José Nilton de Almeida Junior Presidente da UNAFA

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Transcrição:

1

2 Prezados colegas, CONVOCAÇÃO Venho através deste convocar todas as entidades representativas dos profissionais de nível superior que exercem a função de fiscalização agropecuária a se fazerem presentes na assembléia geral da União Nacional dos Fiscais Agropecuários UNAFA, que ocorrerá nos dias 22 e 23 de março de 2012 de 8 às 18 horas na sede do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo - CRMV-SP, situada na Rua Apeninos, 1088, Bairro Paraíso, Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo - CEP 04104-021. Pontos de pauta: Aprovação do estatuto; Aprovação da colaboração mensal; Pontos de atuação para 2012. Certos de contar com vossas honrosas presenças, desde já agradeço. Reiterando votos de elevada estima e apreço. Fortaleza, 09de fevereiro 2012 José Nilton de Almeida Junior Presidente da UNAFA

3 A NECESSÁRIA MOTIVAÇÃO E RESPEITO AOS PRAZOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS por Ismael Duarte Assunção (OAB/MA 10.402) Advogado e Assessor Jurídico do SINFA/MA O artigo desta semana tem como objeto os atos e processos administrativos praticados no âmbito do Poder Executivo do Estado do Maranhão, regulamentado pela lei estadual nº 8.959 de 08 de maio de 2009. A supracitada lei estabelece normas básicas sobre os atos e processos administrativos no âmbito do Poder Executivo estadual, tendo como objetivos primordiais a proteção dos direitos dos administrados e a salvaguarda do interesse público. Antes de adentrarmos propriamente na análise da referida lei, torna-se salutar trazer inicialmente, um breve conceito de ato administrativo, como sendo o ato jurídico decorrente do exercício da função administrativa, sob um regime de direito público ou, como aduz o doutrinador Marçal Justen Filho (JUSTEN FILHO, Marçal, 2005, p.185), é uma manifestação de vontade funcional apta a gerar efeitos jurídicos, produzida no exercício de função administrativa. Importa inferir que no cumprimento dos atos e processos administrativos, a Administração Pública deverá obedecer entre outros princípios os da legalidade, igualdade, finalidade, motivação, razoabilidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência, caso em que, havendo o desrespeito a um desses princípios basilares, o ato ou processo administrativo será considerado inválido. No que diz respeito aos seus atos administrativos, a Administração Pública deverá, salvo em casos expressamente previstos em lei, através de quem estiver revestido como gestor, fundamentar devidamente os motivos que o levaram a tomar referidas decisões, conforme preceituado no artigo 2º da citada lei.

4 É de bastante relevância destacar também a norma acerca dos prazos para a produção dos atos administrativos, que salvo disposição em contrário, os atos sem natureza normativa devem ser praticados pela autoridade competente no prazo de quinze dias, a contar da data em que estejam cumpridos os requisitos para sua confecção, permitida a sua prorrogação, quando cabível, mediante justificativa fundamentada, (artigo 10), sob pena de, não sendo cumprido dentro do prazo, haver violação aos princípios da razoabilidade e eficiência, o que pode acarretar consequentemente na sua invalidação. Vale a pena ressaltar que, o ato administrativo, seja dentro ou fora de um processo administrativo, deverá ser devidamente fundamentado, e a falta ou insuficiência na sua motivação constituem invalidade do mesmo, devendo a motivação indicar as razões que justifiquem a edição do ato, sobretudo a regra de competência, os fundamentos de fato e de direito, assim como a finalidade objetivada (artigo 15). Neste sentido, a motivação feita pela autoridade administrativa afigura-se como uma exposição dos motivos, a justificação do porquê daquele ato, da tomada daquela decisão, é um requisito formalístico do ato administrativo. De acordo com Celso Antonio Bandeira de Mello (MELLO, Celso Antonio Bandeira de, 2003, p. 366-367) é a exposição dos motivos, a fundamentação na qual são enunciados (a) a regra de direito habilitante, (b) os fatos em que o agente se estribou para decidir e, muitas vezes, obrigatoriamente, (c) a enunciação da relação de pertinência lógica entre os fatos ocorridos e o ato praticado. Embora a lei disponha expressamente os casos em que deve haver motivação, e de entendimento majoritário, que todo o ato discricionário devam ser necessariamente motivado, independente de designados ou não na lei; caso em que, não sendo motivado, estará eivado de vício, pendendo à consequente invalidação. Portanto, o gestor público a frente de um cargo de direção, na tomada de suas decisões, dentro dos prazos estabelecidos em lei, deve explicação aos administrados, fazendo valer o princípio da publicidade sempre que houver qualquer margem de liberdade na tomada de decisões, sem praticar abusos de poder ou desvios de finalidade. Afinal, vivemos em um Estado Democrático de Direito que confere ao administrado e cidadão o direito de saber os fundamentos que justificam o ato tomado pelo administrador dentro de um prazo razoável, sob pena de invalidação dos seus atos.

