DECISÃO TÉCNICA AMPLA DTA-044/2015 R-00



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Transcrição:

INFRAESTRUTURA E REDES BRASIL OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO BRASIL /2015 DECISÃO TÉCNICA AMPLA /2015 R-

FOLHA DE CONTROLE

I APRESENTAÇÃO Nesta Decisão Técnica são estabelecidos critérios e procedimentos para elaboração de projetos e execução de obras de extensão de Rede de Distribuição Aérea ou Subterrânea de Baixa Tensão (0,6/1kV) e Média Tensão até 34,5kV, utilizando os padrões de Redes Aéreas e Subterrâneas, construídas por terceiros, interligadas e incorporadas ao sistema elétrico da Ampla. Esta Decisão Técnica substitui os seguintes documentos: ITA 4 Rev.3 e ITA 05 Rev.1. Elaboração: Aldair Reis Área de Desenho da Rede Equipe de Consenso: Antônio Carlos da Silva Paulo Roberto Machado Robson da Silva Alves Área de Engenharia e Obras MT Área de Engenharia e Obras MT Área de Regulação Técnica e Comercial Apoio: Judith Ferreira Câmara Área de Desenho da Rede

II S U M Á R I O 1 OBJETIVO... 1 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS... 1 3 CAMPO DE APLICAÇÃO... 2 4 TERMINOLOGIA... 2 5 SOLICITAÇÃO DE ATENDIMENTO... 4 5.1 NOVA LIGAÇÃO EM BT CONSUMIDOR INDIVIDUAL... 4 5.2 EMPREENDIMENTOS HABITACIONAIS PARA FINS URBANOS DE INTERESSE SOCIAL... 4 5.3 EMPREENDIMENTOS HABITACIONAIS PARA FINS URBANOS DE INTERESSE ESPECÍFICO... 5 5.4 ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA - AVT... 5 5.5 DISPOSIÇÕES GERAIS... 5 6 ELABORAÇÃO DO PROJETO... 5 6.1 GERAL... 5 6.2 LICENÇA AMBIENTAL... 6 6.3 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO PARA ANÁLISE DOS PROJETOS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO... 7 6.4 APRESENTAÇÃO DO PROJETO... 7 7 ANÁLISE DE PROJETO... 9 7.1 GERAL... 9 7.2. CRITÉRIOS DE ANÁLISE... 9 7.3 PRAZOS PARA ANÁLISE... 10 7.4 VALIDADE DO PROJETO... 10 8 INSPEÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS... 11 8.1 AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS... 11 8.2 INSPEÇÃO DE MATERIAIS... 11 8.3 CONVOCAÇÃO DA INSPEÇÃO... 11 8.4 CRITÉRIOS PARA INSPEÇÃO... 11 9 CONSTRUÇÃO DA... 12 9.1 GERAL... 12 9.2 INSPEÇÃO DA OBRA... 12 9.3 COMISSIONAMENTO DA OBRA... 13 10 RESPONSABILIDADE CIVIL... 14 11 PENALIDADES... 14 11.1 CRITÉRIOS PARA SUSPENSÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO... 14 11.2 ELABORAÇÃO DO PROJETO... 14 11.3 EXECUÇÃO DA OBRA... 14 12 CESSÃO DA... 15 13 RESSARCIMENTO... 16 13.1 ORÇAMENTO INICIAL E DEFINITIVO... 16 13.2 DOCUMENTAÇÃO PARA O RESSARCIMENTO... 16 13.3 FORMA E PRAZO DE RESSARCIMENTO... 16 14 IMOBILIZAÇÃO... 17

III 14.1 PARA A ÁREA DE CONTABILIDADE GERAL... 17 14.2 PARA A ÁREA FINANCEIRA... 17 15 ANEXOS... 18 ANEXO A - CARTA DE OPÇÃO DO INTERESSADO EM EXECUTAR OBRA COM RECURSOS PRÓPRIOS... 19 ANEXO B - SOLICITAÇÃO DE ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA... 20 ANEXO C - CARGAS ESPECIAIS COMPLEMENTO DO AVT... 21 ANEXO D SUMÁRIO DO PROJETO... 22 ANEXO E - CARTA DE SOLICITAÇÃO... 23 ANEXO F - TERMO DE SERVIDÃO E PERMISSÃO DE PASSAGEM... 24 ANEXO G - TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE ACESSO A DE ENERGIA ELÉTRICA DE EMPREENDIMENTOS DE INTERESSE ESPECÍFICO... 25 ANEXO H DECLARAÇÃO DE COMPRA... 26 ANEXO I CARTA DE INÍCIO DE OBRA... 27 ANEXO J - CARTA DE CONCLUSÃO DE OBRA... 28 ANEXO K CARTA DE PENDÊNCIA DE INSPEÇÃO DE OBRA... 29 ANEXO L - TERMO DE CONFORMIDADE DE OBRA... 30 ANEXO M - MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR MONOBUCHA (MRT)... 31 ANEXO N- ATESTADO DE COMISSIONAMENTO DE OBRA... 32 ANEXO O - ESCRITURA PARTICULAR DE CESSÃO DE BENS... 33 ANEXO P - ESCRITURA PARTICULAR DE CESSÃO GRATUITA DE BENS... 34 ANEXO Q - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA TRANSFERÊNCIA DE TRANSFORMADORES... 35 ANEXO R - AUTORIZAÇÃO DE CRÉDITO DE OBRA MODELO I... 36 ANEXO S - AUTORIZAÇÃO PARA CRÉDITO DE OBRA MODELO II... 37 ANEXO T RECIBO DE QUITAÇÃO... 38 ANEXO U TERMO DE GARANTIA... 39 ANEXO V FLUXOGRAMA DA DT-044 -UNIDADE CONSUMIDORA E EMPREENDIMENTO... 40 DESENHO 044.01 OBRAS DE INFRAESTRUTURA BÁSICA... 41 DESENHO 044.02 LIGAÇÃO DO ATERRAMENTO DA LUMINÁRIA DE IP... 42

