Pertencimento Cooperativista: união capaz de mudar o mundo

Documentos relacionados
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O DESENVOLVIMENTO DO COOPERATIVISMO

AS DIMENSÕES ECONÔMICA E SOCIAL DAS COOPERATIVAS

R$ 176,67 R$ 233,71 R$ 288,18 R$ 319,62 R$ 351,14 R$ 376,24 R$ 444,81 R$ 510,14 R$ 625,29 R$ 1.051,16 R$ 230,45 R$ 304,86 R$ 375,91 R$ 416,93

COOPERATIVISMO SUSTENTÁVEL

Adequada utilização dos fundos da cooperativa: FATES, Reserva Legal e outros

Kuala Lumpur, 8 de setembro de 2015

Fundação Luís Eduardo Magalhães Centro de Modernização e Desenvolvimento da Administração Pública

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Lei n.º 122/VIII/2016. de 24 de março

Cooperativas de Nova Geração e a Sustentabilidade

ESTAMOS AQUI HOJE PARA COMEMORARMOS O NONAGÉSIMO PRIMEIRO DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO DA ALIANÇA COOPERATIVA INTERNACIONAL.

Flexibilização curricular no Chile VERÓNICA SALGADO. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CHILE

SISTEMA COOPERATIVISTA PARANAENSE

O CEBDS VISÃO 60 empresas

Seminário do FALP do 22 ao 25 de novembro de 2017 SAVE THE DATE!!

PNDM Programa Nacional de Desenvolvimento de Mercado

Unidade 2 Governança do Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura

DISCURSO DA SENHORA ULRIKA RICHARDSON, Senhor Representante da Delegação da União Europeia. Senhoras e senhores Representantes da Sociedade Civil

Direito Constitucional

1. Histórico institucional: 2. Missão: 3. Valores:

Cenário Político e Cooperativismo. Dr. Eudes de Freitas Aquino Presidente da Unimed do Brasil

O conceito de Trabalho Decente

Cooperativa de Crédito: o que é, como funciona e como aproveitar os benefícios.

Fórum Empresarial de Apoio à Cidade de São Paulo. Propostas para 2011

Gabinete da Ministra KEY POLICIES TO OVERCOME THE CRISIS. Lisboa, 25 Março 2011

O Mercado Institucional para a agricultura Familiar

Projeto Pequeno Investidor

Agenda. Contexto. O Nordeste Territorial. Fórum de Governança da Atividade Econômica. Formas de Financiamento

MEDIAÇÃO, TEORIA SOCIAL E PROCEDIMENTO JUAN CARLOS VEZZULLA

Estratégia conjunta de cooperação universitária entre Catalunha e Moçambique

A semente do cooperativismo no desenvolvimento competitivo do Estado do Paraná

Cooperativas de Reciclagem dos Resíduos Sólidos Urbanos uma questão social, ambiental e econômica

ÁREAS E SUBÁREAS HABILITADAS DANIELLE MEDEIROS DANTAS BEZERRA

Lei nº DE 29/12/2014


FORMAÇÃO CÍVICA E HUMANA

Cidades inteligentes, desafios das sociedades, desafios democráticos

Conselhos Fortes, Direitos Assegurados Caminhos para a implementação dos ODS nas cidades. Realização Cofinanciamento Apoio

UNIMED. 99 mil. 144 mil. 18 milhões Municípios atendidos. Presente em 84% Cooperativas. do território nacional.

Iº Encontro de Instituições Nacionais de Direitos Humanos (INDH) dos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

A visão da OIT sobre o Trabalho Decente

DEVCO Lisboa 7 Janeiro 2016

PLANO EDUCATIVO MUNICIPAL. Câmara Municipal do Cartaxo-Serviço de Educação e Juventude

NACIONAL DE TRABALHO DECENTE - PNTD

Quadro europeu de qualificação para a formação Propostas da ETUC

A nossa MISSÃO: Com os pobres, acolher, servir, acompanhar e defender as suas causas

CAPÍTULO 16 AGENDA 21

Inclusão Escolar. A Inclusão escolar: um fato; uma realidade!

