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Transcrição:

AGENDA SEMANAL RESUMO CLIMÁTICO: Na semana de 06/10 a 12/10/2018 ocorreu precipitação de intensidade fraca à moderada nas bacias hidrográficas dos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste. A bacia do rio Tocantins apresentou pancadas de chuva em pontos isolados. Na semana de 13/10 a 19/10/2018 deve ocorrer chuva fraca com períodos de moderada nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema, Tietê, Grande, Paranaíba, no trecho incremental a UHE Itaipu e em pontos isolados do São Francisco. Em reunião realizada no dia 03/10/2018, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE decidiu pelo desligamento das usinas termelétricas despachadas adicionalmente por Garantia Energética a partir da zero hora do dia 06/10/2018. Na reunião do dia 10/10/2018, esta decisão foi mantida. Para a semana operativa de 13/10 a 19/10/2018, há previsão da importação de energia, por Ordem de Mérito, da República Oriental do Uruguai, de 290 MWmed, 500 MWmed e 530 MWmed nos patamares de carga pesada, média e leve, respectivamente. Além disso, houve oferta de energia da República da Argentina, no entanto não há previsão de importação desta energia para a próxima semana operativa. O avanço de duas frentes frias pelas regiões Sul e Sudeste, uma no início e a outra no final, ocasiona chuva fraca com períodos de moderada nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema, Tietê, Grande, Paranaíba, no trecho incremental a UHE Itaipu e em pontos isolados do São Francisco (Figura 1). Nas bacias dos rios Paranapanema, Grande, Paranaíba e Iguaçu, e parte das bacias dos rios São Francisco, Uruguai e Paraná, esta previsão é utilizada como insumo nos modelos do tipo chuvavazão, para a previsão de afluências para a próxima semana. Figura 1 3ª semana de outubro/2018 COMPARATIVO Em comparação com os valores estimados para a semana em curso, prevê-se para a próxima semana operativa, aumento nas afluências dos subsistemas Sudeste e Sul e estabilidade nas afluências dos subsistemas Nordeste e Norte. A previsão mensal para outubro indica a ocorrência de afluências abaixo da média histórica para todos os subsistemas, ficando o subsistema Sul bem próximo da média. Tabela 1 O valor médio semanal do Custo Marginal de Operação CMO dos subsistemas do SIN sofreram as seguintes alterações: 1 Tabela 2

ANÁLISE PLD: O Preço de Liquidação das Diferenças PLD para o período entre 13 e 19 de outubro registrou queda de 17% ao passar de R$ 325,52/MWh para R$ 270,28/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Em termos percentuais, as afluências previstas para a terceira semana no Sistema Interligado Nacional - SIN subiram 4%, o que em termos de energia representa cerca de 1.700 MWmédios. Este aumento nas afluências, principalmente no Sudeste, foi o principal responsável pela queda do PLD. No Sudeste, a previsão foi revista de 82% para 88% da média histórica. A expectativa é que a carga do Sistema para a próxima semana fique em torno de 115 MWmédios mais baixa, com redução esperada no Sul (-100 MWmédios) e no Norte (-15 MWmédios). Nos demais submercados a previsão é a mesma da semana passada. Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 1.020 MWmédios acima do esperado, com altas em todos os submercados com exceção do Sul, cujos níveis estão cerca de 100 MWmédios mais baixos. Nos demais, os níveis estão mais altos: Nordeste (+50 MWmédios), no Sudeste (+1.020 MWmédios) e no Norte (+50 MWmédios). O fator de ajuste do MRE para outubro foi revisto de 65,6% para 65,3%. A previsão de Encargos de Serviços do Sistema ESS para o período é de R$ 61 milhões, sendo R$ 46 milhões referentes à restrição operativa e os demais R$ 15 milhões à segurança energética, por conta da segurança energética na primeira semana do mês, em despacho autorizado pelo CMSE. 2 Tabela 3 Termos utilizados: ONS (Operador Nacional do Sistema): Órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no SIN. PMO (Programa Mensal de Operação Energética): é realizado pelo ONS com a participação dos agentes. Os estudos realizados em base mensal, discretizados em etapas semanais e por patamar de carga, revistos semanalmente fornecem metas e diretrizes a serem seguidas pelos órgãos executivos da Programação Diária da Operação Eletroenergética e da Operação em Tempo Real. SIN (Sistema Interligado Nacional): Sistema constituído de instalações de produção e transmissão de energia elétrica, todas interligadas, que atende cerca de 100% do mercado nacional de energia elétrica. ENA (energia a partir de fluxos de água): o volume de energia que pode ser produzido a partir de chuvas em um local específico e prazo. MLT (média de longo prazo): fluxo de água natural média do mesmo período de tempo, como observado na série histórica de dados. PLD (Preço de liquidação das diferenças): preço à vista de energia. Fontes: CCEE e ONS (InfoPLD e Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO).

