Ata nº 17 da Assembleia de Freguesia União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde

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Transcrição:

Ata nº 17 da Assembleia de Freguesia União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde No dia vinte e oito de Junho do ano de dois mil e dezasseis, pelas vinte e uma horas, reuniu em Sessão Ordinária, no edifício da sede da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, sito na Rua da Vilarinha, 1090, nesta cidade do Porto, a Assembleia de Freguesia da UFAFDN, com as seguintes presenças: Nuno Alexandre Ferreira Cabral de Carvalho, Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia; José Manuel Lobo d Ávila Esteves de Aguiar, em substituição de Joana Filipa Antunes Cunha de Miranda, Primeira Secretária da Mesa da Assembleia de Freguesia; Ana Maria Mourão Sotto-Mayor Lima em substituição de Maria Pestana da Luz Pereira Ramos, Segunda Secretária da Mesa da Assembleia de Freguesia; Carlos Alberto Pereira Dias de Magalhães (Porto, O Nosso Partido); Vasco Eduardo Formigal Mourão (Porto, O Nosso Partido); André Machado Vaz (Porto, O Nosso Partido); Margarida Mota (Porto, O Nosso Partido); Maria da Conceição da Silva Castro (Porto, O Nosso Partido); Álvaro Oliveira em substituição de Maria Manuel Janardo Pereira Ferreira Rosa Archer de Carvalho (Porto, O Nosso Partido); Manuel Paulo Teixeira em substituição de Filipe Lello Ortigão Carvalho Guimarães (Porto, O Nosso Partido); Domingos Gomes (Porto Forte); Andreia Belisa Gomes Júnior de Araújo Lima (Porto Forte); Francisco Manuel de Castro Magalhães Marques de Aguiar (Porto Forte); Luís Fernando Socorro de Almeida (PS); Marta Coimbra em substituição de Manuel Neves de Carvalho (PS); Faltou Paula Maria Gomes Sequeira Santos Marújo (PS); Miguel Jorge Arcos dos Santos em substituição de Vítor Manuel Gonçalves Arcos (PS); Valdemar da Silva Fonte Luís, em substituição de Joaquim Alves Brandão (PS); João Miguel Vilaça Teixeira de Barros (CDU) Verificadas as condições de quórum para a Assembleia poder validamente reunir e deliberar, o Presidente da Mesa leu a Ordem de Trabalhos, a qual tem o seguinte teor: Período Antes da Ordem do Dia 1. Leitura e aprovação da Ata da Assembleia Ordinária de 19 de Abril de 2016; 2. Discussão e deliberação de qualquer assunto de interesse para a União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde; 1

Período da Ordem do Dia 3. Apreciação e votação da Proposta do Executivo para desvinculação da ANAFRE; 4. Apreciação da Informação escrita do Sr. Presidente da União de Freguesias, nos termos da alínea e) do artigo 9º da Lei 75/2013. Logo de seguida, o Presidente da Mesa deu entrada no Período de Antes da Ordem do Dia. O primeiro ponto consistiu na leitura e aprovação da Ata da Assembleia Ordinária de 19 de Abril de 2016. Pediu a palavra Luís Socorro, o qual afirmou que não considera atempado o envio da Ata com cinco dias de antecedência, pelo que não teve tempo para reunir a propor alterações, como gostaria. Por este motivo, declarou que o Partido Socialista irá votar contra. Andreia Lima, em nome do Porto Forte, também lamentou o envio tardio da Ata. Após mais algumas considerações, o Presidente da Mesa colocou a votação a Ata da Assembleia Ordinária de 19 de Abril de 2016, tendo a mesma sido aprovada com dez votos a favor, quatro abstenções e quatro votos contra. Passando ao segundo ponto da ordem de trabalhos, o Presidente da Mesa abriu o período destinado ao tratamento de assuntos gerais de interesse autárquico, nos termos do art.º 52º, da Lei 75/2013, de 12 de Setembro e do art.º 34º, do Regimento da Assembleia de Freguesia. Foram então colocadas algumas questões ao Executivo, quer por parte de fregueses sendo estas predominantemente recorrentes e relacionadas com iluminação pública, regulação do trânsito e situação de obras nos Blocos 14 e 16 do Bairro de Aldoar, quer por parte de membros da Assembleia. Pediu então a palavra Andreia Lima, que levantou a questão do empreendimento previsto para a Foz Velha, mais concretamente para a Quinta de Montebelo. Considera que se trata de um grande empreendimento, a realizar numa área protegida e com tamanho desproporcionado para o local. Considerou que existem situações menos claras relativas a este empreendimento. Usou em seguida da palavra João de Barros, o qual relembrou diversas questões já levantadas em anteriores Assembleias de Freguesia, nomeadamente no que respeita ao Bairro Leão XIII, aos cruzamentos da Rua do Lidador, da Rua Jornal de Notícias e da Rua de Angola e aos abrigos para as paragens de autocarros da Circunvalação. O Presidente do Executivo pediu então a palavra para responder às questões colocadas. Começou por lembrar que o problema da Quinta do Montebelo não é de hoje. Já houve diversas diligências, inclusive com a Associação Ama Foz Velha. As competências da União de Freguesias são muito limitadas nesta área. As indicações que tem são de que o projecto foi melhorado e tem alguma confiança de que não nasça ali nenhum monstro, como alguns metros abaixo. Quanto ao impacto na mobilidade, espera que seja minimizado. Desconhece quais são as situações menos claras que Andreia Lima referiu, pedindo que as particularize e identifique, para as esclarecer com a Câmara. Disse que todos sabem quantos apartamentos estão previstos e quantos seniores lá serão alojados, pelo que não tem, pelo menos para já, qualquer razão para protestar. Sabe-se também que vai ser um prédio de R/C e dois pisos. O Executivo está atento a todas as construções em curso na União e não apenas à Quinta de Montebelo, tendo enunciado várias situações que vem acompanhando a par e passo. Caso a capacidade construtiva esteja a ser ultrapassada, intervirá junto da Câmara Municipal. Quanto às questões levantadas por João de Barros, começou por responder-lhe sobre o Bairro Leão XIII, referindo que é um projecto que acarinha. Quanto aos cruzamentos que referiu, afirmou que espera que o trânsito em Aldoar seja objecto de um estudo aprofundado e intervenção, como 2

