Disciplina: Métodos e Técnicas de Pesquisa Curso: TECNÓLOGOS LOGÍSTICA E COMÉRCIO EXTERIOR Texto 3 : ESQUEMA, RESUMO, RESENHA e FICHAMENTO 1 ESQUEMA O esquema é um registro gráfico (bastante visual) dos pontos principais de um determinado conteúdo. Não há normas para elaboração do esquema, ele deve ser um registro útil para você, por isso, é você quem deve definir a melhor maneira de fazê-lo. Um bom esquema normalmente evidencia a estrutura do texto (ou da aula, do filme, da palestra, etc.) em questão, apresentando rapidamente a organização lógica das idéias e a relação entre elas e busca ser o mais fiel possível ao texto, limitando-se a reproduzir o conteúdo compreendido. Algumas dicas úteis para um esquema, segundo Hühne (2000), são: Após a leitura do texto, dar títulos e subtítulos às idéias identificadas no mesmo, anotando-os às margens; Colocar estes itens no papel como uma seqüência ordenada por números (1, 1.1, 1.2, 2, etc.) para indicar suas divisões; Utilizar símbolos para relacionar as idéias esquematizadas, como setas para indicar que uma idéia leva à outra, sinais de igual para indicar semelhança ou cruzes para indicar oposição etc; É igualmente útil utilizar chaves ({) ou círculos para agrupar idéias semelhantes. 2 RESUMO O resumo é um dos trabalhos acadêmicos freqüentemente solicitados pelos professores. Às vezes, é confundido com o esquema. É preciso ter clareza a respeito disso. É intenção explicitar aspectos concernentes a esse tema. Resumir é apresentar de forma breve, concisa e seletiva certo conteúdo. Isso significa reduzir a termos breves e precisos a parte essencial de um tema. Saber fazer um bom resumo é fundamental no percurso acadêmico de um estudante, em especial por lhe permitir recuperar rapidamente idéias, conceitos e informações com as quais ele terá de lidar ao longo de seu curso. Uma das finalidades é de fornecer elementos, para que o leitor decida, ou não, consultar o texto original. Em geral um bom resumo deve ser: Profª Andréa Gobetti Pg. 1 2º semestre - 2008
Breve e conciso: no resumo de um texto, por exemplo, devemos deixar de lado os exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundários. Pessoal: um resumo deve ser sempre feito com suas próprias palavras. Ele é o resultado da sua leitura de um texto. Logicamente estruturado: um resumo não é apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as idéias centrais (o argumento) daquilo que se está resumindo. Assim, as idéias devem ser apresentadas em ordem lógica, ou seja, como tendo uma relação entre elas. O texto do resumo deve ser compreensível. Gramaticalmente correto: um resumo deve demonstrar o uso adequado da língua portuguesa. O resumo tem várias utilizações. Isto significa também que existem vários tipos de resumo. Você irá encontrar resumos como parte de uma monografia, antes de um artigo, em catálogos de editoras, em revistas especializadas, em boletins bibliográficos etc. Por isso, antes de fazer um resumo você deve saber a que ele se destina para saber como ele deve ser feito. Em linhas gerais, costuma-se dizer que há 3 tipos usuais de resumo: o resumo indicativo, o resumo informativo e o resumo crítico (ou resenha). 2.1 Tipos de resumo 2.1.1 Resumo indicativo ou descritivo Também conhecido como abstract (resumo, em inglês), este tipo de resumo apenas indica os pontos principais de um texto, sem detalhar aspectos como exemplos, dados qualitativos ou quantitativos etc. Utiliza-se frases curtas, cada uma correspondendo a um elemento importante da obra. Descreve a natureza, forma e propósito do texto, não dispensa a leitura do texto completo. Exemplo de resumo indicativo: LUCKESI, Cipriano Carlos et al. O leitor no ato de estudar a palavra escrita. In:. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1985. cap. 3, p. 136-143. Estudar significa o ato de enfrentar a realidade. O enfrentamento da realidade pode ocorrer pelo contato direto ou indireto do sujeito que conhece com o objeto que é conhecido. As duas formas de estudar (direta ou indireta) podem ser classificadas como críticas ou a - críticas. O leitor poderá ser sujeito ou objeto, dependendo da postura que assume frente ao texto. O leitor poderá ser sujeito ou objeto da leitura, dependendo da postura que assume frente ao texto. 2.1.2 Resumo informativo ou analítico Este tipo de resumo informa o leitor sobre outras características do texto. O resumo informativo apresenta todas as informações, de forma sintética, dais qual o autor lançou mão para criar o texto. Indispensavelmente deve conter: o assunto, o problema e/ou o objetivo, a metodologia, as idéias principais em Profª Andréa Gobetti Pg. 2 2º semestre - 2008
