RESOLUÇÃO TÉCNICA CBMRS Nº 21 - PARTE 1 BRIGADA DE INCÊNDIO 2014



Documentos relacionados
PREV FIRE TREINAMENTOS TV. AGRIPINA DE MATOS, 2090, SANTARÉM - PA SITE:

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO CORPO DE BOMBEIROS Portaria nº CCB-013/600/14

ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

RESOLUÇÃO N. 158/2014/TCE-RO

RESOLUÇÃO TÉCNICA Nº 014/BM-CCB/2009.

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN 031/DAT/CBMSC) PLANO DE EMERGÊNCIA

PLANO DE FUGA EM OCORRÊNCIAS DE INCÊNDIOS E EMERGÊNCIAS EM ESCOLAS

IT - 12 BRIGADA DE INCÊNDIO

NORMA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

NORMA TÉCNICA N o 12 BRIGADA DE INCÊNDIO

BRIGADA DE INCÊNDIO ORGANIZAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO

CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 067 / 2011

Comando do Corpo de Bombeiros. Mód 5 Plano de Emergência Contra Incêndio e Brigada de Incêndio. Maj. QOBM Fernando

NORMA TÉCNICA 39/2014

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA N O 17/01

NORMA TÉCNICA 006/14 BRIGADA DE INCÊNDIO

2.2 A Administração do Condomínio dá ênfase às medidas preventivas, assim entendidas as seguintes:

IT - 16 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

1 e 2... devem contemplar no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, além dos requisitos previstos na Norma Regulamentadora n.

NORMA TÉCNICA Nº 012/2015 CBMPB Brigada de Incêndio e Bombeiro Civil Requisitos Parte I

ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL

a) garantir a efetiva implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;

ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

CURSOS MINISTRADOS PELA TREINAMENTOS & BRIGADA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

ESTADO DO MARANHÃO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL. Resolução nº 06 de 13 de março de 2014.

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

FIRE FIGTHER CONSULTING

Súmula: Regulamenta a Instituição do Programa Brigadas Escolares Defesa Civil na Escola.

PUBLICADA NO DODF 211, DE 22 DE OUTUBRO DE 2008 PÁG 07 GOVERNO DO DISTRITO DEDERAL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

CERTIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO

NR 35 Trabalho em Altura

SISTEMA GLOBAL DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO.

NORMA TÉCNICA N o 16 SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

Instrução Normativa 001/2014

Especificações Técnicas

ESTADO DO AMAPÁ CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS PORTARIA Nº 009/05/CAT-CBMAP

Procedimentos administrativos Parte 5 Plano de Segurança Simplificado

Proteção contra Incêndio

COMANDO DO CORPO DE BOMBEIROS. Departamento de Segurança Contra Incêndio DSCI

IT - 34 CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS E RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

Sistema de proteção por extintores de incêndio

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Obrigatoriedade de capacitação e autorização para trabalhos em altura e com eletricidade

ANEXO III LAUDO DE PREVENÇÃO E COMBATE DE INCÊNDIO

CARTILHA DE ORIENTAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM PEQUENOS ESTABELECIMENTOS

NPT 031 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PARA HELIPONTO E HELIPORTO

Procedimento de Segurança para Terceiros

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 17/2011

CAPÍTULO I Seção I Da Exigência e do Uso da PTV

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS DIRETOR GERAL: RUBENSMIDT RIANI

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA CENTRO UNIVERSITARIO UNA EDITAL Nº 02/2015. Seleção de Bolsistas para a Una Idiomas

NR 4. SESMT Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Portaria de 08 de junho de 1978

REITORIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE (UNIBH) DIRETORIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA E PESQUISA EDITAL Nº 03/2013

NPT 033 COBERTURA DE SAPÉ, PIAÇAVA E SIMILARES

Espaço Confinado o que você precisa saber para se proteger de acidentes?

NORMA TÉCNICA N o 11 PLANOS DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO

Procedimento Institucional Gestão de EPI

NORMA TÉCNICA Nº 17/2016 BRIGADA DE INCÊNDIO. Parte 1 Brigada de incêndio

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 02/2009

RESOLUÇÃO TÉCNICA CBMRS Nº 14 EXTINTORES DE INCÊNDIO 2014

ANEXO 1 ANEXO DA PORTARIA N 016/2011

Etapas do Manual de Operações de Segurança

Regulamento das comissões internas de prevenção de acidentes - CIPAs

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Banco de Tecidos Salvador Arena

OBSERVATÓRIO NACIONAL ON COORDENAÇÃO DE GEOFÍSICA COGE PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAL PCI/MCTI CHAMADA 01/2013

EDITAL DO PROCESSO SELETIVO PARA OS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO A ADMISSÃO PARA OS CURSOS DE PÓS- GRADUAÇÃO A EDITAL Nº 08

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE OLINDA. EDITAL DO PROCESSO SELETIVO 1º semestre/2014 Turmas de 1ª entrada ORIENTAÇÃO AO CANDIDATO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho

ESTADO DO AMAPÁ CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS PORTARIA Nº 011 /05/CAT-CBMAP

Faculdade Maurício de Nassau

NORMA DE INSTRUTORIA INTERNA NOR 351

SELEÇÃO PÚBLICA PARA VAGAS DO PROJETO JOVEM APRENDIZ ORIENTADOR EDITAL Nº 01/2014

Pós-Graduação MBA em Gestão para Segurança de Alimentos a distância Turma 2010

COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA.

Secretaria da Administração

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS

ADMISSÃO PARA OS CURSOS DE PÓS- GRADUAÇÃO A EDITAL Nº 19

(Publicado em 02/02/2015)

MANUAL DO USO DE ELEVADORES ÍNDICE: I Procedimentos e Cuidados

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 54, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2007

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Saúde Ocupacional AULA 4

ADMISSÃO PARA OS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO B EDITAL Nº 4

NR.33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados

REFORMA SALA DO NÚCLEO DE SEGURANÇA PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO

Normatização do cadastro - Geriatria Formação profissional em Geriatria Educação continuada em Geriatria

3. Cronograma. Encaminhamento da solicitação de apoio, formatada conforme Roteiro de elaboração de projetos estabelecido no Anexo I.

Escola SENAI Anchieta

NORMA TÉCNICA 17/2014 Brigada de Incêndio

Desenvolvimento de uma emergência de incêndio

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR DA ABNT

TERMO DE REFERÊNCIA. Curso NR-10 Atualização do básico em segurança, instalações e serviços com eletricidade CONTROLE DE REVISÕES

MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Curso de Emergências Cardiorespiratórias

MANUAL DA BOLSA FORMAÇÃO E CURSOS PRONATEC

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

INCÊNDIO Ambiente SEFAZ (Ed. Vale do Rio Doce) PGI 002 Incêndio

II. Inscrição 3. As inscrições para o Vestibular estarão abertas no período de 6 de janeiro de 2015 a 28 de fevereiro de 2015 e poderão ser feitas:

1. Como saber se determinado equipamento/produto é considerado EPI?

Transcrição:

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA COMANDO DO CORPO DE BOMBEIROS DIVISÃO TÉCNICA DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO E INVESTIGAÇÃO RESOLUÇÃO TÉCNICA CBMRS Nº 21 - PARTE 1 BRIGADA DE INCÊNDIO 2014 SUMÁRIO 1. Objetivo 2. Aplicação 3. Referência Normativa 4. Definições 5. Procedimentos ANEXOS A. Composição mínima da brigada de incêndio por pavimento ou compartimento B.1 - Currículo mínimo do curso de formação de brigada de incêndio B.2 Carga horária mínima por nível de treinamento C - Requerimento para cadastro de instrutor habilitado D - Certificado de cadastro de instrutor habilitado E Certificado de curso de brigada de incêndio F - Resumo das etapas para implantação da brigada de incêndio G - Organograma de formação de brigadas de incêndio Publicado no Diário Oficial do Estado nº XXX, de XX de XXXX de 2014.

