NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA NDU-006 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS



Documentos relacionados
Redes de Distribuição Áreas Urbanas - RDAU

NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO IT - APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO E SUBESTAÇÃO REBAIXADORA

NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA NDU-005 INSTALAÇÕES BÁSICAS PARA CONSTRUÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO RURAL

Aula 08 Instalações Elétricas de Distribuição. Professor Jorge Alexandre A. Fotius

DEOP DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES EPE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA MANUAL DE TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS PREDIAIS

NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA NDU-004 INSTALAÇÕES BÁSICAS PARA CONSTRUÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO URBANA

Sumário ORIENTAÇÃO TÉCNICA - DISTRIBUIÇÃO OTD REDE CONVENCIONAL TRANSFORMADORES

Tipo: FECO-D-02 Norma Técnica e Padronização

TABELA DE REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS

COMUNICADO TÉCNICO Nº 02

COELCE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE

Realizar novas ligações. Executa ligação BT. HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES Edição Data Alterações em relação à edição anterior

CENTRO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES GERAÇÃO FUTURA

CRITÉRIO DE PROJETO CP 015 DISTRIBUIÇÃO AÉREA ECONÔMICA - DAE

6. EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM MÉDIA TENSÃO 6.1 DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR

Sumário ORIENTAÇÃO TÉCNICA - DISTRIBUIÇÃO OTD REDE MULTIPLEXADA BT - CONSTRUÇÃO

Tipos de linhas. Sumário Linhas Elétricas Dimensionamento. Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas

INTRODUÇÃO POSTES ATERRAMENTO ESTAIAMENTO CONDUTORES

Critérios Construtivos do Padrão de Entrada

PLANO DE CURSO PARCERIA SENAI

REDES SUBTERRÂNEAS DE ENERGIA ELÉTRICA / 2013 EXPO & FORUM

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO)

Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de Redes de Distribuição Aérea Especial DAE

PADRONIZAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO Título ESTRUTURAS PARA MONTAGEM DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO URBANA SECUNDÁRIA COM CABOS MULTIPLEXADOS APRESENTAÇÃO

NORMA TÉCNICA CELG. Simbologia para Projetos de Redes de Distribuição de Energia Elétrica Urbanas e Rurais NTC-64

Norma Técnica Interna SABESP NTS 024

VERIFICAÇÃO FINAL DOCUMENTAÇÃO

Instalações Elétricas Prediais

Edição Data Alterações em relação à edição anterior. Nome dos grupos

ID Instrução Técnica. Procedimento Técnico para Projetos e Implantação de Postes na AES Eletropaulo. Diretoria de Engenharia e Serviços

Redes de Distribuição Aéreas Urbanas de Energia Elétrica

DECISÃO TÉCNICA DT-144/2013 R-00

Instalação de Sistema Encapsulado de Medição a Transformador a Seco - SEMTS

Prof. Manuel A Rendón M

PROTEÇÃO CONTRA SOBRE CORRENTES

Introdução ENERGIA ELÉTRICA: GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO.

Sistema Normativo Corporativo

Projeto de Rede Telefônica

Principais alterações:

COMUNICADO TÉCNICO Nº 60

NORMA TÉCNICA CELG D. Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Rurais Classes 15 e 36,2 kv. NTC-06 Revisão 1

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO DIVISÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ANEXO XII - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA

Instalações Elétricas Industriais

DIRETRIZES DO CADASTRO TÉCNICO DE REDES DE ESGOTOS SANITÁRIOS

NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA NDU-010 PADRÕES E ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS DA DISTRIBUIÇÃO

MEMORIAL DESCRITIVO. PROPRIETÁRIO: IFSULDEMINAS - Câmpus Muzambinho.. Estrada de Muzambinho, km 35 - Bairro Morro Preto.

