L 61/10 Jornal Oficial da União Europeia

Documentos relacionados
O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicável em todos os Estados-Membros.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

IP/03/1656. Bruxelas, 4 de Dezembro de 2002

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2015) 239 final - ANEXOS 1 a 3.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicável em todos os Estados-Membros.

L 123/78 Jornal Oficial da União Europeia

L 384/28 Jornal Oficial da União Europeia

REGULAMENTOS Jornal Oficial da União Europeia L 157/1. (Actos aprovados ao abrigo dos Tratados CE/Euratom cuja publicação é obrigatória)

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS. Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 43. o, n.

REGULAMENTOS. Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 43. o, n. o 3,

(Actos não legislativos) REGULAMENTOS

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 12 de novembro de 2012 (OR. en) 15369/12 Dossiê interinstitucional: 2012/0223 (NLE) PECHE 420 OC 586

REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2018/46 DA COMISSÃO

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Actos não legislativos) REGULAMENTOS

GUIA DE ESPÉCIES. Programa Nacional de Recolha de Dados da Pesca INFORMAÇÃO SUMÁRIA DAS ESPÉCIES PARA AS QUAIS É OBRIGATÓRIO O

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2018/1969 DA COMISSÃO

ANEXO. da Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO que altera o Regulamento (UE) 2017/127 no respeitante a determinadas possibilidades de pesca

ANEXOS 1-3 REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

REGULAMENTO DO CONSELHO

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2016) 698 final - Anexos 2 a 8.

ANEXO. Proposta de Regulamento do Conselho

Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO. que altera o Regulamento (UE) n.º 2015/104 no que respeita a determinadas possibilidades de pesca

Jornal Oficial da União Europeia L 253. Legislação. Atos não legislativos. 61. o ano. Edição em língua portuguesa. 9 de outubro de 2018.

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2016) 698 final Anexo 1.

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) Regulamento (CE) n.º 1966/2006 do Conselho. de 21 de Dezembro de 2006

REGULAMENTOS. Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 43. o, n. o 3,

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Jornal Oficial da União Europeia L 345/5

APLICAÇÃO DA OBRIGAÇÃO DE DESCARGA

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

Conselho da União Europeia Bruxelas, 26 de outubro de 2016 (OR. en)

- AGRICULTURA E PESCAS -

REGULAMENTOS. L 314/2 Jornal Oficial da União Europeia

REGULAMENTOS Jornal Oficial da União Europeia L 347/1. (Actos aprovados ao abrigo dos Tratados CE/Euratom cuja publicação é obrigatória)

ANEXOS. Proposta de Regulamento do Conselho

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Este é um documento de trabalho elaborado pela Esquadrilha de Navios Patrulhas que não vincula as instituições

COMUNICADO DE IMPRENSA ª sessão do Conselho Agricultura e Pescas Bruxelas, 19 a 21 de Dezembro de 2006

Jornal Oficial da União Europeia L 186. Legislação. Atos não legislativos. 60. o ano. Edição em língua portuguesa. 19 de julho de 2017.

ANEXOS. Proposta de Regulamento do Conselho

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

ANEXO. Proposta de Regulamento do Conselho

PT Jornal Oficial da União Europeia L 12/1. (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade) de 22 de Dezembro de 2004

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Gestão das Pescas. Texto consolidado produzido pelo sistema CONSLEG do serviço das publicações oficiais das comunidades Europeias.

ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2015/2439 DA COMISSÃO

RELATÓRIO DA COMISSÃO AO CONSELHO E AO PARLAMENTO EUROPEU

Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO. que altera o Regulamento (UE) 2015/104 no que respeita a certas possibilidades de pesca de robalo

Jornal Oficial da União Europeia L 327. Legislação. Atos não legislativos. 61. o ano. Edição em língua portuguesa. 21 de dezembro de 2018.

Jornal Oficial das Comunidades Europeias

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/1962 DA COMISSÃO

Jornal Oficial da União Europeia. (Atos não legislativos) REGULAMENTOS

ANEXOS. Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho

02009R1224 PT

Plano plurianual para as unidades populacionais demersais do mar do Norte e para as pescarias que exploram essas unidades populacionais

(Actos não legislativos) REGULAMENTOS

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2016) 134 final - Anexos 1 a 11.

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO. que altera o Regulamento (UE) 2019/124 no respeitante a determinadas possibilidades de pesca

ANEXOS. Proposta de Regulamento do Conselho

***I RELATÓRIO. PT Unida na diversidade PT. Parlamento Europeu A8-0263/

ANNEX ANEXO. Decisão Delegada da Comissão

REGULAMENTOS. REGULAMENTO (CE) N. o 43/2009 DO CONSELHO. de 16 de Janeiro de 2009

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

S.R. DO AMBIENTE E DO MAR Portaria n.º 1/2010 de 18 de Janeiro de 2010

(Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2017) 126 final.