forma sintética, as conclusões, ressaltando o surgimento de fatos novos, de contradições, da teoria, das relações e dos efeitos novos verificados, bem como precisando valores numéricos brutos ou derivados, se for o caso. No caso de um relatório de pesquisa, não diria apenas de que trata a pesquisa (como seria o caso do resumo indicativo), mas informaria também as finalidades da pesquisa, a metodologia utilizada e os resultados atingidos. Um bom exemplo disso são os resumos de trabalhos científicos publicados nos anais de congressos. A principal utilidade dos resumos informativos no campo científico é auxiliar o pesquisador em suas pesquisas bibliográficas. Imaginese procurando textos sobre seu tema de pesquisa. Qual você deve realmente ler? Para saber, procure um resumo informativo de cada texto. Sendo uma apresentação condensada do texto não deve conter comentários pessoais ou julgamento de valor, nem formular críticas. Utilizem-se de preferência as próprias palavras de quem fez o resumo; quando cita as do autor, segue as normas de citações. Deve-se dar preferência a forma impessoal. Permite dispensar a leitura do texto; portanto é mais amplo do que o indicativo. Redação do Resumo Informativo O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho: a) redigir com frases completas e não com seqüência de títulos; b) expressar na primeira frase do resumo o assunto tratado, caso o título do trabalho não seja suficientemente explícito; c) ressaltar os objetivos, os métodos, os resultados e as conclusões do trabalho. Recomenda-se que os resumos tenham as seguintes extensões: a) para notas e comunicações técnicas breves, os resumos devem ter até 100 palavras; b) para monografias e artigos, até 250 palavras; c) para relatórios e teses, até 500 palavras. Estilo Resumo Informativo O resumo deve ser composto de uma seqüência corrente de frases concisas: a) a primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento( isto é, memória científica, estudo de casos, análise da situação etc); Profª Andréa Gobetti Pg. 3 2º semestre - 2008
b) deve-se dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa. Ex: Concluiu-se com o presente trabalho... c) as palavras-chave e descritores, quando empregados no resumo, devem ter destaque especial. Deve-se evitar: a) o uso de parágrafos; b) o uso de frases negativas, símbolos e contrações que não sejam de uso corrente; c) fórmulas, equações, diagramas, etc., que não sejam absolutamente necessárias, quando seu emprego for imprescindível, defini-las na primeira vez que aparecem; d) citações de outros autores. Exemplo de resumo informativo: LUCKESI, Cipriano Carlos et al. O leitor no ato de estudar a palavra escrita. In:. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1985. cap. 3, p. 136-143. Estudar significa enfrentar a realidade para compreendê-la e elucidá-la. Este enfrentamento pode ocorrer, de um lado, pelo contato direto do sujeito com o objeto. Isso se dá quando o sujeito opera "com" e "sobre" a realidade. De outro lado, o enfrentamento pode ocorrer pelo contato indireto. Neste caso, o sujeito recebe o conhecimento por intermédio de outra pessoa ou por símbolos orais, mímicos, gráficos, etc. O ato de estudar indiretamente crítico equivale à objetividade na elucidação. O ato de estudar indiretamente será crítico, à medida que descreve a realidade como é, sem magnetização pela comunicação em si. A atitude a-crítica corresponde à abdicação da capacidade de investigar, à alienação e à retenção mnemônica. O leitor que assume uma postura de objeto frente ao texto de leitura é verbalista, ou seja, a aprendizagem não se dá pela compreensão, mas pela reprodução intacta e mnemônica das informações. O leitor sujeito, por outro lado, compreende e não memoriza, avalia o que lê e tem uma atitude constante de questionamentos. Os resumos elaborados na forma de resumo indicativo e de resumo informativo podem ser apresentados em fichas ou papel A4. 