NORMAS DE UTILIZAÇÃO PARA ATENDIMENTO AOS DISCENTES, DOCENTES, PESQUISADORES RELACIONADO A CEUA

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REGIMENTO DA COMISSÃO DE ÉTICA EM USO DE ANIMAIS

Transcrição:

1 UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ NORMAS DE UTILIZAÇÃO PARA ATENDIMENTO AOS DISCENTES, DOCENTES, PESQUISADORES RELACIONADO A CEUA POUSO ALEGRE MG

2 ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA Prof. Dr. Antonio Carlos Aguiar Brandão Reitor Prof. Dr. Luiz Roberto Martins Rocha Vice-Reitor Prof. Dr. Antonio Mauro Vieira Pró-Reitor de Graduação Profa. Andrea Silva Domingues Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação Prof. Antônio Homero Rocha de Toledo Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários Profa. Rosa Maria do Nascimento Coordenadora de Pós-graduação Lato Sensu Prof. Dr. Manoel Araújo Teixeira Coordenador da Pesquisa DIRETORES ACADÊMICOS Prof. Dr. Félix Carlos Ocáriz Bazzano Diretor Acadêmico da Faculdade de Ciências da Saúde Facimpa Unidade Central Prof. Rodrigo Lima Nascimento Diretor Acadêmico da Faculdade de Ciências e Letras Eugênio Pacelli Fafiep Unidade Fátima

3 COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS Coordenadora: Profa. Dra. Dênia Amélia Novato Castelli von Atzingen Vice Coordenador: Médico Veterinário Wellington Delfino Relatores: Profa. Dra. Adriana Rodrigues dos Anjos Mendonça Alessandra Ferreira dos Santos (AD HOC) Alessandra Soares de Souza Azevedo (Membro da Comunidade) Prof. Dr. Félix Carlos Ocáriz Bazzano Profa. Dra. Fiorita Gonzales Lopes Mundim Profa. Dra. Jaqueline Jóice Muniz (AD HOC) Prof. Dr. José Vitor da Silva Prof. Dr. Manoel Araújo Teixeira Prof. Dr. Rodrigo Rios Faria de Oliveira

4 SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO... 5 2 - ÁREAS DA CIÊNCIA EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO... 5 2.1 Educação, bioética, legislação e biossegurança em animais de laboratório... 5 2.2 Bem estar e comportamento animal... 5 2.3 Produção de animais de laboratório... 5 2.4 Manipulação e experimentação em animais de laboratório... 6 2.5 - Edificação e gerenciamento de biotérios... 6 3 - PRINCÍPIOS ÉTICOS (SBCAL) SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIAS EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO... 6 4 - INFORMAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DA CEUA... 7 5 - PLANEJAMENTO DO PROJETO DE PESQUISA OU ENSINO... 8 6 - CONDUÇÃO DO ESTUDO... 8 7 - TÉCNICAS DE REVISÃO E ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO... 9 10 REPRODUÇÃO DO MODELO BIOLÓGICO...10 11 DISPONIBILIDADE DO MODELO BIÓLOGICO...10 12 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO...10 13 - FINALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO COM MODELO BIOLÓGICO...11 14 RELATÓRIO...11 15 - FISCALIZAÇÃO...11

5 1 - INTRODUÇÃO As normas e procedimentos aqui descritos, documentam a orientação aos discentes, docentes, orientadores e pesquisadores para apresentação de projeto de pesquisa ou ensino que envolva a utilização de animais vivos na instituição, para a Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA), seguindo a regulamentação e preceitos instituídos pelo CONCEA. Este documento deverá ser revisado e atualizado, mantendo-se em consonância com a legislação vigente. Os animais mantidos em biotério devem ser respeitados e tratados com cuidado norteando o bem estar animal, uma vez que são seres sencientes e estão a serviço dos interesses científicos. Animais saudáveis e sem estresse, respondem muito melhor à experimentação, favorecendo a obtenção de resultados corretos e confiáveis nos experimentos realizados com estes animais. 2 - ÁREAS DA CIÊNCIA EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO 2.1 Educação, bioética, legislação e biossegurança em animais de laboratório: Educação e formação de recursos humanos para criação e uso de animais de laboratório. Ética e avaliação de projetos de pesquisa que envolve animais de laboratório. Legislação e controle da produção e da experimentação animal. Medicina veterinária em animais de Laboratório. Biossegurança em biotérios de criação e experimentação. 2.2 Bem estar e comportamento animal: Bem-estar de animais de laboratório (reconhecimento e redução de estresse, desconforto e dor, enriquecimento ambiental). Comportamento Animal. 2.3 Produção de animais de laboratório: Nutrição. Manejo.