5 SIGATOKA NEGRA Descrição É a mais grave e destrutiva doença foliar da bananeira, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis Morelet, cujo estádio anamórfico ou assexuado é o fungo Paracercospora fijiensis (Morelet) Deighton. Foi detectada oficialmente no Brasil em 1998 nos Municípios de Tabatinga e Benjamim Constant, no Estado do Amazonas, na região fronteiriça do Brasil com a Colômbia e o Peru, sua agressividade é atribuída ao seu agente etiológico e também a alta gama de cultivares suscetíveis. Sintomas Inicialmente são observadas, na fase abaxial, via de regra na margem esquerda e próxima à extremidade distal, pequenas pontuações claras ou áreas despigmentadas (Fig. 1). Essas pontuações progridem dando origem a estrias de coloração marrom-clara, que podem atingir de 2 a 3 mm de comprimento. Com o progresso da doença, essas pequenas estrias expandem radial e longitudinalmente, ainda com coloração marrom-clara, e já podem ser visualizadas na face adaxial, podendo atingir até 3 cm de comprimento (Fig. 2). A partir desse estádio, as estrias só expandem radialmente e adquirem coloração marrom-escura na face abaxial. Em estádio mais avançado da doença, as estrias de coloração marrom-escura assumem o formato de manchas escuras. Via de regra, o coalescimento de várias manchas (Fig. 3), as quais correspondem às lesões da doença, dá ao limbo foliar uma coloração próxima à negra, justificando, dessa forma, o nome atribuído à doença. Nos estádios finais da doença, as lesões podem, às vezes, em função do genótipo, apresentar-se com um halo interno proeminentemente marrom-escuro circundado por um pequeno halo amarelo. Ocorre pela coalescência de várias lesões, morte prematura do limbo foliar que adquire coloração branco-palha (Fig. 4).

6 Figura 1. Sintomas iniciais, com estrias de coloração marrom-clara. (Foto: Luadir Gasparotto). Figura 2. Estrias de coloração café expandindo-se radial e longitudinalmente. (Foto: Luadir Gasparotto) Figura 3. Coalescência das lesões e manchas escuras. (Foto: Luadir Gasparotto) Figura 4. Folha com áreas necróticas e manchas escuras. (Foto: Luadir Gasparotto). Disseminação As principais vias de disseminação têm sido folhas infectadas colocadas entre os cachos ou pencas de banana para prevenir ferimentos, utilização de mudas infectadas e/ou oriundas de região com histórico da doença e principalmente o vento, que carrega os esporos do agente causador a longas distâncias. Além disso, os esporos do patógeno podem ser disseminados a longas distâncias aderidos à superfície de frutos, madeira, papelão, plásticos, tecidos, roupas e veículos. Danos As perdas podem atingir 100% da produção das bananas verdadeiras, como as cultivares do subgrupo Prata (Prata comum, Pacovan e Prata Anã); subgrupo Cavendish (Nanicão, Nanica, Grande Naine e Valery), banana Maçã e bananas Caru Roxa e Caru Verde, entre outras. Com relação aos plátanos ou bananas do subgrupo Terra (D angola, Terra, Terrinha, Maranhão e Comprida), as perdas podem atingir 70% já a partir do primeiro ciclo produtivo. Além de infectar os plátanos, que constituem a principal base alimentar para populações marginalizadas ou carentes nas regiões tropicais do mundo, a Sigatoka Negra induz significativamente elevações nos custos de produção, pois são necessárias, nas regiões tropicais úmidas, de 40 a 52 pulverizações por ano com fungicidas protetores