2.1.3 Resumo crítico ou resenha Este é, provavelmente, o tipo de resumo que você mais terá de fazer a pedido de seus professores ao longo do seu curso. O resumo crítico é uma redação técnica que avalia de forma sintética a importância de uma obra científica ou literária. A resenha crítica, como trabalho acadêmico, provoca o desencadeamento do processo da autêntica investigação no estudante de graduação. É até considerado por alguns metodólogos, como sendo um tipo de trabalho muito complexo para ser cobrado na graduação. Profª Andréa Gobetti Pg. 4 2º semestre - 2008
No entanto, as experiências práticas demonstram que, se bem orientada, a resenha crítica produz um amadurecimento do acadêmico, ao iniciá-lo na verdadeira pesquisa bibliográfica reflexiva. Ela é também um tipo de atividade em que, se o professor definir o livro ou texto de referência, o acadêmico não vai encontrar o trabalho pronto na internet e nem vai poder simplesmente copiá-lo de algum lugar. Recomenda-se que o texto de referência seja um texto adequado e compatível com o curso e semestre que o aluno está cursando. A escolha ou definição do texto de referência é decisiva no processo, pois é difícil fazer uma boa resenha de um texto ruim, pequeno, sem consistência ou densidade na abordagem do assunto. Quando um resumo crítico é escrito para ser publicado em revistas especializadas, é chamado de resenha. Ocorre que, por costume, os professores tendem a chamar de resenha o resumo crítico elaborado pelos estudantes como exercício didático. A rigor, você só escreverá uma resenha no dia em que seu resumo crítico for publicado em uma revista. Até lá, o que você faz é um resumo crítico. Mas não deixam de estar certos os professores que dizem que resenha não é resumo. A resenha (ou resumo crítico) não é apenas um resumo informativo ou indicativo. A resenha pede um elemento importante de interpretação de texto. Você só fará uma boa resenha se tiver lido um texto ao menos até a quarta etapa de leitura, na classificação sugerida mais acima. Torna-se imprescindível apresentar o pensamento de alguns autores que se destacaram na concepção e na abordagem metodológica da resenha crítica. Para Lakatos e Marconi (1996, p. 243), "a resenha crítica consiste na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de um conceito de valor do livro feitos pelo resenhista. A elaboração de uma resenha crítica exige alguns requisitos básicos como: a) conhecimento completo da obra; b) competência na matéria; c) capacidade de juízo de valor; d) independência de juízo; e) correção e urbanidade; f) fidelidade ao pensamento do autor. Por isso, antes de começar a escrever seu resumo crítico você deve se certificar de ter feito uma boa leitura do texto, identificando: 1. Qual o tema tratado pelo autor? 2. Qual o problema que ele coloca? 3. Qual a posição defendida pelo autor com relação a este problema? 4. Quais os argumentos centrais e complementares utilizados pelo autor para defender sua posição? Profª Andréa Gobetti Pg. 5 2º semestre - 2008
Uma vez tendo identificado todos estes pontos, que devem estar retratados no seu esquema do texto, você já tem material para escrever metade do seu resumo crítico. Este material já é suficiente para fazer um resumo informativo. No entanto, para um resumo crítico, falta a crítica, ou seja, a sua análise sobre o texto. E o que seria essa análise? A análise seria, em síntese, a capacidade de relacionar os elementos do texto lido com outros textos, autores e idéias sobre o tema em questão. Para fazer a análise, portanto, certifique-se de ter: - Informações sobre o autor, suas outras obras e sua relação com outros autores; - Elementos para contribuir para um debate acerca do tema em questão; - Clareza acerca dos leitores prováveis de sua crítica. Isto quer dizer que você deve saber para quem estará escrevendo