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Transcrição:

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Obra: CONSTRUÇÃO DO GINÁSIO ESPORTIVO PICADA CASA GRANDE Local: Picada Casa Grande - Fontoura Xavier, RS. Proprietário: Prefeitura Municipal de FONTOURA XAVIER/RS Área: 993,41 m² 1.SERV IÇOS INICIAIS 1.1 PREPARO DO LOCAL A limpeza do terreno, entre outros serviços que se fizerem necessários, deverá constar de terraplenagem, a ser executada por maquinas da Prefeitura Municipal. 1.2 LOCAÇÃO DA OBRA Consiste em fixar a obra no terreno, de acordo com as plantas de situação e localização. Cuidados especiais serão tomados para garantir que o piso acabado da obra, no ponto mais desfavorável, fique no mínimo a 20 cm acima do terreno. Deverá ser construído o gabarito formado por guias de madeira, devidamente niveladas, pregadas a uma altura mínima de 60 cm, em caibros, afastados convenientes do prédio a construir. Mediante pregos cravados no topo dessas guias, através de coordenadas, serão marcados, com fios estirados, os alinhamentos. Marcarão os cantos ou os eixos dos pilares assinalados com piquetes no terreno, por meio de fio de prumo. A marcação dos eixos deverá ser feita com cota acumulada. A locação da obra no terreno será realizada a partir das referências de nível e dos vértices de coordenadas implantados ou utilizados para a execução do levantamento topográfico. Sempre que possível, a locação da obra será feita com equipamentos compatíveis com os utilizados para o levantamento topográfico. Os eixos de referência e as referências de nível serão materializados através de estacas de madeira cravadas na posição vertical ou marcos topográficos previamente implantados em placas metálicas fixadas em concreto. A locação deverá ser global, sobre quadros de madeira que envolva todo o perímetro da obra. Os quadros, em tábuas ou sarrafos, serão perfeitamente nivelados e fixados de modo a resistirem aos esforços dos fios de marcação, sem oscilação e possibilidades de fuga da posição correta. A locação será feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos, com marcação nas tábuas ou sarrafos dos quadros, por meio de cortes na madeira e pregos.

A Contratada deverá manter em perfeitas condições todas e quaisquer referências de nível (RN) e de alinhamento, o que permitirá reconstruir ou aferir a locação em qualquer tempo e oportunidade. Periodicamente, o responsável pela obra e a Fiscalização deverá proceder à rigorosa verificação no sentido de comprovar se as construções estão sendo executadas de acordo com a locação. 2. FUNDAÇÕES As estruturas de concreto armado, que compuserem o sistema de fundação, serão projetados e ou executados conforme a norma da ABNT NBR 61618, sendo exigido o devido controle tecnológico. Todo o concreto será produzido, obrigatoriamente, com o uso de betoneira, ou adquirido pronto, de firma idônea, aceita fiscalização. O adensamento será mecânico, com utilização de vibradores. 2.1 ESCAVAÇÃO DE VALAS E REATERRO Conforme projeto estrutural das fundações, as valas deverão ser abertas até atingirem terreno com resistência adequada à carga prevista, com profundidade de 1,00 m e 0,50 m de largura, sendo seu fundo perfeitamente nivelado. Os aterros internos (0,30 metros da altura das vigas de fundações) deverão ser executados com argila, isentos de detritos vegetais e compactados em camadas de 10 cm de espessura. 2.2 CONCRETO CICLÓPICO Para fundação das paredes se fará um concreto cilópico, com largura de 50 cm e profundidade de 35 cm. A composição será um concreto 1:3:3, com cerca de 50% de pedra de mão. 2.3 ALVENARIA DE NIVELAMENTO Será executada uma alvenaria com tijolos maciços para nivelamento das fundações, entre o concreto ciclópico e a viga de fundação. Esta terá como massa, uma mistura na proporção de 1:2:8 (cim:cal:areia de levantamento)e dimensões de 20 cm de largura e 30 cm de 2.4 VIGAS DE FUN DAÇÃO As barras e os fios de aço para armadura de concreto deverão seguir a norma NBR 7480 e o cimento CP I NBR 5732. Sobre as fundações (sapatas) deverá ser executada viga de concreto armado com mínimo de Fck=15Mpa. Essa viga seguirá a técnica e cuidados exigidos para o concreto, formas e ferragens. A viga terá dimensões de 20x30 cm, armada com aço CA-60, com 4 ferros de 3/8, estribada a cada 15 cm com aço CA-60 de 4.2 mm de diâmetro. 2.5 IMPERMEABILIZAÇÃO Impermeabilização com quatro demãos de hidroasfalto nas laterais internas das vigas e na face de assentamento dos tijolos até a 2ª fiada, bem como os Box dos chuveiros.