REGULAMENTO DELEGADO (UE)

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

L 348/20 Jornal Oficial da União Europeia

Code Level Dashes Description PT I 1 ANIMAIS VIVOS E PRODUTOS DO REINO ANIMAL 1 2 ANIMAIS VIVOS Animais vivos das espécies cavalar, asinina e

REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO. de

REGULAMENTOS Jornal Oficial da União Europeia L 96/1. (Actos aprovados ao abrigo dos Tratados CE/Euratom cuja publicação é obrigatória)

(Actos legislativos) REGULAMENTOS

Capítulo 3. Peixes e crustáceos, moluscos e os outros invertebrados aquáticos

RESULTADOS DA REUNIÃO DO CONSELHO 3360.ª. Agricultura e Pescas. Bruxelas, 15 e 16 de dezembro de 2014 IMPRENSA

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2016) 643 final.

ANNEX ANEXO. Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho

(Atos legislativos) REGULAMENTOS

M14 Regulamento (UE) 2015/812 do Parlamento Europeu e do Conselho de 20 de maio de 2015

(Texto relevante para efeitos do EEE)

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2016) 698 final.

Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO

Lista da Parte UE. EU/CENTR-AM/Anexo I/pt 26

ALTERAÇÕES PT Unida na diversidade PT. Parlamento Europeu Projeto de relatório Adina-Ioana Vălean (PE000.

Jornal Oficial da União Europeia L 179. Legislação. Atos legislativos. 61. o ano. Edição em língua portuguesa. 16 de julho de 2018.

Pesca na zona do acordo da CGPM (Comissão Geral das Pescas do Mediterrâneo) Proposta de regulamento (COM(2018)0143 C8-0123/ /0069(COD))

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

(Actos não legislativos) REGULAMENTOS

A organização comum de mercado no sector dos produtos da pesca e da aquicultura. Comissão Europeia

Jornal Oficial da União Europeia L 172. Legislação. Atos não legislativos. 61. o ano. Edição em língua portuguesa. 9 de julho de 2018.

Jor nal Oficial L 27. da União Europeia. Legislação. Actos não legislativos. 54. o ano 1 de Fevereiro de Edição em língua portuguesa.

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

***I PROJETO DE RELATÓRIO

(Actos não legislativos) REGULAMENTOS

Jornal Oficial da União Europeia L 326/3

Transcrição:

L 61/10 Jornal Oficial da União Europeia 11.3.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 201/2010 DA COMISSÃO de 10 de Março de 2010 que estabelece regras de execução do Regulamento (CE) n. o 1006/2008 do Conselho relativo às autorizações para as actividades de pesca exercidas pelos navios de pesca comunitários fora das águas comunitárias e ao acesso de navios de países terceiros às águas comunitárias A COMISSÃO EUROPEIA, Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, (6) Os navios que não possuem uma autorização ao abrigo do Regulamento (CE) n. o 1006/2008 devem poder transitar nas águas da UE desde que as suas artes de pesca sejam instaladas por forma a que não possam ser facilmente utilizadas para operações de pesca. Tendo em conta o Regulamento (CE) n. o 1006/2008 do Conselho, de 29 de Setembro de 2008, relativo às autorizações para as actividades de pesca exercidas pelos navios de pesca comunitários fora das águas comunitárias e ao acesso de navios de países terceiros às águas comunitárias ( 1 ), nomeadamente o artigo 26. o, Considerando o seguinte: (1) Dada a proximidade entre as águas da União Europeia (UE) e as águas sob soberania e jurisdição da Noruega e das ilhas Faroé, convém estabelecer condições específicas de autorização das actividades de pesca dos navios UE nas águas norueguesas do mar do Norte e nas águas das ilhas Faroé. (2) A fim de proteger as actividades dos navios de pesca locais, o acesso permitido aos navios de países terceiros deve ser limitado a determinadas zonas geográficas. (7) Há que adoptar regras de execução do Regulamento (CE) n. o 1006/2008 em conformidade. (8) O presente regulamento assegura a continuidade das disposições actualmente previstas no Regulamento (CE) n. o 43/2009 do Conselho, de 16 de Janeiro de 2009, que fixa, para 2009, em relação a determinadas populações de peixes ou grupos de populações de peixes, as possibilidades de pesca e as condições associadas aplicáveis nas águas comunitárias e, para os navios de pesca comunitários, nas águas sujeitas a limitações de captura ( 4 ). (9) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité das Pescas e da Aquicultura, ADOOU O PRESENTE REGULAMENTO: (3) Dada a proximidade entre as águas da UE e as águas sob soberania e jurisdição da Noruega e das ilhas Faroé, convém estabelecer condições específicas de autorização das actividades de pesca dos navios que arvoram pavilhão da Noruega e das ilhas Faroé nas águas da UE. (4) É necessário definir o conteúdo dos pedidos de autorização de navios de países terceiros, para permitir que a Comissão tenha acesso a dados adicionais. (5) A fim de garantir uma contabilização correcta das capturas de verdinho e de sarda realizadas por navios de países terceiros nas águas da UE, é necessário reforçar as disposições em matéria de controlo dos referidos navios. Estas disposições devem estar em conformidade com o Acordo entre a Comunidade Europeia e a Noruega, aprovado pelo Regulamento (CEE) n. o 2214/80 do Conselho ( 2 ), e com o Acordo entre a Comunidade Europeia e as ilhas Faroé, aprovado pelo Regulamento (CEE) n. o 2211/80 do Conselho ( 3 ). ( 1 ) JO L 286 de 29.10.2008, p. 33. ( 2 ) JO L 226 de 29.8.1980, p. 47. ( 3 ) JO L 226 de 29.8.1980, p. 11. ( 4 ) JO L 22 de 26.1.2009, p. 1. CAPÍTULO I ACTIVIDADES DE PESCA DOS NAVIOS UE FORA DAS ÁGUAS DA UE Artigo 1. o Autorizações de pesca Em derrogação ao artigo 3. o do Regulamento (CE) n. o 1006/2008, os navios UE de arqueação igual ou inferior a 200 GT são isentos da obrigação de possuir uma autorização de pesca para o exercício de actividades de pesca nas águas norueguesas do mar do Norte. Artigo 2. o Restrições geográficas 1. Os navios UE com direito a exercer actividades de pesca nas águas norueguesas do mar do Norte não exercem tais actividades no Skagerrak a menos de 12 milhas marítimas das linhas de base da Noruega.