7 ou 20 a 28 pulverizações por ano com fungicidas sistêmicos para a máxima eficiência produtiva das cultivares suscetíveis. Controle a) Utilização de cultivares de bananeiras resistentes = A utilização de cultivares resistentes constitui-se na estratégia de controle mais econômica e socio-ambientalmente correta, pois é de fácil aplicação, não depende de ações complementares por parte dos bananicultores e é estável do ponto de vista de preservação do meio ambiente. As cultivares recomendadas são: Caipira, Thap Maeo, Prata Zulu, Prata (Pacovan) Ken, FHIA 18, FHIA 01, FHIA 02 AM e Pelipita. b) Controle químico = Existirem vários fungicidas eficientes, testados e avaliados pela pesquisa, no controle da doença. c) Controle cultural = A utilização de medidas culturais que reduzem as condições favoráveis ao progresso da doença ou pela redução do molhamento foliar ou pela redução de luz incidente, bem como pela redução da formação de ventos convectivos, os quais disponibilizam os esporos do agente causal nas correntes de fluxo de ventos horizontais, permite um convívio harmonioso com a doença. Nesse sentido, os resultados de pesquisa e observações em propriedades rurais têm demonstrado que plantas cultivadas sob condições de sombreamento apresentam pouca ou nenhuma doença. Além de melhorar o crescimento geral das plantas, a drenagem rápida de qualquer excesso de água no solo reduz as possibilidades de formação de microclimas adequados ao desenvolvimento da doença. Área livre - Monitoramento De acordo com a instrução normativa nº 17, de 31 de maio de 2005 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA, as Unidades da Federação onde a praga não foi detectada, deverá ser comprovado a condição de área livre da Sigatoka Negra ao Departamento de Sanidade Vegetal DSV da Secretária de Defesa Agropecuária MAPA, para reconhecimento oficial, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data de publicação desta Instrução Normativa, através de levantamentos fitossanitários (inspeções) periódicos nas propriedades rurais e urbanas, comercias ou não comerciais.

8 Portanto, seguindo esta recomendação foi realizado 1 (um) levantamento fitossanitário nas propriedades cadastradas nas 18 (dezoito) regionais abrangendo os 217 municípios que compõem o Estado do Maranhão, nos anos de 2004, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011, totalizando 4.308 propriedades cadastradas/inspecionadas em uma área de 8.887,624 ha, além da coleta de material para exame laboratorial para comprovar a não existência do patogêno em território maranhense. Diante das metas alcançadas, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA através da instrução normativa nº 62, de 09 de novembro de 2006, reconhece o Estado do Maranhão como área livre de Sigatoka Negra Mycosphaerella fijiensis (Morelet) Deigh. Jorge Henrique Mesquita Carneiro Fiscal Estadual Agropecuário - FEA