2.6 PILARES Todos os pilares dos pórticos serão pré-moldados em concreto armado fck 20 Mpa, aço CA 50 e CA 60, com seção mínima de 25 cm x 35 cm x 660 cm, para atender o pé direito livre, conforme projeto arquitetônico em anexo. A montagem das estruturas seguirá, rigorosamente, o projeto, a especificação e as prescrições do fabricante. O construtor deverá apresentar formalmente, o credenciamento do fabricante junto ao CREA - RS, bem como certificados de controle tecnológico e de experiência na fabricação de pré-moldados de concreto armado. Somente após a análise e aprovação, pela fiscalização, o construtor poderá aplicar, na obra, os produtos do fabricante apresentado. 2.7 SAPATA As fundações dos pilares serão constituídas de sapatas isoladas, com dimensões de 1,00x 1,00 x 1,00 m, após devida compactação do fundo da cava, sobre uma camada em concreto magro para nivelamento, onde serão assentado os pilares, bloco em concreto classe C18 ciclópico (30 % - pedra de mão). 3. ELEVAÇÕES 3.1 ALVENARIA DE TIJOLOS Todas as paredes serão em alvenaria de tijolos furados, a chato nas paredes externas e de cutelo nas internas. Serão empregados tijolos de seis furos redondos, obedecendo às dimensões, alinhamento e níveis indicados em projeto. Os tijolos furados obedecerão às normas da ABNT NBR 6461, NBR 7171 e NBR 8042 e a execução das alvenarias à norma NBR 8545. Antes do assentamento os tijolos serão molhados a fim de evitar a absorção de água da argamassa. A argamassa de assentamento deverá ter o traço 1:2:8. A cal hidratada para argamassa deve atender ao disposto na norma NBR 7175. As areias à norma NBR 7200. Todas as alvenarias serão cuidadosamente amarradas entre si, não sendo aceitas alvenarias construídas com tijolos quebrados ou trincados. Deverá ser tomado cuidado especial para que os vãos das aberturas, deixados na alvenaria, permitam um perfeito encaixe das mesmas, sem folgas. Para as portas internas de 70x210cm os vãos serão de 75x212cm; para as portas externas de 80x210 cm serão de 85x212cm.. Os vãos para as janelas terão as mesmas medidas das próprias esquadrias. Os marcos das esquadrias de ferro serão colocados quando da execução das alvenarias, para que não haja folgas entre os marcos e as alvenarias. Para fixação das esquadrias de madeira e de aparelhos sanitários serão deixados na alvenaria tacos de madeira de lei, pichada e passados em areia grossa e levando alguns pregos para aumentar a fixação, assentados com argamassa traço 1:3.

3.2 CINTA DE AMARRAÇÃO Será executada no topo de todas as alvenarias. A cinta de amarração deverá ser executada em concreto armado com mínimo de Fck=20Mpa. Deverá seguir a técnica e os cuidados exigidos para o concreto, formas e ferragens, e terá as dimensões de 30x15 cm, armada com 4 ferros CA-50 diâmetro 3/8, estribada a cada 20 cm com CA-60 diâmetro 4.2 mm. Deverão ser deixadas na ponta dos pilares e da cinta de amarração, esperas de chapas de aço, neles concretados, que servirão para amarração das tesouras do telhado. Deverão ser deixadas na cinta, quando de sua execução, esperas para a passagem de eletrodutos. 3.3 VERGAS Serão executadas sobre todas as portas e janelas, na base da primeira fiada de tijolos, prolongando-se 20 cm para cada lado, com argamassa traço 1:3 e dois ferros diâmetro 6,3 mm. 4. COBERTURA 4.1 ESTRUTURA DO TELHADO O projeto e a execução de estrutura de cobertura obedecerão, rigorosamente, as normas da ABNT NBR 6120, NBR 7190 e NBR 8800. A estrutura da cobertura dos banheiros e vestiários será executada com tesouras em madeira, onde será fixado o terceamento, também executado em madeira. Para a cobertura do pavilhão esportivo serão executadas tesouras do tipo metálicas com dimensões de 450x100x9000, em chapa espessura 14mm, com perfil 100x50 aço tipo SAE 1020. O projeto e a execução de estruturas metálicas de edificações seguirão as prescrições da norma da ABNT - NBR 8800. Toda estrutura metálica deverá ser galvanizada a fogo ou pintada com tinta epoxi. Toda estrutura deverá ser montada com o uso exclusivo de parafusos. Não será admitido o uso de equipamentos de solda no canteiro de obras. Os perfilados de aço, destinados a execução de estrutura metálica, deverão satisfazer as condições previstas nas normas da ABNT - NB - 143/67, EB - 1742/86, NBR 5884, NBR 6152, NBR 6153, NBR 6355, NBR 8800 e NBR 9971. As terças serão em perfis metálicos com as seguintes bitolas e dimensões mínimas: Perfil U semi-enrijecido 20mm X 40mm X 100mm X 40mm X 3mm. Todas as terças deverão ser pintadas e ser fixas com quatro (04) parafusos sextavados galvanizados 5/16 x 1, com porca nos suportes para terças conforme projeto básico. Não será permitido solda nas terças e para emenda das mesmas.