PREENCHIMENTO DA PLANILHA DO PROJETO EXPRESSO V 2.0

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE

20 m. 20 m. 12. Seja L a indutância de uma linha de transmissão e C a capacitância entre esta linha e a terra, conforme modelo abaixo:

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

TENSÕES MECÂNICAS ADMISSÍVEIS PARA ELABORAÇÃO E/OU VERIFICAÇÃO DE PROJETOS DE TRAVESSIAS AÉREAS UTILIZANDO CABOS SINGELOS DE ALUMÍNIO COM ALMA DE AÇO

Projeto de Instalações Elétricas Residenciais

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

Redes subterrâneas em loteamentos e condomínios particulares Por Caius V. S. Malagoli*

LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO UNESP CAMPUS DE FRANCA/SP

Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda.

IT - 29 HIDRANTE PÚBLICO

ANEXO II ATIVIDADES DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

MEMORIAL DESCRITIVO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

6. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ORIENTAÇÃO DE DESTINO

Disciplina: Eletrificação Rural

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a

Transformadores trifásicos

13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ

Instalações Elétricas Prediais A

IECETEC. Acionamentos elétricos AULA 1 PROJETO ELÉTRICO

DIRETORIA DE ENGENHARIA. ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para implantação de oleodutos.

NR-10 MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. Introdução

Superintendência de Desenvolvimento e Engenharia da Distribuição TD ND TABELAS

NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA NDU-007 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS RURAIS

Aqui você encontra artigos que irão auxiliar seu trabalho a partir de informações relevantes sobre segurança e dicas de instalações elétricas.

DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT 034/2008 PADRÃO DE ESTRUTURA PE-034/2008 R-02 ESTRUTURAS ESPECIAIS

Seminário Online DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELÉTRICOS

1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides

ND CÁLCULO DA CARGA INSTALADA E DA DEMANDA

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I

COMUNICADO TÉCNICO Nº 48

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

ID Critérios de Aplicação de Sistemas de Proteção de Redes de Distribuição Aérea em Tensão Primária

A entrada de energia elétrica será executada através de:

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

Manual do Usuário. Complemento da componente curricular Instalações Elétricas do curso Técnico em Eletrônica

DEPARTAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA REPRESENTAÇÕES DE DESENHO TÉCNICO E APROVAÇÃO DE PROJETOS SETOR DE ENGENHARIA

Instalações elétricas resumo

SISTEMA DE MEDIÇÃO E LEITURA CENTRALIZADA SMLC

PADRÃO DE ENTRADA DA UNIDADE CONSUMIDORA COM CAIXA MODULAR DE POLICARBONATO INDIVIDUAL E COLETIVO

ENE065 Instalações Elétricas I

Aplicação de Unidades de Sobrecorrente de Seqüência Negativa em Redes de Distribuição A Experiência da COSERN

PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS

DECISÃO TÉCNICA DT-025/2013 R-00

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT

COMUNICADO TÉCNICO Nº 53

LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE ENTRADA CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SOLAR DAS LARANJEIRAS

NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA NDU-018 CRITÉRIOS BÁSICOS DE PROJETOS E CONSTRUÇÕES DE REDES SUBTERRÂNEAS EM CONDOMÍNIOS

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

Pára-raios de Baixa Tensão para Rede de Distribuição Secundária PRBT - RDS

Transcrição:

NORMA DE DISRIBUIÇÃO UNIICADA NDU-006 CRIÉRIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJEOS DE REDES DE DISRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS

SUMÁRIO 1. INRODUÇÃO... 1 2. APLICAÇÃO... 1 3. ENSÕES DE ORNECIMENO... 1 4. DEINIÇÕES... 2 4.1. Alimentador de Distribuição... 2 4.2. Alimentador Exclusivo... 2 4.3. Carga Instalada... 2 4.4. Circuito Secundário de Distribuição... 2 4.5. Concessionária ou Permissionária de Distribuição de Energia Elétrica... 2 4.6. Consumidor Atendido... 2 4.7. Demanda... 2 4.8. Demanda Diversificada... 3 4.9. Demanda Máxima... 3 4.10. Derivação de Distribuição... 3 4.11. Empreendimento Habitacional Urbano de Interesse Social... 3 4.12. ator de Agrupamento de Medidores... 3 4.13. ator de Carga... 3 4.14. ator de Coincidência... 4 4.15. ator de Demanda... 4 4.16. ator de Diversidade... 4 4.17. ator de Potência... 4 4.18. ator de utilização... 4 4.19. Iluminação Pública... 4 4.20. Loteamento... 5 4.21. Ramal de Alimentador... 5 4.22. Ramal de Ligação... 5 4.23. Rede de Distribuição... 5 4.24. Rede de Distribuição Urbana - RDU... 5

4.25. Rede Primária... 5 4.26. Rede Secundária... 5 4.27. ensão Secundária de Distribuição... 6 4.28. Regularização undiária de Interesse Social... 6 4.29. ensão Primária de Distribuição... 6 4.30. ronco do Alimentador... 6 5. IPOS DE PROJEOS... 6 5.1. Projetos de Rede Nova... 6 5.2. Projetos de Extensão de Rede de Distribuição Primária... 7 5.3. Projetos de Extensão de Rede de Distribuição Secundária... 7 5.4. Projetos de Reforma/Melhoramento de Rede... 7 5.5. Projetos de Reforço... 7 5.6 Projetos em Loteamento e Assentamento de Interesse Social em Área Urbana..7 6. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS PARA OIMIZAÇÃO DE PROJEOS DE REDE DE DISRIBUIÇÃO... 7 7. OBENÇÃO DE DADOS PRELIMINARES... 9 7.1. Mapas e Plantas... 9 7.2. Levantamento da Carga e Determinação de Demandas... 10 7.3. Determinação de Demanda nas Unidades Consumidoras já Ligadas... 10 7.4. Determinação de Demandas para Novas Unidades Consumidoras... 10 8. LOCAÇÃO DE POSES... 12 8.1. Marcação... 12 8.2. Localização... 13 8.3. Disposição... 14 8.4. Vão... 14 8.5. Outros Cuidados a Serem Observados Durante a Locação... 15 8.6. Afastamentos Mínimos... 15 9. DIMENSIONAMENO ELÉRICO... 16 9.1. Rede Primária... 16 9.2. ransformador de Distribuição... 29 9.3. Rede Secundária... 30 9.4. Previsão de Crescimento de Carga... 37 10. DIMENSIONAMENO MECÂNICO... 38

10.1. ação... 38 10.2. Estruturas... 42 11. RELAÇÃO DE MAERIAIS E ORÇAMENO... 42 11.1. Relação de Material... 42 11.2. Mão-de-Obra... 44 11.3. Projeto e Orçamento em Estrutura com Uso Mútuo... 44 12. LEVANAMENO DE CAMPO... 45 13. APRESENAÇÃO DO PROJEO... 45 13.1. Desenho... 46 13.2. Relação de Material e Orçamento... 48 13.3. AR Anotação de Responsabilidade écnica... 48 13.4. Memorial Descritivo... 48 13.5. Diagrama Unifilar... 48 13.6. Autorização de Passagem... 49 13.7. ravessias... 49 13.8. Desenhos Especiais... 49 14. PROJEOS DE RDU ELABORADOS POR ERCEIROS... 50 15. NOAS COMPLEMENARES..... 50 16. ANEXO I PEDIDO DE APROVAÇÃO DE PROJEOS... 52 17. ANEXO II ISCALIZAÇÃO E/OU CONSRUÇÃO DE OBRAS... 53 18. ANEXO III MEMORIAL DESCRIIVO... 54 19. ANEXO IV AUORIZAÇÃO DE PASSAGEM... 56 20. ABELAS... 57 21. DESENHOS... 123