11.3.2010 Jornal Oficial da União Europeia L 61/11 2. Em derrogação ao n. o 1, os navios que arvoram pavilhão da Dinamarca ou da Suécia e estão registados nesses países são autorizados a exercer actividades de pesca no Skagerrak até uma distância de quatro milhas marítimas das linhas de base da Noruega. 2. Em derrogação ao n. o 1, os navios que arvoram pavilhão da Noruega são autorizados a exercer actividades de pesca no Skagerrak até uma distância de quatro milhas marítimas das linhas de base da Dinamarca e da Suécia. Artigo 3. o Condições associadas Os navios UE autorizados a exercer uma pesca dirigida a uma dada espécie nas águas das ilhas Faroé podem praticar uma pesca dirigida a outra espécie, desde que informem previamente as autoridades faroenses. Artigo 4. o Obrigações gerais Os navios UE que exercem actividades de pesca fora das águas da UE devem respeitar as medidas de conservação e de controlo e quaisquer outras disposições vigentes na zona em que operam. CAPÍTULO II Artigo 8. o Diário de pesca Para além do disposto no artigo 14. o, n. o 8, do Regulamento (CE) n. o 1224/2009 do Conselho, de 20 de Novembro de 2009, que institui um regime comunitário de controlo a fim de assegurar o cumprimento das regras da Política Comum das Pescas ( 3 ), os capitães dos navios de países terceiros com direito a exercer actividades de pesca nas águas da UE mantêm um diário de pesca em que registam as informações previstas no anexo II. Artigo 9. o Comunicação dos dados relativos às actividades de pesca 1. As informações a comunicar à Comissão, em conformidade com o artigo 23. o, n. o 1, do Regulamento (CE) n. o 1006/2008, pelos capitães dos navios de pesca de países terceiros constam do anexo III. ACTIVIDADES DE PESCA DOS NAVIOS DE PAÍSES TERCEIROS NAS ÁGUAS DA UE Artigo 5. o Autorizações de pesca Em derrogação ao artigo 18. o, n. o 1, alínea a), do Regulamento (CE) n. o 1006/2008, os navios de pesca de arqueação inferior a 200 GT que arvoram pavilhão da Noruega são isentos da obrigação de possuir uma autorização de pesca para o exercício de actividades de pesca nas águas da UE. Artigo 6. o Transmissão e teor dos pedidos de autorização de pesca Os pedidos de autorização de pesca a que se refere o artigo 19. o do Regulamento (CE) n. o 1006/2008 devem conter as informações previstas no anexo I, consoante o pavilhão que arvoram os navios em causa. Artigo 7. o Restrições geográficas 1. Os navios que arvoram pavilhão da Noruega ou estão registados nas ilhas Faroé com direito a exercer actividades de pesca nas águas da UE não exercem tais actividades a menos de 12 milhas marítimas das linhas de base dos Estados-Membros, na subzona CIEM IV ( 1 ), no Kattegat e no oceano Atlântico a norte de 43 00 N, com excepção da zona referida no artigo 18. o do Regulamento (CE) n. o 2371/2002 do Conselho ( 2 ). 2. O n. o 1 não é aplicável aos navios que arvoram pavilhão da Noruega e exercem actividades de pesca na divisão CIEM IIIa. Artigo 10. o Pesca do verdinho e da sarda Os navios que arvoram pavilhão da Noruega e os navios que arvoram pavilhão das ilhas Faroé autorizados a pescar verdinho e sarda nas águas da UE respeitam as disposições constantes do anexo IV. Artigo 11. o Trânsito nas águas da UE Os navios de pesca de países terceiros que transitem nas águas da UE e não estejam autorizados a nelas pescar devem arrumar as suas redes por forma a que não possam ser facilmente utilizadas, em conformidade com as seguintes condições: ( 1 ) JO L 87 de 31.3.2009, p. 70. ( 2 ) JO L 358 de 31.12.2002, p. 59. ( 3 ) JO L 343 de 22.12.2009, p. 1. a) As redes, pesos e artes semelhantes devem estar separados das portas de arrasto, bem como dos respectivos lastros e cabos de arrasto e de alagem; b) As redes que se encontram no convés ou por cima dele devem estar amarradas de forma segura a uma parte da superstrutura.

