tráfico e consumo de drogas; XI estimular o desenvolvimento e o fortalecimento dos grupos de mútua ajuda, tais como Alcoólicos Anônimos, procurando recolher proposta e sugestões sobre a matéria, para exame do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas e/ou adoção de políticas públicas; XII colaborar com os órgãos competentes nas atividades de prevenção, tratamento, recuperação, reinserção social e segurança pública no combate ao tráfico e consumo de drogas; XIII estimular estudos e pesquisas, visando o aperfeiçoamento dos conhecimentos técnicos e científicos referentes à prevenção, tratamento, recuperação, reinserção social e segurança pública no combate ao tráfico e consumo de drogas; XIV aprovar, autorizar e fiscalizar atividades e programas proposto por órgãos públicos e pela sociedade civil acerca dos malefícios das drogas; XV coordenar e integrar as ações do governo municipal nos aspectos relacionados às atividades de prevenção, tratamento, recuperação, reinserção social e segurança pública no combate ao tráfico e consumo de drogas, de acordo com o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas; XVI definir estratégias e elaborar planos, programas e procedimentos para a modernização organizacional e técnico operativa visando o aperfeiçoamento de ações nas atividades de prevenção, tratamento, recuperação, reinserção social e segurança pública no combate ao tráfico e consumo de drogas; XVII propor intercâmbios com organismos institucionais e atuar em parcerias com órgãos e/ou instituições nacionais e estrangeiras nos assuntos referentes às drogas; XVIII aprovar a programação financeira, acompanhar, avaliar e fiscalizar a gestão e aplicação dos recursos destinados ao atendimento das despesas geradas pelo PMPD; XIX elaborar e alterar seu regimento interno, se necessário;

XX integrar-se às instituições nacionais e organismos internacionais pertinentes à política Nacional sobre Drogas; XXI propor ao Poder Executivo medidas que assegurem o cumprimento dos compromissos assumidos mediante a instituição desta Lei; XXII exercer atividades correlatas na área de sua atuação. 1º O COMAD deverá avaliar, periodicamente, a conjuntura municipal, mantendo atualizados o(a) Prefeito o(a), a Câmara Municipal e a Sociedade quanto ao resultado de suas ações. 2º - Com a finalidade de contribuir para o aprimoramento dos sistemas Nacional e Estadual sobre Drogas, o COMAD, por meio da remessa de relatórios frequentes, deverá manter a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas SENAD, e o Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas, permanentemente informados sobre os aspectos de interesse relacionados à sua atuação. CAPÍTULO III DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Art. 3º O COMAD será integrado por 12 (doze) membros e seus respectivos suplentes, observada a seguinte: I 03 (três) representantes do Poder Público Municipal, detentores de cargos efetivos, indicados pelos titulares dos seguintes órgãos: a) Secretaria Municipal de educação; b) Secretaria Municipal de Saúde; c) Secretaria Municipal de Assistência Social. II 02 (dois) representantes do Conselho Tutelar: a) 01 (um) do Conselho Tutelar Urbano; b) 01 (um) do Conselho Tutelar Rural. III 02 (dois) representantes da sociedade civil organizada de livre escolha ( clubes de serviços, igrejas, Organizações não Governamentais, universidades, lideranças do setor privado, dentre outras). IV 02 (dois) representantes da Segurança Pública: 01 (um) representante do Conselho de Segurança e Justiça; 02 (dois) representantes de Comunidade Terapêutica.

1º - Os conselheiros, cujas nomeações serão publicadas em Órgão Oficial do Município, terão mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução. 2º - O Presidente e o Secretário-Executivo do COMAD serão escolhidos pelo Plenário, por votação direta e aberta. 3º - Os membros do conselho deverão ter residência fixa no município. Art.4º O COMAD fica assim organizado: I Plenário; II Presidência; III Secretaria Executiva; e IV Comitê Fundo Municipal de Políticas sobre Drogas FUNPOD. Parágrafo- Único O detalhamento da organização do COMAD será objeto do respectivo Regimento Interno. Art. 5º As despesas decorrentes da presente lei serão atendidas por verbas próprias do orçamento municipal, que poderão ser suplementadas. CAPÍTULO IV DO FUNDO MUNICIPAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS Art. 6º - Fica instituído o Fundo Municipal de Políticas sobre Drogas FUNPOD, fundo que, constituído com base nas verbas próprias do orçamento do Município e em recursos suplementares, com objetivo de captar recursos destinados ao atendimento das despesas geradas pelo PMPD ( Plano Municipal de Políticas sobre Drogas) e desenvolvida pelo COMAD. Art. 7º - O FUMPOD ficará subordinado diretamente a Secretaria Municipal de Saúde que se incumbirá da execução orçamentária e do cronograma físicofinanceiro da proposta orçamentária anual, a ser aprovada pelo Plenário do COMAD. Art. 8º - Constituirão receitas do FUMPOD: I dotações orçamentárias próprias do Município; II repasses, subvenções, doações, contribuições ou quaisquer outras transferências de recursos de pessoa física ou jurídica de direito público ou

privado, ou ainda de entidades nacionais, internacionais, organizações governamentais e não governamentais; III receitas de aplicações financeiras de recursos do Fundo realizadas na forma da Lei; IV produtos de convênios firmados com entidades financeiras; V doações em espécies feitas diretamente ao FUMPOD; VI receitas de convênios firmadas para o desenvolvimento do Plano Municipal; VII outras receitas que venham a ser legalmente instituídas. Parágrafo Único - Os recursos que compõem o Fundo serão depositados em conta especial, em instituição bancária, sob denominação Fundo Municipal de Políticas sobre Drogas- FUMPOD. Art. 9º - Os recursos do FUMPO serão aplicados em: I financiamento total ou parcial de planos, projetos, programas e procedimentos que visem alcançar as metas propostas na política municipal sobre drogas; II promoção de estudos e pesquisas sobre o problema do uso indevido e abuso de drogas; III aquisição de material permanente, de consumo e outros necessários ao desenvolvimento dos programas acima mencionados; IV construção, reforma, ampliação, aquisição ou locação de imóveis para prestação de serviços necessários à execução da Política Municipal sobre Drogas, bem como para sediar o COMPOD. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 10. Os membros do COMAD não farão jus a nenhuma remuneração, sendo seus serviços considerados de relevante interesse público. Art. 11. O poder Executivo providenciará estrutura física e designará um servidor como coordenador do pacto municipal da administração municipal para implantação e funcionamento do conselho. Art. 12. O COMAD prestará a cada 06 (seis meses) aos Poderes Executivo e Legislativo, o resultado de suas ações, bem como remeterá relatórios frequentes

à Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e ao Conselho estadual de Políticas sobre Drogas CONED. Art. 13º. As decisões do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas de Abaetetuba serão adotadas como orientação para todos os seus órgãos. Art. 14º. O COMAD poderá solicitar informações de qualquer órgão público municipal. Art. 15º. O Conselho Municipal de políticas sobre Drogas terá sua competência desdobrada e sua condições de funcionamento determinadas em Regimento Interno, a ser elaborado e aprovado no prazo máximo de 90 (noventa) dias a contar da publicação desta Lei e homologada pelo(a) Prefeito(a) Municipal, através de decreto, após aprovação do Conselho. 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou alínea; 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do(a) Prefeito(a) Municipal importará em Homologação. Art. 16º. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. GABINETE DA PREFEITA MUNICIPAL DE ABAETETUBA, em 12 de setembro de 2014. Francineti Maria Rodrigues Carvalho Prefeita Municipal de Abaetetuba