Resolução Técnica CBMRS Nº 21 - Parte 1 Brigada de Incêndio 2014 2 1. OBJETIVO 1.1 Esta Resolução Técnica estabelece os requisitos mínimos para a composição, formação, implantação e reciclagem de brigadas de incêndio, preparando-as para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeirossocorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir as consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente. 2. APLICAÇÃO 2.1 A presente Resolução Técnica estabelece as condições mínimas de exigência do Curso de Brigada de Incêndio de forma a atender a Lei Complementar nº 14.376, de 26 de dezembro de 2013. 3. REFERÊNCIA NORMATIVA 3.1 Para aplicação desta norma é necessário consultar, a legislação abaixo, bem como as respectivas substituições/atualizações quando houver: a) Lei Complementar nº 14.376, de 26 de dezembro de 2013; b) Resolução Técnica CBMRS nº 05 - Parte 17 Credenciamento de profissionais e empresas; c) Resolução Técnica CBMRS nº 21 - Parte 2 Bombeiro Profissional Civil; d) Resolução Técnica CBMRS nº 21 - Parte 3 Campo de Treinamento; e) Resolução Técnica CBMRS nº 22 Plano de Emergência; f) Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 3214/1978, em sua Norma Regulamentadora nº 6; g) Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 3214/1978, em sua Norma Regulamentadora nº 33; h) Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 3214/1978, em sua Norma Regulamentadora nº 35 Trabalho em Altura; i) ABNT NBR 15595 Acesso por Corda Procedimento para aplicação do método; j) ABNT NBR 15475 Acesso por Corda Qualificação e certificação de pessoas; k) ABNT NBR 14606 Entrada em Espaço Confinado; l) ABNT NBR 14787 Prevenção de acidentes Procedimentos e medidas de proteção; m) ABNT NBR 14276 Brigada de Incêndio Requisitos; n) ABNT NBR 14561 Veículos para atendimento a emergências Médicas e Resgate; o) ABNT NBR 14096 Viaturas de Combate a Incêndio; 4. DEFINIÇÕES 4.1 Para fins de emprego desta Resolução Técnica, aplicam-se as seguintes definições: 4.1.1 Edificação: Ambiente construído constituído de uma ou mais unidades autônomas e partes de uso comum. 4.1.2 Pavimento: Parte de uma edificação situada entre a parte superior de um piso acabado e a parte superior do piso imediatamente superior, ou entre a parte superior de um piso acabado e o forro acima dele, se não houver outro piso acima. 4.1.3 Compartimento: Divisão de pavimento em ambientes isolados. 4.1.4 Altura da Edificação: Medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga, sob a projeção do paramento externo da parede do prédio, ao ponto mais alto do piso do último pavimento, não considerando pavimentos superiores destinados exclusivamente a casa de máquinas, caixas d água, e outros. 4.1.5 Planta: Local onde estão situadas uma ou mais edificações ou área a ser utilizada para um determinado evento ou ocupação. 4.1.6 Certificado de Curso de Brigada de Incêndio - CBI: Atestado emitido pelos instrutores responsáveis pelo curso da brigada de incêndio, certificando que o brigadista foi

Resolução Técnica CBMRS Nº 21 - Parte 1 Brigada de Incêndio 2014 3 treinado e está de acordo com esta Resolução. 4.1.7 Instrutor em Incêndio: Profissional habilitado com formação comprovada em prevenção e combate ao incêndios. 4.1.8 Instrutor em Primeiros Socorros: Profissional habilitado com formação comprovada em primeiros socorros. 4.1.9 Instrutor em Espaço Confinado: Profissional habilitado com formação comprovada em salvamento e resgate em espaço confinado. 4.1.10 Instrutor em Altura: Profissional habilitado com formação comprovada em salvamento e resgate em altura. 4.1.11 Bombeiro Militar Estadual: Bombeiro pertencente a uma corporação governamental militar de atendimento a emergências públicas, conforme a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul. 4.1.12 Bombeiro Militar Estadual da Ativa para fins desta Resolução Técnica - RT: 4.1.12.1 Todos os Bombeiros Militares Estaduais de carreira; 4.1.12.2 Bombeiros Militares Estaduais e componentes da Reserva Remunerada quando convocados; 4.1.13 Bombeiro Militar Estadual Inativo, para fins desta RT: 4.1.13.1 Militares Estaduais da Reserva Remunerada, quando pertencem a Reserva da Corporação e percebem remuneração do Estado, porém, sujeitos ainda a prestação de serviço na ativa, mediante convocação; 4.1.13.2 Reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores, estão dispensados, definitivamente da prestação de serviço na ativa, mas continuam a perceber remuneração do Estado; 4.1.13.3 Na reserva não remunerada, na forma da legislação específica. 4.1.14 Bombeiro Civil, para fins desta RT: 4.1.14.1 Bombeiro civil: Profissional habilitado conforme Resolução Técnica CBMRS nº 21 - Parte 2 Bombeiro civil; 4.1.15 Profissional Habilitado: 4.1.15.1 Instrutor em Incêndio: Militares da Ativa e Inativos dos Corpo de Bombeiros Militares, Bombeiros Civis, Engenheiros de Segurança do Trabalho, Tecnólogos em Segurança do Trabalho e Técnicos em Segurança do Trabalho que possuam curso de Técnicas de Ensino com carga horária mínima de 40h ministrado e reconhecido por órgão oficial de ensino. 4.1.15.2 Instrutor em Primeiros Socorros: a) Militares da Ativa e Inativos dos Corpo de Bombeiros Militares e Bombeiros Civis que possuam curso de Técnicas de Ensino com carga horária mínima de 40h ministrado e reconhecido por órgão oficial de ensino. b) Médicos, Enfermeiros e Técnicos em Enfermagem com formação comprovada em SAVT (Suporte Avançado de Vida no Trauma somente para médicos), SPHVT (Suporte Pré- Hospitalar de Vida no Trauma para enfermeiros, médicos, técnicos em enfermagem e bombeiros militares estaduais), SATE (Suporte Avançado no Trauma para Enfermeiros) ou BLS (Suporte Básico de Vida para médicos enfermeiros, técnicos em enfermagem) e que possuam curso de Técnicas de Ensino com carga horária mínima de 40h ministrado e reconhecido por órgão oficial de ensino. 4.1.15.3 Instrutor em Espaço Confinado: a) Militares da Ativa e Inativos dos Corpo de Bombeiros Militares e Bombeiros Civis que possuam curso de Técnicas de Ensino com carga horária mínima de 40h ministrado e reconhecido por órgão oficial de ensino. b) Engenheiros de Segurança do Trabalho, Tecnólogos em Segurança do Trabalho e Técnicos em Segurança do Trabalho com curso e proficiência para atuar em espaço confinado com carga horária mínima de 40 horas de acordo com a NR-33 do Ministério do Trabalho e Emprego MTE e que possuam curso de Técnicas de Ensino com carga horária mínima de 40h ministrado e reconhecido por órgão oficial de ensino. 4.1.15.4 Instrutor em Altura: a) Militares da Ativa e Inativos dos Corpo de Bombeiros Militares e Bombeiros Civis que possuam curso de Técnicas de Ensino com carga horária mínima de 40h ministrado e reconhecido por órgão oficial de ensino.