L 61/12 Jornal Oficial da União Europeia 11.3.2010 CAPÍTULO III DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 12. o Entrada em vigor O presente regulamento entra em vigor no sétimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplicável em todos os Estados-Membros. Feito em Bruxelas, em 10 de Março de 2010. Pela Comissão O Presidente José Manuel BARROSO

11.3.2010 Jornal Oficial da União Europeia L 61/13 ANEXO I PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO DE PESCA PARA OS NAVIOS DE PAÍSES TERCEIROS PARTE I Navios que arvoram pavilhão da Noruega: Os pedidos para os navios que arvoram pavilhão da Noruega contêm os seguintes elementos: a) O indicativo de chamada rádio internacional (IRCS); b) O código do grupo. PARTE II Navios que arvoram pavilhão das ilhas Faroé: Os pedidos para os navios que arvoram pavilhão das ilhas Faroé contêm os seguintes elementos: a) O nome do navio; b) A identificação exterior; c) O indicativo de chamada rádio internacional (IRCS); d) A potência do motor; e) A arqueação em GT e o comprimento de fora a fora; f) As espécies-alvo; g) A zona de pesca prevista.

L 61/14 Jornal Oficial da União Europeia 11.3.2010 ANEXO II DIÁRIO DE BORDO A MANTER PELOS CAPITÃES DOS NAVIOS DE PAÍSES TERCEIROS QUE PESCAM NAS ÁGUAS DA UE Informações a registar no diário de bordo 1. Após cada operação de pesca: 1.1. as quantidades (em quilogramas de peso vivo) de cada espécie capturada; 1.2. a data e a hora da operação de pesca; 1.3. a posição geográfica em que foram efectuadas as capturas; 1.4. o método de pesca utilizado. 2. Após cada transbordo de ou para outro navio: 2.1. a indicação «recebido de» ou «transferido para»; 2.2. as quantidades (em quilogramas de peso vivo) de cada espécie transbordada; 2.3. o nome, as letras e números exteriores de identificação do navio do qual ou para o qual foi efectuado o transbordo; 2.4. não é autorizado o transbordo de bacalhau. 3. Após cada desembarque num porto da UE: 3.1. o nome do porto; 3.2. as quantidades (em quilogramas de peso vivo) de cada espécie desembarcada. 4. Após cada transmissão de informações à Comissão Europeia: 4.1. a data e a hora da transmissão; 4.2. o tipo da mensagem: «capturas à entrada», «capturas à saída», «capturas», «transbordo»; 4.3. em caso de transmissão por rádio: o nome da estação de rádio.

11.3.2010 Jornal Oficial da União Europeia L 61/15 ANEXO III INFORMAÇÕES A TRANSMITIR À COMISSÃO PELOS NAVIOS DE PAÍSES TERCEIROS QUE PESCAM NAS ÁGUAS DA UE 1. As informações a transmitir à Comissão Europeia e o calendário da sua transmissão são os seguintes: 1.1. Sempre que iniciarem uma viagem de pesca ( 1 ) nas águas da UE, os navios enviam uma mensagem «capturas à entrada», indicando os seguintes elementos: SR o ( 1 ) (= início do registo) AD o XEU (= para a Comissão Europeia) SQ o (número sequencial da mensagem no ano em curso) TM o COE (= «capturas à entrada») RC o (indicativo de chamada rádio internacional) TN f ( 2 ) (número sequencial da viagem de pesca no ano em curso) NA f (nome do navio) IR o (código ISO alfa-3 do país, se for caso disso seguido de um número único de referência aplicado no Estado de pavilhão) XR o (letras exteriores de identificação; número lateral do navio) LT ( 3 ) f ( 4 ) (posição do navio em latitude no momento da transmissão) LG ( 3 ) f ( 4 ) (posição do navio em longitude no momento da transmissão) LI f (estimativa da posição em latitude em que o capitão pretende iniciar as operações de pesca, expressa em graus ou por um número decimal) LN f (estimativa da posição em longitude em que o capitão pretende iniciar as operações de pesca, expressa em graus ou por um número decimal) RA o (zona CIEM em causa) OB o (quantidades no porão por espécie, se necessário por pares: código FAO + peso vivo em quilogramas, arredondado aos 100 quilogramas mais próximos) DA o (data de transmissão em formato aaaammdd) TI o (hora de transmissão em formato hhmm) MA o (nome do capitão do navio) ER o (= fim do registo) ( 1 ) o = obrigatório. ( 2 ) f = facultativo. ( 3 ) LT, LG: número decimal, com 3 algarismos depois do separador. ( 4 ) Facultativo, se o navio for submetido ao regime de localização por satélite. 1.2. Sempre que terminarem uma viagem de pesca ( 1 ) nas águas da UE, os navios enviam uma mensagem «capturas à saída», indicando os seguintes elementos: SR o (= início do registo) AD o XEU (= para a Comissão Europeia) SQ o (número sequencial da mensagem no ano em curso relativo a esse navio) TM o COX (= «capturas à saída») RC o (indicativo de chamada rádio internacional) ( 1 ) Por viagem de pesca entende-se uma viagem que começa quando o navio que pretende pescar entra na zona das 200 milhas marítimas ao largo das costas dos Estados-Membros da Comunidade, em que são aplicáveis as regras comunitárias em matéria de pesca, e termina quando o navio sai dessa zona.