o resumo crítico ou resenha, indicando ao final da mesma sua importância. É bom lembrar que estes passos abaixo não são uma norma rígida. Esta é a estrutura usual de resenhas, mas como a resenha é um texto escrito para publicação em revistas especializadas, cada revista cria suas próprias regras. Por isso, sempre que um professor pedir para você fazer uma resenha (um resumo crítico, já que não será publicado) você deve pedir que ele lhe dê este parâmetros. Se o professor não se pronunciar, sinta-se livre para decidir como apresentar a resenha, desde que respeitando a estrutura geral apresentada aqui e as normas de bom senso para redação de trabalhos acadêmicos. Assim, Toda resenha deve ser o mais bem identificada possível, daí as seguintes necessidades: Elementos pré-textuais: a) capa; b) folha de rosto; c) sumário (se necessário); Elementos textuais: Texto dissertativo contendo: introdução, corpo principal do texto e conclusão com apreciação crítica. A partir daí você pode escrever um texto que, em linhas gerais, deve apresentar: Nos parágrafos iniciais uma introdução à obra resenhada, apresentando o assunto/ tema, o problema elaborado pelo autor e a posição do autor diante deste problema; No desenvolvimento, a apresentação do conteúdo da obra, enfatizando as idéias centrais do texto e os argumentos e idéias secundárias; Por fim, uma conclusão apresentado sua crítica pessoal, ou seja: uma Profª Andréa Gobetti Pg. 6 2º semestre - 2008
avaliação das idéias do autor frente a outros textos e autores, uma avaliação da qualidade do texto, quanto à sua coerência, validade, originalidade, profundidade, alcance, etc. Sendo: a) introdução: o assunto deve ser apresentado no primeiro parágrafo, partindo de algumas considerações mais genéricas, até chegar ao ponto em que será dada maior ênfase. A seguir, o autor deve demonstrar a importância da abordagem, os objetivos, método ou caminho de sua abordagem, para despertar o interesse do leitor. Também deve ser apresentado na introdução, o livro ou o texto de referência definido para a resenha crítica, bem como, os autores que serão utilizados como apoio nas análises; b) apresentação das idéias do texto: o acadêmico deve apresentar as idéias principais e secundárias, discutidas pelo autor do livro, capítulo ou artigo a ser usado como referência básica. Para atingir tal propósito, segundo Galliano (1986), naturalmente, o acadêmico deverá considerar os procedimentos recomendados para a produção de um bom texto, quais sejam: manter uma atitude permanentemente crítica e reflexiva com relação ao que está lendo; manter a fidelidade ao texto original; ao redigir, usar frases breves, diretas e objetivas. Havendo necessidade, podem-se fazer transcrições literais. Recomenda-se não seguir as subdivisões do texto original. As idéias principais podem ser apresentadas num único bloco, encadeadas em uma seqüência lógica; c) apreciação crítica: a partir da compreensão objetiva da mensagem comunicada pelo livro, capítulo ou artigo, o acadêmico deverá tomar posição própria em relação às idéias apresentadas, numa tentativa de superar a estrita mensagem transmitida pelo autor do texto, explorar as idéias expostas, dialogar com o autor concordando ou discordando, levar em consideração a validade ou aplicabilidade das idéias expostas pelo mesmo. Para Medeiros (1997), o procedimento do resenhista será seletivo, uma vez que não pode abarcar a totalidade das propriedades do texto. Segundo Galliano (1986), para que a resenha crítica esteja fundamentada, é preciso considerar a opinião de outros autores que também abordam a mesma temática em outros livros, artigos de periódicos, revistas e jornais. Pode ser considerada, também, a experiência profissional, a visão de mundo, o momento histórico vivido pelo resenhista; d) conclusão: para a elaboração das considerações finais devem-se levar em conta os objetivos propostos, apontando as principais reflexões apresentadas no decorrer do trabalho. Elementos Pós-textuais: Referências - devem aparecer todas as obras consultadas para a produção da resenha crítica, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas. Profª Andréa Gobetti Pg. 7 2º semestre - 2008