Resolução Técnica CBMRS Nº 21 - Parte 1 Brigada de Incêndio 2014 b) Engenheiros de Segurança do Trabalho, Tecnólogos em Segurança do Trabalho, Técnicos em Segurança do Trabalho, com curso e proficiência para atuar no Salvamento em Altura com carga horária mínima de 08 horas de acordo com a NR-35 do Ministério do Trabalho e Emprego MTE e Profissionais da área de Salvamento em Altura com capacitação através de curso reconhecido pelo CBMRS. Todos os profissionais acima citados deverão possuir curso de Técnicas de Ensino com carga horária mínima de 40h ministrado e reconhecido por órgão oficial de ensino. 4.1.16 Brigada de Incêndio: Grupo organizado de pessoas treinadas e capacitadas para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, salvamento, abandono de área e primeiros-socorros, dentro de uma área preestabelecida na planta. 4.1.17 Coordenador Geral da Brigada de Incêndio: Brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de todas as edificações que compõem uma planta, independentemente do número de turnos. 4.1.18 Líder da Brigada de Incêndio: Brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de uma determinada área da planta em determinado turno. 4.1.19 Brigadista de Incêndio: Pessoa pertencente à Brigada de Incêndio. 4.1.20 Exercício Simulado: Exercício prático, realizado periodicamente, para manter a equipe de emergência (brigada de incêndio) e os ocupantes das edificações em condições de enfrentar uma situação real de emergência. 5. PROCEDIMENTOS 5.1 Critérios Básicos para Seleção de Candidatos à Brigadista de Incêndio. 5.1.1 Os candidatos à brigadista de Incêndio devem ser selecionados atendendo aos critérios descritos a seguir: a) Permanecer na edificação durante seu turno de trabalho; b) Possuir boa condição física e de saúde; c) Possuir bom conhecimento das instalações; d) Ter no mínimo 18 anos completos; e) Ser alfabetizado. 5.2 Formação da Brigada de Incêndio. 5.2.1 Os candidatos a brigadista, selecionados conforme 5.1, devem frequentar curso com carga horária mínima conforme definido nos anexos A e B desta Resolução Técnica. 5.3 Validade do Curso de Brigadista de Incêndio - CBI. 5.3.1 A validade do curso completo de cada brigadista será de 3 (três) anos para todos os níveis, conforme anexos A e B desta resolução técnica. 5.4 Certificado de Curso de Brigada de Incêndio. 5.4.1 No Certificado de Curso de Brigadista de Incêndio deve constar os seguintes dados: a) Nome completo do treinando com nº do RG (registro geral) e nº do CPF (Cadastro de Pessoa Física); b) Carga horária; c) Período de treinamento; d) Nível do treinamento; e) Nome completo, formação, nº do RG (registro geral) e nº do CPF (cadastro de pessoa física) do instrutor em incêndio, instrutor em primeirossocorros, instrutor em espaço confinado e/ou instrutor em altura, tantos instrutores conforme o nível de treinamento requerer. f) Informação de que o certificado está em conformidade com esta Resolução Técnica. g) Número do cadastro de habilitação do profissional e data de validade junto ao CBMRS. h) Descrição dos conteúdos programáticos ministrados no curso com as respectivas cargas horárias. Nota: Para compor o PPCI poderá ser apresentado um único certificado com todos os nomes dos brigadistas treinados, devendo a empresa manter os certificados individuais em situação auditável pelo Corpo 4

Resolução Técnica CBMRS Nº 21 - Parte 1 Brigada de Incêndio 2014 de Bombeiros, quando da realização da inspeção. 5.5 Atribuições da Brigada de Incêndio. 5.5.1 As atribuições da brigada de incêndio são as seguintes: 5.5.1.1 Ações de Prevenção: a) Conhecer o plano de emergência contra incêndio da planta; b) Avaliar os riscos existentes; c) Inspecionar os equipamentos de combate a incêndio, primeiros-socorros e outros existentes na(s) edificação(ões) da planta; d) Inspecionar as rotas de fuga; e) Elaborar relatório das irregularidades encontradas; f) Encaminhar o relatório aos setores competentes; g) Orientar a população fixa e flutuante; h) Participar dos exercícios simulados. 5.5.1.2 Ações de Emergência: 5.5.1.2.1 Aplicar os procedimentos básicos estabelecidos no plano de emergência contra incêndio da planta até o esgotamento dos recursos destinados aos brigadistas. 5.6 Implantação da Brigada de Incêndio. 5.6.1 A implantação da brigada de incêndio da planta deve seguir o anexo H desta Resolução Técnica. 5.7 Procedimentos Básicos de Emergência. 5.7.1 A brigada de incêndio deve atuar conforme o plano de emergência contra incêndio da planta, que deve estar de acordo com a Resolução Técnica CBMRS nº 22 Plano de emergência. 5.8 Controle da Brigada de Incêndio. 5.8.1 As reuniões ordinárias, as reuniões extraordinárias e os exercícios simulados devem ser realizados pelos membros da brigada de incêndio, conforme Plano de emergência contra incêndio da planta observando a Resolução Técnica CBMRS nº 22 Plano de emergência. 5.9 Procedimentos Complementares. 5.9.1 Para dar continuidade aos procedimentos básicos de emergência, devem ser observados os itens descritos em 5.10 a 5.12. desta Resolução Técnica. 5.10 Divulgação e Identificação da Brigada de Incêndio. 5.10.1 A composição da brigada de incêndio, a identificação de seus integrantes com seus respectivos locais de trabalho e o número de telefone de emergência da planta devem ser afixados em locais visíveis e de grande circulação. 5.10.2 O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível uma identificação (por exemplo: uniforme, crachá, bracelete, colete e etc.), que o identifique como membro da brigada de incêndio. 5.11 Equipamentos de Proteção Individual (EPI). 5.11.1 No caso de uma situação real, simulado de emergência ou eventos, o brigadista deve usar os EPIs necessários e de uso obrigatório disponibilizados a cada membro da brigada de incêndio, em local próprio da planta, conforme Norma Regulamentadora n 06 da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego MTE. 5.12 Comunicação Interna e Externa. 5.12.1 Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou edificação, deve ser estabelecido previamente um sistema de comunicação entre os brigadistas, a fim de facilitar as operações durante a ocorrência de uma situação real ou simulado de emergência. 5.12.2 Essa comunicação pode ser feita através de telefones, quadros sinópticos, interfones, sistemas de alarme, rádios, alto-falantes e sistemas de som interno. 5.12.3 Caso seja necessária a comunicação com meios externos (Corpo de Bombeiros e Plano de Auxílio Mútuo), deve ser definido na elaboração do plano de emergência da planta o responsável pela comunicação e seus meios de contato para emergências. Para tanto, se faz necessário que esse brigadista seja devidamente treinado e que esteja instalado em 5