1. INRODUÇÃO Essa norma tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos necessários para elaboração de projetos de redes aéreas de distribuição urbanas, na classe de tensão 15/25kV, em toda área de concessão da ENERGISA, de modo a assegurar as condições técnicas, econômicas e de segurança necessárias ao adequado fornecimento de energia elétrica. 2. APLICAÇÃO Aplica-se aos projetos de redes novas, reformas/melhoramentos, extensões, e reforços de rede, apresentando os critérios básicos para levantamento de carga, dimensionamento elétrico e mecânico, proteção, interligação, seccionamento, além de metodologia para elaboração, apresentação e aprovação de projetos na ENERGISA. 3. ENSÕES DE ORNECIMENO ENSÃO PRIMÁRIA ENSÃO (kv) ENERGISA 22/12,7 Minas Gerais 13,8/7,96 Borborema Sergipe Paraíba 11,4/6,58 Nova riburgo Minas Gerais ENSÃO DA SECUNDÁRIA RIÁSICA ENSÃO (V) ENERGISA 220/127 Minas Gerais Sergipe 380/220 Borborema Nova riburgo Sergipe Paraíba ENSÃO SECUNDÁRIA MONOÁSICA ENSÃO (V) ENERGISA 230/115 Minas Gerais Sergipe 230 Borborema Nova riburgo Paraíba - 1 -

4. DEINIÇÕES 4.1. Alimentador de Distribuição Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição da concessionária e/ou de consumidores. 4.2. Alimentador Exclusivo Alimentador de distribuição sem derivações ao longo de seu percurso que atende somente a um ponto de entrega. 4.3. Carga Instalada Somatório das potências nominais de uma unidade consumidora, excluindo-se os equipamentos de reserva. 4.4. Circuito Secundário de Distribuição Parte de uma rede secundária associada a um transformador de distribuição. 4.5. Concessionária ou Permissionária de Distribuição de Energia Elétrica Agente titular de concessão ou permissão ederal para prestar o serviço público de distribuição de energia elétrica, referenciada, doravante, apenas pelo termo: Concessionária. 4.6. Consumidor Atendido itular de Unidade Consumidora atendida diretamente por sistema da Concessionária, conforme regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. 4.7. Demanda Soma das potências elétricas instantâneas médias solicitadas por consumidores, durante um período de tempo especificado. - 2 -

4.8. Demanda Diversificada Demanda média de um consumidor em um grupo de consumidores de mesma classe, tomando em conjunto a soma das demandas máximas individuais, dividida pelo número de consumidores considerados. 4.9. Demanda Máxima Maior demanda verificada durante um período de tempo especificado. 4.10. Derivação de Distribuição Ligação feita em qualquer ponto de uma rede de distribuição para um alimentador, ramal de alimentador, transformador de distribuição ou ponto de entrega. 4.11. Empreendimento Habitacional Urbano de Interesse Social Empreendimentos habitacionais destinados predominantemente às famílias de baixa renda, em uma das seguintes situações: a) implantados em zona habitacional declarada por lei como de interesse social; ou b) promovidos pela União, Estados, Distrito ederal, Municípios ou suas entidades delegadas, estas autorizadas por lei a implantar projetos de habitação, na forma da legislação em vigor; ou c) construídos no âmbito de programas habitacionais de interesse social implantados pelo poder público. Nota: Conforme Resolução Normativa ANEEL nº 414 de 09 de Setembro de 2010. 4.12. ator de Agrupamento de Medidores Esse fator leva em consideração a diversificação das cargas e a coincidência das demandas máximas dos consumidores individuais da edificação de uso coletivo, que definirão a demanda dessa edificação. 4.13. ator de Carga - 3 -