1/42 1 OBJETIVO Estabelecer critérios e procedimentos para elaboração de projetos e execuções de obras para construção de Rede de Distribuição de energia elétrica por terceiros, com fornecimento de materiais e equipamentos para atendimento aos interessados, em conformidade com a Resolução Nº 414/2010 / ANEEL, nas área de concessão da Ampla, para serem interligadas e incorporadas aos seus sistemas elétricos. 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Para elaboração do projeto e execução da obra, devem ser seguidas as resoluções da ANEEL e documentos técnicos da Ampla em suas últimas revisões, relacionados nos itens 2.1 a 2.4. 2.1 Resoluções da ANEEL RESOLUÇÃO ANEEL Nº 223, de 29 de Abril de 23, estabelece as condições gerais para elaboração dos Planos de Universalização de Energia Elétrica, bem como fixa as responsabilidades das concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica; RESOLUÇÃO ANEEL Nº 414, de 09 de Setembro de 2010, estabelece as condições gerais de fornecimento de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada. RESOLUÇÃO ANEEL Nº 488, de 15 de Maio de 2012, estabelece as condições para revisão dos planos de universalização dos serviços de distribuição de energia elétrica na área rural. RESOLUÇÃO ANEEL Nº 563, de 09 de Julho de 2013, altera as condições para revisão dos planos de universalização dos serviços de distribuição de energia elétrica na área rural. RESOLUÇÃO ANEEL Nº 670, de14 de Julho de 2015, aprimora a Resolução Normativa Nº 414/2010 em relação à aprovação de projetos particulares e estabelecimento de cronograma de obras e dá outras providências. 2.2 Associação Brasileira de Norma Técnica ABNT NBR 5410, Instalações Elétricas de Baixa Tensão; NBR 5426, Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos; NBR 14039, Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kv a 36,2 kv; NBR 15688, Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com Condutores Nus; NBR 15992, Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em espaçadores para tensões até 36,2 kv. 2.3 Norma Regulamentadora NR-10, Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade; NR-33, Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados. 2.4 Documentos Técnicos da Ampla 2.4.1 Critérios de Projetos CPA-1, Rede de Distribuição Aérea de Média e de Baixa Tensão; CPA 4, Rede de Distribuição Subterrânea de Média e Baixa Tensão; ITA-1, Cálculo de Demanda para Medição de Cliente em Baixa Tensão. 2.4.2 Critérios de Execução CEA 2, Serviços de Topografia.

2/42 2.4.3 Decisões Técnicas DTA-128, Metodologia de Cálculo do Encargo Financeiro de Responsabilidade da Ampla e do Interessado. 2.4.4 Especificações Técnicas Os equipamentos e materiais a serem aplicados nas obras devem obrigatoriamente estar de acordo com as Especificações Técnicas da Ampla. 2.4.6 Normas Técnicas Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária; Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária. 2.4.7 Padrões de Estruturas PEA-038, Redes de Distribuição Aéreas de Baixa Tensão em Condutores Pré-Reunidos 220/127V; PEA-032, Rede de Distribuição Aérea Compacta; PEA 037 Construção de Redes de Distribuição Subterrâneas; Rede de Distribuição Aérea Transversal DAT; Rede de Distribuição Aérea Isolada de Média Tensão em Cabos Pré-reunidos Autossustentados; PE/2013 Estruturas de Rede de Distribuição em Áreas com Riscos; PE/2011 Rede Aérea de Média Tensão em Cabos Nus - Área com Poluição Salina. 2.4.8 Padrão de Materiais PMA-01, Padrão de Materiais da Ampla. 2.4.9 Procedimentos de Execução PEX-A-014, Construção de Linhas Aéreas de Média e Baixa Tensão Desenergizadas. NOTA: Observar todas as recomendações dos demais Procedimentos de Execução aplicáveis à atividade que estiver sendo desenvolvida. 2.4.10 Procedimento Ambiental Decreto Estadual nº 42.820/2014, Sistema de Licenciamento Ambiental; NTA-02, Norma Técnica Ambiental para o Estabelecimento de Critérios Ambientais na Fase de Planejamento e Obra. 3 CAMPO DE APLICAÇÃO 3.1 Esta Decisão Técnica se aplica a projeto e obra de extensão de Rede de Distribuição Aérea ou Subterrânea nas áreas de concessão da Ampla, realizadas pelos interessados, para serem interligadas e incorporadas ao sistema elétrico da Ampla. 3.2 Os casos não previstos neste documento devem ser submetidos à Ampla, para apreciação. 4 TERMINOLOGIA 4.1 Baixa Tensão BT Tensão nominal acima de 50 V até o limite de 1.0 V, que no sistema da Ampla é de 127/220V. 4.2 Carga Instalada É a soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kw).

3/42 4.3 Comissionamento Procedimento realizado pela Ampla nas obras executadas pelo interessado com o objetivo de verificar sua adequação ao projeto aprovado e aos padrões técnicos e de segurança da Ampla. 4.4 Empreendimentos habitacionais para fins urbanos de Interesse específico Loteamentos, desmembramentos, condomínios e outros tipos de estabelecimentos na forma da legislação em vigor, localizados em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específicas, assim definidas pelo plano diretor ou aprovados por lei municipal. 4.5 Empreendimentos habitacionais para fins urbanos de interesse social Empreendimentos habitacionais destinados predominantemente às famílias de baixa renda, implantados em zona habitacional declarada por lei como de interesse social. 4.6 Encargo de Responsabilidade da Ampla ERD Corresponde a participação da Ampla no custo da obra, quando aplicável, para o atendimento a solicitação do interessado. 4.7 Encargo de Reserva de Capacidade ERC É a participação financeira da Ampla, sobre o valor dos equipamentos e condutores que implicam em reserva de capacidade no sistema de distribuição, calculada a partir da proporção entre a demanda a ser acrescida pelo consumidor em relação a capacidade nominal de cada um destes equipamentos e condutores. 4.8 GOM.Net Sistema que possibilita o acompanhamento das atividades do processo de projetos, orçamento e obras de distribuição, desde a gestão estratégica até as atividades de cada projetista, turma de construção e fiscais de obras. O sistema está centrado na comunicação entre a concessionária e suas diversas empresas parceiras, prestadoras de serviços de projetos, execução e fiscalização de obras. Toda a comunicação é realizada por meio da intranet e GPRS, com o uso de Palm Top pelas equipes de campo. 4.9 Interessado Pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, legalmente representada, que solicite o fornecimento de energia ou o uso do sistema elétrico à Ampla, assumindo as obrigações decorrentes deste atendimento à sua unidade consumidora, segundo disposto nas normas e nos contratos. 4.10 Incorporação de Rede de Distribuição É o processo de transferência da propriedade da rede para a Ampla, que se dará por ocasião da sua energização, mediante a formalização de documento de cessão de bens. 4.11 Média Tensão - MT Limite de tensão nominal acima de 1.0 V e inferior a 69 kv, que no sistema da Ampla é de 11,95kV, 13,8kV e 34,5 kv. 4.12 Obra Rentável Obra em que o custo total a ser investido para o atendimento do interessado é igual ou inferior ao encargo de responsabilidade da Ampla (ERD+ERC). 4.13 Posto de Transformação Compreende o transformador de distribuição e seus acessórios, tais como os dispositivos de manobra, controle, proteção e demais materiais necessários para as obras civis e estruturas de montagem.

