Boletim meteorológico para a agricultura

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Nº2, Fevereiro 2011 RESUMO

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Transcrição:

ISSN 2182-0597 Publicação Mensal DIRETOR: Jorge Miguel Miranda Boletim meteorológico para a agricultura CONTEÚDOS Nº32, agosto 2013 IPMA,I.P. 01 Resumo 02 Descrição Meteorológica 03 Descrição Agrometeorológica 09 Informação Agrometeorológica especifica 10 Previsão Mensal 11 Anexos Figura 1- Classificação da precipitação de acordo com os decis em agosto de 2013 RESUMO Boletim Meteorológico para a Agricultura agosto 2013 Produzido por Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. O mês classifica-se como seco a extremamente seco em quase todo o território, exceto no Baixo Alentejo e sotavento Algarvio onde foi chuvoso a extremamente chuvoso (Figura 1). Os valores da quantidade de precipitação foram, na 1ª e 2ª década, inferiores ao valor médio em todo o território. Na 3ª década foram inferiores ao valor médio em todo o território, exceto no Baixo Alentejo e sotavento Algarvio onde foi superior. Em relação aos valores médios da temperatura média do ar, na 1ª década os valores foram inferiores ou próximos do normal em praticamente todo o território continental, na 2ª e 3ª décadas foram superiores em quase todo o território do Continente. No mês de agosto ocorreram períodos com valores elevados da temperatura do ar, nomeadamente entre 9 e 15 de agosto, entre 18 e 21 e no final do mês (26 a 31) mas apenas no litoral Norte. Nestes períodos ocorreu uma onda de calor na Guarda, em Montalegre e em Mirandela com a duração de 7 dias (9 a 15 de agosto). No dia 26 iniciou-se uma onda de calor no Porto que se prolongou até ao dia 3 de setembro (9 dias). No final de agosto os valores de temperatura acumulada para a vinha são superiores a 1100 graus-dia em todo o território, sendo mesmo superiores a 1700 graus-dia a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela. 1 14

Descrição meteorológica e agrometeorológica Descrição Meteorológica 1ª Década, 01-10 de agosto de 2013 A situação meteorológica, até ao dia 7 de agosto, foi condicionada por um anticiclone localizado na região dos Açores e pela passagem de superfícies frontais frias de fraca atividade nas regiões do Norte e Centro. O céu apresentou-se geralmente pouco nublado, temporariamente muito nublado e com neblinas ou nevoeiros, em especial no litoral a norte do cabo Carvoeiro. O vento soprou em geral fraco predominando de noroeste, temporariamente forte no litoral a sul do Cabo Raso. No dia 2 registou-se uma descida da temperatura máxima e nos dias 2 e 7 ocorreu precipitação nas regiões do litoral Norte e Centro. A partir do dia 8, o estado do tempo foi influenciado pela deslocação do anticiclone atrás mencionado para leste e pela sua intensificação em crista sob o golfo da Biscaia. O céu esteve geralmente limpo, o vento foi fraco predominando do quadrante leste, temporariamente moderado de noroeste durante a tarde no litoral oeste e registou-se uma subida significativa da temperatura máxima neste período. 2ª Década, 11-20 de agosto de 2013 A situação meteorológica, até ao dia 18 de agosto, foi caracterizada pela localização do anticiclone dos Açores a nordeste do arquipélago dos Açores, estendendo-se para o golfo da Biscaia, Europa Central e, nos dias 14 e 15, até à Europa de Leste. Neste período a depressão térmica Ibérica centrou-se, em geral, na região de Madrid. As condições meteorológicas predominantes no Continente foram: céu pouco nublado ou limpo no interior, apresentando-se muito nublado por nuvens baixas, até ao fim da manhã, e com neblinas ou nevoeiros matinais, no litoral oeste. A nebulosidade na faixa costeira, nos dias 11 a 14 e no dia 17, persistiu ao longo do dia, em especial a sul do cabo Carvoeiro, tendo, por vezes, ocorrido chuvisco em alguns locais. Nos dias 16 e 17, a passagem pelo noroeste da Península Ibérica de superfícies frontais de fraca atividade, originaram aumento temporário de nebulosidade no interior das regiões Norte e Centro e chuvisco no litoral a norte do Cabo Carvoeiro. O vento foi fraco ou moderado predominando de oeste ou noroeste, com exceção de Trás-os-Montes e Beira Alta que foi de nordeste. De 16 a 18, a localização do núcleo anticiclónico próximo dos Açores, com crista para o Continente, provocou aumento da intensidade do vento, em especial no litoral oeste a sul do cabo Carvoeiro, onde soprou em regime de nortada moderada ou forte. Nos dias 19 e 20, estabeleceu-se sobre a Península Ibérica um anticiclone de bloqueio que, à superfície, se localizava no Golfo da Biscaia. O Continente ficou sob a influência de corrente de leste e de ar muito quente e seco, verificando-se céu limpo, subida generalizada da temperatura do ar e, temporariamente durante a noite, vento forte de nordeste nas terras altas do interior Norte e Centro. 2 14