Resolução Técnica CBMRS Nº 21 - Parte 1 Brigada de Incêndio 2014 local seguro e estratégico para o abandono. 5.13 Ordem de Abandono. 5.13.1 O responsável máximo da brigada de incêndio (coordenador geral, chefe da brigada ou líder, conforme o caso) determina o início do abandono, devendo priorizar os locais sinistrados, os pavimentos superiores a estes, os setores próximos e os locais de maior risco. 5.14 Ponto de Encontro dos Brigadistas de Incêndio. 5.14.1 Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro (local seguro e protegido dos efeitos do sinistro) dos brigadistas, para distribuição das tarefas conforme 5.7 desta RT. 5.15 Recomendações Gerais para a População da Planta. 5.15.1 Em caso de abandono, adotar os seguintes procedimentos: a) Acatar as orientações dos brigadistas; b) Manter a calma; c) Caminhar em ordem, sem atropelos; d) Não usar os elevadores; e) Permanecer em silêncio; f) Pessoas em pânico: se não puder acalmá-las, deve-se evitá-las. Avisar um brigadista; g) Nunca voltar para apanhar objetos; h) Ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem trancá-las, se possível; i) Não se afastar dos outros e não parar nos andares; j) Levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho; l) Ao sentir cheiro de gás, não acender ou apagar luzes; m) Deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal de socorro médico; n) Encaminhar-se ao ponto de encontro e aguardar novas instruções. 5.16 Exercício Simulado. 5.16.1 Devem ser realizados exercícios simulados de abandono de área da planta, conforme Resolução Técnica CBMRS nº 22 Plano de emergência. 5.16.2 Os exercícios simulados devem ser registrados em documento próprio, devendo conter o registro formal de todas as ações ocorridas no simulado, devendo também registrar os acertos e erros identificados e comprovar a realização do simulado através de fotografias e/ou filmagens. 5.17 Cadastro de Profissional Habilitado. 5.17.1 O profissional habilitado referido no item 4.15 deverá cadastrar-se junto aos Comandos Regionais do CBMRS mediante requerimento e comprovação documental de sua formação ou especialização conforme itens 4.15.1 a 4.15.4 e Resolução Técnica nº 05 - Parte 17 Credenciamento de profissionais e empresas. 5.17.2 Um único instrutor poderá cadastrar-se em no máximo duas modalidades (disciplinas), desde que devidamente comprovada sua proficiência; 5.17.3 A comprovação documental da formação profissional e/ou especialização deverá ser através de original e/ou cópia autenticada frente e verso dos documentos, conforme segue: 5.17.3.1 Para Instrutor em Incêndio: a) Carteira Profissional com identificação legível e/ou Certidão emitidos respectivamente pelos conselhos de classes para engenheiros, tecnólogos e técnicos em segurança do trabalho. b) Carteira de Identidade Funcional CIF, para integrantes do Corpo de Bombeiros da Ativa e Inativos; c) Identificação funcional do Bombeiro Civil, emitida pelo CBMRS. (ver) 5.17.3.2 Instrutor em Primeiros Socorros: a) Carteira Profissional com identificação legível e/ou Certidão emitidos respectivamente pelos conselhos de classes aos médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem. b) Carteira de Identidade Funcional CIF, para integrantes do Corpo de Bombeiros da Ativa e Inativos. 6

Resolução Técnica CBMRS Nº 21 - Parte 1 Brigada de Incêndio 2014 c) Identificação funcional do Bombeiro Civil, emitida pelo CBMRS. (ver) 5.17.3.3 Instrutor em Espaço Confinado: a) Certificado de conclusão de curso de Espaço Confinado ministrado e reconhecido por órgão oficial de ensino para engenheiros, tecnólogos e técnicos em segurança do trabalho. b) Carteira de Identidade Funcional CIF, para integrantes do Corpo de Bombeiros da Ativa e Inativos. c) Identificação funcional do Bombeiro Civil, emitida pelo CBMRS. (ver) 5.17.3.4 Para Instrutor em Altura: a) Certificado de conclusão de curso de Salvamento em Altura ministrado e reconhecido por órgão oficial de ensino para engenheiros, tecnólogos e técnicos em segurança do trabalho. b) Certificado de conclusão de curso com capacitação na área de salvamento em altura reconhecido pelo CBMRS para àqueles profissionais habilitados para este fim. c) Carteira de Identidade Funcional CIF, para integrantes do Corpo de Bombeiros da Ativa e Inativos. d) Identificação funcional do Bombeiro Civil, emitida pelo CBMRS. 5.17.3.5 Para todos os Instrutores: a) Certificado de curso de Técnicas de Ensino com carga horária mínima de 40h ministrado e reconhecido por órgão oficial de ensino, para todos os instrutores. b) RG - Registro Geral; c) CPF - Cadastro de Pessoa Física; d) Comprovante de Endereço (contas de água, energia elétrica, telefone fixo), e/ou declaração de residência fixa reconhecida em Cartório. 5.17.3.6 Após credenciar o profissional, conforme Resolução Técnica nº 05 Parte 17 Credenciamento de profissionais e empresas, o Comando Regional de Bombeiros encaminhará o cadastro ao Departamento Técnico do Corpo de Bombeiros DTPI, para inserção dos dados em cadastro único no site do CBMRS, para fins de divulgação e consulta. 5.17.3.7 O Comando Regional de Bombeiros deverá, após a apresentação correta da documentação, confeccionar e fornecer uma via do certificado de cadastro em até 10 (dez) dias úteis, ao profissional cadastrado, o qual terá validade de 05 (cinco) anos, conforme modelo constante no Anexo D da presente Resolução. 5.17.3.8 O profissional habilitado comunicará ao CBMRS local, e/ou com área de abrangência, em meio digital oficial (e-mail) e/ou meio físico (ofício), com no mínimo 24 horas de antecedência, durante os dias úteis e, em horário comercial, devendo constar o local, a data e o horário da realização do Curso de Brigada de Incêndio - CBI. Não será reconhecida comunicação por telefone e redes sociais. 5.17.3.9 Para obter aproveitamento e receber o Certificado de Curso de Brigadista de Incêndio, além de possuir 100% (cem por cento) de frequência, o aluno deverá concluir o curso com aproveitamento de no mínimo 70% (setenta por cento) nas avaliações teóricas e práticas, para ser considerado apto, tendo como critérios de observação a participação e a correta execução dos procedimentos. A inaptidão deverá ser fundamentada e registrada em documento pelo instrutor. 5.17.3.10 O tempo estabelecido para cada horaaula de treinamento será de 45 minutos. 5.17.3.11 O Certificado de Brigada de Incêndio, conforme modelo previsto no Anexo E, além de atender ao item 5.4 desta Resolução Técnica, deverá ser numerado, bem como o profissional habilitado deverá manter arquivo da documentação do curso (plano de aula, registro de presença, livro de registro de certificados expedidos, entre outros documentos), pelo período de no mínimo 05 (cinco) anos após a vigência do certificado, para fins de auditagem por parte do CBMRS. 5.17.3.12 O CBMRS poderá fiscalizar a documentação acima referida, a qualquer tempo, no período de 05 (cinco) anos após a emissão do certificado. O profissional habilitado, quando notificado formalmente pelo CBMRS, deverá apresentar, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas úteis da notificação, a documentação prevista no item 5.17, sob pena de suspensão de seu cadastramento. 7