Razão da demanda média pela demanda máxima ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado. 4.14. ator de Coincidência É o inverso do fator de diversidade. c = 1 / di 4.15. ator de Demanda Razão da demanda máxima pela carga instalada do sistema ou da instalação considerada: D = D máx. / C inst 4.16. ator de Diversidade Razão entre a soma das demandas máximas individuais de um determinado grupo de consumidores e a demanda máxima real total desse mesmo grupo, ou a razão entre a demanda máxima de um consumidor e a sua demanda diversificada: di = D máx. indiv. / Dd 4.17. ator de Potência Razão entre a potência ativa (kw) e a potência aparente (kva) da instalação: P = P ativa / P aparente 4.18. ator de Utilização Razão da máxima demanda verificada pela capacidade nominal de um sistema. 4.19. Iluminação Pública - 4 -

Parte de uma rede de distribuição destinada a iluminação de avenidas, ruas, praças, etc., incluindo condutores (específicos para esse fim), comandos, braços, postes ornamentais, luminárias, lâmpadas, etc. 4.20. Loteamento Subdivisão da gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes, nos termos das leis em vigor. 4.21. Ramal de Alimentador Parte de um alimentador de distribuição que deriva diretamente do tronco do alimentador. 4.22. Ramal de Ligação Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da Concessionária e o ponto de entrega. 4.23. Rede de Distribuição Conjunto de redes elétricas com equipamentos e materiais diretamente associados, destinado à distribuição de energia elétrica. 4.24. Rede de Distribuição Urbana - RDU Rede de distribuição situada dentro do perímetro urbano de cidades, vilas, assentamentos e povoados. 4.25. Rede Primária Parte de uma rede de distribuição que alimenta transformadores de distribuição e/ou pontos de entrega sob a mesma tensão primária nominal. 4.26. Rede Secundária Parte de uma rede de distribuição alimentada pelos secundários dos transformadores de distribuição. - 5 -

4.27. Regularização undiária de Interesse Social Regularização fundiária de ocupações inseridas em parcelamentos informais ou irregulares, localizadas em áreas urbanas públicas ou privadas, utilizadas predominantemente para fins de moradia por população de baixa renda, na forma da legislação em vigor; conforme resolução normativa ANEEL. 4.28. ensão Secundária de Distribuição ensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária, com valores padronizados inferiores a 1kV. 4.20. ensão Primária de Distribuição ensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária, com valores padronizados iguais ou superiores a 1 kv. 4.30. ronco do Alimentador Parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal da carga total. Normalmente é constituído por condutor de bitola mais elevada, caracterizado por um dos seguintes fatores: ransporte do total ou de parcela ponderável da carga servida pelo alimentador. Alimentação ao principal consumidor do alimentador. Interligação com outro alimentador, permitindo transferência de carga entre os alimentadores. 5. IPOS DE PROJEOS Os projetos de RDU são executados para os seguintes tipos de obras: 5.1. Projetos de Rede Nova Visa à implantação de todo o sistema de distribuição para o atendimento a uma determinada localidade (vila, povoado, distrito, etc). 5.2. Projetos de Extensão de Rede de Distribuição Primária - 6 -

Novo circuito de rede primária ou acréscimo de um trecho de rede primária de distribuição, inclusive adição de fases, construído a partir de um ponto da rede existente. 5.3. Projetos de Extensão de Rede de Distribuição Secundária Novo circuito de rede secundário ou acréscimo de um trecho de rede secundário de distribuição, inclusive adição de fases, construído a partir de um ponto da rede existente. 5.4. Projetos de Reforma/Melhoramento de Rede Visa a substituição de parte ou mesmo total da rede existente, por motivo de segurança, evolução tecnológica, qualidade de serviço, saturação, adequação das instalações ao meio ambiente ou adequações às modificações características topográficas de um determinado local (afastamento de rede, deslocamento de postes, etc.). 5.5. Projetos de Reforço Visam as mudanças das características físicas da rede existente visando aumentar a sua capacidade. 5.6. Projetos em Loteamento e Assentamento de Interesse Social em Área Urbana O projeto de rede de energia elétrica para atendimento de unidades consumidoras situadas em empreendimentos habitacionais urbanos de interesse social ou em regularização fundiária de interesse social, destinados às classes de baixa renda; deverá ser elaborado para rede aérea nua nas tensões primárias e rede secundária multiplexada nas tensões secundárias. O projeto compreenderá obras de distribuição até o ponto de entrega, não incluindo o sistema de iluminação pública ou de iluminação das vias internas. Conforme resolução normativa ANEEL. 6. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS PARA OIMIZAÇÃO DE PROJEOS DE REDE DE DISRIBUIÇÃO 6.1. O dimensionamento elétrico é definido sobre os parâmetros: perdas, queda de tensão, índice de desequilíbrio e o limite térmico dos cabos. - 7 -