3ª Década, 21-31 de agosto de 2013 A situação meteorológica foi influenciada durante toda a década pela presença de uma depressão de origem térmica no interior da Península Ibérica e por um anticiclone maioritariamente localizado a norte do arquipélago dos Açores e estendendo-se em crista para o golfo da Biscaia e Europa Central. O estado do tempo foi ainda influenciado pela aproximação e passagem de uma superfície frontal fria em dissipação entre os dias 23 e 24 e por um vale depressionário em altitude entre os dias 28 e 29. O céu apresentou-se em geral pouco nublado ou limpo, por vezes muito nublado e com neblinas e nevoeiros em especial no litoral oeste até ao período da manhã e, entre os dias 24 e 27, no Algarve e Baixo Alentejo até ao início da tarde. O vento foi em geral fraco, predominando do quadrante oeste na primeira metade da década e do quadrante leste na segunda metade da década. O vento soprou ainda moderado a forte em regime de nortada no litoral oeste durante a tarde e de nordeste nas terras altas do Interior Norte e Centro até meio da manhã. Ocorreram aguaceiros e trovoadas nas regiões centro e sul nos dias 28 e 29, sendo mais intensos, de granizo e acompanhados de rajadas no dia 29 no Baixo Alentejo e Algarve. Após uma descida no início da década, a temperatura do ar não sofreu alterações significativas. 2. Descrição Agrometeorológica 2.1 Temperatura Os valores médios de temperatura na 1ª década do mês de agosto foram inferiores ou próximos do normal em praticamente todo o território continental, exceto em alguns locais do Centro e Sul, na 2ª década foram superiores em todo o território, tendo sido mesmo muito superiores em grande parte dos locais do Norte e Centro e na 3ª década foram superiores ao valor médio em praticamente todo o território, exceto em alguns locais do litoral Oeste onde foram inferiores (Figura 2). Na 1ª década os valores médios da temperatura média do ar variaram entre 17.1 ºC em Montalegre e 25.9 ºC em Castro Marim e os desvios em relação aos valores normais variaram entre -0.7 ºC em Cabril e +1.4 ºC em Faro; na 2ª década variaram entre 19.1 ºC em S. Pedro de Moel e 29.2 ºC em Pinhão e os desvios variaram entre +0.8 ºC em Aveiro e +4.9 ºC em Portalegre; na 3ª década variaram entre 17.8 ºC em Montalegre e 27.1 ºC em Castelo Branco e os desvios variaram entre -0.3 ºC em Sines e +3.8 ºC em Castelo Branco. 3 14

1ªd. 2ªd. 3ªd. 1ªd. 2ªd. 3ªd. Figura 2 - Distribuição espacial da temperatura média do ar nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de agosto de 2013 (em cima) e respetivos desvios em relação à média 1971-2000 (em baixo) 2.2 Temperaturas acumuladas 1 /Avanço-Atraso das Culturas No Quadro I apresentam-se os valores da temperatura acumulada no mês de agosto de 2013, para várias localidades do Continente, assim como as temperaturas acumuladas desde o início do ano agrícola (1 de setembro 2012), considerando a temperatura base de 0 ºC e desde 1 de janeiro 2013 para a temperatura base de 6 ºC. O mesmo quadro contém também informação sobre o número de dias de atraso ou avanço potencial mensal das culturas para temperaturas base de 0, 4, 6 e 10 ºC. Destaca-se o avanço potencial mensal em todos os locais indicados. 1 Método das temperaturas acumuladas (Ta)/graus-dia: permite analisar o efeito da temperatura na fenologia das plantas. Admitindo que a temperatura base (Tb) é aquela a partir da qual determinada espécie se desenvolve, num período de n dias a Ta é o somatório das diferenças entre a temperatura média diária e a Tb. Sempre que a temperatura média diária for inferior à Tb, a Ta considera-se nula. 4 14