4/42 4.14 Projeto de Extensão Obras decorrentes de projetos que dão origem a novas redes ou crescimento das redes existentes para atendimento a novas cargas elétricas. Ressalta-se que as obras de extensão caracterizam-se por terem fundamentalmente a finalidade de atender a novas cargas. 4.15 Obra de Conexão São as obras necessárias, em quaisquer níveis de tensão, para a conexão do sistema existente à rede construída pelo interessado, conforme Desenho 044.01. 4.16 Ramal de Ligação Conjunto de condutores e acessórios instalados pela Ampla entre o ponto de derivação de sua rede e o ponto de entrega. 4.17 Terceiro Legalmente Habilitado Responsável Técnico ou Empresa habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia para execução de projetos e obras de rede de distribuição. 4.18 Unidade Consumidora Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas. 4.19 Via Pública Via de livre acesso para circulação. Nas áreas urbanas compreende a calçada ou passeio e a parte destinada a circulação de veículos. Nas áreas rurais compreende as rodovias, estradas e caminhos. 5 SOLICITAÇÃO DE ATENDIMENTO 5.1 Nova Ligação em BT Consumidor individual 5.1.1 Havendo necessidade de projeto de rede de distribuição para atendimento da solicitação ingressada, a Ampla deve elaborar orçamento inicial das obras e informar através de carta ao interessado o valor de sua participação financeira, quando houver, e o prazo de conclusão das obras. Nesta carta o interessado é informado também, sobre a opção de execução da obra por recursos próprios e o respectivo prazo para a manifestação desta opção. 5.1.2 Caso o interessado faça opção de execução das obras com recursos próprios, o mesmo deve apresentar a Carta de Opção, conforme Anexo A, juntamente com o projeto Elétrico nas Lojas de Atendimento da Ampla. 5.2 Empreendimentos Habitacionais para Fins Urbanos de Interesse Social 5.2.1 O interessado deve apresentar preenchido, quando cabível, nas Lojas de Atendimento da Ampla, conforme Anexo B Solicitação de Análise de Viabilidade Técnica - AVT e/ou Anexo C Cargas Especiais Complemento do AVT, com as informações para análise da Ampla. 5.2.2 Após análise do AVT a Ampla deve elaborar orçamento inicial das obras e informar através de carta ao interessado o seu valor e o prazo de conclusão das obras. Nesta carta o interessado é informado também, sobre a opção de execução da obra por recursos próprios e o respectivo prazo para a manifestação desta opção. 5.2.3 Caso o interessado faça opção de execução das obras com recursos próprios, deve apresentar o projeto Elétrico nas Lojas de Atendimento da Ampla.

5/42 5.3 Empreendimentos Habitacionais para Fins Urbanos de Interesse Específico O interessado deve apresentar preenchido, quando cabível, nas Lojas de Atendimento da Ampla, anexo B e/ou C Dados para Análise de Viabilidade Técnica - AVT, com as informações do empreendimento para análise da Ampla. 5.4 Análise de Viabilidade Técnica - AVT 5.4.1 Condições necessárias para solicitação de Análise de Viabilidade Técnica: a) projetos com potência de transformação igual ou superior a 3 kva em Niterói/São Gonçalo e 150 kva no interior do Estado; b) acréscimos com degrau de potência de transformação igual ou superior a 150 kva. 5.4.2 Após análise do AVT a Ampla deve informar através de carta ao interessado as condições de aprovação do AVT. 5.4.3 Para as condições não citadas acima, o interessado deve consultar previamente a Ampla. 5.5 Disposições Gerais 5.5.1 A Ampla não é responsável pelos investimentos necessários para a construção das obras de infraestrutura básica das redes de distribuição de energia elétrica, destinada a empreendimento específico. 5.5.2 As obras necessárias, em quaisquer níveis de tensão, para conexão do empreendimento à rede de propriedade da Ampla são de responsabilidade financeira exclusiva do interessado, e quando couber, os encargos de ERD e ERC. 6 ELABORAÇÃO DO PROJETO 6.1 Geral 6.1.1 Quando o interessado optar pela construção por recursos próprios, conforme Anexo A, ou da Carta de Solicitação, Anexo E, em se tratando de obra de interesse específico, o responsável técnico, contratado pelo interessado, deve elaborar o projeto da rede de distribuição. 6.1.2 O projeto e execução das obras necessárias para a interligação da rede de distribuição construídas pelos interessados, assim como as transferências das ligações dos cliente, quando tratar-se de conversão de rede de distribuição aérea para subterrânea, devem ser executados pela Ampla, que após elaboração do projeto, deve informar ao interessado sua participação financeira, conforme prevista no Artigo Nº 48 da Resolução ANEEL Nº 414. Exceção para os casos considerados de universalização, em que a responsabilidade de atendimento é da Ampla. 6.1.3 A elaboração do projeto deve obedecer os critérios do CPA-1 para rede aérea e CPA-4 para rede subterrânea. 6.1.4 O responsável técnico contratado pelo interessado, deve consultar previamente à Ampla, antes da elaboração do projeto, o tipo de rede a ser projetada, que de acordo com o local, indicará o Padrão de Rede a ser obedecido na elaboração, conforme os padrões a seguir, em suas últimas revisões: a) PEA-038, Redes de Distribuição Aérea de Baixa Tensão em Condutores Pré-Reunidos 220/127V; b) PEA-032, Rede de Distribuição Aérea Compacta; c) Rede de Distribuição Aérea Isolada de Média Tensão em Cabos Pré-reunidos Autossustentados; d) PE/2011, Rede de Distribuição Aérea de Média Tensão em Cabos Nus - Área com Poluição Salina; e) Rede de Distribuição Aérea Transversal DAT; f) PEA 037, Construção de Redes de Distribuição Subterrâneas.