L 61/16 Jornal Oficial da União Europeia 11.3.2010 TN f (número sequencial da viagem de pesca no ano em curso) NA f (nome do navio) IR o (código ISO alfa-3 do país, se for caso disso seguido de um número único de referência aplicado no Estado de pavilhão) XR o (letras exteriores de identificação; número lateral do navio) LT ( 1 ) f ( 2 ) (posição do navio em latitude no momento da transmissão) LG ( 1 ) f ( 2 ) (posição do navio em longitude no momento da transmissão) RA o (zona CIEM em que foram efectuadas as capturas) CA o (quantidades capturadas desde a última comunicação, se necessário por pares: código FAO + peso vivo em quilogramas, arredondado aos 100 quilogramas mais próximos) OB f (quantidades no porão por espécie, se necessário por pares: código FAO + peso vivo em quilogramas, arredondado aos 100 quilogramas mais próximos) DF f (dias de pesca desde a última comunicação) DA o (data de transmissão em formato aaaammdd) TI o (hora de transmissão em formato hhmm) MA o (nome do capitão do navio) ER o (= fim do registo) ( 1 ) LT, LG: número decimal, com 3 algarismos depois do separador. ( 2 ) Facultativo, se o navio for submetido ao regime de localização por satélite. 1.3. De três em três dias, a contar do terceiro dia seguinte à primeira entrada do navio nas zonas referidas no ponto 1.1, no caso da pesca do arenque e sarda, e todas as semanas, a contar do sétimo dia seguinte à primeira entrada do navio na zona referida no ponto 1.1, em caso de pesca de quaisquer espécies que não sejam o arenque e a sarda, deve ser enviada uma mensagem «declaração de capturas» de que constem os seguintes dados: SR o (= início do registo) AD o XEU (= para a Comissão Europeia) SQ o (número sequencial da mensagem no ano em curso relativo a esse navio) TM o CAT (= «declaração de capturas») RC o (indicativo de chamada rádio internacional) TN f (número sequencial da viagem de pesca no ano em curso) NA f (nome do navio) IR o (código ISO alfa-3 do país, se for caso disso seguido de um número único de referência aplicado no Estado de pavilhão) XR o (letras exteriores de identificação; número lateral do navio) LT ( 1 ) f ( 2 ) (posição do navio em latitude no momento da transmissão) LG ( 1 ) f ( 2 ) (posição do navio em longitude no momento da transmissão) RA O (zona CIEM em que foram efectuadas as capturas) CA o (quantidades capturadas desde a última comunicação, se necessário por pares: código FAO + peso vivo em quilogramas, arredondado aos 100 quilogramas mais próximos) OB f (quantidades no porão por espécie, se necessário por pares: código FAO + peso vivo em quilogramas, arredondado aos 100 quilogramas mais próximos) DF f (dias de pesca desde a última comunicação) DA o (data de transmissão em formato aaaammdd)

11.3.2010 Jornal Oficial da União Europeia L 61/17 TI o (hora de transmissão em formato hhmm) MA o (nome do capitão do navio) ER o (= fim do registo) ( 1 ) LT, LG: número decimal, com 3 algarismos depois do separador. ( 2 ) Facultativo, se o navio for submetido ao regime de localização por satélite. 1.4. Sempre que se preveja efectuar um transbordo entre as mensagens «capturas à entrada» e «capturas à saída» fora do âmbito das mensagens «declaração de capturas», deve ser enviada uma mensagem adicional de «transbordo» com, pelo menos 24 horas de antecedência, indicando: SR o (= início do registo) AD o XEU (= para a Comissão Europeia) SQ o (número sequencial da mensagem no ano em curso relativo a esse navio) TM o TRA (= «transbordo») RC o (indicativo de chamada rádio internacional) TN f (número sequencial da viagem de pesca no ano em curso) NA f (nome do navio) IR o (código ISO alfa-3 do país, se for caso disso seguido de um número único de referência aplicado no Estado de pavilhão) XR o (letras exteriores de identificação; número lateral do navio) KG o (quantidades carregadas ou descarregadas por espécie, se necessário por pares: código FAO + peso vivo em quilogramas, arredondado aos 100 quilogramas mais próximos) TT o (indicativo de chamada rádio internacional do navio receptor) TF o (indicativo de chamada rádio internacional do navio dador) LT ( 1 ) o/f ( 2 ) ( 3 ) (posição do navio em latitude prevista aquando do transbordo) LG ( 1 ) o/f ( 2 ) ( 3 ) (posição do navio em longitude prevista aquando do transbordo) PD o (data prevista do transbordo) o (hora prevista do transbordo) DA o (data de transmissão em formato aaaammdd) TI o (hora de transmissão em formato hhmm) MA o (nome do capitão do navio) ER o (= fim do registo) ( 1 ) LT, LG: número decimal, com 3 algarismos depois do separador. ( 2 ) Facultativo, se o navio for submetido ao regime de localização por satélite. ( 3 ) Facultativo para o navio receptor. 2. Forma das comunicações Excepto se for aplicado o ponto 3.3 infra, as informações indicadas no ponto 1 são transmitidas no respeito dos códigos e da ordem de dados acima especificados. Nomeadamente: a indicação «VRONT» deve constar da rubrica «assunto» da mensagem, cada elemento de dado deve ser introduzido numa nova linha, os dados são antecedidos do código indicado e separados entre eles por um espaço.