aconteceu na Foz. Quanto aos abrigos das paragens da Circunvalação, reafirmou que não são competência da União de Freguesias, mas que irá insistir com quem de direito. Quanto aos Blocos 14 e 16 confirmou que ainda não estão prontos e lamenta isso, considerando que Aldoar tem sido algo esquecido em termos de jardinagem. Andreia Lima voltou a intervir, para considerar que, independentemente da opinião do Presidente do Executivo, acha que este deve informar a Assembleia se o Urbanismo da Câmara lhe garantiu que na Quinta de Montebelo vai nascer um Lar de Terceira Idade, o que o Presidente do Executivo confirmou de imediato. Andreia Lima disse ter tido acesso ao projecto e saber que o uso foi alterado para serviços e não para um Lar. Apelou ao Presidente para não considerar qualquer questão colocada ao Executivo como ataque pessoal, porque não o é. Vasco Mourão disse que também o preocupa como vão encaixar aquele empreendimento naquele local, mesmo acreditando que vai ser para um Lar de Terceira Idade. Gostaria de ver o projecto. Luís Socorro começou por subscrever as palavras de Andreia Lima sobre as reacções do Presidente do Executivo às questões colocadas. Afirmou que estamos todos com o intuito de ajudar os fregueses. Referiu-se ainda ao caso do Bairro Rainha D. Leonor. O Presidente do Executivo pediu desculpa se se excedeu nalguma resposta, porque não é essa a sua intenção. Acrescentou que o Bairro Rainha D. Leonor, a que Luís Socorro fez referência, fica na União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos. Rui Livramento, em representação do Executivo e por ter conhecimento de causa em função da sua actividade profissional, esclareceu que, se o projecto estiver de acordo com o PDM, regulamentos urbanísticos, regulamentos camarários, etc., só poderá ser atacado em sede da revisão do PDM. Domingos Gomes contestou o facto de serem derrubadas árvores em diversas vias da União de Freguesias e considera que há interesses pouco claros que presidem a esses cortes. Disse que vai tentar apurar, junto do Urbanismo, qual o critério para os abates. André Machado Vaz, em nome da bancada Porto, o Nosso Partido, sugeriu que se peça a alguém responsável da Câmara para vir esclarecer, pelo menos os membros desta Assembleia, sobre todas as questões. O Presidente da Mesa deu então início à apreciação e votação do terceiro ponto da ordem de trabalhos. Pediu a palavra Miguel Arcos, para ler uma declaração de voto contra a desvinculação da União da ANAFRE. João Barros manifestou-se contra a desvinculação e disse que é uma questão política. Para além disso, referiu que existe a questão económica, pedindo para saber o valor aproximado do pagamento da quotização para a ANAFRE. O Presidente do Executivo respondeu que são 1.800,00 por ano. João Barros disse que não percebe por que razão é considerado um custo elevado, quando a ANAFRE tem muitos serviços de apoio às autarquias e a União gasta muito mais dinheiro ( 23.000,00) por ano, para conseguir essas valências. Luís Socorro afirmou que a existência de movimentos independentes só é possível porque existem partidos políticos, que votaram na Assembleia da República a possibilidade daquela existência. Propôs que a votação desta decisão seja adiada, até serem fornecidos às bancadas elementos relativos aos custos e benefícios de pertencer à ANAFRE. Andreia Lima disse considerar estranho que, depois de ter decidido tardiamente há cerca de um ano a filiação na ANAFRE, passado tão pouco tempo já a União tenha conseguido apreciar a falta de interesse em participar. Considera que esta decisão nem sequer necessitaria de vir à Assembleia e acha que a participação na ANAFRE é uma questão de solidariedade entre as autarquias. Pediu então a palavra o Presidente do Executivo para dizer que não tem nada contra a ANAFRE, nem politicamente, nem como estrutura, mas a experiência que tiveram, sempre que pediram 3

