MEMORIAL DESCRITIVO Objeto: Ampliação e Reforma Escola Municipal Maria Cassiano Município: Bom Jesus de Goiás - GO Elaborado em: Junho de 2015 1. DESCRIÇÃO DA OBRA As presentes especificações, bem como os projetos, detalhes e especificações complementares serão partes integrantes da especificação. Os serviços serão executados de acordo com as normas estabelecidas dentro das presentes especificações. Serão observadas as disposições legais vigentes e os trabalhos se desenvolverão em ritmo conveniente ao andamento normal dos serviços. A obra será acompanhada por profissional legalmente habilitado e terá auxílio de um mestre geral que estará permanentemente presente na obra. Serão empregados equipamentos mecânicos e ferramentas apropriados, bem como mão de obra capacitada visando assegurar a conclusão dos serviços no prazo programado. A obra consiste na Ampliação e Reforma da Escola Municipal Maria Cassiano Bom Jesus de Goiás/GO. Os Ambientes Ampliados serão: Cozinha Vestiário Sanitário Masculino Sanitário Feminino Despensa Circulação Depósito Área de serviço
As obras serão conduzidas de maneira contínua e regular dentro do cronograma estabelecido. 2. SERVIÇOS PRELIMINARES A obra terá instalações provisórias necessárias ao bom funcionamento tais como barracão de obra, sanitários, água, energia, etc. A locação da obra se fará de acordo com os projetos elaborados e aprovados, assim como demolições de paredes, revestimentos, pisos, etc. 3. TRANSPORTES Todo entulho gerado no processo de execução da obra deverá ser transportado para local apropriado, sendo de responsabilidade exclusiva da prefeitura. 4. SERVIÇO EM TERRA A cota de cada local será determinada pelo projeto de implantação. A regularização fina do piso será feita em camadas de no máximo 20 cm, aplicadas e executadas com material apropriado, isento de matéria orgânica. Nesta etapa serão escavadas as valas para execução da viga baldrame, conforme indicado em projeto. 5. FUNDAÇÕES E SONDAGENS As fundações deverão ser executadas conforme as normas vigentes. A fundação será feita com estacas a trado com diâmetro de 30cm e blocos de fundação para distribuir os esforços atuantes nas estacas. Todas as valas deverão ser apiloadas. As tubulações de esgoto que atravessam as vigas de baldrame, deverão ser colocadas antes da concretagem. 6. ESTRUTURA
As estruturas deverão ser executadas de acordo com as normas NB-1 e NB-5 com acompanhamento de profissional legalmente habilitado. A cura do concreto será processada com particular cuidado para não prejudicar sua resistência final. Todos os elementos estruturais só serão concretados após a verificação, por parte do responsável técnico, da exatidão das armaduras, das formas, escoramentos das tubulações que por ventura devam ficar embutida no concreto. 7. INST. ELET./TELEFONICA/CABEAMENTO ESTRUTURADO As instalações elétricas seguirão prescrições expressas na NB-3 e obedecerão aos padrões da CELG. Os eletrodutos correrão embutidos nas paredes pré-definidos. No caso de eletrodutos aparentes serão perfeitamente alinhados e presos por braçadeiras. As emendas dos eletrodutos serão feitas por meio de luvas. As instalações das luminárias obedecerão rigorosamente o projeto elétrico executado por profissional habilitado pela CELG. Todas as instalações deverão obedecer rigorosamente o projeto elétrico. 8. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS Serão executadas de acordo com as normas brasileiras que regem o assunto. As instalações hidráulicas serão servidas por meio de água tratada proveniente do Sistema de distribuição da Cidade. 9. ALVENARIAS E DIVISORIAS As alvenarias da construção serão executadas com tijolos furados 9 19 19 de ½ vez, de primeira qualidade, obedecendo às dimensões e alinhamentos determinados no Projeto de Arquitetura. A argamassa utilizada no assentamento será de cimento e areia média sem peneirar no traço 1:6.
