ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS DO ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO

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Transcrição:

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS DO ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO Relatório Colégio Luso Internacional do Porto Processo NUP 10.03.24/00409/EMN/17 Área Territorial de Inspeção do Norte

I. ENQUADRAMENTO 1. Preâmbulo A atividade Organização e Funcionamento dos Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (OFEEPC) integra o plano de atividades da Inspeção-Geral da Educação e Ciência, visando: Verificar a existência das estruturas de gestão pedagógica. Confirmar o cumprimento das matrizes curriculares. Apreciar a fiabilidade dos registos de avaliação e de certificação. Analisar a organização dos procedimentos administrativos. Verificar o cumprimento dos requisitos aplicáveis ao nível: dos recursos humanos; dos recursos materiais; dos procedimentos de segurança. Verificar a correção dos procedimentos de execução dos contratos de apoio à família. Assegurar o cumprimento do dever de transparência 1. De acordo com a metodologia desta atividade, em resultado de cada intervenção é elaborado um projeto de relatório, o qual é remetido ao estabelecimento de educação e ou ensino intervencionado, para pronúncia no prazo de 10 dias, podendo, neste período, ser demonstrada a correção de eventuais desconformidades. Esta pronúncia é refletida no documento, que então se converte em relatório, o qual é homologado e remetido à escola. Se o relatório identificar eventuais incumprimentos em matérias que não são da competência da IGEC, o documento homologado é igualmente remetido à(s) entidade(s) competente(s) nessa(s) matéria(s). Após a receção, pela escola, do relatório homologado, decorre um período de 60 dias para implementação das medidas necessárias ao cumprimento das recomendações nele incluídas, devendo a escola comunicar à IGEC as diligências efetuadas nesse sentido, apresentando os correspondentes comprovativos. Findo este prazo, a IGEC verifica o cumprimento das supramencionadas recomendações (intervenção sequencial) e, caso persistam situações não corrigidas, comunica esse facto à tutela, ou aos serviços da administração educativa competentes. 2. Introdução A presente intervenção foi determinada por despacho de 14-09-2017, da chefe da Equipa 1 Artigo 39.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro 1

Multidisciplinar da Área Territorial de Inspeção do Norte, e foi executada pela equipa de inspeção constituída pelos inspetores Luís Manuel Rodrigues e Vítor Manuel Ventura Cardoso Rosa, entre os dias 6 e 13 de outubro de 2017. Ao longo das três etapas da intervenção (preparação, trabalho de campo e elaboração do relatório) foram consultados documentos diversos da escola (autorização de funcionamento e respetivos averbamentos, projeto educativo, regulamento interno, documentos de planificação e operacionalização do currículo, processos individuais dos alunos, processos individuais dos docentes, listas e horários das turmas, medidas de autoproteção contra incêndios em edifícios, licenças e relatórios das inspeções de segurança e livros de manutenção), foram realizadas entrevistas (com docentes, alunos, representante dos pais/encarregados de educação e responsável pela segurança), e foi realizada uma visita às instalações. A equipa regista a atitude de mobilização dos diversos atores escolares com quem interagiu no decurso da intervenção. 3. Audiência prévia A direção pedagógica do Colégio Luso Internacional do Porto, em 31-10-2017, exerceu o direito de audiência prévia, previsto nos artigos 121.º e seguintes do Código do Procedimento Administrativo. II. RELATÓRIO 1. Identificação e caracterização da escola Designação: Colégio Luso Internacional do Porto (adiante designado por Colégio ou por CLIP) Endereço: Rua de Vila Nova, n.º 1071, 4100-506 Porto Entidade titular: CLIP Colégio Internacional do Porto S.A. Autorização de funcionamento: Autorização definitiva n.º 543, de 04-04-1997, emitida pelo Departamento da Educação Básica. O Colégio está abrangido pelo Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro (adiante designado por Estatuto), uma vez que não se encontra incluído nas exceções previstas no n.º 2 do seu artigo 2.º. Oferta educativa: Pela sua autorização de funcionamento, o Colégio está autorizado a ministrar os seguintes níveis: Lower School, Middle School e Upper School, em regime de planos de estudos ingleses. 2