Quadro I - Temperaturas acumuladas (graus-dia) no mês de agosto de 2013 e temperaturas acumuladas desde 01 setembro-2012 e desde 01 janeiro-2013, para diferentes temperaturas base, e respetivo número de dias de atraso ou avanço potencial das culturas no mês. Temperaturas acumuladas T acumuladas desde Estações T0 ºC Nº dias avanço atraso T4 ºC Nº dias avanço atraso T6 ºC Nº dias avanço atraso T10 ºC Nº dias avanço atraso 01 setembro 2012 Tb=0 ºC 01 janeiro 2013 Tb=6 ºC Bragança 703 2.1 579 2.6 517 3.0 393 4.0 4415 1662 Vila Real 719 2.7 595 3.4 533 3.8 409 5.1 4797 1831 Porto/P.R. 661 3.2 537 4.0 475 4.6 351 6.6 5446 2123 Viseu/C.C. 722 3.1 598 3.8 536 4.3 412 5.8 4756 1759 Coimbra/C. 710 2.4 586 3.0 524 3.4 400 4.6 5541 2205 Castelo Branco 832 3.0 708 3.6 646 4.0 522 5.1 5533 2280 Portalegre 820 3.8 696 4.5 634 5.1 510 6.6 5332 2107 Lisboa/I.G. 765 2.3 641 2.8 579 3.1 455 4.1 6212 2649 Évora/C.C. 790 3.9 666 4.7 604 5.2 480 6.8 5667 2335 Beja 799 2.0 675 2.4 613 2.6 489 3.4 5912 2472 Faro 795 2.5 671 3.0 609 3.4 485 4.4 6410 2789 2.3 Precipitação Em agosto os valores da quantidade de precipitação foram, na 1ª e 2ª década, inferiores ao valor médio em todo o território. Na 3ª década os valores foram inferiores ao valor médio em todo o território, exceto no Baixo Alentejo e sotavento Algarvio onde foram superiores, devido apenas à quantidade precipitação que ocorreu na tarde do dia 29 de agosto. (Figura 3). Na 1ª década não se registou precipitação em grande parte do território e os valores mais elevados ocorreram em alguns locais do Noroeste, verificando-se o valor mais alto em Vila Nova de Cerveira com 10.9 mm. Na 2ª década os valores da quantidade de precipitação foram nulos em grande parte do território, verificando-se o valor mais elevado em Coimbra com 0.7 mm. Na 3ª década não se registou precipitação em todo território do Continente, exceto no Baixo Alentejo e sotavento Algarvio, onde ocorreu o valor mais elevado de 40.8 mm em Alcoutim/Martim Longo. 5 14

1ªd. 2ªd. 3ªd. 1ªd. 2ªd. 3ªd. Figura 3 - Precipitação total nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de agosto 2013 (em cima) e respetiva percentagem em relação à média 1971-2000 (em baixo). Em relação à precipitação acumulada desde o início do ano agrícola 2012/13 (01 de setembro 2012), os valores são próximos ou superiores aos normais (1971-2000) em todo o território. Os valores acumulados de precipitação neste período variaram entre 458 mm em Vila Real de Santo António e 2358 mm em Cabril (Figura 4, esq.). A percentagem da quantidade de precipitação, acumulada desde 1 de setembro, em relação à normal, variou entre 96% em Vila Real de Santo António e 189% em Cabril (Figura 4, dir.). 6 14