10. IMPERMEABILIZACAO A alvenaria de embasamento com tijolo comum, antes do inicio da alvenaria de fechamento, deverão ser impermeabilizadas com argamassa de cimento e areia com adição de Sika, Vedacit ou equivalente, no traço 1:3 e espessura de 2 cm, no topo e descendo 15cm para cada lateral da viga. 11. COBERTURA Serão de barro fino (argila) compacto, bem cozido, sem fragmentos calcáreos, leves, sonoras,bem desempenadas com superposição e encaixes perfeitos, cor uniforme e isentas decalmagnésia. A resistência admitida é a uma carga não inferior a 80Kg, agindo a igual distância dos apoios. A porosidade específica máxima admissível será de 18%. A peça, quando quebrada, deverá apresentar a mesma coloração da superfície. Serão sempre colocadas simultaneamente nas duas abas do telhado, partindo-se de baixopara cima, perfeitamente sobrepostas, para evitar infiltração de água. Quando as telhas forem do tipo colonial, as capas e canais (entre-bicas) apresentarãoespaçamento normal. A disposição das telhas obedecerá a alinhamento rigoroso nas duasdireções. A estrutura da cobertura será metálica em terças e treliças com aço tipo MR- 250/ASTM A36 recebendo pintura esmalte para proteção mecânica da mesma. 12. FORROS Forro em PVC com estrutura em metalon somente na área ampliada e na secretaria. A estrutura de sustentação do forro deverá ser presa à estrutura de sustentação da cobertura(seja de madeira ou metálica). 13. ESQUADRIAS METALICAS
As esquadrias de ferro devem corresponder às especificações do projeto de Arquitetura. Serão assentadas, as esquadrias, niveladas e aprumadas e chumbadas cuidando para evitar empeno ou torção. 14. ESQUADRIAS DE MADEIRA As esquadrias de madeira, portas, portais, janelas, guarnições peitoris, etc. deverão obedecer quanto à sua localização, fabricação e instalação às indicações do Projeto Arquitetônico e respectivos desenhos de detalhes construtivos e as Especificações Complementares. Serão sumariamente recusadas todas as peças que apresentarem sinais de empenamento, descolamento, rachaduras, lascas, desigualdade na madeira, nós, escoriações ou outros defeitos que comprometam sua finalidade. Só serão colocadas na obra peças fabricadas com madeira seca, bem aparelhadas, rigorosamente planas e ligadas, isentas de quaisquer defeitos. Caberá à empreiteira responsabilidade pelo prumo e nível das esquadrias e pelo seu perfeito funcionamento depois de definitivamente fixadas. Nas portas internas dos sanitários, os portais não deverão alcançar o piso, ficando à altura do rodapé impermeável, para evitar o contato das águas de lavagem. As folhas de portas deverão ficar, no mínimo, 15cm acima do piso. Todas as peças deverão ficar perfeitamente aprumadas e niveladas, sem folgas exageradas junto às aduelas, marcos e soleiras. 15. VIDROS Onde indicado em projeto deverá ser utilizado vidro comum de 4mm de espessura. 16. REVESTIMENTO DE PAREDES Os revestimentos deverão apresentar paramentos perfeitamente nivelados, aprumados e desempenados e as arestas serão vivas. Antes do reboco será executado chapisco com argamassa de cimento e areia lavada no traço 1:3, em volume. Os rebocos
serão executados depois do assentamento dos peitoris e antes da colocação dos alizares e rodapés. Deverão apresentar aspecto uniforme com paramento perfeitamente plano. 17. REVESTIMENTO DE PISO O terreno será colocado na sua cota, colocadas as tubulações que devam passar por baixo do piso, perfeitamente apiloado e nivelado, recebendo então piso cerâmico 40 x 40, em todas as dependências. 18. PINTURA Naquilo que for aplicável ao caso e rigorosamente de acordo com as especificações técnicas de preparação, limpeza e aplicação indicadas pelo fabricante, seguirão os seguintes critérios: - Nas paredes externas deverão ser aplicadas demãos de emassamento epóxi e pintura epóxi até altura de 1,5m; - Nas paredes internas e barrado superior externo deverão ser feitos o emassamento PVA e a pintura PVA; - Pintura com tinta esmalte alquídico nas estruturas dos telhados; - Pintura esmalte sintético nas esquadrias de madeira; - Pintura esmalte com fundo anticorrosivo nas esquadrias metálicas. 19. DIVERSOS A obra deverá ser entregue completamente limpa e isenta de resíduo de construção.