É frequentado por crianças e alunos entre os três e os 18 anos de idade: Lower School: Pre kindergarten (crianças de três anos de idade); Kindergarten (crianças de quatro anos de idade); Reception (alunos de cinco anos de idade); Form 1 a form 4 (alunos dos seis aos nove anos de idade). Middle School (alunos dos 10 aos 13 anos de idade form 5 a form 8) Upper School (alunos dos 14 aos 18 anos form 9 a form 12). Da autorização de funcionamento do Colégio não constam os requisitos dos cursos ou planos próprios lecionados e respetivos currículos e programas, bem como a respetiva equivalência aos percursos escolares nacionais, como é exigido no n.º 2 do artigo 32.º do Estatuto. Sobre a questão levantada no parágrafo anterior, no exercício do direito de audiência prévia, a diretora pedagógica do Colégio informou ter pedido esclarecimento, ao Delegado Regional de Educação da Região Norte, relativamente à atualização da autorização de funcionamento do Colégio. As medidas que entretanto forem tomadas serão apreciadas em sede de intervenção sequencial. Direção pedagógica: A direção pedagógica singular, exercida por Ana Isabel Marques Guedes, foi homologada por despacho da Subdiretora-Geral da Administração Escolar, de 10-12-2014. A diretora pedagógica tem qualificação académica de nível superior e habilitação profissional adequada, nos termos do n.º 6 do artigo 40.º do Estatuto e do n.º 2 do artigo 10.º da Lei de Bases do Ensino Particular e Cooperativo - Lei n.º 9/79, de 19 de março, alterada pela Lei n.º 33/2012, de 23 de agosto. A atual direção pedagógica não se encontra averbada na autorização de funcionamento, conforme previsto no n.º 1 do artigo 32.º do Estatuto. No exercício do direito de audiência prévia, foi apresentado comprovativo do pedido de averbamento da diretora pedagógica na autorização de funcionamento. Para além da diretora pedagógica (pedagogical director), existem outros cargos ou estruturas de gestão administrativa e pedagógica em exercício, designadamente: Diretor executivo (chief executive officer); Diretora (head of school); Diretores da Lower School, da Middle School e da Upper School; Professores responsáveis pelas turmas (form teacher e form tutor); Grupos por áreas disciplinares (Learning Area Teams), coordenados pelos area leaders: 3

Português, Inglês, Línguas Estrangeiras, Matemática, Humanidades, Learning Through Research, Projetos; Estruturas técnico-pedagógicas: Bem-Estar (Wellbeing), Aprendizagem (Learning), Desenvolvimento Profissional (Professional Development), UNESCO, Modelo das Nações Unidas (MUN), ECO-Escolas, Clip Clubs. Está previsto e em funcionamento o Conselho de Pais, que é constituído por representantes eleitos dos pais de cada turma, dirigido por um conselho executivo. Os alunos têm os seus representantes, dos quais se salientam o head boy e a head girl que lideram os prefects (alunos eleitos por alunos de form 10 a 12 e por professores). Existe, ainda, o Conselho de Alunos, constituído pelos representantes das turmas. Contratos e ou acordo celebrados com o Estado: Não é celebrada, entre o Estado e a entidade titular do Colégio, nenhuma das modalidades de contratos previstas no artigo 9.º do Estatuto. Transparência: O Colégio disponibiliza no seu website informação sobre o projeto educativo e o regulamento interno ( Community Handbook ), os níveis de ensino ministrados e os direitos e deveres dos alunos. Contudo, não divulga informação rigorosa e suficiente sobre a autorização de funcionamento, os órgãos de direção e o corpo docente, não dando cabal cumprimento ao estipulado no artigo 39.º, n.º 2, do Estatuto. Sobre a questão levantada no parágrafo anterior, a diretora pedagógica do Colégio, no exercício do direito de audiência prévia, informou já ter sido solicitada a atualização da informação sobre o corpo docente e os órgãos de direção no site do Colégio e que [a]ssim que o Alvará de Funcionamento esteja atualizado será também publicado no mesmo. A publicação da autorização de funcionamento do Colégio atualizada será verificada em sede de intervenção sequencial. Na tabela de preços divulgada aos encarregados de educação, não constam todos os serviços obrigatórios e facultativos disponibilizados pelo Colégio, não sendo cabalmente cumprido o disposto nos pontos 2.º e 3.º da Portaria n.º 809/93, de 7 de setembro. Livro de reclamações: O Colégio dispõe de livro de reclamações. Contudo, o letreiro de publicitação da existência do referido livro não inclui a identificação completa e a morada da entidade competente para apreciar a reclamação (e junto da qual o utente pode, querendo-o, apresentar também a reclamação), a Inspeção-Geral da Educação e Ciência, desrespeitando o expresso na subalínea ii) da alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de setembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 74/2017, de 21 de junho. No exercício do direito de audiência prévia, a diretora pedagógica do Colégio apresentou comprovativo da correção do incumprimento referido no parágrafo anterior. 4

