REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Campus de Blumenau. Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

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Transcrição:

3 REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Campus de Blumenau Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas O Diretor Geral Pró Tempore do Instituto Federal Catarinense Campus de Blumenau, no uso de suas atribuições, torna público o Regulamento de Estágio a ser aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas ofertados neste Campus. A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que rege os Estágios, em seu art. 1º, conceitua: Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. Já no art. 2º, divide o Estágio em OBRIGATÓRIO e NÃO-OBRIGATÓRIO, conceituando-os em seus parágrafos: O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. 1 o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma; 2 o Estágio nãoobrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. 3 o... CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1º - Este regulamento estabelece as diretrizes a serem aplicadas no desenvolvimento das atividades de Estágio Obrigatório e Não-obrigatório do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas ofertado pelo Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus de Blumenau. Art. 2º - O Estágio busca proporcionar ao educando a aprendizagem social, profissional e cultural, pela participação em situações reais de vida e profissionais, sendo realizada no meio da comunidade em geral ou junto a pessoas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da Instituição de Ensino. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS

4 Art. 3º - As atividades de estágio têm por objetivo: I Desenvolver habilidades e competências propostas pelo curso; II Participar de situações de trabalho e experiências de ensino e de aprendizagem, com foco na complementação profissional; III - Propiciar o desenvolvimento profissional do educando, mediante a articulação entre teoria e prática; IV - Viabilizar a inserção do educando no mercado de trabalho, propiciando oportunidade de atuação em sua área específica. CAPÍTULO III DA CLASSIFICAÇÃO Art. 4º - O Projeto Pedagógico do Curso estabelece se o Curso tem estágio e, se o estágio é obrigatório ou não, devendo ser realizado em áreas correlatas ao currículo do referido Curso. Art. 5º. - A realização do Estágio Obrigatório ou Não-obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, mesmo quando o educando recebe bolsa ou outra contraprestação, paga por pessoa física ou jurídica, concedente do estágio. 1º. Os Estágios poderão se apoiados por parcerias, convênios ou acordos, celebrados entre o Instituto Federal Catarinense e a concedente do estágio. 2º. Para a realização do Estágio, é obrigatória a celebração de Termo de Compromisso entre o educando, a instituição de ensino e a parte concedente do estágio. CAPÍTULO IV DOS REQUISITOS PARA O EDUCANDO REALIZAR ESTÁGIO SEÇÃO I - ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO Art. 6º - A realização do estágio não-obrigatório é opcional, e visa o enriquecimento profissional e pessoal do educando, devendo ser feito em área correlata ao currículo do referido Curso. Art. 7º - A realização do estágio não-obrigatório só será permitida se o educando estiver matriculado e frequentando regularmente o Curso.

5 Art. 8º - Na realização do estágio não-obrigatório, devem ser seguidas as determinações do Art. 5º, acima. Art. 9º - A Instituição de Ensino (Coordenador do Curso) determinará um Supervisor para acompanhar o estágio não-obrigatório, cabendo à parte concedente também indicar o seu Supervisor. Art. 10º - O educando deve apresentar o Plano de Atividades (Termo de Compromisso) para ter a autorização do estágio não-obrigatório. Art. 11º - O educando deverá apresentar relatório de suas atividades para a coordenação de estágio e para empresa e em períodos não superiores a 6 (seis) meses. Art. 12º - O educando deverá entregar avaliações do estágio para a Coordenação de Estágio em períodos não superiores a 6 (seis) meses. Art. 13º - Quando da finalização do Estágio Supervisionado, o educando deverá apresentar 2 (duas) vias do relatório final de Estágio para a coordenação de estágio. Art. 14º - Quando da finalização do Estágio Supervisionado, o educando deverá apresentar o formulário de auto avaliação preenchido para a coordenação de estágio. Art. 15º - Caso ocorra à rescisão do estágio, é obrigatório o preenchimento do Termo de Rescisão de Estágio. Art. 16º - A contratação da apólice de seguro contra acidentes pessoais é de responsabilidade da Unidade Concedente. SEÇÃO II - ESTÁGIO OBRIGATÓRIO Art. 17º - A realização do estágio obrigatório tem sua carga horária determinada no Projeto Pedagógico do Curso. Art. 18º - A realização do estágio obrigatório só será permitida se o educando estiver matriculado regularmente no Curso. 1º - O Projeto Pedagógico de cada Curso estabelecerá o ano e semestre a partir do qual o educando poderá iniciar a realização do estágio. 2º - O educando deverá estar dentro do prazo legal máximo da sua formação, que nos Cursos Superiores está fixado no respectivo Projeto Pedagógico. Art. 19º - Na realização do estágio obrigatório, devem ser seguidas as determinações do Art. 5º, acima. Art. 20º - A realização do estágio obrigatório visa o enriquecimento profissional e pessoal do educando, devendo ser feito em área correlata ao currículo do referido Curso. Art. 21º - O estágio obrigatório será acompanhado por Professor Orientador da Instituição de Ensino, bem como, por Supervisor pela parte concedente.