6/42 6.1.5 Os projetos de extensão de rede que contemplem iluminação pública, podem ser aceitos se houver autorização específica da Prefeitura Municipal assumindo a responsabilidade pelo consumo. 6.1.6 Novos empreendimentos como condomínio e loteamentos, quando na fase de projeto não for possível a determinação da demanda individual das unidades previstas, devem ser considerados os valores da Tabela 1, para dimensionamento dos circuitos: Tabela 1: Dimensionamento dos Circuitos Área do terreno (m²) Demanda Individual Diversificada (kva) Loteamento Condomínio Até 4m² 1,0 1,5 4m² a 6m² 1,5 2,0 Maior que 6m² 2,0 3,0 6.2 Licença Ambiental 6.2.1 Projeto de rede de energia de baixa tensão, localizado no interior ou entorno de Unidade de Conservação da Natureza, deve ser autorizado pelo órgão gestor da respectiva Unidade de Conservação. Em caso de afetar a Área de Preservação Permanente - APP, deve ser autorizado pelo órgão ambiental estadual em área rural; se estiver em área urbana pelo município e órgão ambiental estadual. 6.2.2 Projeto de rede de energia de média tensão localizado no interior ou entorno de Unidade de Conservação da Natureza, ou em Área de Preservação Permanente - APP deve ser licenciado pelo órgão ambiental competente, conforme item 6.2.3. 6.2.3 As atividades empresariais enquadradas na Lei 6.938/81 - Política Nacional do Meio Ambiente, e listadas na Resolução CONAMA nº 237/97 e no Anexo 1 do Decreto nº 44.820/2014, deverão apresentar licença ambiental expedida pelo órgão ambiental competente: IBAMA, órgão ambiental estadual ou município. 6.2.4 Imóveis localizados no interior de Unidades de Conservação de Uso Sustentável, ou no entorno de Unidades de Conservação de Proteção Integral (Art. 46 da Lei nº 9985/ SNUC), dependem de autorização ou licença ambiental expedida pelo órgão ambiental competente (Federal, Estadual ou Municipal de acordo com a gestão da unidade) para a ligação de energia. 6.2.5 Nos casos de imóveis localizados no interior de Unidades de Conservação de Proteção Integral ou Áreas de Preservação Permanente - APP, as solicitações de novas ligações de energia não podem ser atendidas. Com exceção dos imóveis localizados em Áreas de Preservação Permanente que se enquadrarem nos casos de utilidade pública, interesse social e baixo impacto, e demais casos previstos na legislação ambiental (Lei nº12.651/12 e MP nº571/12), devidamente autorizados pelo órgão ambiental competente e conforme descrito no item 6.2.1. 6.2.6 Somente após a apresentação da autorização/licença ambiental do projeto, loteamento ou condomínio a Ampla dará o aceite para o processo da autoconstrução. 6.2.7 Em áreas rurais, onde a instalação de energia visa o atendimento à atividade de irrigação, o interessado deve apresentar o documento de outorga de água ou dispensa do órgão ambiental estadual. 6.2.8 O projeto deve respeitar os limites das áreas não edificantes discriminadas nas licenças ambientais. 6.2.9 O projeto deve atender os procedimentos ambientais da Ampla.

7/42 6.3 Condições de Recebimento para Análise dos Projetos de Redes de Distribuição O recebimento dos projetos de rede de distribuição elaborados por terceiros fica condicionada a: a) apresentação da Carta de Opção ou de Solicitação pelo interessado, conforme anexos A ou E, com a entrega do projeto; b) que o responsável técnico seja legalmente habilitado, qualificado e com registro no competente conselho de classe; c) que a rede existente, origem da derivação do projeto esteja incorporada aos ativos da Ampla; d) que o ponto de entrega do projeto apresentado esteja no máximo a 80 metros da rede existente indicada na alínea c ; e) que exista no trecho a ser construído, unidades consumidoras que resulte na sua ligação imediata ou estejam aptas a serem ligadas; f) que seja apresentado todo o projeto nos empreendimentos específicos com lançamentos em várias etapas, onde o cronograma de execução das mesmas seja em período menor que 6 (seis) meses; g) que para os projetos apresentados por etapas indicados na alínea f, que a demanda seja a soma destas etapas, quando for o caso, para uma possível emissão e análise do AVT; h) que a apresentação de projeto individual em empreendimentos indicados na alínea f, só pode ser aceita quando a previsão de execução das etapas sejam iniciadas num período maior que 6 (seis) meses; i) que nos projetos de redes no padrão MRT, derivem de outra Rede MRT existente, e desde que o custo para reforma da rede existente em MRT para rede convencional seja superior a nova rede em MRT projetada. A rede MRT projetada deve respeitar os limites de comprimento 9 km e carga máxima de 50 kva; j) que esteja com toda a documentação, conforme citado no item 6.4. 6.4 Apresentação do Projeto 6.4.1 Os projetos devem ser apresentados pelo interessado nas Lojas de Atendimento da Ampla, que deve encaminhar à Engenharia e Obras de MT/BT, contendo 3 (três) vias impressas coloridas, além de 1 (uma) via do projeto elétrico em meio magnético, e Carta de Opção ou Solicitação, conforme anexos A ou E, que informa entre outras, o responsável técnico do projeto. 6.4.2 Os projetos devem ter assinatura do responsável técnico em todas as vias do projeto, inclusive, memorial descritivo e demais anexos. Quando da emissão pelo CREA das etiquetas de autenticação, as mesmas devem constar em todas as plantas do projeto com a respectiva assinatura do responsável técnico. Esta assinatura não pode ser eletrônica. 6.4.3 Os projetos devem conter a seguinte documentação: a) Anotação de Responsabilidade Técnica ART em 1 (uma) via, emitida pelo CREA, especificando a extensão da Rede em MT e BT, número de transformadores com respectivas potências e número de postes. b) Memorial Descritivo, contendo as informações relacionadas a seguir: folha de rosto com sumário de projeto, conforme anexo D resumo do projeto com os principais quantitativos como: postes, extensão de rede de média e baixa tensão, quantidade de transformadores e suas respectivas potências, etc.; localização do empreendimento, indicando o ponto de entrega da obra e a distância para a rede existente (indicar o nível de tensão desta rede) da Ampla; atividade principal empreendimento; contato do responsável técnico, endereço, telefone, e-mail, etc, pelo projeto e do interessado;

