Zika vírus: a resposta integrada do SUS no BRASIL Ministério da Saúde
Como o Brasil enfrentou a Emergência até agora? Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e suas consequências Publicação da Portaria de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional 11/novembro/2015 Instalação Centro de Operações de Emergência em Saúde (COESmicrocefalia) Investigações epidemiológicas EPISUS Instalação SNCC: ações de combate ao vetor incluindo visitas aos domicílios e ações de eliminação de focos de larvas Ações de combate ao vetor no Brasil (veículos, larvicidas, inseticidas) Ações de mobilização Suporte laboratorial: aquisição de insumos e capacitação para diagnóstico (incluindo testes rápidos e de Biologia Molecular) Apoio aos Estados e Municípios Capacitação dos profissionais Pesquisas e estudos
Linha do tempo 22/10 - Notificação de PE ao MS 23/10 - Notificação à OMS - RSI 26/10 - Início das investigações OUT 15 NOV 15 09/12 Definição de caso PC 32 cm + outras condições 14/12 - Protocolo de Microcefalia Atenção à Saúde Implantação da Sala Nacional de Comando e Controle (SNCC) Convocação do Grupo Executivo Interministerial de Emergências em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional (GEI-ESPII) Elaboração do Plano de Enfrentamento do Aedes e suas consequências Reunião com especialistas nacionais DEZ 15 10/11 Ativação do COES 12/11 - Declaração de ESPIN 17/11 Definição de caso PC 33 cm 24/11 - campanha com informação sobre Zika 28/11 - relação da microcefalia com a infecção pelo vírus Zika Evidência: vírus Zika em líquido amniótico PB Reunião com especialistas nacionais JAN 16 12/01 - Diretriz nacional para estimulação precoce de bebês com microcefalia (SAS) Evidência: Identificação de 4 casos de vírus Zika em RN e abortamento Evidência: Identificação do vírus Zika em placenta Reunião com especialistas 01/02 Declaração de ESPII 17/02 Nova portaria de DNC FEV 16 15/03 Início da Estratégia de Ação Rápida (EAR) 24/03 Publicação do protocolo de vigilância MAR 16 ABR 16 MAI 16 25/05 Disponibilização do SIRAM 31/10 Término da EAR OUT 16 NOV 16 18/11 - OMS encerra a ESPII 12/12 Publicação das novas orientaçõe s DEZ 16 MAI 17 10/05 Encerramento da ESPIN
Notificações no SINASC de anomalias congênitas por tipo em 2015 Outr malform e deform congênit aparelho osteomusc Outras malformações congênitas do sistema nervoso Outras malformações congênitas Deformidades congênitas dos pés Malformações congênitas do aparelho circulatório Outras malformações do aparelho geniturinário Fenda labial e fenda palatina Anomalias cromossômicas NCOP Outras malformações congênitas aparelho digestivo Espinha bífida Testiculo não descido Deformidades congênitas do quadril Hemangioma e linfangioma Ausência atresia e estenose do intestino delgado 611 417 130 98 37 1049 997 1524 1843 2127 2622 3301 3499 6189 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Notificações no SINASC de anomalias congênitas por tipo e região do país em 2015 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 357 162 621 115 551 269 793 131 82 238 61 286 76 797 1402 243 350 199 850 1032 239 351 202 1578 249 1827 432 209 942 272 450 1789 2754 720 476 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Região do país Espinha bífida Outras malformações congênitas aparelho dig Anomalias cromossômicas NCOP Fenda labial e fenda palatina Outras malformações do aparelho geniturinári Malformações congênitas do aparelho circulat Deformidades congênitas dos pés Outras malformações congênitas Outras malformações congênitas do sistema n Outr malform e deform congênit aparelho oste
Malformações mais frequentes Causas e fatores de risco Embora aproximadamente 50% de todas as anomalias congênitas não possam ser associadas a uma causa específica, existem algumas causas conhecidas e investigáveis como as genéticas e ambientais, ainda existem fatores de risco conhecidos.