Figura 4 - Precipitação acumulada entre 1 de setembro 2012 e 31 de agosto de 2013 (esq.) e percentagem em relação à média 1971-2000 (dir.) 2.4 Temperatura e Precipitação a Norte e a Sul do Tejo Apresentam-se os valores médios decendiais da temperatura e da precipitação a Norte e a Sul do rio Tejo e respetivos desvios em relação a 1971-2000 para o mês de agosto de 2013 (Quadro II). Quadro II - Temperatura e Precipitação a Norte e a Sul do Tejo agosto 2013 2.5 Evapotranspiração de referência Na Figura 5 apresenta-se a distribuição espacial, por décadas, dos valores de evapotranspiração de referência (ET 0, Penman-Monteith) em agosto de 2013, estimada com base em análises do modelo numérico ALADIN 2, e segundo o método da FAO. Verifica-se que nas 3 décadas os valores mais altos ocorreram a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela e na 2ª e 3ª década também em alguns locais do interior Norte e Centro, com valores superiores a 65mm. Na Figura 6 apresenta-se a distribuição espacial da evapotranspiração de referência (ET 0, Penman- Monteith) acumulada entre 01 de setembro 2012 e 31 de agosto de 2013, onde se verifica que os valores 2 Modelo de previsão numérica, de área limitada, desenvolvido e aplicado no âmbito do consórcio europeu ALADIN 7 14

mais elevados, superiores a 1200 mm, ocorreram em grande parte do território a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela. 1ªd. 2ªd. 3ªd. Figura 5 Evapotranspiração de referência nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de agosto 2013 Figura 6 Evapotranspiração de referência acumulada de 1 de setembro 2012 a 31 de agosto 2013 8 14

2.6 Água no solo Na Figura 7 apresentam-se os valores em percentagem de água no solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas, nas 3 décadas de agosto de 2013. Ocorreu uma diminuição da percentagem de água no solo, em particular, na região Noroeste, verificando-se no final do mês valores inferiores a 10% em quase todo o território. 1ªd 2ªd. 3ªd. Figura 7 - Percentagem de água no solo nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de agosto 2013 3. Informação agrometeorológica específica 3.1 Temperaturas acumuladas para a cultura da Vinha Na Figura 9 apresenta-se a distribuição espacial da temperatura acumulada para a vinha entre 01 de janeiro e 31 de agosto de 2013, para Portugal Continental e no Quadro V apresentam-se os valores da temperatura acumulada no mesmo período para as regiões vitivinícolas, estimados a partir de análises do modelo numérico ALADIN. Verifica-se que no final de agosto os valores de temperatura acumulada para a vinha são superiores a 1100 graus-dia em todo o território, sendo mesmo superiores a 1700 graus-dia a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela (figura 8). Figura 8 - Temperaturas acumuladas entre 01 de janeiro e 31 de agosto de 2013 para uma temperatura base de 3.5ºC, estimadas a partir de análises do modelo numérico ALADIN 9 14

Quadro V - Temperaturas acumuladas entre 01 de janeiro e 31 de agosto de 2013 para a temperatura base de 3.5 ºC, na vinha (estimadas pelas análises do modelo numérico ALADIN) Regiões Vitivinícolas T acumuladas (graus-dia) desde 01 de janeiro 2013 Tb = 3.5 ºC Média Mínimo Máximo Valor na Sede distrito Algarve 2056 1474 2440 Faro 2379 Alentejo 2008 1595 2284 Portalegre - 1769 Évora 1930 Beja 2086 Península Setúbal 1953 1659 2224 Setúbal 2051 Tejo 1876 1311 2228 Santarém 1975 Douro 1624 948 1986 Porto 1505* Vila Real 1361 Pinhão 1743 Beiras 1591 625 2271 Viseu - 1533 Aveiro - 1497 Guarda - 1235 Coimbra - 1645 Castelo Branco 2113 Lisboa 1586 1255 2231 Lisboa - 1928 Leiria 1509 Minho 1347 650 1730 Viana do Castelo - 1333 Braga 1524 Trás-os-Montes 1295 669 1973 Bragança 1333 * Inclui-se o valor da sede do distrito do Porto apesar de não pertencer à região vitivinícola Douro e Porto Previsão Mensal Previsão Mensal para o Território do Continente (com base no modelo do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo ECMWF) (Data de referência para a previsão: 09/09/2013) Período de 09/09/2013 a 06/10/2013 Na precipitação total semanal prevêem-se valores abaixo do normal, para a região norte e valores acima do normal para a região sul, na semana de 09/09 a 15/09. Prevêem-se valores abaixo do normal, para a região norte e valores acima do normal para a região interior sul, na semana de 16/09 a 22/09. Prevêem-se valores abaixo do normal, para a região centro, na semana de 30/09 a 06/10. Na semana de 23/09 a 29/09 não é possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo. Na temperatura média semanal prevêem-se valores acima do normal, para o interior do território, na semana de 09/09 a 15/09, e apenas para o interior norte, nas semanas de 16/09 a 22/09 e de 23/09 a 29/09. Na semana de 30/09 a 06/10 não é possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo. 10 14

