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Transcrição:

São Paulo, 02 de maio de 2005. &(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6 Apenas uma das 16 capitais onde o DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica registrou, em abril, variação negativa no custo dos gêneros alimentícios de primeira necessidade. A pequena queda (-0,78%) ocorreu em Salvador. Dentre as capitais onde houve aumento, as maiores variações foram apuradas em Belo Horizonte (6,53%), Fortaleza (5,45%), Porto Alegre (4,28%) e Natal (4,16%) e as menores, em Belém (0,44%) e João Pessoa (0,86%). Porto Alegre cuja cesta custou R$ 183,15 e São Paulo onde o conjunto de produtos essenciais teve valor médio de R$ 180,93 foram as capitais que apresentaram os maiores valores para os produtos alimentícios de primeira necessidade, em abril. Os menores custos foram apurados em Salvador (R$ 131,57) e João Pessoa (R$ 133,94). Com base no maior valor apurado para a cesta básica e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as necessidades de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, transportes, educação, vestuário, higiene, saúde, lazer e previdência, o DIEESE estima, mensalmente, o valor do salário mínimo necessário. Em abril, ele deveria ser de R$ 1.538,64, ou seja, 5,91 vezes o mínimo vigente, de R$ 260,00, para o mês. Em março, o salário mínimo necessário correspondia a R$ 1.477,49, ou seja, 5,68 vezes o piso vigente enquanto em abril de 2004, equivalia a R$ 1.386,47, ou 5,8 vezes, o mínimo de R$ 240,00, então em vigor. 9DULDo}HVDFXPXODGDV Todas as 16 capitais registram variação positiva no acumulado deste ano (de janeiro a abril). As maiores altas ocorreram em Recife (10,33%), Belo Horizonte (10,17%) e Curitiba (10,12%). Os menores aumentos foram apurados em Brasília (1,62%) e Rio de Janeiro (2,92%). Em 12 meses, porém entre maio de 2004 e abril deste ano o comportamento foi diferenciado. No Nordeste, cinco localidades apresentaram variação acumulada negativa: Salvador (-4,14%), Fortaleza (-2,09%), João Pessoa (-1,85%), Recife (-1,74%) e Aracaju (-1,54%). Outra capital, Natal, apresentou taxa bem próxima de zero (0,09%). Em quatro cidades, a alta superou 10%: Florianópolis (16,69%), Vitória (12,99%), Porto Alegre (11,64%) e Rio de Janeiro (10,82%). PESQUISA NACIONAL DA CESTA BÁSICA DIEESE 1

&HVWD[-RUQDGD Para adquirir a cesta básica, em abril, o trabalhador que ganha salário mínimo precisou cumprir jornada de 132 horas e 21 minutos, na média das 16 capitais onde o DIEESE realiza a pesquisa. Como o mês foi marcado pela alta de preços, a jornada é superior a de março (128 horas e 39 minutos, mas inferior à exigida em abril de 2004, quando chegava a 135 horas e 19 minutos. A mesma comparação pode ser feita relacionando o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após os descontos referentes à Previdência. Em abril, a parcela comprometida com a compra da cesta era de 65,14% contra 63,32%, em março, e 66,60%, em abril de 2004. TABELA Pesquisa Nacional da Cesta Básica Custo e variação da cesta básica em dezesseis capitais Brasil Abril de 2005 CAPITAL VARIAÇÃO MENSAL (%) VALOR DA CESTA PORCENTAGEM DO SALÁRIO MÍNIMO LÍQUIDO TEMPO DE TRABALHO VARIAÇÃO NO ANO (%) VARIAÇÃO ANUAL (%) BELO HORIZONTE 6,53 167,75 69,86 141h 57min 10,17 9,41 FORTALEZA 5,45 134,36 55,96 113h 41min 7,72-2,09 PORTO ALEGRE 4,28 183,15 76,28 154h 58min 4,81 11,64 NATAL 4,16 138,72 57,77 117h 23min 5,25 0,09 VITÓRIA 3,72 165,19 68,80 139h 47min 8,41 12,99 RECIFE 3,44 135,70 56,52 114h 49min 10,33-1,74 CURITIBA 3,23 171,69 71,50 145h 17min 10,12 9,85 FLORIANÓPOLIS 3,19 166,90 69,51 141h 13min 6,02 16,69 SÃO PAULO 2,88 180,93 75,35 153h 06min 5,07 9,65 ARACAJU 2,87 137,41 57,23 116h 16min 4,65-1,54 BRASÍLIA 2,50 171,47 71,41 145h 05min 1,62 7,59 RIO DE JANEIRO 1,91 170,21 70,89 144h 01min 2,92 10,82 GOIÂNIA 1,14 158,27 65,92 133h 55min 6,30 8,86 JOÃO PESSOA 0,86 133,94 55,78 113h 20min 6,19-1,85 BELÉM 0,44 155,37 64,71 131h 28min 3,79 4,70 SALVADOR -0,78 131,57 54,80 111h 20min 4,55-4,14 Fonte: DIEESE &RPSRUWDPHQWRGRVSUHoRV As elevações apuradas para a cesta básica, em abril, resultaram de alta praticamente generalizada em todos os produtos. Nove itens subiram na maior parte das capitais. Entre os destaques dos produtos com alta encontram-se feijão, café e óleo, que encareceram em 13 localidades, apresentando queda nas outras três. O feijão (preto ou cores) apresentou comportamento predominantemente altista. Das cinco cidades com maior elevação Belém (16,56%), Rio de Janeiro (14,52%), Belo Horizonte (9,26%), Goiânia (7,90%) e São Paulo (6,18%) -, apenas no Rio, é pesquisado o preço do feijão preto. Dentre as três cidades onde houve retração, em uma, Florianópolis (-3,02%), também é PESQUISA NACIONAL DA CESTA BÁSICA DIEESE 2