SITUAÇÃO ATUAL
Zika situação epidemiológica (2016-2018) Fonte: Ministério da Saúde, Boletim Epidemiológico 33, Volume 49, Agosto 2018 (até SE 28/2018)
Boletim Epidemiológico até SE 20/2018: Monitoramento integrado de alterações no crescimento e desenvolvimento relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infecciosas
EIXO 2: CUIDADO
Casos (n) CASOS CONFIRMADOS DE SÍNDROME DA ZIKA CONGÊNITA E OUTRAS ETIOLOGIAS INFECCIOSAS POR MÊS DE NASCIMENTO, BRASIL, 2015-18 600 500 491 400 426 397 300 301 200 209 166 100 0 120 120 119 115 88 86 93 60 67 71 51 2 5 3 6 11 14 23 32 19 19 14 16 11 10 9 9 10 13 11 11 4 5 4 2 1 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun 2015 2016 2017 2018 Mês de nascimento Fonte: Ministério da Saúde. Registro de Eventos de Saúde Pública. Dados extraídos em 28 de junho de 2018.
Casos confirmados (n) CASOS CONFIRMADOS DE SÍNDROME DA ZIKA CONGÊNITA E OUTRAS ETIOLOGIAS INFECCIOSAS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE RESIDÊNCIA, BRASIL, 2015-18 600 500 478 400 416 300 280 200 100 183 171 138 126 118 113 106 90 90 86 68 59 41 37 31 28 25 21 16 14 13 11 6 6 0 UF de residência Fonte: Ministério da Saúde. Registro de Eventos de Saúde Pública. Dados extraídos em 28 de junho de 2018.
Casos (n) CASOS PENDENTES DE INVESTIGAÇÃO DE SÍNDROME DA ZIKA CONGÊNITA E OUTRAS ETIOLOGIAS INFECCIOSAS, POR MÊS DE NASCIMENTO, BRASIL, 2015-18 400 350 350 300 277 271 250 212 200 150 100 50 0 180 145 111 118 124 93 98 103 102 83 90 95 81 79 68 69 75 82 85 85 90 62 67 71 71 76 76 75 58 49 49 3 7 11 8 13 19 23 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun 2015 2016 2017 2018 Mês de nascimento Fonte: Ministério da Saúde. Registro de Eventos de Saúde Pública. Dados extraídos em 28 de junho de 2018.
Casos (n) DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE SÍNDROME DA ZIKA CONGÊNITA E OUTRAS ETIOLOGIAS INFECCIOSAS DE ACORDO COM O STATUS DE INVESTIGAÇÃO POR MÊS DE NASCIMENTO, BRASIL, 2015-18 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun 2015 2016 2017 2018 Em aberto 3 7 11 8 13 19 23 83 111 180 277 350 271 212 145 93 98 103 102 118 90 124 95 68 69 49 81 79 75 62 67 82 71 85 85 58 71 76 90 76 75 49 Encerrados 17 13 25 18 34 37 52 314 388 735 1645 1452 1139 919 610 386 305 318 360 329 286 273 235 203 133 110 137 89 100 93 105 84 83 81 74 54 55 42 27 31 18 4 Fonte: Ministério da Saúde. Registro de Eventos de Saúde Pública. Dados extraídos em 28 de junho de 2018.
Casos pendentes (n) DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS PENDENTES DE SÍNDROME DA ZIKA CONGÊNITA E OUTRAS ETIOLOGIAS INFECCIOSAS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE RESIDÊNCIA, BRASIL, 2015-18 500 450 436 400 350 300 250 200 150 100 239 221 200 196 196 156 121 110 108 105 70 50 37 37 35 34 21 18 14 13 10 8 6 5 4 3 3 0 Unidade da Federação de residência Fonte: Ministério da Saúde. Registro de Eventos de Saúde Pública. Dados extraídos em 28 de junho de 2018.
INCREMENTO DE ENCERRAMENTO DE CASOS NOTIFICADOS DE SÍNDROME DA ZIKA CONGÊNITA E OUTRAS ETIOLOGIAS INFECCIOSAS A PARTIR DA ESTRATÉGIA DEAÇÃO RÁPIDA POR MÊS, BRASIL, 2015-18. 18000 16000 14000 12000 Início da estratégia de ação rápida 10000 8000 6000 4000 2000 0 nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai 2015 2016 2017 2018 Notificados Casos com investigação concluída Fonte: Ministério da Saúde. Registro de Eventos de Saúde Pública. Dados extraídos em 28 de junho de 2018.
Diretrizes e apoio ao cuidado núcleos de Telessaúde orientações aos profissionais. Telessaúde: plataforma online, para todos os profissionais das UBS. Serviço do 0800.644.6543 para Médicos, e recentemente atendendo Enfermeiros de todo Brasil. Serviço do 0800.645.3308 para ACS, ACE e Militares.
