Controle químico de broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis) e broca-grande-do-fruto (Helicoverpa zea), na cultura do tomateiro José U T Brandão Filho 1 ; Humberto S Santos 1 ; Shalene S Santos 1 ; Paulo F Maraus 1 ; Arleneo M de Freitas Filho² 1 UEM, Depart o de Agronomia, Av. Colombo, 5790, CEP 87.020-900, Maringá PR, 2 UNESP-FCA, Depart o de Produção Vegetal/Horticultura, C. Postal 237, 18603-970, Botucatu - SP, jutbfilho@uem.br RESUMO O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito inseticida de diferentes produtos, visando o controle das pragas broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis) e broca-grande-do-fruto (Helicoverpa zea), na cultura do tomateiro. Adotou-se delineamento em blocos ao acaso com 20 tratamentos e 4 repetições. Para o controle de N. elegantalis os tratamentos foram: Diflubenzuron 250 g/kg (125,0 g i.a./100 L); Lufenuron 50g/L (4,0 g i.a./100 L); Metomil 215 g/l (17,2 e 21,5 g i.a./100 L); Novaluron 100 g/l (20,0 e 30,0 g i.a./100 L); Spinosad 480g/L (60,0 e 72,0 g i.a./100 L); Triflumuron 250 g/kg (150,0 g i.a./100 L) e testemunha. Já para H. zea os tratamentos foram: Acephate 750 g/kg 56,25 e 75,00 g i.a./100 L; Beta-ciflutrina 125 g/l (1,25 g i.a./100 L); Cipermetrina 250 g/l (5,00 e 6,25 g i.a./100 L); Diflubenzuron 250 g/kg (125,00 g i.a./100 L); Etofenprox 100 g/l + Acefate 750 g/kg (8,70 + 65,00 e 13,00 + 97,50 g i.a./100 L); Etofenprox 100 g/l (15,00 e 20,00 g i.a./100 L); Novaluron 100 g/l (20,00 e 30,00 g i.a./100 L); Permetrina 500 g/l (10,00 g i.a./100 L); Triflumuron 250 g/kg (150,00 g i.a./100 L) e testemunha. Todos os tratamentos químicos obtiveram bons resultados e se diferenciaram da testemunha, com destaque para as maiores doses. PALAVRAS-CHAVE: Solanum lycopersicum, fitossanidade, inseticidas. ABSTRACT Chemical control of fruit borer (Neoleucinodes elegantalis) and fruitworm (Helicoverpa zea) in tomato crop The objetive of this was to evaluate the effect of different insecticide products, aiming to control fruit borer (Neoleucinodes elegantalis) and fruitworm (Helicoverpa zea) in tomato. It was adopted a randomized block design with 20 treatments and 4 replicates. For the control of N. elegantalis the treatments were: Diflubenzuron 250 g/kg (125.0 g ai/100 L); Lufenuron 50g/L (4.0 g ai/100 L) Methomyl 215 g/l (17.2 and 21, 5 g ai/100 L); Novaluron 100 g/l (20.0 and 30.0 g ai/100 L) Spinosad 480 g/l (60.0 and 72.0 g ai/100 L); Triflumuron 250 g/kg (150.0 g ai/100 L) and control. For the control of H. zea the treatments were: Acephate 750 g/kg 56.25 and 75.00 g ai / 100 L; Beta-cyfluthrin 125 g/l (1.25 g ai/100 L) Cypermethrin 250 g/l (5, 00 and 6.25 g ai / 100 L) Diflubenzuron 250 g / kg (125.00 g ai/100 L); S891
Etofenprox 100 g / L + Acephate 750 g / kg treatments achieved good results and differed (8.70 + 65.00 and 13 00 + 97.50 g ai/100 L); Etofenprox 100 g / L (15.00 and 20.00 g ai/100 L); Novaluron 100 g / L (20.00 and 30.00 g ai/100 L ) Permethrin 500 g / L (10.00 g ai/100 L); triflumuron 250 g/kg (150.00 g ai/100 L) and control. All chemical from control, with emphasis on the highest doses. Keywords: Solanum lycopersicum, phytosanity, inseticides. INTRODUÇÃO O tomate (Solanum lycopersicum) é uma espécie altamente suscetível a ataque de pragas e patógenos causadores de doenças, dificultando um melhor aproveitamento da produção, ou perdas irrecuperáveis durante o ciclo. O fruto é a parte comercializável da planta e práticas de manejo devem ser adotadas para um controle eficiente que assegure a integridade deste, até o término do ciclo, garantindo a conservação, qualidade e sua comercialização. De acordo com Filgueira (2003), o controle fitossanitário em tomaticultura é uma tarefa de grande complexidade, que exige do agricultor conhecimento sobre as técnicas e os modos de empregá-las adequadamente. Dentre as pragas que causam grandes problemas ao tomaticultor, estão a broca-grande-do-fruto (Helicoverpa zea) e a broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis). O adulto de H. zea é uma mariposa que põe ovos na parte aérea da planta, os quais eclodem 3 a 5 dias após e dão origem as lagartas, de coloração branca, com cabeça marrom. As lagartas passam por cinco ecdises e findo o período larval