9 FISCAIS DE DEFESA AGROPECUÁRIA GANHAM NOVO SINDICATO Caros(as) Colegas, Temos a grata satisfação de comunicar a todos os servidores públicos que fazem a Defesa Agropecuária em Alagoas e no Brasil que na última sexta-feira (10/02/2012) fundamos o Sindicato dos Servidores de Fiscalização Estadual Agropecuária de Alagoas SINFEAGRO. Numa Assembléia Geral com representantes de todas as unidades da Agência, demonstrando união, mobilização e determinação em lutar pelo reconhecimento e valorização que merecemos enquanto Agentes Públicos responsáveis pela execução desse importante serviço para a sociedade, os servidores da ADEAL deram mais esse passo resoluto em prol da construção de uma Defesa Agropecuária sólida e respeitada em Alagoas e no Brasil. Como resultado imediato da decisão tomada na sexta-feira, ontem (13/02/12), fomos recebidos pelo Secretário de Estado da Agricultura em audiência para retomada das negociações acerca da aprovação e implantação do nosso PCCS. Ficou agendada nova reunião para o próximo dia 24 com o mesmo, mais o Secretário de Estado da Gestão Pública e sua equipe para análise da proposta encaminhada em 26/01/2011 e que estava esquecida até então. Após essa reunião, onde serão dirimidas as questões relativas à

10 evolução na carreira, teremos uma audiência com o Governador do Estado, para negociar a nova tabela salarial e definir data para implantação do Plano. A todos que fazem a ADEAL, convidamos a também fazerem parte do SINFEAGRO, fortalecendo ainda mais a nossa entidade para, todos juntos, comemorarmos ainda neste semestre a aprovação do nosso PCCS e avançarmos em outras conquistas para a categoria e para o serviço. Aos colegas de todo o Brasil, apresentamos nosso SINDICATO como mais uma entidade para alavancarmos a mobilização nacional em defesa do reconhecimento e valorização dos profissionais que fazem a Defesa Agropecuária do Brasil fortalecendo ainda mais a UNAFA. Abraço fraterno. Zé Arnaldo Presidente do SINFEAGRO A DIRETORIA DO SINFA E TODOS SEUS FILIADOS, PARABENIZAM OS COLEGAS DA ADEAL PELA CRIAÇÃO DO SINFEAGRO. ESTAMOS JUNTOS NA LUTA POR UMA DEFESA AGROPECUÁRIA FORTE E CONSOLIDADA EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.

11 O Profissional Elefante Um animal que nasce com grandes proporções, com uma força incrível mas que se sujeita a ficar preso por uma coleira amarrada a uma estaca presa no chão. Nos circos, o elefante desde muito jovem é condicionado a ficar preso numa corrente e, quando cresce, não se dá conta de toda sua força, com a qual facilmente se soltaria das amarras para ser um animal totalmente livre. O elefante é muito pesado - Pessoas tem sido um peso para as organizações e organizações tem sido peso para a sociedade. Péssimo atendimento, má vontade de trabalhar, ineficiência e outros adjetivos que podemos listar, demonstram uma organização elefante. Lentidão, muito devagar e peso enorme. Você conhece o profissional elefante quando de depara com aquelas pessoas que são muito lentas no desenvolvimento de suas atividades, que não tem comprometimento com as suas responsabilidades e, portanto, acabam sendo um peso muito grande, difícil mesmo de carregar. São profissionais que atuam na mesma empresa há trinta anos ou mais e que já estão sem fôlego, mas continuam lá, levando a vida, esperando a tão sonhada aposentadoria.