4.2 TELHAMENTO Os banheiros e vestiários receberão telhas de fibro-cimento, que seguirão as prescrições das normas da ABNT NBR 5642, NBR 6543, NBR 6468, NBR 6470 e NBR 7581. A colocação deverá ser feita partindo dos beirais para as cumeeiras, e iniciada na direção contrária aos ventos dominantes. Os operários não poderão pisar diretamente nas chapas. Para esse fim serão usadas tábuas para distribuir as cargas. A fixação das telhas será feita na parte superior da segunda onda, com arruelas e ganchos galvanizados. Deverá ser deixada uma pequena folga no diâmetro dos furos para parafusos, para que a telha não quebre sob efeito da dilatação térmica. É obrigatória a colocação de massa de vedação apropriada nos furos, junto aos parafusos. O pavilhão esportivo receberá cobertura com telhas e cumeeiras onduladas em aluzinc, com espessura mínima de 0,5 mm, fixas as terças (na onda alta) com parafusos telheiros, galvanizados, autotarraxante com bitola mínima de 6,3 mm x 45 mm. 5. REVESTIMENTOS 5.1 CHAPISCO As superfícies a revestir serão limpas e bem molhadas, para receber chapisco de cimento e areia traço 1:4. Será realizado em toda superfície das paredes internas e externas dos banheiros e vestiários, para posterior recebimento do emboço. 5.2 EMBOÇO ( Massa Única) O emboço só será iniciado após a cura da argamassa de assentamento dos tijolos e do chapisco, depois de embutidas todas as canalizações que por elas deverão passar. As paredes serão molhadas antes da aplicação do emboço, sendo a espessura deste revestimento nunca superior, em nenhum local, a 2 cm. O emboço será executado depois dos peitoris e marcos e antes da colocação dos alisares. A argamassa para emboço terá o traço 1:2:9 de cimento, cal e areia. A fim de garantir o perfeito prumo do revestimento exige-se o uso de régua-guias de madeira, de acordo com a técnica usual, ficando a superfície regulada, desempenada e áspera. Ao final a superfície deverá se apresentar perfeitamente lisa, plana e uniforme. 5.3 CERÂMICO Deverão receber revestimento cerâmico 20 cm x 20 cm de 1ª qualidade, arestas bem definidas, esmalte resistência à ponta de aço, até a altura de 1,50 m nos boxes dos chuveiros. O material utilizado para o revestimento não deverão apresentar empenamentos, escamas, fendas, trincas, bolhas, lascas ou qualquer outra deformação.

Serão assentados com argamassa colante, juntas a prumo e rejuntados com massa para rejunte flexível (espessura do rejunte 5 mm). Antes do assentamento da cerâmica, as paredes deverão ser previamente preparadas e regularizadas, de modo a garantir a perfeita fixação das peças 6. VIGAS DE RESPALDO As vigas de respaldo deverão ter as dimensões de 15x30 cm, com 4 ferros de ½, e estribos 5 mm (CA 60), a cada 15 cm. 7. ESQUADRIAS 7.1 PORTAS Madeira: serão usadas portas tipo internas semi-ocas, com marco, batentes, guarnição e fechadura cromada tipo simples de embutir. Serão nas dimensões de 0,60 x 2,10 m e 9,00 x 2,10 para os WCs e vestiários, fixas em tacos de madeira pré-colocados. Metálicas externas: serão em chapas de ferro nº 20 tipo lambri, montadas com tubos metalon (20 x 30 x 1,20 mm), nas dimensões de 4,00 x 2,10 m, em duas folhas, com dobradiças de chapa de ferro e fechadura cilíndrica cromada. 7.2 JANELAS As janelas serão metálicas em ferro cantoneira 1/8 x 3/4, tipo basculante horizontal, com vidro liso 3mm. As esquadrias metálicas deverão receber fundo anti-corrosivo tipo zarcão, em duas demãos, no mínimo, ou até perfeita proteção. Todas as esquadrias deverão ser perfeitamente colocadas obedecendo nível e prumo para evitar problemas de movimento. 8. PISOS 8.1 CONTRAPISO DE CONCRETO Nos banheiros e vestiários será executado o perfeito nivelamento do solo onde será distribuído uma camada de terra do tipo argilosa com uma devida compactação, em camadas sucessivas de 10 cm de espessura, isento de matéria orgânica, para receber um contrapiso em concreto magro na espessura de 8 cm, com traço de concreto 1:3:4 (cimento, areia e brita). 8.2 PISO CERÂMICO O piso dos banheiros e vestiarios será revestido com lajotas cerâmicas, de 40 x 40 cm, tipo PEI 4, em padrão liso e cor a ser escolhida pelo proprietário.

