GUIA PRÁTICO ACOLHIMENTO FAMILIAR CRIANÇAS E JOVENS



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Transcrição:

Manual de GUIA PRÁTICO ACOLHIMENTO FAMILIAR CRIANÇAS E JOVENS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/9

FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Acolhimento Familiar Crianças e Jovens (N33A V4.09) PROPRIEDADE Instituto da Segurança Social, I.P. AUTOR Instituto da Segurança Social, I.P. PAGINAÇÃO Gabinete de Comunicação CONTACTOS Site: www.seg-social.pt, consulte a Segurança Social Direta. DATA DE PUBLICAÇÃO 28 de julho 2014 ISS, I.P. Pág. 2/9

ÍNDICE A1 O que é? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4 B1 Quais as condições gerais para me candidatar a família de acolhimento? ----------------------------------- 4 B2 Posso acumular este apoio com outros que já recebo? ----------------------------------------------------------- 5 C1 Como devo proceder para me candidatar? --------------------------------------------------------------------------- 5 C2 Quando é que me dão uma resposta? --------------------------------------------------------------------------------- 6 D1 Quanto recebo? -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6 D2 Quais os meus direitos e deveres? ------------------------------------------------------------------------------------- 7 D3 Por que razões termina o contrato?------------------------------------------------------------------------------------- 8 E1 Legislação Aplicável--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 8 E3 Glossário ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9 ISS, I.P. Pág. 3/9

A1 O que é? Uma pessoa singular ou uma família previamente selecionada pela instituição de enquadramento acolhe uma criança ou jovem que está em situação de perigo e com o qual não tem qualquer relação de parentesco. O acolhimento é temporário e resulta duma medida de promoção e proteção aplicada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens ou pelo Tribunal. O objetivo é garantir a integração temporária da criança ou jovem num meio familiar, prestar-lhe os cuidados adequados às suas necessidades e bem-estar e a educação necessária ao seu desenvolvimento integral até que possa voltar à sua família de origem. Acolhimento em lar familiar Para crianças e jovens em situação de perigo. Pode receber até duas crianças, desde que o número total de crianças e jovens no agregado não seja superior a quatro. Acolhimento em lar profissional Para crianças ou jovens com problemas e necessidades especiais (situações de deficiência, doença crónica e problemas do foro emocional e comportamental). Pode receber, no máximo, duas crianças ou jovens. B1 Quais as condições gerais para me candidatar a família de acolhimento? O que é preciso para se candidatar a família de acolhimento? Não ter nenhuma relação de parentesco com a criança ou jovem; Ter entre 25 e 65 anos (exceto se for um casal ou parentes que vivam em economia comum; neste caso esta condição só se aplica a um dos elementos); Ter a escolaridade mínima obrigatória (em função da idade do candidato); Ter as condições de saúde consideradas necessárias para acolher crianças ou jovens (aplicase a todos os membros do agregado familiar); Ter uma habitação adequada e com condições de higiene; Não ser candidato à adoção; Ter o acolhimento familiar como atividade profissional, principal ou secundária, desde que a atividade profissional complementar tenha um horário compatível com as funções próprias de família de acolhimento; Não ter sido condenado por crimes contra a vida, a integridade física, a liberdade pessoal, a liberdade e a autodeterminação sexual; Não estar inibido do exercício do poder paternal/responsabilidades parentais, nem ter o seu ISS, I.P. Pág. 4/9