6 Reprodução de linhagens heterogênicas Controle de qualidade de animais de laboratório (sanitário, genético e ambiental) 2.4 Manipulação e experimentação em animais de laboratório: Métodos alternativos ao uso de animais de laboratório. Refinamento dos procedimentos utilizados em animais de laboratório. Inovações tecnológicas no uso de animais de laboratório. Fatores que afetam os resultados de experimentos científicos. Anestesia, analgesia e eutanásia. 2.5 - Edificação e gerenciamento de biotérios. Reforma e construção de biotérios. Climatização de biotérios de criação e experimentação. Barreiras Sanitárias: equipamentos e manutenção preventiva e corretiva. Novas tecnologias na manutenção de animais de laboratório. Controle reprodutivo e distribuição de animais. 3 - PRINCÍPIOS ÉTICOS (SBCAL) SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIAS EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO Artigo 1º - É primordial manter posturas de respeito ao animal, como ser vivo e pela contribuição científica que ele proporciona. Artigo 2º - Ter consciência de que a sensibilidade do animal é similar à humana no que se refere a dor, memória, angústia, instinto de sobrevivência, apenas lhe sendo impostas limitações para se salvaguardar das manobras experimentais e da dor que possam causar. Artigo 3º - É de responsabilidade moral do experimentador a escolha de métodos e ações de experimentação animal. Artigo 4º - É relevante considerar a importância dos estudos realizados através de experimentação animal quanto a sua contribuição para a saúde humana em animal, o desenvolvimento do conhecimento e o bem da sociedade. Artigo 5º - Utilizar apenas animais em bom estado de saúde.

7 Artigo 6º - Considerar a possibilidade de desenvolvimento de métodos alternativos, como modelos matemáticos, simulações computadorizadas, sistemas biológicos "in vitro", utilizando-se o menor número possível de espécimes animais, se caracterizada como única alternativa plausível. Artigo 7º - Utilizar animais através de métodos que previnam desconforto, angústia e dor, considerando que determinariam os mesmos quadros em seres humanos, salvo se demonstrados, cientificamente, resultados contrários. Artigo 8º - Desenvolver procedimentos com animais, assegurando-lhes sedação, analgesia ou anestesia quando se configurar o desencadeamento de dor ou angústia, rejeitando, sob qualquer argumento ou justificativa, o uso de agentes químicos e/ou físicos paralisantes e não anestésicos. Artigo 9º - Se os procedimentos experimentais determinarem dor ou angústia nos animais, após o uso da pesquisa desenvolvida, aplicar método indolor para sacrifício imediato. Artigo 10º - Dispor de alojamentos que propiciem condições adequadas de saúde e conforto, conforme as necessidades das espécies animais mantidos para experimentação ou docência. Artigo 11º - Oferecer assistência de profissional qualificado para orientar e desenvolver atividades de transportes, acomodação, alimentação e atendimento de animais destinados a fins biomédicos. 4 - INFORMAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DA CEUA A Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) informa que os Médicos Veterinários, Responsáveis Técnicos e Coordenadores de Biotério têm o direito de solicitar aos pesquisadores o formulário contendo as informações do projeto e a carta de aprovação da CEUA a fim garantir o suporte necessário para o bem-estar animal. RECOMENDAMOS: A leitura do "Guia brasileiro de produção, manutenção ou utilização de animais em atividades de ensino ou pesquisa científica", onde constam informações valiosas para realizar um trabalho dentro dos princípios éticos recomendados e das normas vigentes. São abordados temas como "Efeitos do bem-estar de um animal em resultados científicos"; "Planejamento de novos projetos"; "Desenvolvimento de

8 estratégias para avaliar, minimizar e monitorar dor ou distresse"; "Sinais gerais de alteração do comportamento normal"; "Pontos finais humanitários (endpoints)"; "OBTENÇÃO DE APROVAÇÃO PARA NOVOS PROTOCOLOS DE PESQUISA", entre outros. Orientação para adesão aos princípios éticos no uso de animais e cuidados com o bemestar animal em protocolos de pesquisa. 5 - PLANEJAMENTO DO PROJETO DE PESQUISA OU ENSINO Avalie se há alternativas ao uso de animais. Preveja a extensão da dor e do distresse e encontre formas de evita-las ou de minimizalas. Avalie a dor e o distresse antecipados individualmente versus causar menos dor em um número maior de animais. Planeje o protocolo de pesquisa para durar o menor tempo possível. Conheça a espécie a ser utilizada, o comportamento normal dela e seus sinais de dor ou distresse. Considere se as técnicas propostas são as melhores possíveis 6 - CONDUÇÃO DO ESTUDO Monitore os animais para verificar alterações no comportamento e sinais de dor e de distresse durante toda a duração do estudo. Forneça tratamento paliativo para a dor dos animais, exemplo; cuidados pré e pósoperatórios, leitos confortáveis, temperatura e umidade ambientes nas faixas de conforto para a espécie, barulho mínimo, etc., incluindo anestesia ou analgesia. Submeta à morte humanitária na presença ou na supervisão do médico veterinário, sem demora, qualquer animal que pareça estar sofrendo dor ou distresse imprevistos e que não possam ser prontamente aliviados. Avalie complicações imprevistas e determine se os critérios para intervenção e ponto final humanitário são adequados.