Resolução Técnica CBMRS Nº 21 - Parte 1 Brigada de Incêndio 2014 8 5.17.3.13 O CBMRS poderá a qualquer tempo revogar o Certificado de Cadastro de Instrutor Habilitado, por ocasião de constatação de irregularidade em suas instruções/treinamentos. 5.17.3.14 A taxa de serviços não emergenciais correspondente ao cadastro de profissionais habilitados, não se aplica para os integrantes do Corpo de Bombeiros da ativa, devendo apenas comprovar sua proficiência conforme esta Resolução. 5.17.3.15 Os Militares da ativa somente poderão ministrar os Cursos de Brigadistas de Incêndio através dos Órgãos de Bombeiros Militares - OBMs e/ou das Frações destacadas do CBMRS, devendo para tal atender a esta Resolução Técnica e possuir sala de aula e campo de treinamento apropriado. 5.18 Campo de Treinamento. 5.18.1 Os critérios para a construção e licenciamento de campos de treinamento serão definidos em Resolução Técnica CBMRS nº 21 - Parte 3 Campo de Treinamento. 5.19 Curso de Brigadista de Incêndio - CBI. 5.19.1 Deverá ser ministrado em instalações físicas adequadas, observando o item 5.18 desta Resolução Técnica. 5.19.2 Quando por ocasião da inspeção do CBMRS para liberação do alvará de prevenção e proteção contra incêndio, a edificação que estiver desabitada na sua totalidade, será isentada da apresentação do CBI. 5.19.3 Após a ocupação parcial e/ou total da edificação, deverá o responsável, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, apresentar junto ao CBMRS os Certificados do Curso de Brigadista de Incêndio. 5.19.4 As turmas do Curso de Brigadista de Incêndio terão o máximo de 25 alunos. 5.19.5 O brigadista deverá ser treinado para todos os sistemas de prevenção e proteção contra incêndio existentes na planta. 5.19.6 Para Militares Estaduais da Ativa deverá ser previsto pagamento de hora-aula para a realização do CBI, nas OBMs e/ou nas Frações destacadas do CBMRS.

ANEXO A COMPOSIÇÃO MÍNIMA DA BRIGADA DE INCÊNDIO POR PAVIMENTO OU COMPARTIMENTO GRUPO * OCUPAÇÃO/USO* DIVISÃO* DESCRIÇÃO* POPULAÇÃO FIXA POR PAVIMENTO E/OU COMPARTIMENTO 2 4 6 8 10 Acima de 10 NÍVEL DE TREINAMENTO (ver nota 9 e 10) ANEXO B A-1 Habitação unifamiliar Isento Isento A Residencial A-2 A-3 Habitação multifamiliar Habitação coletiva Todos os funcionários fixos da ocupação mais um morador por pavimento. (nota 6) 2 2 3 4 4 4 + (nota 3) Básico (ver nota 1) B Serviços de hospedagem B-1 Hotel e assemelhado 2 2 3 4 4 4 + (nota 3) Intermediário (ver notas 2 e 8) B-2 Hotel residencial C-1 Comércio com baixa carga de incêndio 2 2 3 4 5 5 + (nota 3) Básico (ver nota 1) C Comercial C-2 Comércio com média e alta carga de incêndio 2 2 3 4 5 5 + Intermediário (ver notas 2 e 8) C-3 Shopping Centers D-1 Locais para prestação de serviços profissional ou condução de negócios D Serviço profissional D-2 D-3 Agência bancária Serviço de reparação (exceto os classificados em G-4) 2 2 3 4 4 4 + (nota 3) Básico (ver nota 1) D-4 Laboratório D-5 Teleatendimento em geral

ANEXO A COMPOSIÇÃO MÍNIMA DA BRIGADA DE INCÊNDIO POR PAVIMENTO OU COMPARTIMENTO GRUPO * OCUPAÇÃO/USO* DIVISÃO* DESCRIÇÃO* POPULAÇÃO FIXA POR PAVIMENTO E/OU COMPARTIMENTO 2 4 6 8 10 Acima de 10 NÍVEL DE TREINAMENTO (ver nota 9 e 10) ANEXO B E-1 Escola em geral E-2 Escola especial E-3 Espaço para cultura física E Educacional e cultura física E-4 Centro de treinamento profissional 2 2 3 4 4 4 + Intermediário (ver nota 2) E-5 Pré-escola E-6 Escolas para portadores de deficiências F-1 Local onde há objeto de valor inestimável 2 2 3 4 5 5 + Básico (ver nota 1) F-2 Local religioso e velório 2 2 3 4 4 4 + F-3 Centro esportivo e exibição F-4 Estação e terminal de passageiro F Local de reunião de público F-5 Arte cênica e auditório F-6 Clube social e diversão 2 4 6 8 8 Intermediário (ver notas 2 e 8) F-7 Construção provisória e evento temporário F-8 Local para refeição F-9 Recreação pública

ANEXO A COMPOSIÇÃO MÍNIMA DA BRIGADA DE INCÊNDIO POR PAVIMENTO OU COMPARTIMENTO GRUPO * OCUPAÇÃO/USO* DIVISÃO* DESCRIÇÃO* POPULAÇÃO FIXA POR PAVIMENTO E/OU COMPARTIMENTO 2 4 6 8 10 Acima de 10 NÍVEL DE TREINAMENTO (ver nota 9 e 10) ANEXO B F-10 Exposição de objetos ou animais G-1 G-2 Garagem sem acesso ao público e sem abastecimento Garagem com acesso de público e sem abastecimento 2 2 3 4 5 5 + (nota 3) Básico (ver nota 1) G Serviço automotivo e assemelhado G-3 Local dotado de abastecimento de combustível G-4 Serviço de conservação, manutenção e reparos 2 2 3 4 5 5 + Intermediário (ver notas 2 e 8) G-5 Hangares G-6 Marinas e garagens náuticas H Serviço de saúde e institucional H-1 Hospital veterinário e assemelhados 2 2 3 4 4 4 + H-2 Local onde pessoas requerem cuidados especiais por limitações físicas ou mentais 2 2 6 8 8 Intermediário (ver nota 2) H-3 Hospital e assemelhado 2 2 6 8 8 H-4 Edificações das forças armadas e de segurança pública 2 2 3 4 5 5 +

ANEXO A COMPOSIÇÃO MÍNIMA DA BRIGADA DE INCÊNDIO POR PAVIMENTO OU COMPARTIMENTO GRUPO * OCUPAÇÃO/USO* DIVISÃO* DESCRIÇÃO* POPULAÇÃO FIXA POR PAVIMENTO E/OU COMPARTIMENTO 2 4 6 8 10 Acima de 10 NÍVEL DE TREINAMENTO (ver nota 9 e 10) ANEXO B Locais onde a liberdade das pessoas sofre restrições 2 2 6 8 8 H-6 Clínica e consultório medico e odontológico 2 2 3 4 5 5 + (nota 3) Básico (ver notas 1) I-1 Locais onde as atividades exercidas e os materiais utilizados apresentam baixo potencial de incêndio. Locais onde a carga de incêndio não chega a 300 MJ/m². 2 2 3 4 5 5 + (nota 3) Básico (ver notas 1) I Industria I-2 Locais onde as atividades exercidas e os materiais utilizados apresentam médio potencial de incêndio. Locais com carga de incêndio entre 300 a1200 MJ/m². 2 4 6 8 8 Intermediário (ver notas 2) I-3 Locais onde há alto risco de incêndio. Locais com carga de incêndio superior a1200 MJ/m². 2 4 6 8 8 (nota 5) Avançado (ver notas 2) J-1 Depósitos de material incombustível 2 2 3 4 4 4 + Básico (ver notas 1) J Depósito J-2 Todo o tipo de depósito (com carga incêndio de até 300 MJ/m²) 2 2 3 4 4 4 + Básico (ver notas 1)