medem de 40 a 50 mm de comprimento. Os danos nos frutos são facilmente distinguidos pela presença de grandes orifícios. Os adultos de N. elegantalis são mariposas que, após o acasalamento depositam os ovos junto ao cálice ou sob as sépalas. Alguns dias após a postura destes, nascem as lagartas que procuram penetrar no fruto através de sua película. As lagartas completamente desenvolvidas medem cerca de 11 a 13 mm de comprimento; são de coloração rosada uniforme, com o primeiro segmento torácico amarelado. Permanecem no fruto por cerca de 30 dias e abandonam o fruto (Gallo et al., 2002). Essas pragas apresentam-se como um dos grandes problemas da cultura do tomateiro, podendo causar prejuízos que chegam a representar 50% da produção, pois os frutos atacados ficam totalmente imprestáveis e com a polpa destruída. O controle químico por meio de inseticidas tem sido uma boa opção, sendo justificado em áreas com histórico de prejuízos ocasionados por essas pragas, devendo as pulverizações ter início quando os frutos estiverem pequenos, aplicando-se os inseticidas principalmente no local da postura, isto é, nas folhas e sépalas. De acordo com Gallo et S892
al. (2002) os inseticidas fosforados e piretróides têm apresentado os melhores resultados no controle dessas lagartas, além dos inseticidas reguladores de crescimento. Dessa forma, o ataque de pragas é sem dúvida, um sério problema para o tomaticultor, o qual deve dispor de técnicas viáveis e eficientes de controle, garantindo assim, menores custos de produção, ganhos no aumento de produção e consequentemente, maior rentabilidade final. Considerando a dificuldade de controle das lagartas que estão dentro dos frutos, o controle químico deve ser associado à retirada de frutos atacados, de forma que é feita a prevenção de novos ataques. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito inseticida de diferentes produtos, visando o controle das pragas broca-pequena-do-tomateiro (N. elegantalis) e broca-grande-do-tomateiro (H. zea), na cultura do tomate. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado em área experimental pertencente à Universidade Estadual de Maringá, nas coordenadas de Latitude 23º24 15 S e longitude 51º56 28 W no município de Maringá, estado do Paraná, no período de janeiro a abril de 2009. Para execução do presente trabalho foi utilizado sementes da cultivar Santa Clara, as quais foram semeadas no dia 05/01/2009, em bandejas de 200 células, sendo a emergência verificada no dia 09/01/2009. O transplante para o campo foi realizado no dia 05/02/2009. O espaçamento adotado foi de 1,00 m entre linhas por 0,50 m entre plantas, o que permitiu uma população aproximada de 20.000 plantas por hectare. O solo da área foi classificado como Nitossolo Vermelho Eutroférrico, textura muito argilosa. Na semeadura foi realizada uma adubação de plantio, utilizando-se o adubo formulado NPK 04-14-08 na dose de 600 kg ha -1. A adubação de cobertura foi realizada com o formulado NPK 20-00-20 na dose de 300 kg ha -1 dividido em cinco aplicações com intervalos de 20 dias, sendo que em cada aplicação foi usada a quantidade de 60 kg ha -1. As técnicas de condução foram às usuais em cultivos comerciais de pequeno porte, ou seja, foram realizadas capinas manual quando necessárias e tutoramento das plantas de tomate. O fornecimento de água por meio de irrigação por gotejo, em turnos de rega necessários para suprir as exigências hídricas da cultura. Durante o período em que realizou o experimento não foram feitas aplicações de inseticidas ou fungicidas além dos produtos correspondentes aos tratamentos em estudo. O delineamento estatístico experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com vinte tratamentos e quatro repetições. Cada parcela foi constituída por uma área de 42,0 m 2 (7,0 m de comprimento x 6,0 m de largura), ou seja, com seis linhas de plantio de 7,0 m de comprimento. Para as avaliações foram consideradas S893