6.2. Os dimensionamentos dos circuitos das redes de distribuição de média tensão e baixa tensão deverão prever também o crescimento vegetativo para a região que os mesmos atendem. 6.3. Em bairros residenciais estáveis, onde a possibilidade de grandes alterações nos tipos de carga é pequena, pode-se reduzir ao mínimo o custo da instalação e da operação da rede de distribuição com o menor número possível de transformadores e menor extensão de rede primária, com o uso de circuitos secundários e seções maiores, respeitando-se os valores máximos de queda de tensão e o comprimento máximo radial de 360m, para as tensões de 220/127V e de 400m para as tensões de 380/220V. Em bairros comerciais ou com pequenas indústrias ligadas a rede secundária, é conveniente que se tenha a rede primária estendendo-se por um número maior de ruas e com um número maior de transformadores, postes com altura mínima de 11m, e condutores da rede secundária com seções maiores. Isso fará com que se reduza os ônus devido a não necessidade de substituição antes do término da sua vida útil, tornando-se a rede mais flexível para futuras alterações. 6.4. No caso de remoção da rede secundária nua, sem substituí-la por rede multiplexada, o neutro da mesma deverá ser mantido e em caso de remoção rede multiplexada, instalar o neutro. 6.5. Critérios Otimizados de Projetos a) As seguintes prioridades deverão ser seguidas nas análises e estudos de extensões, reforma/melhoramento e reforço de rede: Solicitação de clientes; Reclamação de clientes; Queda de tensão e as perdas decorrentes; DEC EC DIC IC; Carregamento; Índice de desequilíbrio. - 8 -

b) No caso do projeto ser elaborado pela concessionária, deverá ser maximizada a utilização do SGD, simulando situações cabíveis aos projetos e estudos como, por exemplo, capacidade de corrente dos cabos, carregamento das transformadores e queda máxima de tensão admissível. c) Para a adequação dos níveis de tensão deverão ser consideradas as seguintes possibilidades: Remanejamento de cargas para circuitos adjacentes. Promover a re-divisão de circuitos. Substituir os transformadores sobrecarregados e subcarregados. A concessionária deverá proceder a identificação dos transformadores sobrecarregados ou subcarregados nas proximidades, para que se possa efetivar o devido remanejamento dentro da própria localidade. Balanceamento dos circuitos em desequilíbrio. d) Deverão ser mantidos na rede os ramais de ligação multiplexados em bom estado, nos projetos de substituição de cabo nu para cabo multiplexado. e) Durante a elaboração de projetos de extensão de redes de distribuição, a extensão futura deverá prever a possibilidade de futuros atendimentos, de modo que seja possível o atendimento imediato das unidades consumidoras solicitantes e posteriormente das demais que irão solicitar a ligação de energia. 7. OBENÇÃO DE DADOS PRELIMINARES Consiste na obtenção de dados que irão subsidiar o projetista na escolha da melhor solução para cada caso, bem como possibilitar a confecção do mesmo. Caso o projeto seja elaborado pela concessionária, esses dados poderão ser obtidos através do Sistema de Gestão da Distribuição SGD. 7.1. Mapas e Plantas Caso o projeto seja elaborado pela concessionária, deverá ser utilizado como base o Sistema de Gestão da Distribuição SGD, das Concessionárias. - 9 -