L 61/18 Jornal Oficial da União Europeia 11.3.2010 Exemplo (com dados fictícios): SR AD XEU SQ 1 TM RC COE IRCS TN 1 NA IR EXEMPLO DE NOME DO NAVIO NOR XR PO 12345 LT + 65 321 LG 21 123 RA 04A. OB COD 100 HAD 300 DA 20051004 MA EXEMPLO DE NOME DO CAPITÃO TI 1315 ER 3. Regime de comunicações 3.1. As informações indicadas no ponto 1 devem ser transmitidas pelo navio à Comissão Europeia em Bruxelas por telex (SAT COM C 420599543 FISH), por correio electrónico (FISHERIES-telecom@ec.europa.eu) ou por intermédio de uma das estações de rádio mencionadas no ponto 4 e na forma indicada no ponto 2. 3.2. Se, por razões de força maior, a comunicação não puder ser transmitida pelo navio, pode ser transmitida em seu nome por outro navio. 3.3. Se tiver capacidade técnica para enviar todas as mensagens e conteúdos indicados acima no formato NAF em nome dos seus navios em actividade, o Estado de pavilhão pode após acordo bilateral entre ele e a Comissão transmitir essas informações à Comissão Europeia, em Bruxelas, por meio de um protocolo de transmissão seguro. Nesse caso, serão aditadas certas informações adicionais a título de «sobrescrito» da mensagem à transmissão (após a informação AD). FR o (de; código ISO alfa-3 do país) RN o (número sequencial do registo no ano pertinente) RD o (data de transmissão em formato aaaammdd) RT o (hora de transmissão em formato hhmm) Exemplo (com os dados indicados acima): //SR//AD/XEU//FR/NOR//RN/5//RD/20051004//RT/1320//SQ/1//TM/COE//RC/IRCS//TN/1//NA/EXEMPLO DE NOME DO NAVIO//IR/NOR//XR/PO 12345//LT/+65 321//LG/ 21 123//RA/04A.//OB/COD 100 HAD 300//DA/ /20051004//TI/1315//MA/EXEMPLO DE NOME DO CAPITÃO//ER// O Estado de pavilhão receberá um «aviso de recepção» indicando: SR o (= início do registo) AD o (código ISO alfa-3 do Estado de pavilhão) FR o XEU (= para a Comissão Europeia) RN o (número sequencial da mensagem no ano em curso para a qual é enviado um «aviso de recepção»)

11.3.2010 Jornal Oficial da União Europeia L 61/19 TM o RET (= «aviso de recepção») SQ o (número sequencial da mensagem original no ano em curso relativo a esse navio) RC o (indicativo de chamada rádio internacional indicado na mensagem original) RS o (estatuto da recepção ACK ou NAK) RE o (indicação de um código de erro) DA o (data de transmissão em formato aaaammdd) TI o (hora de transmissão em formato hhmm) ER o (= fim do registo) 4. Nome da estação de rádio Nome da estação de rádio Indicativo de chamada da estação de rádio Lyngby Land s End Valentia Malin Head Torshavn Bergen Farsund Florø Rogaland Tjøme Ålesund Ørlandet Bodø Svalbard Stockholm Radio Turku OXZ GLD EJK EJM OXJ LGN LGZ LGL LGQ LGT LGA LFO LPG LGS STOCKHOLM RADIO OFK 5. Códigos a utilizar para indicar as espécies Imperadores (Beryx spp.) Solha americana (Hippoglossoides platessoides) Biqueirão (Engraulis encrasicolus) Tamboris (Lophius spp.) Argentina dourada (Argentina silus) Xaputa (Brama brama) Tubarão-frade (Cetorhinus maximus) Peixe-espada-preto (Aphanopus carbo) Maruca azul (Molva dypterygia) Verdinho (Micromesistius poutassou) ALF PLA ANE ANF ARU POA BSK BSF BLI WHB