Ampliação da oferta de serviços 51 novas equipes de Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) 67 novos Centros Especializados de Reabilitação (CER) FONTE: Coordenação Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência/DAPES/SAS/MS
Material de Apoio aos profissionais e aos gestores Diretrizes de Estimulação Precoce: crianças de 0 a 3 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor Atualiza as diretrizes de cuidado para os recém-nascidos com alterações neurológicas decorrentes do vírus Zika, como alterações visuais e auditivas; É voltado para profissionais de saúde. O cuidado às crianças em desenvolvimento Material destinado às famílias e cuidadores dos bebês, com práticas simples, de cuidado e estimulação, que podem ser aplicadas em casa, no dia a dia, como massagens e estímulos orofaciais para a amamentação As práticas não dispensam os tratamentos por profissionais de saúde Guia para orientação ao desenvolvimento da estimulação precoce na Atenção Básica: Guia para abordagem do desenvolvimento neuropsicomotor pelas equipes de Atenção Básica, Saúde da Família e Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) no contexto da síndrome congênita por Zika É um material de orientação para qualificar profissionais da Atenção Básica para o cuidado às crianças com alterações no desenvolvimento psicomotor, como a microcefalia, entre outros
1 - Protocolo de Atenção à Saúde (3 versões) 2 Protocolo de vigilância e resposta a ocorrência de microcefalia: Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional - ESPIN 3 Elaboração da Instruções Operacionais Conjunta nº1 e nº 2 com MDS 4 - Publicação da caderneta da Gestante atualizada 5 Publicação da caderneta de Saúde atualizada 6 Publicação do Guia de práticas para profissionais e equipes de saúde: Apoio Psicossocial a mulheres gestantes, famílias e cuidadores de crianças com síndrome congênita por vírus Zika e outras deficiências 7 - Novo Protocolo: Orientações Integradas de vigilância e atenção à saúde no âmbito da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)
Qualificação e Apoio aos profissionais e aos gestores As ofertas educacionais e dispositivos orientadores para a qualificação sobre o combate ao Aedes e suas consequências, entre elas o vírus Zika e doenças correlatas, atualmente estão disponibilizados: Universidade Aberta do SUS UNASUS Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS AVASUS Núcleos de Telessaúde Portal Saúde Baseada em Evidências Comunidade de Práticas
ESTRATÉGIA PARA O FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO INTEGRAL ÀS CRIANÇAS COM INFECÇÃO CONGÊNITA ASSOCIADA ÀS STORCH E AO VIRUS ZIKA, E SUAS FAMÍLIAS OBJETIVO: Integrar e ampliar as ações e serviços relacionados ao monitoramento das alterações no crescimento e desenvolvimento, identificadas da gestação até a primeira infância, podendo estar relacionadas às infecções pelos vírus Zika, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus, herpes simplex, além de outras etiologias infecciosas. De modo que na atual ampliou o escopo do monitoramento ao incluir outros tipos de alterações, sinais e sintomas, além da microcefalia. COMPROMISSOS: Comitê Estadual Planos Estaduais Comitê Técnico Mobilização dos atores, profissionais e serviços em âmbito regional (incluindo outros setores)
Para a Estratégia: Equipes NASFs com fisioterapeutas Distribuição dos R$ 15 milhões por estado R$ 5,4 milhões serão para o Nordeste 36% dos recursos
5.375 casos: 2.737 confirmados e 2.638 em investigação Incentivos por UF (R$ 11,8 milhões) R$ 3,4 milhões serão para o Nordeste 29% dos recursos
DESAFIOS
Desafios para o cuidado integral Promover a qualificação do cuidado às crianças e suas famílias, e o cuidado em rede. Fortalecer a atenção básica e seu papel na articulação da rede assistencial. Ampliar o acesso ao diagnóstico completo, tratamento e reabilitação das crianças com a síndrome congênita e outras alterações congênitas, garantindo acesso e articulação da rede de atenção para a integralidade do cuidado. Acompanhar o crescimento e desenvolvimento das crianças com síndrome congênita e outras anomalias congênitas para organizar a resposta assistencial.
By Joelson Souza ParaMuitos http://www.paramuitos.com.br/macroamor/
Obrigado!