exercício limitado por constituir um perigo para a segurança, saúde, formação moral e educação do filho. Atenção: Só se pode candidatar se cumprir todas estas condições. Candidatos a família de acolhimento em lar profissional Além das condições indicadas atrás, o titular da candidatura: Tem de ter formação técnica adequada (na área das ciências sociais e/ou saúde) Tem de apresentar um CV (curriculum vitae) detalhado que indique as habilitações académicas e a formação e experiência profissional, preferencialmente na área das crianças e jovens; Não pode ter outra atividade profissional. B2 Posso acumular este apoio com outros que já recebo? Pode. A legislação que enquadra o acolhimento familiar não o impede. C1 Como devo proceder para me candidatar? Ficha de candidatura Documentos necessários (anexos à Ficha de Candidatura) Como é feita a seleção Ficha de Candidatura Ficha de candidatura (é-lhe entregue quando for à entrevista informativa). Documentos necessários (anexos à Ficha de Candidatura) Certidão de nascimento do candidato; Fotocópia do documento de identificação válido (cartão de cidadão/bilhete de identidade/certidão de nascimento, boletim de nascimento, passaporte, de cada um dos elementos do agregado familiar). Fotocópia do cartão de contribuinte (do candidato a titular da Família de Acolhimento) Certidão de casamento (caso se aplique); Atestado da Junta de Freguesia, no caso de união de facto; Registo criminal de cada um dos elementos da família de acolhimento maiores de 16 anos para efeitos do processo de candidatura a Família de Acolhimento; Declaração médica comprovativa do estado de saúde de cada um dos elementos do agregado familiar para efeitos do processo de candidatura a Família de Acolhimento; Fotocópia da última declaração do IRS entregue nas Finanças, referente ao ano anterior ou fotocópia do recibo do último vencimento; ISS, I.P. Pág. 5/9

Certificado de habilitações escolares do candidato; Curriculum Vitae do candidato, no caso de candidatura para lar profissional; Fotografia do candidato e cônjuge; Declaração de honra do candidato, de que, à data da candidatura a Família de Acolhimento, não é candidato a Adoção; Fotocópia da sentença de regulação do exercício do poder paternal/responsabilidades parentais e certidões de nascimento dos filhos (quando aplicável). Como é feita a seleção 1. Peça uma entrevista na instituição de enquadramento que gere a resposta acolhimento familiar na sua área: 2. Vá à entrevista informativa. Nesta entrevista é informado sobre: Os objetivos das famílias de acolhimento O que é necessários para poder ser família de acolhimento O processo de seleção (processo de candidatura, formulários e documentos necessários). 3. Preencha o formulário e junte toda a documentação necessária. 4. Entregue a sua candidatura na instituição de enquadramento. Quando entregar a candidatura recebe um certificado de candidatura. 5. A entidade que recebeu a candidatura faz uma avaliação dos candidatos que inclui entrevistas sociais e psicológicas, visitas domiciliárias e análise do CV (caso se estejam a candidatar a lar profissional). No final, os técnicos da instituição de enquadramento propõem que a candidatura seja aceite ou rejeitada. 6. Se os técnicos considerarem que a sua candidatura não deve ser aceite, antes de ser tomada a decisão final, são-lhe dados 10 dias para consultar o processo e apresentar novos documentos ou argumentos. 7. Se foi selecionada, passa a poder receber crianças como família de acolhimento. C2 Quando é que me dão uma resposta? No prazo de 6 meses, a partir da data em que apresenta a sua candidatura. D1 Quanto recebo? Recebe por cada criança ou jovem: 176,89 por mês pelos serviços prestados ( 353,79 se a criança ou jovem for portador duma deficiência; tem de fazer prova anual da deficiência). 153,40 por mês para a manutenção de cada criança ou jovem. ISS, I.P. Pág. 6/9