Outros aspetos relevantes: O Colégio é um Cambridge International Centre, integra-se no projeto de redes de escolas internacionais ECIS (European Council of International Schools) e é um Trinity College Exam Center. O Colégio organiza programas educativos de férias de curta duração, para crianças e jovens maiores de cinco anos de idade. Nestes programas de férias podem participar os seus alunos e os de outras escolas. 2. Comunidade escolar À data da intervenção inspetiva (outubro de 2017), frequentam o Colégio as seguintes crianças e alunos: Nível Form Número de turmas Número de alunos Lotação autorizada Pre Kindergarten 2 38 Kindergarten 2 36 Reception 4 84 Lower School 1 3 65 2 3 53 3 3 68 4 3 59 Total da Lower School 20 403 356 5 4 66 Middle School 6 4 67 7 4 68 8 4 71 Total da Middle School 16 272 256 9 4 99 Upper School 10 4 66 11 4 75 12 5 86 Total da Upper School 17 326 256 TOTAL GLOBAL 53 1001 868 O Colégio, com uma frequência total de 1001 crianças e alunos, não respeita a lotação global definida na sua autorização de funcionamento (868 alunos). Sobre a questão levantada no parágrafo anterior, no exercício do direito de audiência prévia, a diretora pedagógica do Colégio apresentou cópia de um ofício enviado para o Delegado Regional de Educação da Região Norte, datado de 27 de outubro de 2017, no qual é referido um anterior pedido relativo ao aumento do número de alunos que ainda não obteve resposta, pelo que o Alvará não pôde ser ainda devidamente atualizado nesta matéria. As medidas que entretanto forem tomadas serão apreciadas em sede de intervenção sequencial. A comunidade escolar, para além dos alunos, integra: 5

110 docentes portugueses e estrangeiros; 66 animadores de atividades de enriquecimento do currículo ( Clip Clubs ); Três psicólogos e técnicos de ação educacional; 14 trabalhadores administrativos; 34 outros trabalhadores não docentes. 3. Documentos estruturantes O Colégio formalizou o Community Handbook, que agrega os principais documentos orientadores do seu funcionamento e da sua ação educativa, o projeto educativo e o regulamento interno. As estratégias de desenvolvimento do currículo são objeto de planificação pelos diversos docentes, em trabalho cooperativo, e a supervisão do cumprimento dos programas é coordenada por figuras como o director for learning e os deputy for learning. O Community Handbook contempla os direitos e deveres dos membros da comunidade escolar, as regras de admissão dos alunos e o seu regime disciplinar, normas relativas aos trabalhadores não docentes e a pais e, ainda, procedimentos de segurança. Contudo, este documento: Não é claro na definição completa dos serviços de utilização obrigatória e de utilização facultativa, conforme previsto no n.º 3 do artigo 57.º do Estatuto e no ponto 4.º da Portaria n.º 809/93, de 7 de setembro; É omisso quanto aos critérios e processos de avaliação dos alunos, o que contraria o estipulado no n.º 5 do artigo 37.º e no n.º 1 do artigo 62.º do Estatuto. Sobre a falta de informação que deverá constar no regulamento interno, a diretora do Colégio afirmou que estas irão ser incorporadas na nova edição do referido documento e que o Colégio encontra-se atualmente a rever o Handbook e a preparar o lançamento de um novo site, onde toda a informação disponibilizada está a ser alvo de revisão e atualização. As medidas que entretanto forem tomadas serão apreciadas em sede de intervenção sequencial. O Community Handbook refere que o Colégio dispõe de um departamento de apoio à aprendizagem e necessidades educativas especiais e que podem ser elaborados planos de apoio à aprendizagem ( learning support plan ), planos educativos individuais ( individual educational plan ) e planos de aprendizagem individual ( individual learning plan ). Porém, no capítulo Alunos, secção Admissões, do Community Handbook (páginas 45 e 118), afirma-se: São considerados todos os candidatos ao CLIP, independentemente da sua etnia, religião, sexo ou origem nacional. Os alunos com dificuldades de aprendizagem graves, que exigem instrução especializada não atualmente disponível na escola, não podem ser considerados para admissão. ( ) O CLIP não tem instalações e recursos para apoiar alunos com deficiências físicas ou sociais/emocionais e de aprendizagem significativas. Em particular, não temos os recursos para receber alunos que requerem uma aprendizagem um-para-um ou outro apoio individualizado. Os candidatos com leves problemas sociais/emocionais, dificuldades de aprendizagem ou outras necessidades especiais são encaminhados para o Departamento de Necessidades Educativas Especiais para avaliação. As decisões sobre admissão são feitas pelo Diretor relevante com base na recomendação do Coordenador de Necessidades Educativas Especiais. 6