8/42 finalidade do projeto: atendimento a unidade consumidora, loteamento, desmembramento, etc.; demonstrativo do critério adotado para o cálculo de demanda; custo da obra comprovado quando se tratar de obra de responsabilidade da Ampla; cálculo de queda de tensão na rede BT de forma obrigatória e na rede MT, quando cabível; previsão de conclusão da obra; cronograma e planejamento da execução da obra; c) liberação da Ampla do Estudo de Redes, quando aplicável; d) Atestado de Viabilidade Técnica AVT, quando aplicável; e) Licenças dos órgãos competentes, quando aplicável; as licenças dos órgãos competentes devem ser exigidas quando a unidade consumidora ou a extensão de rede sob a responsabilidade do interessado ocuparem áreas protegidas pela legislação, tais como: unidades de conservação, reservas legais, áreas de preservação permanente, territórios indígenas e quilombolas, entre outros. Estas licenças podem ser inclusive das prefeituras quando estas possuírem órgãos competentes para esta finalidade; f) Termo de Servidão e Permissão de Passagem, conforme Anexo F, quando aplicável; g) Termo de Autorização de Acesso, conforme Anexo G, quando aplicável; h) planta aprovada da Prefeitura, sendo obrigatório a planta baixa com indicação da largura do arruamento, tamanho do passeio, etc. para os empreendimentos de interesse específico; i) licença para travessias de linha férrea, sobre águas navegáveis e não navegáveis, rodovia ou aproximações de aeroportos, conforme Critérios de Projetos; j) memória de cálculo da resistência de aterramento das redes em MRT e tensão de passo e de toque para rede subterrânea conforme critérios de projetos da Ampla; k) relação dos materiais a serem empregados na obra, discriminando todas as suas características básicas e descrição do material; l) cálculo mecânico efetuado para as situações não previstas nos padrões de estrutura e critérios de projeto, devendo os esforços a serem aplicados nos postes e condutores apresentados nas plantas, conforme Critérios de Projetos e Padrões de Estruturas. Para as situações previstas nos padrões de estrutura e critérios de projeto, representação dos ângulos da rede MT; m) localização da obra com relação a área de Corrosão Atmosférica, seja por meio de fotografia aérea, imagens de satélite, etc. A distância da obra deve ser indicada com relação a orla marítima, portuários salinos e embocadura de rios. apresentar esta informação na planta do projeto ou no memorial descritivo; n) informar se a obra está localizada em área residencial, rural ou industrial. Se em área industrial, indicar a proximidade em relação as indústrias que emanam fumaças ou gases corrosivos que possam atacar a galvanização das estruturas e das ferragens ou os cabos de alumínio e provocar a poluição de isoladores (indústrias químicas, fabricas de cimento, usinas térmicas, etc.), sobretudo, no caso dos ventos dominantes na região favorecerem a ação nociva destes elementos. apresentar esta informação na planta do projeto; o) fotos do local da obra, com data atual; p) apresentar detalhe da conexão do condutor terra interno da luminária e deste condutor com o neutro da rede, conforme desenho 044.02.

9/42 7 ANÁLISE DE PROJETO 7.1 Geral 7.1.1 Para o projeto estar apto para análise, deve constar toda documentação, legível e com a correta identificação (local da obra, dados do interessado, finalidade do projeto, número de cópias, ART, etc.). Caso alguma destas premissas não seja satisfeita, o projeto não deve ser recebido para análise. 7.1.2 A Área de Engenharia e Obras de MT/BT é responsável pela análise dos projetos. 7.1.3 Os projetos devem ser analisados através de critérios objetivos embasados pelas normas técnicas, critérios de projetos, padrões de estruturas, especificações técnicas, normas brasileiras, referências normativas indicadas no item 2 e na ausência destes, as normas corporativas do grupo ENEL e internacionais. 7.1.4 O projeto deve ser analisado, prioritariamente, em sua totalidade. No entanto, se o mesmo apresentar não conformidades que se repetem ao longo das plantas, não se faz necessário analisar todo projeto, neste caso aplicar o que prescreve no item 7.2.3. 7.2. Critérios de Análise 7.2.1 Aprovação do Projeto Considera-se aprovado o projeto que não apresente quaisquer não conformidades durante sua análise. Neste caso, após sua análise, o projeto recebe um carimbo contendo o indicativo de APROVADO. 7.2.2 Aprovação do Projeto com Ressalvas 7.2.2.1 Não conformidades consideradas não significativas, que não comprometam a segurança das pessoas, o sistema de distribuição, aos critérios técnicos da Ampla ou ao atendimento da carga demandada, podem ser aceitas com as devidas ressalvas. 7.2.2.2 Os itens que podem ser considerados como ressalvas são os que se enquadram nas seguintes situações: a) equívocos na identificação de amarrações de MT/BT; b) simbologia, legenda, nomenclatura divergentes do padrão da Ampla; c) estrutura de MT/BT inadequada; d) equívocos técnicos que não comprometam a segurança das instalações e a terceiros. 7.2.2.3 Na aprovação com ressalvas deve ser explicitado as providências corretivas necessárias. O analista deve rubricar em cada item que ocorreu a não conformidade e replicar para todas as plantas que compõem o referido projeto. Todo e qualquer comentário deve ser escrito, em letra legível, de próprio punho no corpo do projeto. 7.2.2.4 Após a análise, o projeto recebe um carimbo contendo o indicativo de APROVADO COM RESSALVAS, devendo cada via do projeto e todas as folhas que compõem o referido projeto, serem rubricadas pelo analista. 7.2.3 Projeto Reprovado O projeto não deve ser aprovado, e receber um carimbo contendo o indicativo REPROVADO, quando constatadas as seguintes não conformidades: a) falta de documentação obrigatória, conforme item 6.3; b) não observância dos critérios de projeto da Ampla, conforme item 6.1; c) projeto elaborado em padrão divergente do indicado pela Ampla; d) não indicar local de fundação especial ou obra de engenharia como rebaixamento de lençol freático, drenagem, etc., quando aplicável;

10/42 e) equívocos técnicos que comprometam a segurança das instalações e a terceiros; f) apresentar não conformidades repetitivas conforme Tabela 2, independente da quantidade de postes analisados. Caso o número de não conformidades atinja o limite da tabela, antes do final da análise, considera-se que as não conformidades são repetitivas e que todo o projeto deve ser refeito e reapresentado pelo projetista; g) projetar transformador fora do seu centro de carga; h) projetar rede de BT fora do raio de ação do transformador; i) projetar rede MRT a partir de derivação de rede bifásica ou trifásica existente; j) falta de cálculo de demanda, queda de tensão e dimensionamento de transformadores; k) não apresentar mapa chave da rede, quando aplicável; l) escala inadequada ou projeto ilegível após a impressão. Tabela 2: Limites de Não conformidades Quantidade Total de Postes do Projeto Até 8 Quantidade de Postes aceito com o mesmo tipo de não conformidades 1 Entre 9 e 20 2 Entre 21 e 32 3 Entre 33 e 50 4 Entre 51 e 80 6 Entre 81 e 125 8 Entre 126 e 2 11 Entre 201 e 315 15 Entre 316 e 5 22 Os tipos de não conformidades que podem ser consideradas como repetitivas, por poste, são: a) falta de georeferenciamento da estrutura; b) equívoco no cálculo de queda de tensão na estrutura; c) projetar estrutura inadequada na MT/BT por tipo de rede; d) projetar inadequadamente os aterramentos ou aterramentos faltantes; e) não representar ângulos na rede de MT, exceto nas estruturas de alinhamento; f) projetar materiais/estruturas que não são padronizadas pela Ampla; g) simbologia, legendas e nomenclatura divergente do padrão da Ampla; h) qualquer outro tipo de não conformidade detectada pelo analista de projeto. 7.3 Prazos para Análise 7.3.1 A Ampla tem o prazo máximo de 30 (trinta) dias para informar ao projetista e interessado o resultado da análise do projeto após sua apresentação, com eventuais ressalvas e, quando for o caso, os respectivos motivos de reprovação e as providências corretivas necessárias. 7.3.2 A reanálise deve seguir o prazo estabelecido no item 7.3.1, exceto quando ficar caracterizado que a Ampla não tenha informado, por escrito, previamente, todos os motivos de reprovação existentes na análise anterior, sendo que, neste caso, o prazo de reanálise é de 10 (dez) dias. 7.4 Validade do Projeto 7.4.1 O prazo de validade da aprovação do projeto está condicionado ao prazo de execução da obra conforme os tipos e a complexidade da mesma.