as quatro linhas centrais, desprezando-se 1 metro das extremidades o que nos permitiu uma área útil de 20,0m 2. Os tratamentos estudados cujo alvo biológico foi N. legantalis estão relacionados na Tabela 1 com os respectivos ingredientes ativos e doses. Os tratamentos referentes à H. zea estão relacionados na Tabela 2. O tratamento testemunha correspondeu às parcelas não pulverizadas. Foi realizada uma aplicação com os produtos e doses correspondentes aos tratamentos experimentais, no dia 15/03/2009; trinta e oito dias após o transplante das mudas para o campo quando foi constatado através da avaliação previa que aproximadamente 10% dos frutos apresentavam sintomas de ataque das pragas. Todos os frutos com sintomas de ataque das lagartas, após a realização da avaliação prévia, foram retirados e descartados, quando então, procedeu-se à pulverização dos inseticidas nas respectivas doses a serem testadas. Para a pulverização dos respectivos tratamentos químicos nas parcelas, utilizou-se um pulverizador costal pressurizado à base de CO 2, equipado com uma barra contendo um bico do tipo duplo leque com indução de ar, modelo Teejet 110.02 com de ponta cerâmica, série amarelo. O equipamento foi regulado para pressão constante de 45 PSI, o que permitiu uma vazão de 400 litros de calda inseticida por hectare. Foram realizadas no total quaro avaliações, sendo a primeira avaliação (previa) realizada momentos antes da pulverização no dia 15/03/2009. Todos os frutos com sintomas de ataque foram descartados, quando então, procedeu-se à pulverização dos inseticidas nas respectivas doses testadas. As demais avaliações ocorreram nos dias aos 7, 10 e 15 dias após a aplicação (DAA), sempre realizadas nas quatro linhas centrais de cada parcela (parcela útil). Adotou-se como metodologia a coleta de frutos considerados de tamanho comercial e/ou maduros, onde foram observados e contados os frutos que apresentavam sintomas de ataque de cada praga avaliada. A média aritmética obtidas nas quatro repetições expressou o nível de ataque da referida praga em cada tratamento. Os dados originais foram transformados para (Box & Cox, 1964) e submetidos à análise de variância. As médias foram comparadas entre si por meio do teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade, de acordo com Canteri et al. (2001). RESULTADOS E DISCUSSÃO Por ocasião das avaliações não foram notados sintomas visuais de fitotoxicidade nas plantas ou qualquer anormalidade atribuível aos tratamentos experimentais, a fatores nutricionais, climáticos ou ao manejo da cultura. S894
Os resultados quantificados no experimento estão apresentados nas Tabelas 1 e 2 e correspondem ao número de frutos atacados por N. elegantalis e H. zea por parcela, respectivamente. A ausência de diferenças significativas constatadas entre o número de lagartas quantificado na avaliação prévia indicaram que a praga encontrava-se uniformemente distribuída na área experimental. Tal uniformidade e intensidade de ataque foram consideradas suficientes para, nas avaliações posteriores à aplicação dos tratamentos, permitirem a verificação de relação de causalidade entre os tratamentos experimentais e os níveis de ataque, ou seja, entre a ação de doses e produtos químicos (causa) e o controle proporcionado por eles (efeito). Em todas as avaliações, ainda, os números de frutos que apresentaram sintomas nas amostras realizadas nas parcelas pulverizadas foram significativamente inferiores ao ataque quantificado na testemunha não pulverizada, ou seja, todos os tratamentos químicos apresentaram redução da infestação da praga. Em relação à N. elegantalis, comparando-se os tratamentos químicos, observa-se aos 7 DAA que todos os tratamentos não diferiram entre si. Aos 10 DAA, apenas o Metomil na dose mais baixa diferenciou em relação aos outros tratamentos químicos, apresentando menor índice de controle. Aos 15 DAA os tratamentos 6, 13, 15, 17 18 e 19 apresentaram melhor resultado. Quando à H. zea, na primeira avaliação (aos 7 DAA), todos os tratamentos químicos foram iguais significativamente. Já na segunda avaliação (aos 10 DAA) apenas os tratamentos químicos 3, 6, 7, 9, 14 e 16 obtiveram menor controle. Na terceira avaliação (aos 15 DAA) os melhores resultados foram obtidos pelos tratamentos 2, 6, 8, 10, 15 e 19. De forma geral, todos os tratamentos químicos obtiveram bons resultados em relação à testemunha, com destaque para as maiores doses. Considerando que cada fruto atacado perde seu valor comercial, o controle eficiente das pragas citadas é imprescindível. Sendo assim, os inseticidas