L 61/20 Jornal Oficial da União Europeia 11.3.2010 Camarão barbudo (Xiphopenaeus kroyeri) Bacalhau (Gadus morhua) Camarão negro (Crangon crangon) Lulas (Loligo spp.) Galhudo malhado (Squalus acanthias) Abróteas (Phycis spp.) Alabote da Gronelândia (Reinhardtius hippoglossoides) Arinca (Melanogrammus aeglefinus) Pescada branca (Merluccius merluccius) Alabote (Hippoglossus hippoglossus) Arenque (Clupea harengus) Carapau (Trachurus trachurus) Donzela (Molva molva) Sarda (Scomber scombrus) Areeiros (Lepidorhombus spp.) Camarão árctico (Pandalus borealis) Lagostim (Nephrops norvegicus) Faneca da Noruega (Trisopterus esmarkii) Olho-de-vidro laranja (Hoplostethus atlanticus) Outras Solha (Pleuronectes platessa) Juliana (Pollachius pollachius) Tubarão-sardo (Lamma nasus) Cantarilhos (Sebastes spp.) Goraz (Pagellus bogaraveo) Lagartixa da rocha (Coryphaenoides rupestris) Escamudo (Pollachius virens) Salmão do Atlântico (Salmo salar) Galeotas (Ammodytes spp.) Sardinha (Sardina pilchardus) Tubarões (Selachii, Pleurotremata) Camarões (Penaeidae) Espadilha (Sprattus sprattus) Potas (Illex spp.) Tunídeos (Thunnidae) Bolota (Brosme brosme) Badejo (Merlangus merlangus) Solha dos mares do norte (Limanda ferruginea) BOB COD CSH SQC DGS FOR GHL HAD HKE HAL HER HOM LIN MAC LEZ PRA NEP NOP ORY OTH PLE POL POR RED SBR RNG POK SAL SAN PIL SKH PEZ SPR SQX TUN USK WHG YEL

11.3.2010 Jornal Oficial da União Europeia L 61/21 6. Código a utilizar para indicar a zona em causa 02A. Divisão CIEM IIa Mar da Noruega 02B. Divisão CIEM IIb Spitzbergen e Bear Island 03A. Divisão CIEM IIIa Skagerrak e Kattegat 03B. Divisão CIEM IIIb Sound 03C. Divisão CIEM IIIc Belts 03D. Divisão CIEM IIId Mar Báltico 04A. Divisão CIEM IVa Norte do mar do Norte 04B. Divisão CIEM IVb Centro do mar do Norte 04C. Divisão CIEM IVc Sul do mar do Norte 05A. Divisão CIEM Va Área da Islândia 05B. Divisão CIEM Vb1, Vb2 Área das ilhas Faroé 06A. Divisão CIEM VIa Costa noroeste da Escócia e Norte da Irlanda 06B. Divisão CIEM VIb Rockall 07A. Divisão CIEM VIIa Mar da Irlanda 07B. Divisão CIEM VIIb Oeste da Irlanda 07C. Divisão CIEM VIIc Banco de Porcupine 07D. Divisão CIEM VIId Canal da Mancha oriental 07E. Divisão CIEM VIIe Canal da Mancha ocidental 07F. Divisão CIEM VIIf Canal de Bristol 07G. Divisão CIEM VIIg Mar Céltico Norte 07H. Divisão CIEM VIIh Mar Céltico Sul 07J. Divisão CIEM VIIj Sudoeste da Irlanda Este 07K. Divisão CIEM VIIk Sudoeste da Irlanda Oeste 08A. Divisão CIEM VIIIa Golfo da Biscaia Norte 08B. Divisão CIEM VIIIb Golfo da Biscaia Centro 08C. Divisão CIEM VIIIc Golfo da Biscaia Sul 08D. Divisão CIEM VIIId Golfo da Biscaia ao largo 08E. Divisão CIEM VIIIe Golfo da Biscaia Oeste do golfo 09A. Divisão CIEM IXa Águas portuguesas Este 09B. Divisão CIEM IXb Águas portuguesas Oeste 14A. Divisão CIEM XIVa Nordeste da Gronelândia 14B. Divisão CIEM XIVb Sudeste da Gronelândia