11/42 7.4.2 A Empresa Construtora tem os prazos máximos de conclusão das obras de sua responsabilidade, contados a partir da data de aprovação do projeto, assim definidos: a) prazo de 60 (sessenta) dias, quando tratar-se exclusivamente de obras na rede de distribuição aérea de tensão secundária, incluindo a instalação ou substituição de posto de transformação; b) prazo 120 (cento e vinte) dias, quando tratar-se de obras com dimensão de até 1 km na rede de distribuição aérea de tensão primária, e se for o caso, as obras da alínea a ; c) demais situações não abrangidas nas alíneas a e b, devem ser executadas de acordo com o cronograma indicado no projeto analisado e aprovado. 7.4.3 Caso as obras não sejam concluídas nos prazos indicados nos itens 7.4.2, o projeto perde a validade, sendo necessário a obrigatoriedade de reapresentação para nova análise da Ampla, iniciando-se um novo ciclo de análise, fiscalização e comissionamento. 8 INSPEÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 8.1 Aquisição dos Materiais 8.1.1 Os materiais e equipamentos utilizados na execução direta da obra pelo interessado devem ser novos e atender as especificações fornecidas pela Ampla em suas últimas revisões aprovadas, acompanhados das respectivas notas fiscais e termos de garantia dos fabricantes, de no mínimo 24 (vinte e quatro) meses após a emissão da Nota Fiscal ou 18 (dezoito) meses após a instalação, prevalecendo o que ocorrer primeiro, sendo vedada a utilização de materiais ou equipamentos reformados ou reaproveitados, conforme Resolução ANEEL Nº 414. 8.1.2 Quando as notas fiscais não forem emitidas diretamente para a obra, as mesmas devem ser apresentadas em conformidade com a legislação fiscal vigente do Estado, de forma que, comprove a procedência do material ou equipamento adquiridos pelo Construtor. 8.2 Inspeção de Materiais Todos os materiais devem ser de fabricantes qualificados e homologados pela Ampla e ter inspeção de recebimento pelo Controle de Qualidade. 8.3 Convocação da Inspeção 8.3.1 Para a convocação da inspeção, a Engenharia e Obras de MT/BT deve encaminhar ao Controle de Qualidade a Declaração de Compra, conforme Anexo H, recebido do interessado, com o mínimo de 15 (quinze) dias de antecedência. 8.3.2 A Ampla tem até 15 (quinze) dias, após apresentação da Declaração de Compra, conforme Anexo H, para informar o local e data para realização das inspeções dos respectivos materiais. 8.4 Critérios para Inspeção 8.4.1 Todos os materiais devem ser inspecionados em laboratório do Fabricante, exceto os casos em que tecnicamente o Controle de Qualidade defina pela inspeção em outro local. As amostras retiradas devem seguir o plano de amostragem Simples, Normal, NQA=2,5%, Nível especial de inspeção S3, conforme NBR 5426. 8.4.2 Para os materiais cuja inspeção seja definida pelo Controle da Qualidade em outro local, devem ser realizados: a verificação visual e dimensional e os ensaios que os inspetores da Ampla julgarem necessários. 8.4.3 No caso das instalações do canteiro de obras não serem adequadas à realização destes ensaios, a inspeção fica suspensa, aguardando a confirmação da adequação ou novo do local, para reagendamento. 8.4.4 As amostras retiradas devem seguir o plano de amostragem Simples, Normal, NQA=2,5%, Nível especial de inspeção S3, conforme NBR 5426.

12/42 8.4.5 O interessado só pode programar a obra após o aceite dos materiais pelo Controle de Qualidade. 9 CONSTRUÇÃO DA 9.1 Geral 9.1.1 As obras só podem ser iniciadas, inclusive as civis, quando se tratar de rede subterrânea, após o projeto aprovado e autorizado pela Ampla, constituindo falta grave perante a Ampla, imputada a Empresa Construtora e seu Responsável Técnico, o início da obra antes do projeto aprovado. 9.1.2 A Empresa Construtora deve informar por escrito, a Engenharia e Obras de MT/BT, o início da construção com 5 (cinco) dias de antecedência, conforme Anexo I, e apresentar ART referente à execução da obra. 9.1.3 Quando tratar-se de obra de rede subterrânea, a parte eletromecânica somente pode ser iniciada após a aprovação das obras civis pela Ampla. 9.1.4 Todo pessoal envolvido na obra deve ser qualificado e treinado para as atividades que irão desenvolver, e estar devidamente uniformizado com a logomarca da Empresa, com os respectivos equipamentos de segurança (EPI e EPC) e com todos os ferramentais. 9.1.5 Para locação da obra, o arruamento e calçada devem estar definidos, conforme planta aprovada pela Prefeitura local, e inclusive, livre de vegetação. 9.1.6 A Empresa Construtora deve cumprir toda a legislação ambiental vigente, relacionada com os serviços realizados. 9.1.7 Toda e qualquer modificação na obra em relação ao projeto já aprovado só pode ser realizado através do Responsável Técnico do mesmo e com a aprovação da Ampla. 9.1.8 Quando tratar-se de rede subterrânea, a Empresa Construtora deve, obrigatoriamente, solicitar o acompanhamento de fiscalização da Ampla antes de iniciar as seguintes etapas da obra: a) fechamento das valas, de modo que a Ampla possa verificar a conformidade da instalação dos dutos, bem como certificar-se que os mesmos correspondem aos previamente inspecionados; b) montagens de terminações externas de MT e terminais desconectáveis; c) conexões de baixa tensão, como dos barramentos isolados; d) emendas de média ou baixa tensão, para os eventuais casos em que estejam previstas; e) instalações de equipamentos como transformadores pedestais e chaves à gás; f) medições de tensão de passo, toque ( obrigatório para os equipamentos) e do aterramento, além dos testes e ensaios de tensão aplicada de MT e BT. 9.1.9 A Empresa Construtora deve informar por escrito, a conclusão da obra à Engenharia e Obras de MT/BT, conforme Anexo J. 9.2 Inspeção da Obra 9.2.1 A rede deve ser cuidadosamente inspecionada pela Ampla a fim de verificar a conformidade com o projeto aprovado, com os documentos técnicos e o seu correto acabamento. 9.2.2 O local da obra deve estar limpo e livre de qualquer tipo de entulho, sobras da construção, galhos, gravetos, etc. 9.2.3 Eventuais não conformidades na obra devem ser informadas ao responsável técnico pela construção através de Carta de Pendência de Inspeção de Obra, conforme Anexo K, para as devidas providências. 9.2.4 A obra só pode ser recebida com base no projeto aprovado. Caso exista diferença do projetado para o executado, fora dos limites indicados no item 9.2.5, um novo projeto deve ser