Diflubenzuron, Metomil (maior dose), Novaluron (maior dose) e Spinosad se mostraram as melhores opções para o controle de N. elegantalis. Já para H. zea recomenda-se o uso dos inseticidas Acephate, Novaluron (maior dose) e Triflumuron. Devido o melhor resultado do Acephate sozinho, a mistura de inseticidas é desnecessária. Para a escolha dos inseticidas deve-se observar o custo de cada produto, além disso, é importante que seja feita a rotação do uso dos mesmos, diminuindo o efeito de resistência a essas pragas. REFERÊNCIAS BOX, G. E. P.; COX, D. R. An analysis of transformation. Journal of the Royal Statistical Society, B. London, v. 26, p. 211-243, 1964. CANTERI, M. G.; ALTHAUS, R. A.; VIRGENS FILHO, J. S.; GIGLIOTI, E. A.; GODOY, C. V. SASM Agri : Sistema para análise e separação de médias em experimentos agrícolas pelos S895
métodos Scott-Knott, Tukey e Duncan. Revista Brasileira de Agrocomputação, v. 1, n. 2, p. 18-24. 2001. FILGUEIRA, F.A.R. Novo Manual de Olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV, 2003. GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R. P. L.; BAPTISTA, G. C. de; BERTI FILHO, E.; PARRA, J. R. P.; ZUCCHI, R. A.; ALVES, S. B.; VENDRAMIN, J. D. X.; MARCHINI, L. C.; LOPES, J. R. S.; OMOTO, C. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002, 920p. Tabela 1. Número de frutos que apresentaram sintomas de ataque de N. elegantalis por parcela (média) dos tratamentos com diferentes doses e inseticidas na cultura do tomate (number of fruit that showed symptoms of borer attack by N. elegantalis (average) of treatment with different doses and insecticides on tomato). Maringá PR, 2009. Doses Avaliações (dias após a aplicação) Tratamentos g i.a. 100 Prévia (ingredientes ativos) -1 L 7 DAA 10 DAA 15 DAA Médias 1 Médias Médias Médias 6- Diflubenzuron 250 g/kg 125,0 1,00 a 2,20 c 1,00 c 1,40 c 11- Lufenuron 50g/L 4,0 1,75 a 3,50 c 2,75 c 3,25 b 12- Metomil 215 g/l 17,2 1,50 a 7,25 b 6,85 b 5,75 b 13- Metomil 215 g/l 21,5 1,25 a 3,25 c 3,00 c 1,25 c 14- Novaluron 100 g/l 20,0 1,40 a 2,20 c 1,40 c 3,40 b 15- Novaluron 100 g/l 30,0 1,80 a 2,00 c 0,60 c 1,20 c 17- Spinosad 480g/L 60,0 1,40 a 2,80 c 0,80 c 1,25 c 18- Spinosad 480g/L 72,0 1,50 a 3,25 c 3,00 c 1,00 c 19- Triflumuron 250 g/kg 150,0 1,20 a 2,80 c 0,80 c 1,00 c 20- Testemunha -- 1,20 a 13,25 a 14,75 a 23,25 a 1/ Médias das quatro repetições as quais quando seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si, pelo teste de Tukey, em nível de 5% de significância (averages of four replications which when followed by the same letter in columns do not differ by Tukey test at 5% level of significance). S896
Tabela 2. Número de frutos que apresentaram sintomas de ataque de H. zea por parcela (média) dos tratamentos com diferentes doses e inseticidas na cultura do tomate (number of fruit that showed symptoms of borer attack by H. zea (average) of treatment with different doses and insecticides on tomato). Maringá PR, 2009. Tratamentos (ingredientes ativos) Doses Avaliações (dias após a aplicação) Prévia g i.a. 100 L -1 7 DAA 10 DAA 15 DAA Médias 1 Médias Médias Médias 2- Acephate 750 g/kg 56,25 4,05 a 1,48 b 1,42 c 1,89 c 3- Beta-ciflutrina 125 g/l 1,25 3,98 a 1,00 b 3,10 b 3,70 b 4- Cipermetrina 250 g/l 5,00 4,11 a 1,50 b 1,50 c 4,00 b 5- Cipermetrina 250 g/l 6,25 4,78 a 1,50 b 1,50 c 3,50 b 6- Diflubenzuron 250 g/kg 125,00 5,08 a 1,62 b 2,32 b 2,64 c 7- Etofenprox 100 g/l + Acefate 750 8,70 + 65,00 4,54 a 1,98 b 2,04 b 3,02 b g/kg 8- Etofenprox 100 g/l + Acefate 750 13,00 + g/kg 97,50 3,42 a 1,06 b 1,60 c 2,56 c 9- Etofenproxi 100 g L-1 15,00 3,94 a 2,04 b 2,26 b 2,98 b 10- Etofenproxi 100 g L-1 20,00 4,08 a 1,72 b 1,94 c 2,04 c 14- Novaluron 100 g/l 20,00 4,05 a 2,33 b 3,06 b 4,02 b 15- Novaluron 100 g/l 30,00 3,98 a 1,64 b 2,01 c 2,05 c 16- Permetrina 500 g/l 10,00 4,02 a 3,24 b 3,42 b 5,24 b 19- Triflumuron 250 g/kg 150,00 5,38 a 1,42 b 2,01 c 2,66 c 20- Testemunha --- 4,78 a 10,42 a 9,32 a 11,64 a 1/ Médias das quatro repetições as quais quando seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si, pelo teste de Tukey, em nível de 5% de significância (averages of four replications which when followed by the same letter in columns do not differ by Tukey test at 5% level of significance). S897