ANEXOS ANEXO I - Carta da radiação solar global mensal (agosto 2013) Baseado nos dados registados na rede de estações meteorológicas automáticas do IPMA. ANEXO II - Valores de alguns elementos meteorológicos em agosto de 2013 No quadro A1 apresentam-se os valores médios decendiais da temperatura mínima (Tmin), temperatura máxima (Tmax), humidade relativa às 09UTC (HR) a 1.5 m, os valores totais decendiais da precipitação (Prec) e o vento médio diário (V) a 10 m. ANEXO III - Valores de alguns elementos agrometeorológicos em agosto de 2013 No quadro A2 apresentam-se os valores decendiais da temperatura da relva (Trelva), temperatura do solo a 5 e a 10cm de profundidade (Tsolo), da evapotranspiração de referência (ET0) estimada com base em análises do modelo numérico Aladin e segundo o método da FAO para as 3 décadas do mês e o valor acumulado no ano agrícola em curso 2012/2013 (com início a 1 de setembro e fim a 31 de agosto), e percentagem de água no solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas. 11 14

ANEXO I - Carta da radiação solar global mensal em agosto de 2013 12 14

ANEXO II - Valores de alguns elementos meteorológicos em agosto de 2013 por década (1ª, 2ª e 3ª) Quadro A1 Estação Tmin (ºC) Tmáx (ºC) Prec (mm) HR (%) V (Km/h) ( a 10m) Década 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª V. Castelo 14.3 15.9 15.6 24.2 27.5 28.0 4.0 0.2 0.0 70.1 75.4 58.0 8.2 7.8 8.1 Bragança 12.9 16.5 13.0 29.2 34.2 30.5 0.0 0.0 0.0 55.4 50.7 52.5 8.2 7.0 7.3 Vila Real 13.3 17.6 14.8 28.7 34.2 30.7 0.0 0.0 0.0 62.3 55.6 57.3 8.0 6.3 6.7 Braga 13.6 15.6 15.0 27.5 32.6 31.1 1.1 0.0 0.5 - - - 4.7 3.9 5.8 Porto/P.R 15.7 16.6 16.7 23.9 27.1 27.7 - - 0.0 61.3 67.9 51.3 11.9 9.0 13.6 Viseu 13.8 18.4 15.4 28.0 33.5 30.6 0.1 0.1 0.0 59.0 52.3 56.5 13.4 13.0 17.1 Aveiro 16.6 17.0 16.1 23.6 25.1 25.6-0.0 0.0 69.7 84.5 66.6 8.1 6.5 7.5 Guarda 13.2 17.2 13.5 26.2 31.3 27.8 0.0 0.0 0.0 58.5 54.7 56.8 15.5 12.0 12.8 Coimbra/B. 14.7 16.2 16.0 28.3 31.4 30.6 0.4 0.7 0.0 76.9 89.2 69.4 7.9 6.4 8.1 C. Branco 17.0 20.8 19.3 32.3 37.0 34.5 0.0 0.0 0.0 42.1 36.6 36.5 11.7 9.7 11.0 Leiria 14.3 17.0 14.0 25.6 28.0 28.7-0.1 0.0 76.8 88.7 73.7 6.9 6.2 5.5 Portalegre 16.7 21.8 19.7 31.2 36.0 33.3 0.0 0.0 0.0 48.4 46.6 47.4 12.5 10.2 10.4 Santarém 16.2 17.4 15.8 30.7 34.8 33.3 - - - - - - 10.5 11.1 10.1 Lisboa/I.G. 18.9 19.8 18.7 29.2 31.6 30.0 0.0 0.0 0.0 62.5 65.7 65.5 13.2 11.2 11.9 Setúbal 17.1 16.2 15.4 31.2 32.9 31.0 0.0 0.0 0.0 - - - 9.0 6.3 6.2 Évora 15.7 16.1 15.7 33.4 37.2 34.7 0.0 0.1 0.0 - - - 15.8 11.2 11.3 Beja 16.2 17.2 17.3 33.3 36.5 34.2 0.0 0.0 2.4 54.5 61.0 59.7 13.0 12.1 10.9 Faro 1 19.8 21.8 21.6 31.0 31.3 28.5 0.0 0.0 0.0 43.1 50.1 59.0 12.7 10.4 10.3 1 Valor de precipitação registado na estação meteorológica de Portimão 13 14