12 O elefante é desgovernado - Quando estão com sede e observam um bom local para saciá-la. Usam sua força para passar por cima de tudo: derrubam árvores e quaisquer obstáculo que encontrem em seu caminho. Acredito que você já tenha trabalhado com pessoas que possuam esta característica, profissionais que passam por cima de tudo e todos para cumprir seu propósito ou saciar a sua sede. Para estas pessoas não existem regras, padrões, parâmetros, pois para elas o importante é atingir o objetivo final, ainda que para isso seja necessário deixar alguns colegas caídos ao longo do caminho. A memória do elefante - Estudiosos dizem que este animal tem uma excelente memória e guarda fatos por longos períodos de tempo. Na vida coorporativa também temos alguns profissionais que possuem "memória de elefante" guardando fatos ocorridos por longos anos. Quantas empresas que apoiadas na sua tradição, sucumbiram ao mercado? Que grande memória! Assim como algumas empresas, líderes têm a capacidade de guardar sucessos passados e viver em função destes, não procurando alcançar novas realizações. Outros guardam mágoas, problemas ocorridos e vivem em função de situações que já passaram há muito tempo. Uma discussão com os colegas, um problema na entrega de um relatório, um puxão de orelha do chefe, tudo é motivo para arquivar. Esses profissionais vão arquivando os fatos e em determinados momentos resolvem trazê-los à lembrança e assombrar as equipes. Os profissionais elefantes são aqueles que tentam jogar o novo jogo com as regras antigas, que reduzem a velocidade das pessoas dizendo que o importante é não ter pressa, que não é bem assim que as coisas funcionam, ou seja, devagar e sempre. Lideres podem e devem utilizar sua memória de elefante para guardar sim, as realizações de sua equipe, o desenvolvimento das pessoas, as coisas boas que foram feitas, como uma lembrança que incentiva a busca de novas realizações e novos sucessos.

13 O elefante assusta outros animais com um grande "trombetar"- Pois é, quantos líderes acham que conseguirão resultados satisfatórios no grito, assustando as pessoas de sua equipe de trabalho? Se observarmos veremos muitos elefantes andando por aí, gritando em seus escritórios, em suas casas, com outras pessoas, mostrando superioridade. O elefante é domesticado e condicionado - Pois é, conheço muitos profissionais que se condicionam a trabalhar no mesmo lugar. Não gostam do trabalho que desenvolvem, cansaram de suas atividades e sua vida tornou-se pura rotina, mas faz tanto tempo que atuam na empresa, que o melhor é aceitar que devem continuar lá. Podemos e devemos deixar de ser um peso para a organização onde atuamos, com trabalho, dedicação e motivação. Nossa memória deve servir para guardar sucessos de outrora que nos estimulem a continuar lutando no alcance de novas realizações. O trombetar deve ser riscado de nossas ações, se queremos ser líderes de sucesso e, ao invés disso, precisamos passar a entender e respeitar as pessoas como seres humanos. Nunca, absolutamente nunca, devemos nos condicionar a andar presos a uma corda, já que a liberdade é uma das características que nos torna seres humanos. Márcio Roberto Bueno de Camargo Gerente de ensino da Fundação Carlos Alberto Vanzolini. Fonte: www.banasqualidade.com.br

14 SENADO COMEÇA A DISCUTIR PROJETO SOBRE DIREITO DE GREVE DO SERVIDOR PÚBLICO Fonte: Agência Brasil Brasília A regulamentação do direito de greve dos servidores públicos, como prevê o Artigo 37 da Constituição de 1988, é um dos temas em debate na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O assunto consta do Projeto de Lei 710/11, de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). O projeto já foi lido na CCJ, mas ainda não foi designado o relator para a matéria. O senador paulista acredita, no entanto, que o presidente da CCJ, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), deve indicar o relator nesta semana para iniciar a tramitação do projeto. O objetivo, segundo Aloysio Nunes, é eliminar um vácuo de mais de 23 anos desde a promulgação da Constituição, que mandou regulamentar direitos de greve para servidores públicos e a iniciativa privada. A regulamentação do direito de greve dos servidores da iniciativa privada foi feita um ano após a promulgação da Constituição, por meio da Lei 7.783/89, mas o direito de greve dos servidores públicos continua indefinido. A Advocacia-Geral da União (AGU) chegou a preparar um anteprojeto de lei sobre o assunto em 2007, que estabelecia algumas condições básicas para a deflagração da greve. Enquanto o direito de greve do servidor público não for definido, a questão continua sendo resolvida pela Justiça, com base em jurisprudência criada pelo Supremo Tribunal Federal em outubro de 2007. Ao apreciar a legalidade de movimento grevista de servidores do Ministério da Educação à época, o STF entendeu que na falta de regulamentação do direito de greve do servidor público deveria ser aplicada a legislação mais pertinente, que era a lei do direito de greve para o setor privado.