DESTAQUES DA SEMANA: AIE: bioenergia vai ter crescimento expressivo entre 2018 e 2023 Fonte será responsável por quase um terço da geração mundial total de eletricidade em 2023 A bioenergia moderna vai ter o maior crescimento em recursos renováveis entre 2018 e 2023, de acordo com a mais recente previsão de mercado da Agência Internacional de Energia. O documento diz que as renováveis continuarão sua expansão nos próximos cinco anos, cobrindo 40% do crescimento do consumo global de energia. No setor elétrico, seu uso será mais intenso e será responsável por quase um terço da geração mundial total de eletricidade em 2023. Políticas fracas e empecilhos na implantação fazem com que esse uso seja mais lento no setor de transportes e aquecimento. O relatório diz que embora o crescimento da energia solar e eólica deva continuar no setor elétrico, a bioenergia continua a ser a maior fonte de energia renovável por causa de seu uso generalizado no calor e nos transportes, setores nos quais outras energias renováveis desempenham um papel muito menor. Segundo Fatih Birol, diretor executivo da AIE, a bioenergia moderna é o gigante negligenciado do campo de energia renovável, sendo cerca de 50% do total da energia renovável no mundo. Ele espera que a bioenergia moderna continue a liderar o campo e tenha grandes perspectivas de crescimento adicional. O foco na bioenergia faz parte da análise dos pontos cegos do sistema energético pela AIE, como o impacto dos condicionadores de ar na demanda por eletricidade ou o crescente impacto dos petroquímicos na demanda global por petróleo. Assumindo que vigorosas medidas de sustentabilidade estejam em vigor, o relatório identifica um potencial adicional inexplorado de bioenergia para verde e diversificar o uso de energia nos setores industrial e de transporte. Enquanto isso, a energia solar fotovoltaica domina a expansão da capacidade de eletricidade renovável. As adições de capacidade renovável de 178 GW em 2017 quebraram outro recorde, respondendo por mais de dois terços do crescimento da capacidade líquida global de eletricidade pela primeira vez. A capacidade solar fotovoltaica expandiu-se mais 97 GW, mais da metade da qual estava na China. Enquanto isso, as adições de vento onshore diminuíram globalmente pelo segundo ano consecutivo, e o crescimento de energia hidrelétrica continuou a desacelerar. O potencial inexplorado da bioenergia nas indústrias de cimento, açúcar e etanol também é significativo. O crescimento da bioenergia nos setores da indústria, dos transportes e da eletricidade combinados poderia ser tão considerável quanto o de outras energias renováveis no setor elétrico. Uma proporção significativa desse potencial depende de resíduos e resíduos que oferecem emissões de gases de efeito estufa de baixo ciclo de vida e mitigam as preocupações com a mudança do uso da terra. Além disso, o uso desses recursos pode melhorar o gerenciamento de resíduos e a qualidade do ar. [1] Pressões ajudam na transformação das renováveis, aponta estudo da KPMG Em expansão, soluções renováveis são um dos vetores desta importante mudança As pressões cada vez maiores por um mundo menos carbonizado e mais renovável tem sido um dos pilares para a expansão de fontes como a eólica, solar e até mesmo a hídrica. Um estudo elaborado pela consultoria KPMG intitulado Novos impulsionadores da transição de energia renovável (New drivers of the renewable energy transition, em inglês), que analisou o impacto do aumento da demanda por recursos renováveis em todo o mundo. E essa pressão é uma tendência global, com o Brasil fazendo parte desse contexto. De acordo com a sócia da área de energia da KPMG no Brasil, Franceli Jodas, são três as frentes de pressão. A primeira são os preços notadamente decrescentes nos custos globais dessas fontes. Outro viés é a pressão dos investidores nas empresas que são impulsionadas pelo reconhecimento de que fatores ambientais, sociais e de governança desempenham um papel fundamental na determinação de