Esta restrição na admissão de alunos pode suscitar dúvidas quanto ao respeito relativo à impossibilidade de recusar ou limitar o acesso ao Colégio, em razão de uma qualquer deficiência, conforme determinam os artigos 1.º, n.º 1, 2.º, n.º 1, e 4.º, alínea h), da Lei n.º 46/2006, de 28 de agosto, que proíbe e pune a discriminação em razão da deficiência e da existência de risco agravado de saúde. Sobre a questão levantada no parágrafo anterior, a diretora pedagógica do Colégio, no exercício do direito de audiência prévia, afirmou o seguinte: Foi alterada a informação existente no site relativa à admissão de alunos portadores de deficiência. Verificado, em 05-12-2017, o Community Handbook que se encontra publicitado na página do Colégio na internet (http://www.clip.pt/pt/centro-downloads), verifica-se que este não teve alterações relativas à matéria em causa, pelo que se mantém o afirmado no parágrafo anterior e a sexta recomendação constante no capítulo III deste relatório. O Community Handbook foi enviado, em 10-10-2017, aos serviços competentes do Ministério da Educação, nos termos definidos no n.º 2 do artigo 27.º e no n.º 6 do artigo 37.º do Estatuto. 4. Organização do currículo O currículo lecionado no Colégio é baseado no currículo nacional inglês (British National Curriculum), mas também em disciplinas que trabalham os saberes de forma transversal (por exemplo: Topic, na Lower School, Learning Through Research, na Middle School, e Global Perspectives & Research, na Upper School). Neste contexto, o currículo encontra-se concebido em torno das seguintes três áreas de aprendizagem: Desenvolvimento físico, pessoal e social; Aprendizagem baseada nas disciplinas (Artes, Línguas, Humanidades, Matemática e Ciências); Aprendizagens interdisciplinares. O programa de estudos ministrado adquire coerência através da articulação dos diferentes níveis de ensino lecionados: Lower School de Pré-Kindergarten a form 4 Laying the Foundation; Middle School de form 5 a form 8 Building Breath; Upper School - de form 9 a form 12 Developing Pathways. Nas disciplinas de Português e História e Geografia de Portugal/História (de form 5 a form 8), os alunos estudam o currículo nacional português. A língua utilizada na lecionação de todas as aulas é o inglês, excluindo nas citadas disciplinas, em que é utilizada a língua portuguesa. O ano letivo é dividido em três períodos: Outono (setembro-dezembro), Primavera (janeiromarço/abril) e Verão (março/abril-junho). Como complemento do currículo, o Colégio dinamiza atividades co-curriculares, envolvendo alunos e professores em iniciativas no âmbito do Modelo das Nações Unidas, da Rede de Escolas Associadas da UNESCO, do Programa Eco-Escolas, do Clube INTERACT, da consciência social e 7