9 7 - TÉCNICAS DE REVISÃO E ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO Continue a revisar as técnicas, procedimentos e métodos para refiná-los sempre que possível. Revise os procedimentos operacionais padra periodicamente. Continue a revisar procedimentos voltados ao cuidado e à administração em instalações que contenham animais confinados. Continue a revisar os procedimentos voltados para as boas práticas. Faça relatórios à CEUA conforme necessário protocole junto a secretaria da CEUA. 8 - ROTEIRO PARA SUBMISSÃO DE PROJETOS PARA A CEUA UNIVAS Acesse o site www.univas.edu.br; Entre na aba pesquisa, depois o link comitê a seguir acesse CEUA. Você terá disponível os Formulários Unificados padrão para todo projeto de pesquisa ou ensino, regulamento, calendário de reuniões e as resoluções. Há dois tipos de formulários: 1. Solicitação de Autorização para o uso de animais em experimentação 2. Solicitação de Autorização para uso de animais em ensino Formulário de autorização para o uso de animais deverá ser preenchido todos os campos, assinado e entregue a secretaria da CEUA, junto com duas cópias impressas do projeto e uma cópia digital formato pdf devidamente assinado e em igual teor enviado para o e-mail: ceua@univas.edu.br. O referido projeto não poderá sofrer alteração sem o expresso consentimento da CEUA após sua aprovação. 9 AVALIAÇÃO DO PROJETO DE ENSINO OU PESQUISA A avaliação do referido projeto se dará na reunião subsequente a data do protocolo e conforme calendário da CEUA disponível no site da instituição e informado ao autor pela secretária da CEUA.

10 O protocolo de projeto deverá ser realizado até o dia 30 de cada mês e sua avalição na próxima reunião ordinária. A CEUA poderá modificar a data prevista para reunião conforme deliberação aprovada pela maioria dos membros em sua última reunião ordinária. Parecer Consubstanciado da CEUA ficará disponível ao autor após o 5º útil à reunião ordinária, o autor responsável pelo projeto deverá entrar em contato com a secretaria da CEUA para agendar a retirada do mesmo. 10 REPRODUÇÃO DO MODELO BIOLÓGICO A CEUA emitirá Autorização para Reprodução de modelo biológico que deverá ser entregue pelo autor responsável do projeto ao Coordenador ou Responsável Técnico do biotério. O biotério realizará a reprodução do modelo biológico após aprovação e autorização da CEUA. 11 DISPONIBILIDADE DO MODELO BIÓLOGICO O responsável pelo projeto deverá solicitar a CEUA a Autorização para retirada do modelo biológico no biotério. Esta autorização se dará no momento em que os animais estará adequado ao projeto de pesquisa ou ensino. A Autorização deverá ser entregue ao Coordenador ou Responsável Técnico do biotério que manterá a guarda da autorização. O autor responsável do projeto é o Tutor Legal e terá a Responsabilidade civil/criminal sob os animais a partir da retirada dos animais. 12 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Sob a responsabilidade do autor da pesquisa ou ensino este deverá revisar previamente todo procedimento de manipulação e intervenção no modelo biológico utilizando-se de ferramentas disponível como check-list, planilhas, organogramas roteiros etc. O desenvolvimento da pesquisa dentro da Instituição terá amparo e o acompanhamento do médico veterinário ou biólogo coordenador certificando o bem estar animal.

11 13 - FINALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO COM MODELO BIOLÓGICO O médico veterinário ou biólogo deverá estar presente na finalização humanitária e o pesquisador, autor responsável deverá seguir os preceitos preconizado pelo CONCEA e CFMV. 14 RELATÓRIO Relatório do processo de desenvolvimento da pesquisa e ou ensino deverá ser entregue a CEUA periodicamente conforme cronograma do projeto aprovado. 15 - FISCALIZAÇÃO A CEUA e seus membros poderá a qualquer momento realizar diligências e solicitar ao autor relatório do projeto de pesquisa que deverá ser entregue na secretaria da CEUA em prazo hábil imediato.