ANEXO A COMPOSIÇÃO MÍNIMA DA BRIGADA DE INCÊNDIO POR PAVIMENTO OU COMPARTIMENTO GRUPO * OCUPAÇÃO/USO* DIVISÃO* DESCRIÇÃO* POPULAÇÃO FIXA POR PAVIMENTO E/OU COMPARTIMENTO 2 4 6 8 10 Acima de 10 NÍVEL DE TREINAMENTO (ver nota 9 e 10) ANEXO B J-3 Todo o tipo de depósito (com carga incêndio entre 300 a 1200 MJ/m²) 2 4 6 8 8 Intermediário (ver notas 2) J-4 Todo o tipo de depósito (com carga incêndio superior a 1200 MJ/m²) 2 4 6 8 8 (nota 5) Avançado (ver notas 2) L Explosivo L-1 Comércio 2 4 6 8 8 L-2 Industria 2 4 6 8 8 (nota 5) (nota 5) Avançado (ver notas 2) Avançado (ver notas 2) L-3 Depósito 2 4 6 8 8 (nota 5) Avançado (ver notas 2) M-1 Túnel 2 4 6 8 8 (nota 5) Avançado (ver notas 2) M-2 Líquido ou gás inflamáveis ou combustíveis 2 4 6 8 8 (nota 5) Avançado (ver notas 1 e 2) M-3 Central de comunicação e energia 2 4 6 8 8 Intermediário (ver notas 2) M Especial M-4 Propriedade em transformação 2 2 3 4 4 4 + Básico (ver notas 1) M-5 Silos 2 4 6 8 8 M-6 Terra selvagem 2 2 3 4 4 4 + Intermediário (ver notas 2) Básico (ver notas 1) M-7 Pátio de contêineres 2 4 6 8 8 Intermediário (ver notas 2) * Conforme Tabela 1 da Lei Complementar nº 14.376/2013. NOTAS: 1. Ocupações que possuírem sistema hidráulico de combate a incêndio instalado, deverão possuir o módulo 11 (anexo B.1) incluído no currículo do brigadista, com carga horária mínima de 01 hora de instrução teórica e 03 horas de instrução prática. 2. Ocupações que não possuírem sistema hidráulico de combate a incêndio instalado, não necessitam do treinamento teórico e prático de acordo com o módulo 11 (anexo B.1). Não é permitida a diminuição

ANEXO A COMPOSIÇÃO MÍNIMA DA BRIGADA DE INCÊNDIO POR PAVIMENTO OU COMPARTIMENTO na carga horária mínima de instrução exigida para o nível de treinamento. 3. 01 brigadista a cada grupo de até 10 pessoas. 4. 02 brigadistas a cada grupo de até 10 pessoas. 5. 05 brigadistas a cada grupo de até 10 pessoas. 6. Por funcionário fixo entende-se toda pessoa com vinculo empregatício na ocupação como um todo (porteiro, zelador, segurança, faxineira, jardineiro, etc) e que exerce uma jornada de trabalho de pelo menos 40 horas semanais na ocupação. Não são incluídas como funcionário fixo, as pessoas que exercem atividade trabalhista unicamente nas unidades autônomas (apartamentos). Caso a ocupação não possua funcionário fixo ou possua menos de 02 por turno, será necessário mais 01 morador por pavimento com treinamento. 7. Ocupações classificadas como de risco de incêndio baixo, conforme Lei Complementar nº 14.376, de 26 de dezembro de 2013, poderão optar pelo treinamento de nível básico. Ver nota 2. 8. As ocupações B, C, F-1, F-2, F-8 e G-4 com área construída de até 750 m² ou 12 metros de altura, poderão optar pelo treinamento de nível básico, desde que observado o previsto na nota 1. Aplica-se o previsto na nota 8, as ocupações classificadas como F-7, com população/público (calculado de acordo com a Resolução Técnica nº 11 - Parte 1) inferior a 200 pessoas. 9. Havendo, em uma edificação, mais de uma ocupação sem isolamento de risco, aplicam-se os requisitos da ocupação de maior risco para o dimensionamento de toda a brigada de incêndio, exceto nas ocupações residenciais multifamiliares, que dever ser dimensionada individualmente. 10. Edificações e áreas de risco de incêndio com acesso de público, que dispunham de local de banho, tais como piscinas, balneários, lagos e assemelhados deverão possuir e manter pessoas treinadas conforme a Lei nº 14.201, de 2 de janeiro de 2013 e suas regulamentações.

ANEXO B-1 B.1 - CURRÍCULO MÍNIMO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE BRIGADA DE INCÊNDIO MÓDULO ASSUNTO OBJETIVOS DA PARTE TEÓRICA OBJETIVOS DA PARTE PRÁTICA 01 Introdução Objetivos do curso e o brigadista Conhecer os objetivos gerais do curso e comportamento do brigadista 02 - Aspectos legais Responsabilidade do brigadista Conhecer os aspectos legais relacionados a responsabilidade do brigadista 03 - Teoria do fogo Combustão, seus elementos e a reação em cadeia Conhecer a combustão, seus elementos, funções, temperaturas do fogo (por exemplo: ponto de fulgor, ignição e combustão) e a reação em cadeia 04 - Propagação do fogo Condução, convecção e irradiação Conhecer as formas de propagação do fogo 05 - Classes de incêndio Classificação e características Identificar as classes de incêndio Reconhecer as classes de incêndio 06 - Prevenção de incêndio Técnicas de prevenção Conhecer as técnicas de prevenção para avaliação dos riscos em potencial 07 - Métodos de extinção Isolamento, abafamento, resfriamento e extinção química Conhecer os métodos e suas aplicações Aplicar os métodos

ANEXO B-1 B.1 - CURRÍCULO MÍNIMO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE BRIGADA DE INCÊNDIO MÓDULO ASSUNTO OBJETIVOS DA PARTE TEÓRICA OBJETIVOS DA PARTE PRÁTICA 08 - Agentes extintores Água, PQS, CO 2, espumas e outros Conhecer os agentes, suas características e aplicações Aplicar os agentes 09 EPI (equipamentos de proteção individual) EPI Conhecer os EPI necessários para proteção da cabeça, dos olhos, do tronco, dos membros superiores e inferiores e do corpo todo Utilizar os EPI corretamente 10 - Equipamentos de combate a incêndio 1 Extintores e acessórios Conhecer os equipamentos suas aplicações, manuseio e inspeções Operar os equipamentos 11 - Equipamentos de combate a incêndio 2 Sistema hidráulico sob comando e sistemas automáticos de combate a incêndio Conhecer os equipamentos suas aplicações, manuseio e inspeções Operar os equipamentos 12 - Equipamentos de detecção, alarme e comunicações Tipos e funcionamento Conhecer os meios mais comuns de sistemas e manuseio Identificar as formas de acionamento e desativação dos equipamentos 13 Comunicação de emergência Conhecer os serviços públicos e/ou privados de emergência e suas atribuições Como efetuar uma comunicação de emergência. Conhecer os meios de acionamento dos serviços públicos e/ou privados de atendimento de emergência. 14 - Abandono de área Conceitos Conhecer as técnicas de abandono de área, saída organizada, pontos de encontro e chamada e controle de pânico