serviço comunitário, do CASE (Criatividade, Ação, Serviço e Enriquecimento) e do Prémio Infante Dom Henrique/Duke of Edinburgh Award. Alinhado com o projeto educativo do Colégio, o CLIP s Extra-Curricular Programme oferece um vasto conjunto de atividades de desenvolvimento do currículo. Os Clip Clubs estão organizados por faixas etárias: o KinderClub (dos três aos seis anos), o ExplorerClub (dos sete aos nove anos) e o TeenClub (a partir dos 10 anos). O regime de concessão de equivalências de habilitações de sistemas educativos estrangeiros a habilitações do sistema educativo português ao nível dos ensinos básico e secundário, definido no Decreto-Lei n.º 227/2005, de 28 de dezembro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 9/2006, de 6 de fevereiro, e nas portarias posteriores que aprovam as respetivas tabelas comparativas, é aplicado aos estudos e diplomas de cursos com programas próprios, certificados por instituições universitárias estrangeiras, obtidos em escolas do ensino particular e cooperativo não superior portuguesas, como é o caso do Colégio. No acesso ao ensino superior português, para os titulares de cursos não portugueses legalmente equivalentes ao ensino secundário português, as provas de ingresso fixadas para cada par estabelecimento/curso podem ser substituídas por exames finais das disciplinas daqueles cursos, nos termos do artigo 20.º-A do Decreto-Lei n.º 296-A/98, de 25 de setembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 90/2008, de 30 de maio, retificado pela Declaração de Retificação n.º 32-C/2008, de 16 de junho. As crianças de três e quatro anos de idade estão integrados no Early Years Programme (Programa dos Primeiros Anos). Os planos de estudos são compostos pelas componentes de formação constantes nos quadros seguintes (1, 2, 3 e 4): Quadro 1 - Lower School (reception a form 4) Componentes de Formação Tempos letivos semanais (40 minutos) Reception Form 1 Form 2 Form 3 Form 4 Assembly 2 2 2 2 2 P.S.H.E: Personal, Social and Health Education - 0,5 0,5 0,5 0,5 Structured Play 4 2 - - - Golden Time - - 0,5 0,5 0,5 English 5 5,5 6 6 6 Portuguese 5,5 6 6 6 6 Maths 5 5,5 6,5 6,5 6,5 Topic (Science, History, Computing, Art and Drama) 4 4 - - - Science - - 3 3 3 History/Geography - - 3 3 3 Computing 0,5 0,5 1 1 1 Library Skills 1 1 1 1 1 Art & DT 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 Music 2 2 2 2 2 Physical Education 2 2 2 2 2 8

Quadro 2 - Middle School - form 5 a form 8 Componentes de Formação Tempos letivos quinzenais (60 minutos) Form 5 Form 6 Form 7 Form 8 Art 3 3 3 3 Performing Arts 2 2 2 2 Language A English 9 6 6 6 Language B (Spanish, French, German, Mandarin) 5 4 4 4 Portuguese 7 7 7 7 History 3 3 3 3 Geography 4 - - - L.T.R.: Learning Through Research (covers topics of Geography, History, Science and Information Technology) - 11 11 11 Current Events 1 1 1 1 Mathematics 9 6 6 6 Physical Education 3 3 3 3 Swmming 1 1 1 1 Science 8 6 6 6 Technology - 2 2 2 Computing 2 2 2 2 Form Time/P.S.H.E: Personal, Social and Health Education/Assembly 3 - - - Form Time/Assembly - 3 3 3 Na Upper School (forms 9 e 10), são seguidos os programas curriculares do International General Certificate of Secondary Education (IGCSE), da Universidade de Cambridge. O Colégio seleciona um conjunto de componentes de formação, de um elenco de 70 disponibilizado pela citada Universidade, em áreas como Humanidades, Idiomas, Matemática, Ciência, Tecnologias e Artes. Quadro 3 - Upper School - Forms 9 e 10: IGCSE (International General Certificate of Secondary Education) Componentes de Formação Tempos letivos quinzenais (60 minutos) Form 9 Form 10 Art / Drama / Physical Education 5 - Art / Drama - 6 Language A English 7 7 Language B (Spanish, French, German, Mandarin) 5 5 Portuguese 6 6 History 4-9