A forma da resenha, isto é, o texto deve ser claro, inteligível e dinâmico. O/A leitor/a deve ter prazer nesta leitura e deve sentir-se convidado/a à leitura do texto resenhado. Para isso, é imprescindível o uso das normas padrão da língua portuguesa. Caso haja necessidade de citação do próprio texto resenhado, isso deve ser feito entre aspas e/ou em destaque. Sempre deve haver referência bibliográfica. Por vezes, é interessante fazer uma pesquisa mais abrangente sobre o/a autor/a do texto resenhado, sobre o assunto em questão e sobre a situação atual da pesquisa científica sobre o tema. Esses esclarecimentos, quando convenientes, devem abrir a resenha e preparar o comentário sobre o texto em pauta. 3 FICHAMENTO Fichamento é uma forma de investigação que se caracteriza pelo ato de fichar (registrar) todo o material necessário à compreensão de um texto ou tema. para isso, é preciso usar fichas que facilitam a documentação e preparam a execução do trabalho. Não só, mas é também uma forma de estudar / assimilar criticamente os melhores texto / temas de sua formação acadêmicoprofissional. Um fichamento completo deve apresentar os seguintes dados: Indicação bibliográfica: mostrando a fonte da leitura (cf. ABNT). Corpo ou Texto: varia segundo o tipo de ficha. Local: caso haja necessidade de consulta-la novamente, indicação do local em que se acha disponível. Comentários: expressando a compreensão crítica do texto, baseando-se ou não em outros autores e outras obras. Ideação: colocando em destaque as novas idéias que surgiram durante a leitura reflexiva. 3.1 Modelos de Fichamento Indicação bibliográfica (conforme as normas da ABNT) 1ª parte: apresentação objetiva das idéias do autor Resumo (conforme o Objetivo) e Pequenas citações (entre aspas e páginas). 2ª parte: elaboração pessoal sobre a leitura Profª Andréa Gobetti Pg. 8 2º semestre - 2008
1 Comentário (parecer e crítica) 2 Ideações (novas perspectivas) NÃO USAR ESTE ESPAÇO 01 CHAMADA: REFERÊNCIA DA OBRA / ou / ASSUNTO OBSERVAR INICIAR O RESUMO SOLICITADO UTILIZAR O ESPAÇO RESTANTE DA FICHA DA FORMA QUE PREFERIR: Bibliográfica Resumo Comentário Citações Sempre na parte superior da ficha (cuidado ao utilizar o anverso da ficha) CHAMADA - Referência: fichamento de uma única obra. Assunto: fichamento de várias obras. OBSERVAR - Entre a chamada e o texto não pular linha. 1 - Numerar apenas quando utilizar-se de mais de uma ficha. Importante: - Podem ser colocados ao final do fichamento os Comentários e a Ideação (conclusão pessoal). - Ficha por assunto deve trazer as Lista de Referências ao fim do fichamento. - O Fichamento pode ter como conteúdo os diferentes tipos de resumo (Descritivo, Analítico ou Crítico). - O fichário não é nada mais do que o espaço no qual você armazena as fichas produzidas em sua atividade de fichamento. Estas fichas podem ser organizadas ou classificadas por temas, por números ou em ordem alfabética - Demais dúvidas consultar Texto 2. Profª Andréa Gobetti Pg. 9 2º semestre - 2008
3.2 Tipos de Fichas Segundo o conteúdo que constitui o texto das fichas, estas variam segundo a finalidade: 1. Bibliográfica: fonte de dados (documentos, revistas, jornais, artigos, livros etc), campo do saber abordado, conclusões alcançadas etc; 2. Citações: reprodução fiel de frases ou sentenças consideradas relevantes ao estudo em pauta; 3. Resumo: síntese clara e concisa das idéias do autor pode-se utilizar os diferentes tipos de resumo; 4. Comentário/Analítica: consiste na explicação ou interpretação crítica pessoal das idéias expressas pelo autor. REFERÊNCIAS ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO. Disponível em: <http://www.ucb.br/prg/comsocial/cceh/normas_organinfo.htm>. Acesso em: 04 mar. 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Informação e Documentação Resumo Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e Documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.. NBR 10520: Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003. P. 19-73. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2000. 335p. Profª Andréa Gobetti Pg. 10 2º semestre - 2008