Estes valores são atualizados todos os anos. Em 2011 os montantes mantiveram-se iguais ao do ano anterior Despacho n.º 433/2011, de 7 de janeiro, refere que os valores relativos à retribuição mensal e ao subsídio para a manutenção a atribuir às famílias de acolhimento para crianças e jovens são os constantes do despacho anterior n.º 20045/2009, de 3 de setembro, que produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2010, ou seja mantêm os anteriores. D2 Quais os meus direitos e deveres? Direitos das famílias de acolhimento Ter acesso a formação inicial e formação contínua dada pela instituição de enquadramento; Receber apoio técnico da instituição de enquadramento; Ser paga mensalmente pelo serviço de acolhimento prestado; Receber mensalmente o subsídio para a manutenção das crianças ou jovens; Ter acesso a equipamento indispensável ao acolhimento; Beneficiar de um seguro de acidentes pessoais para a criança ou jovem acolhido; Conhecer a identidade da criança ou do jovem e da respetiva família natural; Ter acesso a cópia do acordo de promoção e proteção. Deveres das famílias de acolhimento Prestar o serviço de acolhimento familiar a crianças e jovens; Dar prioridade aos interesses e direitos da criança ou jovem; Orientar e educar a criança ou jovem com cuidado e afetividade, contribuindo para o seu desenvolvimento integral; Assegurar as condições para o fortalecimento das relações da criança ou jovem com a família natural; Informar a instituição de enquadramento e a família natural sobre a situação e o desenvolvimento da criança ou jovem; Dar conhecimento à instituição de enquadramento de quaisquer factos que alterem as condições da prestação do serviço, nomeadamente alterações na constituição do agregado familiar; Respeitar o direito da família natural à intimidade e reserva da vida privada; Comunicar à instituição de enquadramento e à família natural se mudarem de residência e o período e local de férias, a menos que a comissão de proteção de crianças e jovens ou o tribunal o julgar inconveniente; Participar nos programas, ações de formação e reuniões promovidos pela instituição de enquadramento; Não acolher a título permanente outras crianças ou jovens para além das previstas no contrato em vigor; ISS, I.P. Pág. 7/9

Renovar anualmente o documento comprovativo do estado de saúde de todos os elementos da família de acolhimento; Providenciar os cuidados de saúde adequados à idade de cada criança ou jovem e manter o seu boletim de saúde atualizado; Assegurar a cada criança ou jovem a frequência de estabelecimento de ensino adequado à sua idade e condições de desenvolvimento; Estar inscrito na respetiva repartição de finanças como trabalhador independente; Não ser candidato a adoção durante todo o tempo em que o contrato está em vigor. Nota: Desde junho de 2011 que passou a ser obrigatório a entrega de recibos eletrónicos (um recibo eletrónico por cada prestação de serviços). D3 Por que razões termina o contrato? O contrato de prestação do serviço de Acolhimento Familiar termina: Por mútuo acordo, desde que isso não prejudique a criança ou jovem e seja encontrada uma alternativa adequada; Se a instituição de enquadramento identificar situações que ponham em causa a promoção dos direitos e a proteção das crianças ou se a família não respeitar o contrato ou deixar de ter os requisitos necessários para ser família de acolhimento. Neste caso, a instituição de enquadramento é obrigada a dar imediato conhecimento à comissão de proteção de crianças e jovens ou ao tribunal. Por caducidade, quando a família deixar de poder prestar o serviço de acolhimento familiar nas condições exigidas pela instituição de enquadramento. E1 Legislação Aplicável Despacho n.º 433/2011, de 7 de janeiro. Atualização do valor da comparticipação e subsídio a atribuir às amas e famílias de acolhimento de crianças, pessoas idosas e pessoas com deficiência. Despacho n.º 20045/2009, de 3 de setembro Atualização do valor do subsídio a retribuir à família de acolhimento de crianças e jovens com medida de promoção e proteção acolhimento familiar. Decreto-Lei n.º 11/2008, de 17 de janeiro Estabelece o regime de execução do acolhimento familiar previsto na lei de proteção de crianças e jovens em perigo. ISS, I.P. Pág. 8/9

Lei n.º 147/99, 1 de setembro Lei de proteção de crianças e jovens em perigo E3 Glossário Instituição de enquadramento É a instituição responsável pela seleção e acompanhamento das famílias de acolhimento. Pode ser a Segurança Social ou uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que tenha um acordo de cooperação com a Segurança Social para este efeito. ISS, I.P. Pág. 9/9