Componentes de Formação Tempos letivos quinzenais (60 minutos) Form 9 Form 10 Biology 4 - Mathematics 7 7 Biology / Economics / Business - 6 Chemistry / Biology - 6 Physics / History - 6 Physical Education /Design & Technology 3 - Physical Education / Swimming 1 - Physical Education - 2 Swimming - 1 Business / Economics 4 Chemistry 4 - Physics 4 - Computing 4 6 Form Time / Assembly 2 2 Em forms 11 e 12, os alunos são integrados num currículo específico, com vista a obterem o diploma Advanced International Certificate of Education (AICE). Este currículo é elaborado, administrado e avaliado pela Universidade de Cambridge. As diversas componentes de formação do plano de estudos são escolhidas, de um elenco disponibilizado pela referida Universidade, em três grandes grupos obrigatórios: Matemática e Ciências, Línguas, e Artes e Humanidades. Este currículo mantém a flexibilidade, permitindo que os alunos escolham componentes de formação de dois níveis o Advanced Subsidiary level (AS) e o Advanced level (A2). Para obterem o seu diploma Cambridge AICE os alunos têm de fazer exames, através da Cambridge International Examinations, para acumular créditos: o nível AS (mais geral), com o valor de um crédito cada ou o nível A2 (mais avançado), com o valor de dois créditos cada. Quadro 4 - Upper School - Forms 11 e 12: AICE (Advanced International Certificate of Education) Componentes de Formação Tempos letivos quinzenais (60 minutos) Form 11 Form 12 Art AS /A2 10 - Art A2-10 Biology AS 10 10 Biology A2-10 Business AS 10 10 Business A2-10 Chemistry AS /A2 10 10 Chemistry A2-10 Computing AS 10-10

Componentes de Formação Tempos letivos quinzenais (60 minutos) Form 11 Form 12 Computing A2-10 Economics AS 10 10 Economics A2-10 English Literature AS 10 - English Literature A2-8 English AS 10 7 Environmental Management AS - 10 French AS 5 5 German AS 5 - Global Perspectives & Research AS 5 5 History AS 10 - History A2-10 Mandarim AS 5 - Mathematics AS 10 10 Mathematics A2-10 Music AS 10 10 Music A2 10 Physical Education AS 10 - Physics AS 10 10 Physics A2-10 Portuguese AS 5 5 Portuguese A2-5 Portuguese Language AS 5 5 Psychology AS /A2 10 - Psychology A2-10 Spanish AS 5 5 Spanish A2-5 Travel & Tourism AS /A2 10 10 Travel & Tourism A2 10 Form Time / Assembly 2 2 5. Avaliação A avaliação das aprendizagens dos alunos que frequentam o Colégio obedece a critérios e processos próprios que constam dos seus documentos internos, embora não estejam incluídos no regulamento interno, como determina o n.º 1 do artigo 62.º do Estatuto. Todavia, os critérios de avaliação foram divulgados a professores, alunos e pais e encarregados de educação. O recurso a modalidades de avaliação diagnóstica e formativa é uma constante. Para além da 11