acompanhado o feijão preto e nas outras duas Aracaju (-1,94%) e Natal (-0,51%) a variedade cores. Em 12 meses também foi verificada predominância de alta no custo do produto, pois este comportamento foi registrado em 12 capitais, com destaque para Belém (52,78%), Vitória (24,80%), Rio de Janeiro (22,01%) e Porto Alegre (20,78%). As reduções verificaram-se em Goiânia (-6,22%), João Pessoa (-5,98%), Fortaleza (-5,12%) e Recife (-0,47%). Apesar de ser período de safra do produto, este desempenho é justificado pela quebra das safras de reposição do ano passado e pela seca que ocorre atualmente em algumas regiões produtoras. Os principais aumentos no preço do café foram apurados no Rio de Janeiro (19,15%) e em Belo Horizonte (11,32%). Por outro lado, reduções foram verificadas em Natal (-2,71%), Goiânia (-0,53%) e Brasília (-0,38%). Em 12 meses, todas as capitais registraram aumento do produto, que variaram entre 1,40%, em Belo Horizonte, a 14,99%, em Goiânia. O preço do café está em alta no mercado internacional, em decorrência de estimativa de quebra de safra no Brasil e no Vietnã, entre outras regiões produtoras. As elevações verificadas no óleo de soja podem ser consideradas recomposição de preço, pois seu valor estava em queda nos últimos meses. As maiores variações foram apuradas em Porto Alegre (5,26%) e Florianópolis (4,65%). As reduções ocorreram em Fortaleza (-4,33%), Belém (-0,80%) e Vitória (-0,46%). Na comparação anual, porém, o preço do produto continua mais baixo que em abril de 2004. Todas as capitais apresentaram retrações, em 12 meses, que variam de -31,38%, em Fortaleza a -16,00%, no Rio de Janeiro. O tomate, produto sempre sujeito a oscilações, registrou alta em 12 capitais e foi o principal responsável pela subida de preços da cesta de grande parte das cidades. As maiores elevações ocorreram em Natal (38,52%), Aracaju (32,00%), Vitória (28,03%), Curitiba (26,39%) e Fortaleza (22,55%). As reduções foram verificadas em quatro cidades, a mais acentuada em Goiânia (-6,36%). No período anual, houve aumento em 13 capitais, com taxas muito elevadas em Florianópolis (124,36%), Curitiba (83,84%), Porto Alegre (64,15%) e Vitória (56,48%). Já em Fortaleza (-29,38%), Salvador (-16,56%) e Recife (-7,24%), o produto ficou mais barato. O tomate é muito sensível ao clima e, no caso das capitais do Sul, a prolongada seca prejudicou a produção, resultando em fortes elevações. O pão teve alta em 11 capitais, com destaque para Fortaleza (10,57%), Recife (3,95%) e São Paulo (3,20%). Em João Pessoa, não houve alteração. Quatro localidades registraram queda, com destaque para Aracaju (-5,19%). Anualmente, houve alta em 12 capitais, entre as quais destacam-se Fortaleza (20,55%), João Pessoa (13,29%) e Natal (10,76%). Em Belém, os preços permaneceram estáveis e as quedas foram apuradas em Curitiba (-5,17%), Aracaju (-4,67%) e Salvador (-2,56%). A seca nas regiões produtoras do Sul do país provocou queda na produção do trigo e determinou o aumento da quantidade importada a preços mais elevados no mercado internacional, resultando no aumento do preço do pão. A mesma explicação justifica a alta da farinha de trigo, cujo preço só é acompanhado nas nove capitais do Centro-Sul do país e que, em abril, teve alta em oito localidades, com destaque para Porto Alegre (7,59%), Curitiba (3,30%) e Florianópolis (2,82%). A única variação negativa ocorreu em Brasília (-0,40%). PESQUISA NACIONAL DA CESTA BÁSICA DIEESE 3