ANEXO B-1 B.1 - CURRÍCULO MÍNIMO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE BRIGADA DE INCÊNDIO MÓDULO ASSUNTO OBJETIVOS DA PARTE TEÓRICA OBJETIVOS DA PARTE PRÁTICA 15 - Pessoas com Mobilidade reduzida Conceitos Conhecer as técnicas de abordagem, cuidados e condução de acordo com o plano de emergência da planta 16 - Avaliação inicial Avaliação do cenário, mecanismo de lesão e número de vítimas Conhecer os riscos iminentes, os mecanismos de lesão, número de vítimas e o exame físico destas Avaliar e reconhecer os riscos iminentes, os mecanismos de lesão, o número de vítimas e o exame físico destas 17 - Vias aéreas Causas de obstrução e liberação Conhecer os sinais e sintomas de obstruções em adultos, crianças e bebés conscientes e inconscientes Conhecer os sinais e sintomas de obstruções em adultos, crianças e bebés conscientes e inconscientes, e promover a desobstrução 18 RCP (reanimação cardiopulmonar) Ventilação artificial e compressão cardíaca externa Conhecer as técnicas de RCP para adultos, crianças e bebés Praticar as técnicas de RCP 19 - AED/DEA Desfibrilação semiautomática externa Conhecer equipamentos semiautomáticos para desfribilação externa precoce Utilizar equipamentos semi-automáticos para desfribilação externa precoce 20 - Estado de choque Classificação prevenção e tratamento Conhecer os sinais, sintomas e técnicas de prevenção e tratamento Aplicar as técnicas de prevenção e tratamento do estado de choque

ANEXO B-1 B.1 - CURRÍCULO MÍNIMO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE BRIGADA DE INCÊNDIO MÓDULO ASSUNTO OBJETIVOS DA PARTE TEÓRICA OBJETIVOS DA PARTE PRÁTICA 21 Hemorragias Classificação e tratamento Conhecer as técnicas de hemostasia Aplicar as técnicas de contenção de hemorragias 22 Fraturas Classificação e tratamento Conhecer as fraturas abertas e fechadas e técnicas de imobilizações Aplicar as técnicas de imobilizações 23 Ferimentos Classificação e tratamento Identificar os tipos de ferimentos localizados Aplicar as cuidados específicos em ferimentos 24 Queimaduras Classificação e tratamento Conhecer os tipos (térmicas, químicas e elétricas) e os graus (primeiro, segundo e terceiro) das queimaduras Aplicar as técnicas e procedimentos de socorro de queimaduras 25 - Emergências clínicas Reconhecimento e tratamento Conhecer síncope, convulsões, AVC (acidente vascular cerebral), dispnéias, crises hiper e hipotensiva, IAM (infarto agudo do miocárdio), diabetes e hipoglicemia Aplicar as técnicas de atendimento 26 - Movimentação, remoção e transporte de vítimas Avaliação e técnicas Conhecer as técnicas de transporte de vítimas clínicas e traumáticas com suspeita de lesão na coluna vertebral Aplicar as técnicas de movimentação, remoção e transporte de vítima 27 - Riscos específicos da planta Conhecimento Discutir os riscos específicos e o plano de emergência contra incêndio da planta

ANEXO B-1 B.1 - CURRÍCULO MÍNIMO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE BRIGADA DE INCÊNDIO MÓDULO ASSUNTO OBJETIVOS DA PARTE TEÓRICA OBJETIVOS DA PARTE PRÁTICA 28 - Psicologia em emergências Conceitos Conhecer a reação das pessoas em situações de emergência 29 - Ferramentas de salvamento Corte, arrombamento, remoção e iluminação Conhecer as ferramentas de salvamento Utilizar as ferramentas de salvamento 30 - Sistema de controle de incidentes Conceitos e procedimentos Conhecer os conceitos e procedimentos relacionados ao sistema de controle de incidentes 31 - Proteção Respiratória Conceitos e procedimentos Conhecer os procedimentos para utilização dos equipamentos autónomos de proteção respiratória Utilizar os EPR 32 - Resgate de vítimas em espaços confinados Avaliação e técnicas Conhecer as normas e procedimentos para resgate de vítimas em espaços confinados Aplicar as técnicas e os equipamentos para resgate de vítimas em espaços confinados 33 - Resgate de vítimas em altura Avaliação e técnicas Conhecer as técnicas para resgate de vítimas em altura Aplicar as técnicas e utilizar os equipamentos para resgate de vítimas em altura 34 - Emergências químicas e tecnológicas Conceitos e procedimentos Conhecer as normas e procedimentos relacionados às emergências químicas e tecnológicas Aplicar as técnicas para emergências químicas e tecnológicas 35 Plano de Auxilixio Mutuo PAM O que é o PAM e atribuições do PAM Conhecer o PAM em que a planta faz parte e como atuar no PAM

ANEXO B-2 CARGA HORÁRIA MÍNIMA POR NÍVEL DE TREINAMENTO (Para a aplicação do anexo B-2, é necessário consultar as notas do anexo A) NÍVEL DO TREINAMENTO MÓDULO CARGA HORÁRIA MÍNIMA (HORAS) Básico Parte teórica de combate a incêndio: 01 a 08, 10, 12 (este último se houver o sistema de alarme de incêndio na ocupação), 13, 14 e 27 Parte teórica de primeiros-socorros: 16, 17, 18 e 21 Parte prática de combate a incêndio: 5, 7, 8 e 10 Parte teórica de combate a incêndio: 2 Parte teórica de primeiros-socorros: 1 Parte prática de combate a incêndio: 2 Intermediário Parte teórica de combate a incêndio: 01 a 12 (este último se houver o sistema de alarme de incêndio na ocupação), 13 a 15 e 27 a 28 Parte teórica de primeiros-socorros: 16 a 19 (este último se houver equipamento na planta) e 20 a 26 Parte prática de combate a incêndio: 5, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 (este último se houver sistema de alarme de incêndio na ocupação) Parte prática primeiros-socorros: 16 a 19 (este último se houver equipamento na planta) e 20 a 26 * Parte teórica complementar: 30 a 35 * Parte prática complementar: 30 a 34 Parte teórica de combate a incêndio: 4 Parte teórica de primeiros-socorros: 8 Parte prática de combate a incêndio: 4 Parte prática de primeiros-socorros: 4 * Parte teórica complementar: sistema de controle de incidentes: 1 proteção respiratória: 1 resgate de vítimas em espaços confinados: conforme NR-33 MTE resgate de vítimas em altura: Conforme NR-35 MTE emergências químicas e tecnológicas: 4 * Parte prática complementar: proteção respiratória: 2 resgate de vítimas em espaços confinados: conforme NR-33 MTE resgate de vítimas em altura: Conforme NR-35 MTE emergências químicas e tecnológicas: 8 Avançado Parte teórica de combate a incêndio: 01 a 12 (este último se houver sistema de alarme de incêndio na ocupação), 13 a 15, 27 a 30 Parte teórica de primeiros-socorros: 16 a 19 (este último se houver equipamento na planta) e 20 a 26 Parte prática de combate a incêndio: 5, 7, 8, 9, 10, 11, 12 (se houver sistema de alarme de incêndio na ocupação), 14 Parte teórica de combate a incendo: 6 Parte teórica de primeiros-socorros: 10 Parte prática de combate a incêndio: 10 Parte prática primeiros-socorros: 8 * Parte teórica complementar: proteção respiratória: 1 resgate de vítimas em espaços confinados: conforme NR-33 MTE

ANEXO B-2 CARGA HORÁRIA MÍNIMA POR NÍVEL DE TREINAMENTO (Para a aplicação do anexo B-2, é necessário consultar as notas do anexo A) (realizar um simulado de abandono de área) e 29 Parte prática primeiros-socorros: 16 a 19 (este último se houver equipamento na planta) e 20 a 26 * Parte teórica complementar: 31 a 35 * Parte prática complementar: 31 a 34 resgate de vítimas em altura: NR-35 MTE emergências químicas e tecnológicas: 4 * Prática complementar: Proteção respiratória: 2 resgate de vítimas em espaços confinados: conforme NR-33 MTE resgate de vítimas em altura: NR-35 MTE emergências químicas e tecnológicas: 8 * Só é necessário se houver o risco na planta. NOTA: Os módulos podem ser realizados separadamente, desde que não haja prejuizo na continuidade do aprendizado e da sequencia lógica do conteúdo programatico.