L 61/22 Jornal Oficial da União Europeia 11.3.2010 ANEXO IV DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS AOS NAVIOS DE PAÍSES TERCEIROS QUE PRETENDAM PESCAR VERDINHO OU SARDA NAS ÁGUAS DA UE PARTE I Disposições aplicáveis aos navios de países terceiros que pretendam pescar verdinho nas águas da UE a) Os navios que já tenham capturas a bordo só podem iniciar a viagem de pesca após terem recebido autorização da autoridade competente do Estado-Membro costeiro em causa. Pelo menos quatro horas antes de entrar nas águas da UE, o capitão do navio informa um dos seguintes Centros de Vigilância da Pesca, consoante o caso: i) Reino Unido (Edimburgo) por correio electrónico para o seguinte endereço: ukfcc@scotland.gsi.gov.uk ou por telefone (+ 44 1312719700); ou ii) Irlanda (Haulbowline) por correio electrónico para o seguinte endereço: nscstaff@eircom.net ou por telefone (+ 353 872365998). A comunicação deve especificar o nome, o indicativo de chamada rádio internacional e as letras e o número do porto do navio, as quantidades totais a bordo por espécie, a posição (longitude/latitude) de entrada do navio nas águas da UE, segundo as previsões do capitão, bem como a zona em que este último pretende iniciar as actividades de pesca. O navio não deve iniciar as actividades de pesca sem ter recebido um aviso de recepção da comunicação e instruções sobre a necessidade de o capitão apresentar ou não o navio para fins de inspecção. Cada aviso de recepção tem um número de autorização único, que o capitão deve conservar até ao termo da viagem de pesca. Independentemente das inspecções que possam ser efectuadas no mar, as autoridades competentes podem, em casos devidamente justificados, exigir que o capitão apresente o navio para inspecção no porto. b) Os navios que entrem nas águas da UE sem capturas a bordo ficam isentos das obrigações estabelecidas na alínea a). c) Considera-se que a viagem de pesca do navio termina à saída das águas da UE ou à entrada num porto da UE em que são integralmente descarregadas as capturas. Os navios só podem sair das águas da UE após terem passado por uma das seguintes rotas de controlo: A. rectângulo CIEM 48 E2 na divisão VIa; B. rectângulo CIEM 46 E6 na divisão IVa; C. rectângulos CIEM 48 E8, 49 E8 ou 50 E8 na divisão IVa. O capitão do navio deve informar, pelo menos quatro horas antes da entrada numa das rotas de controlo referidas, o Centro de Vigilância da Pesca de Edimburgo por correio electrónico ou por telefone, como estabelecido no ponto a) (i). A comunicação deve especificar o nome, o indicativo de chamada rádio internacional e as letras e o número do porto do navio, as quantidades totais a bordo por espécie e a rota de controlo pela qual o navio pretende passar. O navio não deve abandonar a zona abrangida pela rota de controlo sem ter recebido um aviso de recepção da comunicação e instruções sobre a necessidade de o capitão apresentar ou não o navio para fins de inspecção. Cada aviso de recepção tem um número de autorização único, que o capitão deve conservar até o navio sair das águas da UE. Independentemente das inspecções que possam ser efectuadas no mar, as autoridades competentes podem, em casos devidamente justificados, exigir que o capitão apresente o navio para inspecção nos portos de Lerwick ou Scrabster.

11.3.2010 Jornal Oficial da União Europeia L 61/23 PARTE II Disposições aplicáveis aos navios de países terceiros que pretendam pescar sarda nas águas da UE a) Os navios só podem iniciar a viagem de pesca após terem recebido autorização da autoridade competente do Estado- -Membro costeiro em causa. Esses navios só podem entrar nas águas da UE após terem passado por uma das seguintes zonas de controlo: rectângulo CIEM 48 E2 na divisão VIa; rectângulo CIEM 50 F1 na divisão IVa; rectângulo CIEM 46 F1 na divisão IVa. Pelo menos quatro horas antes de entrar numa das zonas de controlo, à sua entrada nas águas da UE, o capitão do navio contacta o Centro de Vigilância da Pesca do Reino Unido (Edimburgo), por correio electrónico, para o seguinte endereço: ukfcc@scotland.gsi.gov.uk ou por telefone (+ 44 1312719700). A comunicação deve especificar o nome, o indicativo de chamada rádio internacional e as letras e o número do porto do navio, as quantidades totais a bordo por espécie e a zona de controlo pela qual o navio deverá entrar nas águas da UE. O navio não deve iniciar as actividades de pesca sem ter recebido um aviso de recepção da comunicação e instruções sobre a necessidade de o capitão apresentar ou não o navio para fins de inspecção. Cada aviso de recepção tem um número de autorização único, que o capitão deve conservar até ao termo da viagem de pesca. b) Os navios que entrem nas águas da UE sem capturas a bordo ficam isentos das obrigações estabelecidas na alínea a). c) Considera-se que a viagem de pesca do navio termina à saída das águas da UE ou à entrada num porto da UE em que são integralmente descarregadas as capturas. Os navios só podem sair das águas da UE após terem passado por uma das zonas de controlo. À saída das águas da UE, o capitão do navio informa, pelo menos duas horas antes de entrar numa das zonas de controlo, o Centro de Vigilância da Pesca em Edimburgo por correio electrónico ou por telefone, como estabelecido na alínea a). A comunicação deve especificar o nome, o indicativo de chamada rádio internacional e as letras e o número do porto do navio, as quantidades totais a bordo por espécie e a zona de controlo pela qual o navio pretende passar. O navio não deve abandonar a zona de controlo sem ter recebido um aviso de recepção da comunicação e instruções sobre a necessidade de o capitão apresentar ou não o navio para fins de inspecção. Cada aviso de recepção tem um número de autorização único, que o capitão deve conservar até o navio sair das águas da UE.