Este piso será assentado com argamassa colante, com juntas à prumo e com rejunte na cor das peças. 8.3 PISO CONCRETO ARMADO O concreto da quadra será usinado e com resistência de 250kg/cm², armado com malha de ferro 4.2 cada 15cm, com espessura de 8 cm, assentado sobre lastro de brita na espessura de 5,00 cm, em quadros de 2,00 x 2,00 m, com emprego de juntas elásticas de 4 mm. O polimento deverá ser mecanizado após o concreto ser reguado como determina a eficácia do mesmo, levando-se em consideração o tempo exato da pega para o bom resultado do serviço. 9. FORRO E BEIRAL O forro e beiral dos banheiros e vestiários serão executados em madeira com encaixe macho/fêmea sob terceamento com ripas de 1 x 5 cm, fixado por meio de pregos, sendo que a projeção do beiral será de 60 cm de largura. Os acabamentos juntos as paredes deverão ser do mesmo material, não podendo apresentar defeitos de alinhamento e esquadro. Os espelhos serão de madeira de eucalipto com 15 cm de espessura. 10. EQUIPAMENTOS BALIZAS PARA REDE DE VOLEIBOL: Serão executadas em tubos metálicos de 3 (três polegadas) de diâmetro, contendo roldanas e catracas com travas que possibilitem a armação de redes para jogos de equipes masculina e feminina nas medidas indicadas, devendo ser removíveis, colocadas em estrutura previamente chumbada ao solo. TRAVES PARA FUTEBOL DE SALÃO (FUTSAL): Serão executadas em tubos metálicos de 3 (três polegadas) de diâmetro, removíveis, colocadas em estrutura previamente chumbada, com redes em tela confeccionada com arame galvanizado nº 10, malha de 2 x 2, fixado em estrutura de tubos metálicos de 1 (uma polegada), amarrada com arame galvanizado nº 12. ARQUIBANCADAS: A estrutura será executada com caibros de madeira onde serão fixados os espelhos de madeira aparelhada.. A arquibancada será constituída de três lances de 40 cm de altura, sendo dois deles com 70 cm de largura e o ultimo com 60 cm de largura, com capacidade para 140 pessoas. 11. PINTURA 11.1 ALVENARIAS As paredes internas dos banheiros e vestiários que apresentarem reboco e não receberão revestimento cerâmico, serão lixadas de forma a se conseguir uma parede perfeitamente lisa. Após serão pintadas com duas demão de tinta à base acrílica, nos padrões e cores determinados pela Fiscalização da obra.

11.2 ESQUADRIAS As esquadrias de madeira, forros e beirais receberão três demãos de tinta a óleo. Já as esquadrias de ferro receberão um fundo antiferruginoso, e mais duas demãos de tinta a óleo. 11.3 DEMARCAÇÃO DA QUADRA Será feita pintura com tinta especial para piso de concreto em faixas de 8cm de largura pintadas com tinta epóxi, as cores serão fornecida pela Prefeitura Municipal 11.4 PINTURA HIDROFUGANTE As alvenarias de tijolos aparentes receberão duas demãos de pintura hidrofugante á base de silicone nas faces externas e internas do pavilhão. 12. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS As instalações hidrossanitárias serão executadas por profissional habilitado, de acordo com as normas técnicas. O escoamento da bacia sanitária, em tubos de PVC esgoto, passa por caixas de inspeções 45 x 60 cm, as quais serão em alvenaria de tijolos maciços, dimensões internas iguais a 45x60x45 cm, com tampa de concreto armado (removível). O fundo das caixas deverá ser feito em forma de canaletas de cimento alisado, com caimento no sentido do fluxo, de modo a impedir a formação de depósitos no interior destas. Internamente, as caixas deverão ser chapiscadas e embocadas com argamassa de cimento e areia de 1:3, com aditivo hidrofugante adicionado à água de amassamento na proporção de 1:15 litros. O esgoto será lançado a uma fossa séptica cilíndrica de concreto com capacidade mínima de 1940 litros, sendo que o escoamento será ligado ao sumidouro de tijolos maciços com crivo nas dimensões de 4,00 x 1,10 x 1,10 m com tampa de concreto armado. Toda a rede de canalizações ficará embutida no contrapiso, ou no solo. As instalações de água serão executadas com tubos de PVC soldáveis com bitola de 25 mm e ficarão totalmente embutidos nas alvenarias. Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com bujões rosqueados ou plugues, convenientemente apertados, não sendo admitido o uso de buchas de madeira ou papel para tal fim. O abastecimento de água será feito pela concessionária local através de hidrômetro colocado próximo ao alinhamento do terreno. As bacias sanitárias serão de louça da marca Ideal Standart ou similar, com assento plástico e com caixa de descarga e cano de descida. Os lavatórios serão de louça com coluna e torneiras com acabamento cromado.