No caso de novos loteamentos ou áreas ainda não mapeadas, devem ser obtidos mapas precisos com as coordenadas geográficas e amarrados com o arruamento existente e já mapeado. 7.2. Levantamento da Carga e Determinação de Demandas Consiste no levantamento da carga quando necessário, dos consumidores primários e secundários, medições necessárias de carga, verificação das condições locais para estimativa de crescimento (histórico e perspectivas), e determinação de demandas atuais e projetos de demandas futuras de todos os outros consumidores, existentes e potenciais. 7.3. Determinação de Demanda nas Unidades Consumidoras já Ligadas 7.3.1 - Rede Primária A demanda da Rede Primária será determinada de acordo com os dados elétricos dos circuitos de Média ensão existentes, levantados em campo, ou no caso da Concessionária através do Sistema de Gestão da Distribuição - SGD e Medições. 7.3.2 - Rede Secundária A demanda da Rede Secundária será determinada de acordo com os dados elétricos dos circuitos de Baixa ensão existentes levantados em campo e aplicando as tabelas n. 01 e 02, ou no caso da Concessionária através do Sistema de Gestão da Distribuição - SGD e Medições. 7.4. Determinação de Demandas para Novas Unidades Consumidoras Os critérios serão conforme demanda e carga instalada do projeto, seguindo-se o estabelecido nesta norma e conforme NDU's 001, 002 e 003. 7.4.1 - Rede Secundária a) Consumidores Ligados a 4 ios As demandas máximas deverão ser determinadas individualmente, de acordo com os métodos constantes nas tabelas n.º 1 e 2. - 10 -

A determinação do horário de ocorrência dessa demanda máxima (curva de carga) bem como valor da demanda do consumidor no horário de ponta do transformador, deve ser feita levando-se em conta as características de funcionamento da(s) carga(s) do consumidor(es). b) Edificações de Uso Coletivo As demandas máximas também serão determinadas individualmente. c) Consumidores Ligados a 2 e 3 ios A demanda máxima para o conjunto de consumidores de cada circuito secundário poderá ser determinada de acordo com o seguinte processo: - Estimativa através da demanda diversificada conforme tabela n.º 2. 7.4.2 - Rede Primária A determinação das cargas para dimensionamento da rede primária será feita basicamente do seguinte modo: a) Cargas concentradas Consumidores acima de 75kVA, ou edificações de uso coletivo com carga instalada superior a 225kVA no caso da Energisa Minas Gerais e Energisa Sergipe e 300kVA no caso da Energisa Nova riburgo, Energisa Paraíba e Energisa Borborema: a.1) Edificações de Uso Coletivo Determinação da demanda conforme item 7.2.1 letra b da NDU-003. a.2) Consumidores Industriais e comerciais Pode-se determinar a demanda das seguintes formas: Através dados de faturamento de consumidores do mesmo ramo de atividade conforme tabela 1, item 2. Estimativa a partir da carga instalada: D máx. = C inst x D máx. C inst = carga instalada em kva D máx. = fator de demanda máxima, conforme tabela n.º 3. - 11 -

b) Cargas distribuídas erão suas demandas determinadas a partir do fator de demanda máxima e capacidade instalada em transformador, conforme estabelecido a seguir: Obter medição do alimentador ou trecho da rede primária em estudo; seja DMM o valor da Demanda Máxima Medida, em kva. Obter a Demanda Máxima das cargas concentradas, coincidente com a ponta de carga do alimentador ou da parte da rede primária considerada; seja D MC este valor. Obter a Demanda Máxima das Cargas Distribuídas pela fórmula: D MD = D MM - D MC 8. LOCAÇÃO DE POSES Consiste na locação física dos postes, observando-se os requisitos de espaçamento, segurança, grau de iluminamento mínimo, estética, etc. 8.1. Marcação A marcação física da posição dos postes segue os critérios básicos abaixo indicados: Havendo passeio ou meio fio, os postes são locados através de um triângulo vermelho, pintado no passeio ou no meio fio. Neste caso o alinhamento é dado pelo próprio meio fio, conforme desenho 005 da NDU-004. Não havendo passeio ou meio fio, os postes são locados através de piquetes de madeira, pintados de vermelho na sua extremidade superior e ainda, se possível, deixar pintada alguma testemunha (muro, mourão, cerca, árvore, etc.). Neste caso há necessidade de definição do alinhamento do meio fio, por parte do solicitante (incorporadora, consumidor, etc.), sempre com a participação da área competente da Prefeitura do Município onde será implantado o projeto. - 12 -