risco e retorno dos negócios. Além disso, outro pilar está na atuação dos consumidores de produtos que essas empresas produzem e que exercem uma pressão para que se adote medidas mais sustentáveis e a energia está entre os caminhos para se chegue a esse objetivo. O setor energético está globalmente passando por uma transição por conta de aquecimento global, mas está muito enraizado e pressionado pelas agendas governamentais, comentou a executiva à Agência CanalEnergia. A tecnologia vem ajudando a reduzir o custo dessas fontes cada vez mais, está fazendo seu papel, proporcionando a agenda renovável, mas vimos recentemente uma guinada à direita, mais conservadora em termos de políticas o que gera certa dúvida sobre o 3

interesse em avançar nessa plataforma e as agendas perderam força no âmbito desses governos, mas continuam nas empresas por conta dessas pressões, apontou Franceli. Um dos fatores que vem influenciando nessa adoção de uma agenda mais sustentável deriva dos compromissos com os Princípios das Nações Unidas para o Investimento Responsável e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU da reunião da COP 22 de Paris. Ela cita que das 100 maiores empresas da lista da Fortune, 60% possui uma estratégia de comprometimento com o consumo de renováveis. As empresas notaram que não adianta apenas falar que estão preocupadas com a sustentabilidade, tem que provar por meio de ações que tomam medidas nesse sentido, completou ela. O estudo tem abrangência global, e dentre os dados coletados pela KPMG foi identificado que as fontes eólica e solar são as que mais atraem os investidores globalmente. São projetos de grande escala para companhias seja de comércio quanto serviços usando o grid já existente ou ainda por meio da geração distribuída. O Brasil entra nesse contexto de forma meio atrasada em relação a outros países do mundo, mas ainda assim, segundo o grupo que participou da pesquisa, atrai o interesse de 33% dos respondentes, atrás apenas da China que está em primeiro lugar com 35%, em termos de Brics. Quando o escopo é ampliado, a Europa, região da Ásia-Pacífico estão à frente da América Latina. Mas, relatou, o interesse para renováveis no Brasil está mais elevado quando comparado, por exemplo, aos Estados Unidos, um dos países onde se identificou essa guinada ao conservadorismo. Na América Latina ainda surge uma outra fonte, a hídrica, mesmo no Brasil, de atração aos investidores. Isso porque é necessária uma geração mais estável para compensar a variabilidade que as duas anteriores podem apresentar. Nesse sentido, o Brasil ainda que pesem as dificuldades ambientais é destaque à frente de Colômbia, Chile e Argentina. O conteúdo do estudo pode ser acessado clicando aqui. [1] Fonte: [1] Canal Energia (acessado em 15/10/2018). 4

AGENDA DESTA SEMANA (13/10 A 19/10) ANEEL: 15.10 Segunda-Feira às 10:00h - Lista da 41ª Sessão de Sorteio Público Ordinário de 2018 Requerimento Administrativo interposto pela Amazonas Distribuidora de Energia S.A. com vistas ao enquadramento na sub-rogação dos benefícios do rateio da Conta de Consumo de Combustíveis CCC para o projeto de interligação de Parintins, no Estado do Amazonas, ao Sistema Interligado Nacional SIN. Requerimento Administrativo interposto pela Amazonas Distribuidora de Energia S.A. com vistas ao enquadramento na sub-rogação dos benefícios do rateio da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis CCC para o projeto de interligação de Humaitá, no Estado do Amazonas, ao Sistema Interligado Nacional SIN. 16.10 Terça-Feira às 9:00h Pauta da 38ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria de 2018 Reajuste Tarifário Anual de 2018 da CEB Distribuição S.A. CEB-DIS, a vigorar a partir de 22 de outubro de 2018. Reajuste Tarifário Anual de 2018 da São Paulo Distribuição de Energia S.A. - EDP SP, a vigorar a partir de 23 de outubro de 2018. Reajuste Tarifário Anual de 2018 da Companhia Piratininga de Força e Luz - CPFL Piratininga, a vigorar a partir de 23 de outubro de 2018. Resultado da Quarta Revisão Tarifária Periódica da Enel Distribuição Goiás, a vigorar a partir de 22 de outubro de 2018, e definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora FEC, para o período de 2019 a 2023, consolidada após a avaliação das contribuições trazidas na Audiência Pública nº 35/2018. 5