15 PROPOSTA REGULAMENTA EMISSÃO DE RECEITUÁRIO PARA COMPRA DE DEFENSIVO AGRÍCOLA fonte: Sou Agro A Câmara analisa proposta que regulamenta a emissão do chamado receituário agronômico, emitido por profissionais legalmente habilitados e utilizado na compra de produtos agrotóxicos, como uma espécie de receita médica. A medida está prevista no Projeto de Lei 3060/11, segundo o qual esse documento deverá ser emitido em cinco vias. Pela proposta, cada uma das cinco vias do documento terá um destinatário diferente: - o próprio usuário comprador; - o estabelecimento comercial vendedor; - o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; - a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e - o órgão estadual competente. Os estabelecimentos comerciais que venderem esse tipo de produto ficarão obrigados a manter os receituários à disposição dos órgãos fiscalizadores por pelo menos cinco anos. Falhas no controle A proposta foi elaborada pela Comissão de Seguridade Social e Família. O presidente do colegiado, deputado Saraiva Felipe (PMDB-MG), explicou que um estudo da Subcomissão Especial sobre o Uso de Agrotóxicos e suas Consequências à Saúde constatou que o receituário agronômico não vem sendo utilizado na maioria dos estados brasileiros.

16 A intenção é dar maior eficácia ao documento. Torná-lo de fato um instrumento de apoio ao produtor e trabalhador rural, além de instrumento de controle profissional e fonte a ser utilizada pela fiscalização pelos órgãos públicos, argumenta. Relatórios anuais A proposta também torna obrigatória a elaboração de relatórios anuais com as informações constantes dos receituários emitidos. Os dados, segmentados por unidade da federação, deverão ser divulgados à população e enviados aos conselhos nacionais de Saúde, Meio Ambiente e de Agricultura. Isso permitirá um maior controle e participação social no monitoramento e fiscalização do uso dos agrotóxicos no Brasil, afirma Saraiva Felipe. Tramitação O projeto será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário. Faça o download do abaixo assinado que segue em anexo, assine, passe adiante e encaminhe para o SINFA, vamos fortalecer essa luta.

17 A Comissão Organizadora da III Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária prorrogou o prazo para recebimento de resumos: até 20 de fevereiro. Participe, mostre o trabalho realizado na sua instituição!

18 21 EQUINOS SÃO SACRIFICADOS NO INTERIOR DO PIAUÍ O município de São João da Serra, acerca de 129 Km da capital Teresina, sacrificou no último dia (26), 21 eqüinos portadores de Anemia Infecciosa Eqüina (AIE). Os animais fariam parte das apresentações da Terceira Vaquejada do município. Os animais passaram por exames laboratoriais e foi constatada a doença, e por essa razão, o sacrifício foi obrigatório, seguindo as Leis sanitárias. Dr. José Elias, Coordenador da USAV de Castelo do Piauí e animais sacrificados Os exames laboratoriais são exigidos por Lei para os animais que participam de eventos agropecuários, tais como Feiras, exposições, vaquejadas e cavalagadas. Segundo o Médico Veterinário José Elias Batista, Coordenador da USAV de Castelo do Piauí, há uma incidência muito grande da Anemia Infecciosa Eqüina na região. No município de São Miguel do Tapuio também foram sacrificados 3 (três) animais com a doença na mesma semana, e há cerca de dois anos o município de Castelo do Piauí sacrificou vários animais com a doença. Muitos criadores estão comprando animais por um preço baixo e sem a exigência dos atestados sanitários, o que significa o risco de obtenção de animais doentes. Depois de algum tempo, começam a manifestar os sintomas, quando já contaminaram outros, disse José Elias. Os animais portadores de Anemia Infecciosa Eqüina precisam ser isolados sacrificados, incinerados e enterrados em locais apropriados e com a presença dos Médicos Veterinários Oficiais que estejam devidamente preparados.