A alta do açúcar no mercado internacional explica a tendência de alta do preço do produto, que subiu em abril em 11 capitais. As maiores elevações foram apuradas em Florianópolis (10,85%), Brasília (6,47%), São Paulo (5,79%) e Goiânia (5,49%). Belo Horizonte (-3,50%) e Aracaju (-2,86%) apresentaram as quedas mais acentuadas. Em 12 meses, todas as capitais tiveram aumento, que variaram entre 9,68%, em Aracaju, e 63,29%, no Rio de Janeiro. Banana, arroz e farinha de mandioca foram os produtos com predominância de recuo em seus preços. Mesmo assim, apenas a banana apresentou recuo em mais da metade das capitais (nove). As maiores quedas ocorreram em Salvador (-10,73%), Vitória (-9,75%) e Porto Alegre (-7,18%). Altas significativas foram observadas em João Pessoa (10,32%), Brasília (9,63%) e Fortaleza (8,50%). Houve estabilidade em Belém. No período anual também houve predominância de queda (apurada em 10 localidades), com destaque para Salvador (-23,66%), Porto Alegre (-13,40%) e Vitória (-13,23%). Entre as maiores quedas do arroz, ocorridas em oito cidades, destacam-se as de Belém (-18,86%), Goiânia (-3,14%), Brasília (-2,99%), Natal (-2,17%). Em 12 meses, o produto barateou em todas as cidades pesquisadas. A queda variou de -37,16, em Belém, a -13,61%, em Belo Horizonte. Além do período de safra, o arroz foi um dos produtos que teve extintos impostos como Cofins, Pis/Pasep, que ocorreu também para os insumos, adubos, sementes etc. No caso da farinha de mandioca, pesquisada apenas no Norte e Nordeste, o recuo deu-se em cinco das sete localidades. 6mR3DXOR O custo da cesta de alimentos essenciais, na capital paulista, ficou em R$ 180,93, a segunda mais cara entre as 16 capitais. A alta, no mês foi de 2,88%, acumulando, no primeiro quadrimestre do ano, 5,07% e, em 12 meses, 9,65%. Todos os 13 produtos que compõem a cesta registraram alta em abril: batata (11,05%); feijão carioquinha (6,18%), açúcar refinado (5,79%), manteiga (5,79%), tomate (3,74%), pão francês (3,20%), banana nanica (2,95%), café em pó (1,39%), óleo de soja (0,96%), arroz agulhinha tipo 2 (0,69%), leite in natura tipo C (0,67%), farinha de trigo (0,42%) e carne bovina de primeira (0,12%). Nos últimos 12 meses, quatro produtos tiveram queda: óleo de soja (-22,79%), arroz (-19,89%), farinha (-3,27%) e banana (-2,71%). Os aumentos foram apurados para o açúcar (58,02%), batata (57,03%), tomate (34,55%), café (12,74%), feijão (11,92%), manteiga (11,28%), leite (9,38%), carne (3,75%) e pão (3,64%). O trabalhador paulistano que ganha salário mínimo precisou cumprir, em abril, jornada de 153 horas e 06 minutos, para comprar os alimentos básicos, tempo superior ao exigido em março, de 148 horas e 49 minutos e maior também que o necessário em abril de 2004 (151 horas e 15 minutos). Resultado semelhante é obtido quando se compara o custo da cesta básica com o salário mínimo líquido, depois da dedução da parcela da previdência. Em abril, 75,35% do salário seria PESQUISA NACIONAL DA CESTA BÁSICA DIEESE 4

destinado à compra da cesta, enquanto em março o comprometimento ficava em 73,25% e em abril de 2004, em 74,44%. PESQUISA NACIONAL DA CESTA BÁSICA DIEESE 5