apoio da Associação, não foi atempada. Assim sendo, o custo mesmo não sendo muito elevado é demasiado para o benefício obtido. Aliás, na ANAFRE apenas estão cerca de metade das freguesias existentes no País, estando certo de que não a integram freguesias dirigidas por todos os partidos políticos e não apenas autarquias lideradas por independentes. Reforçou a ideia de que nada move este Executivo contra a ANAFRE, pedindo expressamente que esta afirmação fique a constar em Acta. João Barros considera que a União não deve sair da ANAFRE por não estar satisfeita com os serviços prestados, pelo contrário deve permanecer dentro e exigir uma melhoria dos serviços. Luís Socorro acha que a ANAFRE é uma organização de prestígio nacional, pelo que pede ao Executivo para explicar detalhadamente aquilo em que a ANAFRE falhou em relação à União. André Machado Vaz afirmou que enquanto esteve no Executivo não recorreu aos serviços da ANAFRE, por isso desconhece o custo/benefício e sugere que a votação seja efectuada hoje. O Presidente do Executivo respondeu a Luís Socorro, dizendo que esta é uma decisão política do Executivo e, por isso mesmo, não vai elaborar nenhum relatório sobre os custos e benefícios da permanência na ANAFRE. Compreende que nem todas as bancadas concordem com esta decisão, mas vai mantê-la. Colocada a votação a Proposta do Executivo para desvinculação da ANAFRE, foi a mesma aprovada com nove votos a favor, uma abstenção e oito votos contra. O Presidente da Mesa deu então entrada na apreciação do quarto ponto da ordem de trabalhos, concedendo a palavra ao Presidente do Executivo. Este último começou por afirmar que, mais do que a questão financeira, que abordará de seguida, gostaria de manifestar a sua alegria por o Gabinete de Inserção Profissional da União ter conseguido encontrar trabalho para doze pessoas que se encontravam no desemprego. Ficou também muito satisfeito com as reacções muito positivas da população, devido ao atendimento de que é alvo no Espaço do Cidadão e noutros serviços da União. Manifestou ainda a sua satisfação pelo Projecto Aldoar Peça a Peça. Salientou também que o Fundo de Emergência Social tem já trinta e três famílias apoiadas. Elogiou o excelente trabalho do Teatro da Vilarinha e as peças notáveis que têm passado por lá. Recordou mais uma edição do Fozarte e que houve necessidade de dar ordens de despejo a dois dos concessionários do Molhe. Salientou que já está em curso a nova temporada do Coreto Alegre, esperando que venha a ter o mesmo sucesso anteriormente verificado. Por último, esclareceu que o saldo até 17 de junho, no que diz respeito a Receitas versus Despesas Correntes é positivo em 66.211,18 euros. As receitas atingiram o valor de 554.717,38 euros e as despesas 488.506,20 euros. Cerca de 83% da receita, resulta dos Impostos Directos (IMI) e das Transferências Correntes (FFF e CMP); do lado da despesa, 57,8% são Despesas com o Pessoal. O grau de execução da Receita atingiu os 46% e o grau de execução da Despesa os 35%. Pediu então a palavra Luís Socorro, para uma pequena intervenção: referiu que as autarquias têm desenvolvido a maior parte das actividades culturais e muito bem. O lado mau é que isto tem levado ao desaparecimento de muitas associações culturais da cidade. Acha que as Juntas de Freguesia não deveriam ser organizadoras das peças de teatro e sim utilizar os recursos disponíveis em colectividades da União das Freguesias. O Presidente do Executivo fez questão de transmitir que as Colectividades foram convidadas a participar no projecto lançado pelo Executivo, mas entenderam não aderir. Aproveitou para informar que esta é a sua última intervenção nesta Assembleia, uma vez que vai apresentar a sua renúncia ao mandato, por razões pessoais. João Barros, constatou uma fraca taxa de execução orçamental nos primeiros seis meses de actividade e gostaria de saber se o Executivo prevê uma recuperação no segundo semestre. O Presidente do Executivo pediu então a palavra para começar por se dirigir a Luís Socorro, dizendo que tem pena que ele renuncie ao mandato e referindo que o respeito se manterá sempre. 4

Aproveitou para lamentar também a renúncia ao mandato de Victor Arcos, de quem só tem a dizer bem e elogiar o trabalho. Nada mais havendo a tratar, o Presidente da Mesa deu por encerrada a sessão, da qual foi lavrada a presente Ata que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelos Membros da Mesa da Assembleia. O Presidente: O 1º Secretário: A 2ª Secretária: 5