ANEXO C REQUERIMENTO PARA CREDENCIAMENTO DE INSTRUTOR HABILITADO Senhor Chefe da Seção de Prevenção de Incêndios - SPI, eu, solicito que seja efetuado análise e posterior validação de meu credenciamento para instrutor de Curso de Brigada de Incêndio na(s) modalidade(s) assinalada(s) abaixo: (máximo duas modalidades por instrutor) 1. Modalidades: 1.1 ( ) Instrutor em Incêndio 1.2 ( ) Instrutor em Primeiros Socorros 1.3 ( ) Instrutor em Espaço Confinado 1.4 ( ) Instrutor em Salvamento em Altura 2. Dados Pessoais: 2.1 Nome: 2.2 Nº RG: 2.3 Nº CPF: 2.4 Endereço residencial: 2.5 Endereço eletrônico: 2.6 Telefones para contato: 3. Dados Profissionais: 3.1 Formação/Habilitação: (Bombeiro, Engº. Médico, Téc. etc.) 3.2 Especialização: (preencher se houver) 3.3 Pós graduação: (preencher se houver) 3.4 Nº completo da Inscrição no respectivo conselho de classe: 3.5 Nº da CIF: (somente para Bombeiros Militares Estaduais Ativos e Inativos) 3.6 Endereço profissional: (preencher se houver) 3.7 Endereço eletrônico: (preencher se houver) 3.8 Telefones para contato: (preencher se houver) 3.9 Endereço do site: (preencher se houver) Local e data Assinatura (Nome Instrutor)

ANEXO D CERTIFICADO DE CREDENCIAMENTO DE INSTRUTOR HABILITADO Brasão do CRB ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA BRIGADA MILITAR CCB COMANDO REGIONAL DE BOMBEIROS CERTIFICADO Nº / CRB / ANO Certifico que o (a) Sr(a) (Nome do Instrutor), Nº RG, Nº CPF, (Formação/Especialização), (Nº do Registro no respectivo conselho de classe e/ou CIF), encontra-se devidamente credenciado junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grane do Sul, para fins de Ministrar o Curso de Brigada de Incêndio, conforme estabelece a Resolução Técnica CBMRS nº 21 - Parte 1, na(s) modalidade(s). Este certificado é válido até / /. Local e data, Nome e posto do Chefe da SPI

ANEXO E CABEÇALHO DA INSTITUIÇÃO/ESTABELECIMENTO/PESSOA FÍSICA (se houver) CERTIFICADO CURSO DE BRIGADA DE INCÊNDIO Certificado Nº / ano Certifico que o (a) Sr (a), RG nº, CPF nº, frequentou o Curso de Brigada de Incêndios de nível, de acordo com a Resolução Técnica CBMRS nº 21 - Parte 1, conforme conteúdo e carga horária descriminados no verso deste certificado, no período de / / à / /, com 100 % de frequência, sendo considerado(a) apto(a). Este certificado é válido até / /. ( Local e data, ) Assinatura do aluno (Nome, nº RG e nº CPF) Ass. do Instrutor em Incêndio Ass. do Instrutor em Primeiros Socorros (Nome, nº RG, nº CPF e nº Cadastro CB) (Nome, nº RG, nº CPF e nº Cadastro CB) Ass. do Instrutor em Espaço Confinado Ass. do Instrutor em Salvamento em Altura (se houver) (se houver) (Nome, nº RG, nº CPF e nº Cadastro CB) (Nome, nº RG, nº CPF e nº Cadastro CB)

ANEXO F RESUMO DAS ETAPAS PARA IMPLANTAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO O QUE COMO QUEM - Designando por escrito 01 Designar o responsável pela brigada de incêndio da planta - Se o responsável pela ocupação da planta não designar alguém, ele será automaticamente o responsável pela brigada de incêndio da planta Responsável pela ocupação da planta - Estabelecendo a população fixa por pavimento, compartimento ou setor da planta; 02 Estabelecer a composição da brigada de incêndio - Verificando no anexo A, em quais divisões cada setor da planta se enquadra; - Definindo o número de brigadistas por pavimento, compartimento, usando o anexo A Responsável pela brigada de incêndio da planta 03 Estabelecer o organograma da brigada de incêndio - Atendendo a 5.17 Responsável pela brigada de incêndio da planta 04 Selecionar os candidatos a brigadista - Atendendo a 5.1 Responsável pela brigada de incêndio da planta 05 Definir o nível de treinamento da brigada - Usando o anexo A Responsável pela brigada de incêndio da planta 06 Definir o nível de instalação para treinamento da brigada - Usando o anexo A e a Resolução Técnica específica sobre campos de treinamento do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar Responsável pela brigada de incêndio da planta 07 Treinar a brigada na parte teórica e prática - Atendendo ao conteúdo programático dos anexo B-1 e B-2 Instrutores conforme sua modalidade

ANEXO F RESUMO DAS ETAPAS PARA IMPLANTAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO O QUE COMO QUEM 08 Treinar a brigada na parte teórica e prática de cada complemento (se necessário) - Atendendo ao conteúdo programático do anexo B-1 e B-2 Instrutor em cada complemento/modalid ade 09 Divulgar e identificar a brigada de incêndio - Atendendo a 5.10 Responsável pela brigada de incêndio da planta 10 Disponibilizar EPI e sistema de comunicação para os brigadistas - Atendendo a 5.11 e 5.12 Responsável pela brigada de incêndio da planta 11 Emitir o atestado de brigada de incêndio da planta - Certificando que a brigada está de acordo com o item 5.4 Responsável pela brigada de incêndio da planta 12 Cumprir as atribuições e os procedimentos básicos e complementares de incêndio - Atendendo ao item 5.7 e 5.9. Brigadistas 13 Realizar reuniões ordinárias, reuniões extraordinárias e exercícios simulados - Atendendo ao item 5.8 Brigada de incêndio 14 Garantir o treinamento da brigada de incêndio - Atendendo a 5.3 Responsável pela brigada de incêndio da planta

ANEXO G ORGANOGRAMA DE FORMAÇÃO DE BRIGADAS DE INCÊNDIO Exemplo 1 Planta com uma edificação, um pavimento e quatro brigadistas: Coordenador Geral da Brigada Líder do setor Brigadista Brigadista Brigadista Exemplo 2 Planta com uma edificação, três pavimentos e três brigadistas por pavimento: Coordenador Geral da Brigada Líder do setor 1 Líder do setor 2 Líder do setor 3 Brigadista Brigadista Brigadista Brigadista Brigadista Brigadista

ANEXO G ORGANOGRAMA DE FORMAÇÃO DE BRIGADAS DE INCÊNDIO Exemplo 3 Planta com duas edificações, a primeira com dois pavimentos e três brigadistas por pavimento, e a segunda com um pavimento e três brigadistas por pavimento: Coordenador Geral da Brigada Chefe Edificação 1 Chefe Edificação 2 Líder do setor 1 Líder do setor 2 Líder do setor 3 Brigadista Brigadista Brigadista Brigadista Brigadista Brigadista Exemplo 4 Planta com dois turnos de trabalho, com uma edificação, um pavimento e três brigadistas por pavimento: Coordenador Geral da Brigada Chefe 1º Turno Chefe 2º Turno Líder do Setor 1 Líder do Setor 1 Brigadista Brigadista Brigadista Brigadista