6 1º - O Professor Orientador deve fazer parte do corpo docente do IFC Campus de Blumenau, e será escolhido pelo aluno, por meio de solicitação e aceite de orientação. 2º - O Professor Orientador, mediante comunicação oficial ao Coordenador do Curso, poderá, a qualquer tempo, cancelar a orientação, se o orientando não cumprir com as orientações, execução e apresentação de resultados do estágio. 3º - Cada Professor Orientador de estágio poderá ter, sob sua responsabilidade, até um máximo de 10 (dez) orientandos. 4º - Durante o estágio, orientador e orientando farão encontros, que devem ser registrados na ficha de acompanhamento das orientações do estágio curricular e, na conclusão do estágio, entregues pelo Professor Orientador ao Coordenador de Estágios. 5º - No final do Estágio Supervisionado, o Professor Orientador avaliará o educando, através de formulário próprio. 6º - Para aprovação, o educando deve obter, na avaliação, nota final igual ou superior a 7,0 (sete). 7º - No Estágio Obrigatório, o educando desenvolverá o Trabalho de Conclusão de Estágio, seguindo modelo de Relatório Técnico Cientifica. 8º - O Supervisor da parte Concedente avaliará, através de formulário próprio, o desenvolvimento do estágio na Unidade Concedente, mas essa avaliação é apenas consultiva e não integra a nota do Estágio Obrigatório. 9º - O Supervisor da parte Concedente só pode orientar e supervisionar até um máximo de 10 (dez) estagiários (Art. 9º, II, da Lei 11.788/2008), deve possuir, no mínimo, formação técnica na área desenvolvida no Curso do estagiário, ser funcionário da Empresa Concedente e possuir experiência profissional na área de estágio. Art. 22º - Quando da finalização do Estágio Supervisionado, o educando deverá apresentar o formulário de auto avaliação preenchido para a coordenação de estágio. Art. 23º - A rescisão do Estágio só ocorrerá após o preenchimento do Termo de Rescisão de Estágio. Art. 24º - No Estágio Obrigatório, a contratação da apólice de seguro contra acidentes pessoais pode ser assumida pela Instituição de Ensino. SEÇÃO III - ATIVIDADES DE EXTENSÃO, MONITORIAS E DE INICIAÇÃO CIENTIFICA Art. 25º - Não será permitido validar horas em atividades de extensão, de monitorias ou de iniciação científica, desenvolvidas pelo educando, para cumprir sua carga horária de ESTÁGIO OBRIGATÓRIO.

7 Art. 26º - A realização de atividades de extensão, de monitorias ou de iniciação científica serão regulamentadas pela Coordenação de Ensino. CAPÍTULO V DAS RESPONSABILIDADES SEÇÃO I - DO COORDENADOR DE ESTÁGIO Art. 27º - Compete ao Coordenador de Estágio: 1º - Propor a realização de convênios e parcerias com Instituições de Ensino, Órgãos Públicos e de Classe e Pessoas Jurídicas Públicas e Privadas, objetivando a criação de oportunidades de estágio. 2º - Acompanhar e supervisionar os estágios obrigatórios e não-obrigatórios do Instituto. 3º - Zelar pela documentação dos estágios obrigatórios e não-obrigatórios. 4º - Junto com os demais membros do Núcleo Docente Básico, solucionar problemas relativos ao estágio. 5º - Sempre que necessário, convocar professores orientadores e educandos. SEÇÃO II - DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO Art. 28º - Compete ao Supervisor de Estágio da Instituição de Ensino: 1º - Introduzir o educando no estágio, informando sua regulamentação, prazos e documentação a ser preenchida e apresentada. 2º - Planejar as atividades de estágio em conjunto com o educando. 3º - Observar a atuação do educando no campo de estágio, especificamente quando à ética. 4º - Identificar e solucionar problemas e/ou dificuldades encontradas pelo estagiário, na realização de atividades de estágio. 5º - Exigir o Relatório das atividades de campo, em períodos inferiores a 6 (seis) meses. Art. 29º - Compete ao Supervisor de Estágio da Empresa Concedente: 1º - Acompanhar o estagiário na execução das atividades práticas da Empresa Concedente.