CCEE: SEG 15.10 [contas setoriais] Pagamento dos repasses de subsídio da conta CDE (Todo 10º du de cada mês) [contas setoriais] Pagamento do reembolso carvão set/18 (MS+15dc) [contas setoriais] Data limite para envio da medição de consumo de combustível e geração de energia das usinas do interior para reembolso na CCC set/18 (MS+15dc) [contas setoriais] Data limite para envio do formulário para solicitação do reembolso mensal da CCC e inserção das notas fiscais no sistema set/18 (MS+15dc) [contas setoriais] Pagamento do reembolso final da CCC ago/18 (MSS+15dc) Data limite para divulgação da apuração dos valores a liquidar das cessões do MCSD de Energia Nova set/18 (MS+10du) Data limite para divulgação dos resultados da liquidação financeira do Mercado de Curto Prazo ago/18 (MS+29du) Certificação de pós-liquidação do Mercado de Curto Prazo ago/18 (MS+29du) Auditoria de recontabilizações (MS+10du) Data limite para divulgação de Resultados de Recontabilização para os agentes da CCEE (MS+10du) Data limite para certificação dos dados do MCSD de Energia Nova out/18 (M+10du) Data de vencimento do boleto do encargo da CONTA-ACR pelas Distribuidoras (Todo dia 12 de cada mês) 6 TER 16.10 Data limite para divulgação dos resultados da Cessão de Energia de Reserva para usinas do tipo solar (se for o caso) ago/18 (X+9du) Data limite para solicitação SEM PENDÊNCIA: (i) de inclusão de cadastro associada ao processo de adesão do candidato a agente, e/ou (ii) de inclusão/alteração/exclusão de cadastro de agentes/ativos/pontos de medição out/18 (M-12du) Data limite para disponibilizar os relatórios de pós-pagamento de penalidades set/18 (LCmcp+3du) Liquidação Financeira de Angra I e II set/18 (MS+11du / Z) Data limite para certificação dos dados do MCSD de Energia Existente out/18 (M+11du) Data limite para solicitação SEM PENDÊNCIA de desligamento voluntário de agente out/18 (M-12du) QUA 17.10 Liquidação Financeira do Regime de Cotas de Garantia Física set/18 (MS+12du / W) Certificação de pré-liquidação do MCSD de Energia Existente set/18 (X-6du) Data limite para divulgação dos resultados dos ajustes de cessão de CCEAL aos agentes set/18 (MS+12du) Data limite para divulgação dos relatórios de pré-liquidação do MCSD de Energia Nova set/18 (MS+12du) Data limite para disponibilizar a Memória de Cálculo das Garantias Financeiras set/18 (MS+12du) Data limite para divulgação dos valores de garantias financeiras a serem aportados set/18 (MS+12du) CVU PMO. Certificação dos dados e resultados do cálculo do Custo Variável Unitário para o Programa Mensal da Operação nov/18 (MA+17) QUI 18.10 Nenhum evento encontrado no dia SEX 19.10 Data limite para divulgação dos resultados da liquidação financeira de Angra I e II set/18 (Z+3du) Data limite para divulgação do resultado final do MCSD de Energia Nova out/18 (M+14du) Data limite para divulgação dos relatórios de processamento do MCSD de Energia Existente, conforme modalidade(s) processada(s) out/18 (M+14du) Disclaimer Este relatório é distribuído de forma gratuita e exclusiva aos clientes COMPASS/EIG com a finalidade de prestar informações relevantes para o acompanhamento regulatório do mercado de energia elétrica no Brasil. Não representa em nenhuma hipótese uma recomendação de compra ou venda de energia elétrica. Apesar de todo o cuidado tomado na elaboração deste relatório de forma a garantir que as informações contidas reflitam com precisão as informações presentes no mercado no momento, a COMPASS/EIG não se responsabiliza por decisões tomadas em função das informações, dado seu caráter dinâmico e de rápida obsolescência. Este boletim não pode ser reproduzido, distribuído ou publicado para qualquer fim.