Verificação: as tubulações de distribuição de água serão antes de eventual pintura ou fechamento dos rasgos das alvenarias, lentamente cheias de água, para eliminação completa do ar, e, em seguida, submetida à prova de pressão interna. Fontoura Xavier, 04 de março de 2011. LUCIANE DE PROENÇA GUARIENTI Engª. Civil CREA 127.989

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 1.0 GENERALIDADES A medição será única para o prédio, com medidor trifásico alojado em caixa de ferro embutida em parede de alvenaria. Obra com ligação pelo prédio existente, cujo ramal de ligação é constituído de cabo sintenax com 4 condutores de 10 mm2. Todas as tubulações deverão ser embutidas em paredes e outras suspensas ou apoiadas nas estruturas da obra. As instalações devem obedecer ao Projeto Básico e às determinações das Normas em vigor, sejam: - ABNT: NBR-4510, NB-79, PNB-158 e NB-166. - Portaria 400. - RIC/CEEE e concessionária local (CERFOX). 2.0 ILUMINAÇÃO A iluminação da área ampliada será do tipo fluorescente 2x40w com reator e calha de alumínio para os sanitários e vestiários. Na quadra serão utilizados refletores redondos de aluminio anodizado de alta refletância, para lâmpada de vapor de sódio 250w, com reator. 3.0 CIRCUITO ALIMENTADOR Será abrigado em eletrodutos de PVC rígido, partindo do C.D.G estendendo-se até o centro de distribuição de luz, cujas bitolas dos condutores e eletrodutos constam na planta específica. 4.0 FIAÇÃO Toda a fiação será de cobre, cuja bitola mínima, para os retornos, será a de secção 1,5 mm2. O isolamento será, de modo geral, para 750 V, tipo termoplástico. As emendas normais dos condutores serão cuidadosamente isoladas com fita isolante. As emendas dos cabos junto às caixas de alvenaria/concreto deverão obrigatoriamente ser executadas com fita autofusão. 5.0 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ Serão instalados no local indicado em planta, abrigando disjuntores parciais individuais para a proteção dos diversos circuitos de iluminação e tomadas. 6.0 ATERRAMENTOS O CP do medidor será aterrado conforme regulamento da concessionária local e Normas da ABNT. 7.0 ELETRODUTOS

Serão utilizados de PVC rígido de cor preta (tigre), com curvas lo ngas e luvas do mesmo material, com adaptação em rosca. A fiação que se distribui sobre os forros também será embutida em eletrodutos de PVC rígido, a serem fixados com braçadeiras de alumínio, na estrutura de madeira da cobertura. 8.0 CAIXAS Serão utilizadas caixas de aço esmaltadas, tamanho 2x4 e 4x4, para abrigar tomadas, interruptores, lâmpadas e derivação de eletrodutos (passagens). 9.0 MEDIDOR A entrada de energia e a localização do medidor trifásico estão indicadas em planta. 10.0 CIRCUITO ALIMENTADOR O trecho do circuito alimentador correspondente entre o poste e o Q.D.G, deverá ser cabo multiflex 4x25 mm2. Os trechos alimentadores entre o Q.D.G e o C.D será feito com cabo multiplex 4x25 mm2. 11.0 SERVIÇOS Deverão ser executados por pessoal especializado e, obedecendo-se rigorosamente o estabelecido em projeto básico, Normas da ABNT e concessionária local. Fontoura Xavier, 04 de março de 2011. Luciane de Proença Guarienti Engª Civil - CREA 127.989