avaliação contínua das aprendizagens, os alunos são submetidos a exames internos, da responsabilidade do Colégio, e a exames externos, da responsabilidade da Cambridge International Examinations. Os exames externos ocorrem em maio/junho, para a obtenção do International General Certificate of Secondary Education (IGCSE) e do diploma Advanced International Certificate of Education (AICE), sendo repetidos em outubro/novembro. Existem registos de avaliação em papel e em suporte informático. Os registos de avaliação dos alunos estão atualizados. Os pais podem acompanhar o progresso escolar dos seus filhos, nas reuniões entre pais e responsável pela turma (form teacher ou form tutor) e entre pais e equipa de docentes da turma, e através dos relatórios de progresso (progress report) que são elaborados no final de cada período letivo ( Outono, Primavera e Verão ). Após cada período escolar, não são tornadas públicas as classificações obtidas pelos alunos, contrariando o previsto no n.º 3 do artigo 62.º do Estatuto. Sobre a questão levantada no parágrafo anterior, a diretora pedagógica do Colégio, no exercício do direito de audiência prévia, afirmou o seguinte: Estão a ser estudadas formas para cumprir com o que está determinado sobre a publicitação das classificações obtidas pelos alunos ao longo do ano letivo, com vista à sua implementação no final deste primeiro trimestre. As medidas que entretanto forem tomadas serão apreciadas em sede de intervenção sequencial. 6. Organização dos serviços administrativos O Colégio dispõe de serviços administrativos que funcionam em local próprio e que estão organizados. Foram verificados 20 processos individuais de alunos de todos os níveis de ensino ministrados, escolhidos aleatoriamente. Os processos individuais dos alunos estão organizados e atualizados, nos termos do n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto, encontrando-se em arquivo nos serviços administrativos. São de acesso reservado aos respetivos trabalhadores, à direção do Colégio e aos docentes responsáveis pelas turmas, preservando-se assim a sua confidencialidade. Estes processos contêm, designadamente, os elementos relacionados com a identificação dos alunos e que assinalam o seu percurso escolar. Os alunos estão abrangidos por um seguro, nos termos do artigo 64.º do Estatuto. Foram verificados 10 processos individuais de professores de nacionalidade portuguesa e que lecionam horários completos, incluído o da diretora pedagógica. Estes processos encontram-se em arquivo nos serviços administrativos e são de acesso reservado aos trabalhadores desses serviços e à direção do Colégio, preservando-se assim a sua confidencialidade, no respeito pelo n.º 4 do artigo 48.º do Estatuto. Os processos individuais dos docentes encontram-se organizados. Tendo por base esta amostra, considera-se que as habilitações académicas e profissionais dos docentes de nacionalidade portuguesa são adequadas, nos termos do n.º 1 do artigo 45.º do 12

Estatuto. O Colégio apresentou comprovativo do preenchimento da plataforma da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência - Recenseamento Escolar - Estabelecimentos de Ensino Público de Dupla Tutela e Privados - com dados relativos ao ano letivo 2016-2017. O Colégio não apresentou o certificado de registo criminal atualizado de alguns dos seus trabalhadores, não cumprindo integralmente o estabelecido no artigo 2.º da Lei n.º 113/2009, de 17 de setembro, alterada pela Lei n.º 103/2015, de 24 de agosto. Sobre a questão levantada no parágrafo anterior, a diretora pedagógica, no exercício do direito de audiência prévia, afirmou o seguinte: Os certificados de registo criminal de todos os trabalhadores estão na posse do Colégio, faltando cerca de 13 casos que aguardam ainda a emissão pelas entidades respetivas. As medidas que entretanto forem tomadas serão apreciadas em sede de intervenção sequencial. 7. Instalações e equipamentos educativos Quanto à segurança contra incêndios, o Colégio tem um plano específico de autoproteção, relativamente ao qual a Autoridade Nacional de Proteção Civil emitiu um parecer de Satisfaz. O Colégio foi integrado na 4.ª categoria de risco. Não têm sido realizadas as inspeções regulares, pela Autoridade Nacional de Proteção Civil ou por entidade por ela credenciada, para verificação das condições de segurança contra incêndios e da execução das medidas de autoproteção, nos termos do artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro. Foram realizadas as seguintes vistorias, inspeções e ações de manutenção: Às instalações de gás, em 17-01-2017; Aos extintores de incêndio, em maio de 2017; Aos ascensores, 13-09-2017; Às instalações elétricas, em 28-08-2017. O Colégio e os seus trabalhadores estão a ser acompanhados por empresa especializada em medicina, higiene e segurança no trabalho. São realizadas ações de manutenção dos equipamentos desportivos e de jogo e recreio, tendo sido abertos os respetivos livros de manutenção, previstos, respetivamente, no artigo 9.º do regulamento aprovado pelo Decreto-Lei n.º 100/2003, de 23 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 82/2004, de 14 de abril, e no artigo 30.º do regulamento aprovado pelo Decreto-Lei n.º 203/2015, de 17 de setembro. A utilização das instalações do Colégio é genericamente adequada às pessoas com mobilidade condicionada. O Colégio tem espaços adequados e apetrechados para as diversas componentes de formação que nele são lecionadas. 13