Biblioteca Viva 10º Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias ESQU

São muitas as pessoas que, por alguma razão, planejam, planejam, planejam por anos e nunca partem. Procuram aperfeiçoar cada vez mais o plano, a

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO COOPERATIVO

Princípios do cooperativismo Você sabia que o cooperativismo trabalha baseado em sete princípios que descrevem seus valores e objetivos? 1- Adesão Vol

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

CNU operadora nacional do Sistema Unimed, suas filiais e a relação associativa

Santarém, 6 de Junho de 2012 Quadro jurídico e fiscal do Sector Cooperativo: Que resposta aos novos desafios?

O CEBDS VISÃO MISSÃO. Associação civil sem fins lucrativos criada em 1997 para promover o desenvolvimento sustentável nas empresas que atuam no país.

VESTIBULAR 2/2019 FACULDADE UNIMED

DIA INTERNACIONAL DAS COOPERATIVAS 2 de Julho de 2011 COOPERATIVISMO UM MOVIMENTO COM FUTURO

Direito Constitucional

A utilização da Inteligência Competitiva na Negociação

Carta Águas pela Paz Documento-síntese do II Seminário Internacional Água e Transdisciplinaridade

Prof. Dr. Evandro Prestes Guerreiro (UNIP Santos) Prof. Ms. Edison da Silva Monteiro (UNIP Santos) Prof. Ms. Henrique Cesar Nanni (UNIP Santos)

SICOOB CREDESTIVA RESULTADOS

Programa. Tudo o que você precisa saber TRAINEE

Objetivos. Compreender que a Cidadania está além dos direitos e deveres políticos.

Cooperativas: situação no Estado do Tocantins

Conversão Ecológica. Civilização Planetária Habita uma Casa Comum. Cultura Ecológica

MUNICIPALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS DO MILÊNIO 2000/2015 PARA OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 2015/2030

PARTICIPAÇÃO SOCIAL DANIELY VOTTO, GERENTE DE GOVERNANÇA URBANA

Av: Borges de Medeiros, 340 -Salas 61 e 62 -Centro -Porto Alegre/RS -CEP:

REALIZAÇÃO PARTICIPAÇÃO, TOMADA DE DECISÃO, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADES APOIO

SUSTENTABILIDADE E VIABILIDADE DOS EMPREENDIMENTOS ASSOCIATIVOS *

CONECTANDO MUNDOS, Agrupamento de Escolas de Estremoz

Apresentação das Ações da Câmara Nacional de Recicladores de Material Plástico 27/07/2015

O capital Social nas Sociedades Cooperativas. João Caetano Muzzi Filho

Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Princípios Fundamentais Cristiano Lopes

Sandro Silva Economista do Dieese-PR. Curitiba-PR 22/05/2013

ENCADEAMENTO PRODUTIVO Oportunidade para as pequenas empresas Bom negócio para as grandes

Elaboração de um Guia de AAE para o Governo Federal

Qual a justificativa de cobrar do mercado a certificação Qualinstal?

Desenvolvimento Local: Concepção, Avanços e Desafios

O COOPERATIVISMO NO BRASIL

A Dimensão Social e o Conceito de Desenvolvimento Sustentável

GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS PALESTRANTE

A Agenda do Trabalho Decente no Brasil e a I CNETD

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE BANCO e COOPERATIVA FINANCEIRA?

Sérgio S. Muhlen. membro do Grupo de Coordenação responsável pela implantação da Associação de Moradores da Cohousing Sênior Vila ConViver

Cenário do Ramo Saúde Desafios e Conquistas. Frederich Marcks Abreu de Góes Novembro 2016

Cooperativismo e Eleições 2014 Resultados do 2º turno

Fórum Contábil e de Recursos Humanos

Fórum de Presidentes do Sistema Unimed

COOPERATIVISMO NO BRASIL

MANUAL DO COOPERADO 1

DIA INTERNACIONAL DAS COOPERATIVAS. Intervenção do Presidente da CONFAGRI Comendador Manuel dos Santos Gomes. Mirandela, 7 de Julho de 2018

PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - uma agenda para o futuro -

Práticas e Ferramentas para a Gestão de Organização de Catadores

O Papel dos agentes locais: Sociedade Civil organizada e Cidadãos

Tendências da Comunicação Corporativa no Brasil para Março 2015

Roberto Rodrigues. GV Agro Centro de Estudos em Agronegócio da FGV

Os Desafios do Cooperativismo na Economia. Dr. Eudes de Freitas Aquino Presidente da Unimed do Brasil