13/42 submetido a uma nova análise e aprovação para que a obra possa ser recebida. Neste caso a aprovação anterior perde o efeito. 9.2.5 As diferenças entre o projetado e o executado que trata o item 9.2.4 no que se refere a quantidade de postes ou extensão de rede, não podem ser superiores a variação de ±10% ou qualquer divergência na quantidade e potência de transformadores. 9.2.6 Não havendo mais pendências técnicas e existindo unidade consumidora apta ser ligada, a Ampla deve comunicar por escrito a Empresa Construtora e ao interessado, através do Termo de Conformidade de Obra, conforme Anexo L, o resultado da inspeção e solicitar da mesma o envio da documentação da obra (Notas Fiscais, Certificados de Garantias dos Equipamentos e Escritura Particular de Cessão de Bens da Obra). 9.2.7 A documentação da obra deve ser validada em até 10 (dez) dias do recebimento, caso esteja completa e estar de acordo com o Termo de Conformidade de Obra. Após a aprovação da documentação a Área de Engenharia e Obras de MT/BT deve ingressar ordem de orçamento de interligação da obra. 9.2.8 A Área de Engenharia e Obras de MT/BT deve informar por escrito a Empresa Construtora e ao interessado o número do orçamento de interligação. Caso haja participação financeira do interessado, este deve ser informado como proceder para pagamento da interligação. 9.2.9 A Área de Engenharia e Obras de MT/BT deve informar por escrito à Empresa Construtora e ao interessado a data prevista de interligação com 5 (cinco) dias de antecedência da programação da obra de interligação. 9.3 Comissionamento da Obra 9.3.1 O comissionamento da obra tem como objetivo verificar a adequação do projeto aprovado aos padrões técnicos e de segurança da Ampla bem como submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios especificados, antes de sua entrada em operação. 9.3.2 O comissionamento da obra deve ser realizado somente após a emissão do Termo de Conformidade da Obra, conforme Anexo L, e aprovação de toda documentação. 9.3.3 Quando se tratar de obra sem posto de transformação, somente com extensão de BT o comissionamento da obra deve ser realizado levando-se em consideração apenas as estruturas eletromecânicas e a medição de BT. 9.3.4 Na existência de posto de transformação ou somente rede de BT o comissionamento deve levar em consideração o correto funcionamento do transformador e a medição das tensões em BT. 9.3.5 Quando tratar-se de rede subterrânea, deve ser realizada medições de tensão de passo, toque (obrigatório para os equipamentos) e dos aterramentos, além dos testes e ensaios de tensão aplicada (média e baixa tensão). 9.3.6 Nas redes de distribuição de MRT, deve ser medida a resistência de aterramento nos postos de transformação, conforme anexo M e as recomendações a seguir: a) se o valor da resistência do aterramento estiver acima do recomendado, o construtor deve providenciar a correção utilizando qualquer dos métodos abaixo: aumento do número de hastes; adoção do neutro parcial; transformação do ramal em rede bifásica convencional. b) a Empresa Construtora deve fechar as valas do aterramento, somente após aferição da Ampla. 9.3.7 A Ampla tem o prazo máximo de 30 (trinta) dias para informar através de carta ou relatório técnico, à Empresa Construtora e ao interessado, o resultado do comissionamento das obras executadas, indicando as eventuais ressalvas e, ocorrendo reprovação, os respectivos motivos e as providências corretivas necessárias.

14/42 9.3.8 Em caso de reprovação do comissionamento, a Empresa Construtora pode solicitar novo comissionamento, após correção das pendências, observado o prazo estabelecido no item 9.3.7. 9.3.9 O comunicado da Empresa Construtora de um novo comissionamento, indicado no item 9.3.8, deve ser acompanhado de evidências (foto, relatório ou outro documento) da solução das não conformidades. 9.3.10 Para empreendimentos de interesse específico, a energização pode ser realizada de forma parcial por Centro de Distribuição de cada posto de transformação, desde que exista no trecho a ser construído, unidades consumidoras que resulte na sua ligação imediata. 9.3.11 Não havendo pendências técnicas, a Ampla deve emitir à Empresa Construtora, o Atestado de Comissionamento de Obra, conforme Anexo N, confirmando a energização da rede. 10 RESPONSABILIDADE CIVIL A Empresa Construtora fica responsável por qualquer dano de responsabilidade civil que possa ocorrer na obra, por um período de 5 (cinco) anos, após sua conclusão. 11 PENALIDADES 11.1 Critérios para Suspensão do Responsável Técnico As penalidades aplicadas, à critério da Ampla, podem ser comunicadas ao Conselho de Classe (CREA). A apuração, duração e formalização da suspensão deve ser realizada pela áreas de: a) Engenharia e Obras de MT/BT; b) Jurídica; c) Segurança do Trabalho. 11.2 Elaboração do projeto O Projetista pode ter seus projetos suspensos para análise nas seguintes situações: a) elaborar projeto com características que demonstrem o desconhecimento das normas técnicas da Ampla ou da ABNT; b) usar de algum artifício para obtenção de vantagens burlando as normas e padrões da Ampla ou a legislação vigente; d) praticar atos que possam causar prejuízos ou denegrir a imagem da Ampla perante os seus consumidores e ao público em geral; e) prestar informações inverídicas da Ampla. 11.3 Execução da Obra 11.3.1 A Empresa Construtora pode ser suspensa nas seguintes situações: a) construir obras em desacordo com o projeto aprovado pela Ampla ou em desacordo com as normas da ou da ABNT; b) usar de algum artifício para obtenção de vantagens burlando as normas e padrões da Ampla ou a legislação vigente; c) aplicar na rede de distribuição materiais que não sejam novos, homologados e de fabricantes não qualificados pela Ampla; d) intervir nas redes e instalações existentes da Ampla, sem sua prévia autorização; e) praticar atos que possam causar prejuízos ou denegrir a imagem da Ampla perante os seus consumidores e ao público em geral; f) prestar informações sem veracidade à Ampla;