Os laboratórios estão dotados dos meios de segurança normalmente requeridos. III.RECOMENDAÇÕES 1. Requerer a atualização da autorização de funcionamento do Colégio, tendo em conta a sua realidade atual, em respeito pelo disposto nos números 1 e 2 do artigo 32.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro, designadamente quanto a: 1.1. Direção pedagógica em exercício (n.º 1); Recomendação cumprida, conforme alegações e documento apresentados em sede de audiência prévia. 1.2. Requisitos dos cursos e respetivos currículos e programas e, ainda, a respetiva equivalência aos percursos escolares nacionais (n.º 2). 2. Promover a divulgação pública de informação rigorosa e suficiente, nos termos do n.º 2, alíneas a), d) e e), do artigo 39.º do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro, sobre: 2.1. autorização de funcionamento (alínea a)); 2.2. órgãos de direção (alínea d)); Recomendação cumprida, conforme alegação apresentada em sede de audiência prévia. 2.3. corpo docente (alínea e)). Recomendação cumprida, conforme alegação apresentada em sede de audiência prévia. 3. Elaborar, divulgar e entregar aos encarregados de educação, no ato de matrícula, a tabela completa dos serviços obrigatórios e facultativos, dando cumprimento ao disposto na alínea f) do n.º 2 do artigo 39.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro, e nos pontos 2.º e 3.º da Portaria n.º 809/93, de 7 de setembro. 4. Indicar, no letreiro de publicitação da existência do livro de reclamações, a identificação completa e a morada da entidade competente para apreciar as reclamações (e junto da qual o utente pode, querendo-o, apresentar também a reclamação), nos termos da subalínea ii) da alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de setembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 74/2017, de 21 de junho. Recomendação cumprida, conforme alegações e documento apresentados em sede de audiência prévia. 5. Respeitar a lotação autorizada, tal como consta na autorização de funcionamento do Colégio, documento previsto no artigo 32.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro, ou obter, da entidade competente do Ministério da Educação, a necessária alteração dessa lotação. 6. Tornar inequívoco, no regulamento interno ( Community Handbook ), que, no processo de admissão de alunos, é respeitada a proibição da discriminação em razão da deficiência, consignada na Lei n.º 46/2006, de 28 de agosto. 14

7. Incluir no Community Handbook: 7.1. Os critérios e processos de avaliação próprios, no respeito pelo disposto no n.º 5 do artigo 37.º e no n.º 1 do artigo 62.º do Estatuto; 7.2. A definição clara dos serviços de utilização obrigatória e dos serviços de utilização facultativa e das normas e condições a observar nessa utilização, nos termos do ponto 4.º da Portaria n.º 809/93, de 7 de setembro. 8. Tornar públicas as classificações dos alunos, dando cumprimento ao disposto no n.º 3 do artigo 62.º do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro. 9. Solicitar os certificados do registo criminal de todos os trabalhadores, docentes e não docentes, remunerados ou não, ao serviço no estabelecimento, conforme o estabelecido na Lei n.º 113/2009, de 17 de setembro, alterada pela Lei n.º 103/2015, de 24 de agosto. IV. PROPOSTAS Propõe-se que: 1. O relatório seja homologado, nos termos do n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 276/2007, de 31 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro. 2. O relatório homologado seja remetido: 2.1. Ao Colégio Luso Internacional do Porto, para conhecimento e cumprimento das recomendações apresentadas no capítulo III deste relatório. 2.2. À Autoridade Nacional de Proteção Civil, para os devidos efeitos, atendendo ao exposto no segundo parágrafo do ponto 7 do capítulo II supra. Local: Porto 05-12-2017 A equipa: Luis Manuel Rodrigues e Vítor Manuel Rosa V. HOMOLOGAÇÃO Concordo. À consideração do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência, para homologação. A Chefe de Equipa Multidisciplinar da Área Territorial de Inspeção do Norte Madalena Moreira 05-12-2017 Homologo. O Subinspetor-Geral da Educação e Ciência Por subdelegação de competências do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência nos termos do Despacho n.º 10918/2017, de 15 de novembro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 238, de 13 de dezembro de 2017 15