Transcrição:

Pertencimento Cooperativista: união capaz de mudar o mundo V Encontro Estadual de Cooperativas Baianas. BAHIACOOP 18 de outubro de 2018, Salvador, Bahia Dr. Ariel Enrique Guarco Presidente da Aliança Cooperativa Internacional 29 de maio de 2017 Salvador/BA

Um movimento cooperativo em escala planetária Mais de 1,2 bilhão de pessoas, ou seja, uma a cada seis pessoas no planeta está vinculada a uma cooperativa. No mundo há 3 milhões de cooperativas. As cooperativas empregam umas 280 milhões de pessoas, 10% da população. As 300 cooperativas e associações mutualistas principais informaram um faturamento total de 2,2 trilhões de dólares, segundo Co-operative Monitor (2017). o World A Aliança representa diretamente 313 membros de 109 países.

Os principais desafios que enfrentamos tanto a nível global, como a nível local Defesa do planeta e cuidado com o ambiente. Construção de um Sistema Financeiro para o desenvolvimento sustentável. Defesa do trabalho decente e geração de novas formas de trabalho. Construção de um mundo mais pacífico.

Responsabilidade social e cooperação econômica Somos a responsabilidade social na forma de empresa. A comunidade organizada solidariamente para responder a suas necessidades. As cooperativas devem promover a cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável como condição para garantir a paz. As cooperativas, por sua gestão democrática e seu enraizamento no território, são as melhores empresas para cobrar a cooperação internacional e transformá-la em desenvolvimento sustentável.

O modelo Filosófico do Cooperativismo É realista esperar que quem está obcecado pelo máximo lucro se detenha a pensar nos efeitos ambientais que deixará às próximas gerações?. Encíclica Laudato Si Sobre a Casa Comum As cooperativas são o único tipo de empresa que conta com um código de valores convencionado a nível internacional. Estes valores fazem parte da escolha de vida que fazemos como indivíduos e como sociedade. Escolhemos trabalhar em democracia, que as empresas estejam cimentadas na ajuda mútua sejam promotoras da igualdade. e que

O modelo Filosófico do Cooperativismo Devemos construir alianças com o resto dos atores sociais. Para construir um mundo que seja regido por valores necessitamos de um forte setor empresarial que funcione com base em valores. Os princípios constituem pautas através das quais as cooperativas põem em prática seus valores, são o marco para o funcionamento diário da empresa cooperativa. O desafio é como se expressam na prática cotidiana de nossas empresas, como implementamos os princípios para viabilizar nossos valores.

Notas de Orientação para os Princípios Cooperativos Publicado pela Aliança Cooperativa Internacional. Disponível no site: www.aciamercias.coop Notas de orientação os princípios cooperativo para

2 Princípio: Controle Democrático Não há democracia genuína se não houver efetiva participação. Mais democracia significa mais interpelação. Essa é a principal força de nossas organizações. A Assembleia deve ser o lugar da interpelação e do debate. Capacidade de expor os problemas e apelar ao poder da participação para resolvê-los.

2 Princípio: Controle Democrático Uma gestão empresarial democrática e participativa que nos dê sentido de pertencimento, onde todos os componentes que incluem a gestão empresarial (planejamento, gestão e controle de gestão) estejam implementados em democracia, e onde todos os atores que fazem a gestão (associados, empregados e dirigentes) participam da mesma. A gestão democrática deve ser uma potência indispensável para uma gestão bem-sucedida.

2 Princípio: Controle Democrático Que elementos tenho que levar em conta para construir um sistema de gestão democrática e participativa, que seja viável para uma empresa? Contar com âmbitos de participação adequados e assumir uma posição crítica sobre os mecanismos de participação. Contar com instrumentos de informação adequados. Contar com uma Educação para a gestão empresarial cooperativa.

Convido a todos a trabalhar todos os dias em cada uma de nossas cooperativas para tornar viáveis os nossos valores, colocando em ação nossos princípios! MUITO OBRIGADO!!! president.guarco@ica.coop

www.somoscooperativismo-ba.coop.br www.facebook.com/sistemaoceb www.twitter.com/sistemaoceb