8 2º - Identificar e solucionar problemas e/ou dificuldades encontradas pelo estagiário, na realização de suas atividades de estágio. 3º - Avaliar o desenvolvimento do Estágio, em formulário próprio, em períodos inferiores a 6 (seis) meses. 4º - No caso de desligamento do estagiário, preencher o Termo de Rescisão de Estágio, o Relatório com indicação resumida das atividades desenvolvidas, bem como, avaliar o desempenho do educando no período que esteve estagiando. SEÇÃO III - DO PROFESSOR ORIENTADOR Art. 30º - Compete ao Professor Orientador: 1º - Orientar o educando na introdução para o Estágio, fazendo-o conhecer as normas, a documentação necessária e os prazos. 2º - Planejar as atividades de estágio junto ao educando. 3º - Avaliar e corrigir o Trabalho de Conclusão de Estágio. 4º - Preencher ficha de acompanhamento de encontro das orientações do estágio curricular. 5º - Comparecer às reuniões de orientadores, quando convocado pela Coordenação de Estágio. 6º - Observar o educando e sua atuação no campo de estágio, especificamente quando à ética. SEÇÃO IV - DO EDUCANDO Artigo 31º - Compete ao educando: 1º - Conhecer e cumprir o regulamento e a legislação específica de Estágio e seus objetivos. 2º - Definir o local de realização do Estágio, em comum acordo com a coordenação, e respeitando os requisitos dispostos no Capitulo IV. 3º - Analisar a programação apresentada pelo professor orientador/ supervisor e discutir a sua execução. 4º - Participar das atividades de planejamento, acompanhamento e avaliação do processo de Estágio, na Instituição de Ensino, nos horários pré-estabelecidos. 5º - Apresentar os documentos que comprovem a realização das atividades previstas nos prazos estabelecidos, devidamente preenchidos e assinados.

9 6º - Cumprir a jornada de atividade em estágio que, nos termos da Lei nº 11.788/2008, é de, no máximo, 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, a duração não pode ultrapassar 2 (dois) anos na mesma Empresa. 7º - Consultar e comunicar ao Professor Orientador/Supervisor qualquer impedimento à continuidade do estágio. CAPÍTULO VI DO CAMPO DE ATUAÇÃO Art. 32 Considera-se como local de estágio o estabelecimento da parte Concedente, pública ou privada que, desenvolvendo qualquer tipo de ação, diretamente relacionada com a área específica do Curso, aceite o estagiário. Art. 33 Na escolha do local de Estágio, o educando deverá optar por um tipo de ação que esteja diretamente relacionado com a área do seu Curso. Art. 34 A Coordenação de Estágio divulgará lista de Empresas conveniadas, mas compete ao educando buscar, em Empresa conveniada ou não, a autorização para o estágio, informando o contato à Coordenação de Estágio. Art. 35 - Só será reconhecido pela Instituição de Ensino o Estágio previamente oficializado e autorizado pela Coordenação de Estágio. Art. 36 - O educando, matriculado em mais de um Curso, terá que cumprir os Estágios Obrigatórios em empresas distintas. Art. 37 - O educando que estiver cumprido todas as disciplinas da matriz curricular, e quiser continuar estagiando, deverá ter autorização da Coordenação de Estágio, só sendo permitido esse estágio por período não superior a 6 (seis) meses. CAPÍTULO VII DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO Art. 38 - A avaliação do Estágio Curricular, que faz parte do processo educativo e integra todas as experiências teóricas e práticas, será feita através de entrega e avaliação do Trabalho de Conclusão de Estágio ao Professor Orientador dentro do prazo definido e informado no início do estágio. 1º - O registro de freqüência e avaliação serão feitos pelo Professor Orientado, em formulário próprio, devendo o educando comparecer a 100% dos encontros agendados. 2º - Será aprovado o educando que obtiver nota final igual ou superior a 7,0 (sete), não sendo permitido nenhum tipo de recuperação de nota.

10 3º - Após a liberação do Professor Orientador, o educando deve entregar 1 (uma) das vias impressas ao Supervisor de estágio da Empresa concedente. Art. 39 - A aprovação final do estágio supervisionado fica condicionada à entrega para a Coordenação de Estágio do Termo de Compromisso, do Formulário de Avaliação dos Encontros, do Formulário de Auto avaliação, e do Termo de Aprovação do Trabalho de Conclusão de Estágio, todos devidamente preenchidos, carimbados e assinados, e 1 (uma) via do Trabalho de Conclusão de Estágio, pelo Estagiário. Art. 40 - Será considerado reprovado o educando que: 1º - Não atingir nota final igual ou superior 7,0 (sete) nos itens exigidos pelo Instituto. 2º - Não cumprir a carga horária mínima exigida no Projeto Pedagógico do Curso para a realização do estágio ou não entregar o Trabalho de Conclusão de Estágio no prazo estipulado pelo Instituto. 3º - A critério do Professor Orientador, o estagiário, reprovado no Trabalho de Conclusão de Estágio, não precisará realizar novamente as atividades práticas de estágio na Empresa. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 41 - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela Coordenação do Curso e Coordenação de Estágios. Art. 42 - Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. Blumenau/SC, setembro, 2013. CARLOS RENATO VICTORIA DE OLIVEIRA Diretor Geral Pró Tempore Campus Blumenau