15/42 g) empregar mão de obra sem vínculo empregatício, sem qualificação técnica e sem utilizar equipamentos de segurança (EPI e EPC); h) executar atividades com ferramental inadequado que pode afetar a qualidade dos serviço executado ou colocar em risco a segurança das pessoas; i) se utilizar de trabalho infantil, escravo, forçado ou compulsório ou que venham a ferir as leis trabalhistas; j) praticar atos que venham a ferir as legislações ambientais vigentes como desmatamento ilegal, derramamento de óleo, poluição de lençol freático, etc. 11.3.2 As penalidades podem ser aplicadas em qualquer etapa de execução da obra. 12 CESSÃO DA 12.1 Após a emissão do Atestado de Comissionamento de Obra e a sua energização, os bens custeados com recursos de terceiros, devem ser transferidos à Ampla, conforme modelo da Escritura e Cessão de Bens (quando de ressarcimento), Anexo O, ou Escritura de Cessão Gratuita de Bens entre as partes envolvidas, Anexo P, passando a integrar o seu ativo em serviço. 12.2 Documentos que devem ser apresentados pelo interessado a Área de Engenharia e Obras de MT/BT para emissão da escritura de bens: a) notas fiscais de serviço, em nome do interessado, 1ª via (original), com papel timbrado da empresa executora da obra constando o valor da mão de obra efetivamente empregada; b) as notas fiscais dos materiais de unidades de cadastro, 1ª via (original), tipo transformador, postes, cabos, chaves seccionadoras, devem conter somente as quantidades aplicadas na obra. Excepcionalmente, para o restante do material aplicado na obra pode ser aceita nota fiscal de remessa; c) as notas fiscais citadas nos itens anteriores devem ser conferidas e aprovadas pelo responsável do processo de obras da Ampla ou pessoa designada por este; d) Certificado de Garantia e Laudo de Ensaio dos transformadores, emitidos pelo fabricante, conforme Anexo Q; e) Licença de Instalação e Operação, emitida pelo órgão responsável pela preservação do meio ambiente (Prefeitura ou Órgão Oficial do Estado), quando a unidade consumidora ou a rede elétrica situar-se em Área de Preservação Ambiental (APA) ou a legislação vigente exigir; f) valores das resistências de aterramento, medidos em todos os transformadores de MRT, conforme modelo do Anexo M; g) comprovante de quitação do Imposto Sobre Serviços (ISS) junto ao órgão competente do município onde a obra foi executada. Caso o município não recolha este imposto o responsável pela obra deve apresentar uma declaração timbrada da referida prefeitura justificando a não recolhimento; h) escritura de cessão de bens em 4 (quatro) vias, conforme modelos anexos O ou P, devidamente assinadas com firma reconhecida pelo interessado ou seu representante legal e por 2 (duas) testemunhas identificáveis. 12.3 Estão excluídas de cessão as seguintes partes das redes: a) as instalações após o Ponto de Entrega; b) iluminação pública.

16/42 13 RESSARCIMENTO 13.1 Orçamento Inicial e Definitivo 13.1.1 Orçamento inicial é o orçamento emitido quando da solicitação de nova ligação ou aumento de carga, conforme item 5.1.1. 13.1.2 Orçamento inicial não é emitido quando do atendimento a empreendimento de interesse específico ou para o atendimento a múltiplas unidades consumidoras. 13.1.3 Orçamento definitivo é o orçamento emitido pela Ampla e deve ser elaborado após o recebimento da obra, baseado no que está realizado em campo (As Buit). 13.1.4 O orçamento definitivo é o utilizado como referência para a imobilização do ativo em serviço da Ampla, sendo este elaborado através do sistema GOM/GOM.Net pela Área de Engenharia e Obras de MT/BT. 13.1.5 O orçamento definitivo, indispensável para a imobilização do ativo em serviço da Ampla, deve ser emitido em um prazo máximo de 10 (dez) dias, após a energização da rede. 13.2 Documentação para o Ressarcimento 13.2.1 A Área de Engenharia e Obras de MT/BT deve informar por escrito a Empresa Construtora e ao interessado o número do orçamento de interligação. Caso haja participação financeira do interessado, este deve ser informado como proceder para pagamento da interligação. 13.2.2 A Empresa Construtora deve enviar a Área de Engenharia e Obras de MT/BT os documentos comprobatório da obra, conforme item12.2. 13.3 Forma e Prazo de Ressarcimento O ressarcimento deve ser feito em espécie ou de outras formas conforme Autorização para Crédito de Obra, dos anexos R ou S com base no valor do orçamento inicial prescrito no item 5.1.1. O ressarcimento só pode ser efetivado após a emissão do Atestado de Comissionamento da Obra, conforme Anexo N, obedecendo as recomendações a seguir: a) atendimentos a novas ligações, localizadas em propriedade ainda não atendida, cuja carga instalada seja menor ou igual a 50 kw, a ser enquadrada no Grupo B, sendo necessária extensão de rede de BT; b) atendimentos a novas ligações, localizadas em propriedade ainda não atendida, com carga instalada seja menor ou igual a 50 kw, a ser enquadrada no Grupo B, ainda que seja necessária a extensão de rede na MT; c) atendimentos as unidades consumidoras existentes com carga instalada menor ou igual a 50kW, a ser enquadrada no Grupo B, desde que a carga instalada após o aumento não ultrapasse a 50kW e não seja necessário realizar acréscimo de fases na rede de MT; d) para as novas ligações e unidades consumidoras existentes citadas nas alíneas a, b e c, os recursos antecipados pelo interessado devem ser restituídos pela Ampla, conforme alínea f deste item; e) para as obras de responsabilidade da Ampla executadas pelo interessado, a Ampla deve restituir o menor valor entre o custo da obra comprovado pelo interessado, orçamento entregue pela Ampla e o Encargo de Responsabilidade da Ampla (ERD), nos casos de obras com participação financeira; f) o menor valor verificado na alínea e, atualizado pelo IGP-M e acrescido de juros à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês pro rata die a partir da data de aprovação do comissionamento da obra, deve ser restituído pela Ampla ao interessado no prazo de até 3 (três) meses após a data de aprovação do comissionamento da obra por meio de depósito em conta-corrente, cheque