19 Animais aparentemente saudáveis, mas acometidos por Anemia Infecciosa Equina Animal acometido por AIE (Anemia Infecciosa Equina) Equinos sacrificados A ADAPI faz a prevenção das doenças de eqüinos por meio da realização do Controle de Trânsito de eqüinos, exigência de exames de diagnóstico negativo para Anemia Infecciosa e Mormo e por meio do sacrifício de animais doentes, além de interdição de propriedades e saneamento de focos. Segundo José Elias, a participação da Prefeitura Municipal de São João da Serra foi importante para o sacrifício dos animais, pois a mesma forneceu uma retroescavadeira para a abertura da vala para o saneamento dos animais. A parceria da Prefeitura auxiliou nosso trabalho e solucionou um grave problema de saúde que afetaria a outros animais, causando perdas econômicas, acrescentou. O Brasil possui o terceiro maior rebanho do mundo, é um dos maiores exportadores de carne eqüina e o setor gera mais de 3 (três) milhões de empregos. A criação de eqüídeos constitui-se hoje, uma importante atividade com excelente oportunidade de negócios, principalmente para os criadores que cuidam da saúde dos animais. Realizamos campanhas educativas para despertar a sensibilização dos criadores sobre a importância dos exames dos animais e os riscos de se comprar animais portadores assintomáticos da doença. Muitos criadores se recusam a fazer o exame por terem receio do resultado e de terem que sacrificar seus animais, enfatizou José Elias. O criador hoje está mais consciente, devido às ações de fiscalização da ADAPI, ou seja, ele vem se preocupando com as perdas dos animais, o que acarreta perdas econômicas para o seu negócio, acrescentou o Coordenador do Programa Estadual de Sanidade dos Equinos, Agrícola Borges Neto.

20 PRINCIPAIS SINTOMAS DA DOENÇA: FEBRE ALTA FRAQUEZA PROGRESSIVA ANEMIA PERDA DE APETITE INCHAÇO NAS CANELAS, BARRIGA E PEITO; ICTERÍCIA OU AMARELÃO SONOLÊNCIA ANDAR CAMBALEANTE O QUE SÃO PORTADORES ASSINTOMÁTICOS: São animais doentes e que não apresentam sintomas, mesmo assim, contaminam animais saudáveis e espalham a doença. O QUE FAZER PARA EVITAR A ANEMIA INFECCIOSA EQUINA Adquirir somente animais com exames negativos para esta doença; Realizar exames sorológicos a cada 60 dias para manter o controle da doença; Evitar esporas e materiais usados em outros animais; Utilizar uma agulha descartável para cada animal na medicação e coleta de sangue; Participar somente de eventos agropecuários fiscalizados; Notificar qualquer suspeita de doença para a ADAPI. COMO TRATAR A ANEMIA INFECICIOSA EQUINA Não existe tratamento ou vacina. Por Marizeh Marques Assessora de comunicação da ADAPI

21 ABAIXO A LISTA DE ANIVERSARIANTES DE FEVEREIRO. PARABÉNS A TODOS OS COMPANHEIROS. BENEDITO COELHO DA SILVA 04/02 RAIMUNDO JOSE LOBATO RAMALHO 07/02 RAIMUNDO PEREIRA DA SILVA NETO 08/02 ANA CELIA MENDES MELO 13/02 PEDRO SOARES FILHO 14/02 ANA RAYSA VERDE ABAS 16/02 ELENILSON RODRIGUES REIS 18/02 DOMINGOS EVANGELISTA ASSUNÇAO SANTOS 19/02 SILVIA CANTUARIO DE OLIVEIRA 20/02 ROSA NEIDE DOS SANTOS MORAES 22/02 HELEUDES NAZARE DA SILVA BOGEA 24/02 JOSELITO OLIVEIRA DE CARVALHO 24/02 CLENILSON SANTOS ALMEIDA JUNIOR 25/02 SUZANA MARIA CARVALHO 25/02

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