ANEXO III - Valores de alguns elementos agrometeorológicos em agosto de 2013 por década (1ª, 2ª e 3ª) Quadro A2 Estação Trelva (ºC) Tsolo 5cm(ºC) Tsolo 10cm(ºC) ET0 (mm) Água Solo (%) Acumulado Década 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª V. Castelo 12.4 14.3 13.3 21.5 22.1 20.6 22.8 23.6 22.7 44.0 44.5 50.9 934.6 16.6 13.8 10.2 Bragança 10.9 13.9 10.4 23.2 26.5 23.7 23.5 27.0 24.9 55.7 63.6 64.0 1099.1 7.1 4.9 2.1 Vila Real 9.3 12.9 10.6 22.3 24.6 21.0 22.2 24.5 21.7 52.9 58.2 57.9 1022.3 3.1 2.1 1.5 Braga 11.2 13.3 11.6 20.3 21.8 21.3 19.5 21.3 20.8 49.8 52.4 60.6 1013.8 23.5 20.2 15.5 Porto/P.R 11.7 13.2 13.3 - - - 21.3 22.1 21.6 45.7 43.1 53.8 990.7 14.6 12.6 9.5 Viseu 9.8 14.0 12.6 23.2 26.2 24.2 24.2 27.0 25.5 55.7 61.4 61.7 1079.5 3.8 1.7 1.1 Aveiro 13.7 16.0 13.8 26.3 25.2 24.5 23.5 24.2 23.0 44.9 39.8 45.8 951.9 8.3 4.7 2.8 Guarda 10.7 13.5 11.5 20.0 22.5 20.3 21.2 23.6 22.0 61.0 65.5 67.9 1125.2 3.2 2.1 1.4 Coimbra 12.9 15.6 14.3 23.1 24.4 23.5 23.1 24.6 23.8 50.6 47.9 51.8 1031.3 14.9 10.2 6.8 C. Branco 14.4 18.1 16.8 22.5 25.0 22.6 22.8 24.9 23.5 76.4 80.0 82.5 1400.6 1.2 0.7 0.4 Leiria 12.5 16.2 12.8 23.5 24.0 21.7 24.0 25.1 23.1 49.1 46.1 48.9 1012.3 - - - Portalegre 16.7 21.8 19.7 - - - - - - 69.6 70.8 66.8 1251.3 2.2 1.4 0.9 Santarém 14.5 16.3 14.5 22.5 23.8 22.9 22.9 24.2 23.4 64.0 63.9 63.0 1244.3 1.4 0.8 0.4 Lisboa/I.G. 16.7 17.9 16.8 23.0 23.9 22.3 22.4 23.1 21.9 58.5 57.9 57.2 1162.9 1.4 1.0 0.6 Setúbal 16.2 16.4 15.2 28.6 27.8 26.1 25.6 25.8 24.6 65.7 61.1 59.9 1260.9 1.6 0.8 0.4 Évora 13.5 13.4 12.9 23.6 24.5 23.6 24.2 24.9 24.2 74.5 71.9 66.9 1335.4 1.3 0.7 0.5 Beja 13.9 15.6 15.2 25.5 27.0 26.0 26.0 27.4 26.5 74.9 73.3 67.6 1383.2 0.9 0.5 0.4 Faro 24.2 25.2 25.1 27.8 28.6 28.2 28.3 29.1 28.8 67.2 58.9 54.7 1289.8 - - - 14 14