8.2. Localização A localização dos postes, ao longo das ruas e avenidas, deve ser escolhida levandose em conta os seguintes aspectos: a) O projetista deve sempre avaliar o efeito da rede proposta no meio ambiente onde será construída, procurando sempre minimizar ou eliminar os aspectos que possam interferir diretamente no desempenho do fornecimento de energia elétrica e evitando desmate de árvores e demais formas de vegetação. b) Procurar locar, sempre que possível, na divisa dos lotes. c) Os postes deverão ser locados de tal forma que se garanta o comprimento do ramal de ligação de no máximo 40 (quarenta) metros nas redes urbanas e no meio rural. d) Procurar locar prevendo-se futuras extensões, para evitar remoções desnecessárias. e) Evitar locação de postes em frente a portas, janelas, sacadas, garagens, marquises, anúncios luminosos, etc.. f) Evitar que a posteação passe do mesmo lado de praças, jardins, igrejas e templos que ocupam grande parte da quadra. g) Verificar junto aos órgãos municipais, planos futuros de urbanização, em especial a possibilidade de plantio de árvores. h) Verificar a possibilidade de arrancamento na estrutura, função do esforço dos cabos em relação ao perfil da rua. i) omar cuidado com as possíveis tubulações subterrâneas de água, esgoto, rede telefônica, galerias de águas pluviais, gás, etc. j) Quando não for possível a instalação de um único poste na esquina, por razões de segurança, desalinhamento pronunciado na posteação e impossibilidade de manter o menor espaçamento entre postes, devem ser previstos os cruzamentos ou derivações conforme desenhos 001 e 002. - 13 -

k) Existindo desnível acentuado no terreno em cruzamento de ruas/avenidas, os postes devem ser locados preferencialmente nas esquinas. Não sendo possível, a distância máxima entre o eixo do poste e o ponto de cruzamento da rede não deve ser superior a 5 m. l) A distância do eixo do poste ao meio fio é definida no desenho 005 da NDU-004. m) Evitar, quando possível, posteação em rotatórias e em curvas de ruas e avenidas. 8.3. Disposição A disposição pode ser unilateral, bilateral alternada ou bilateral frente a frente. a) Em ruas com até 15 metros de largura, incluindo-se o passeio, os postes deverão ser locados de um mesmo lado (disposição unilateral) observando-se a seqüência da rede existente. b) Em ruas com larguras compreendidas entre 15 a 30 metros, os postes deverão ser locados dos dois lados da rua (disposição bilateral) alternadamente. c) Em ruas com larguras superiores a 30 metros, os postes deverão ser locados dos dois lados da rua (disposição bilateral frontal). A disposição escolhida deve permitir atender aos requisitos de qualidade de iluminação pública (ver item 9.3.8) e atender aos consumidores dentro das exigências previstas nas normas NDU 001, 002 e 003. 8.4. Vão O vão entre os postes irá variar de acordo com a configuração da rede e do perfil do terreno, sendo tomados como base os seguintes vãos máximos: VÃO MÁXIMO Média ensão (Nua / Compacta) B 80 Com B 3Ø 40 Com B 2Ø ou 1Ø 60 Somente Baixa ensão B 3Ø 40 B 2Ø ou 1Ø 60-14 -

Onde esta configuração não for possível, é necessária uma análise prévia do projeto pela Concessionária. 8.5. Outros Cuidados a Serem Observados Durante a Locação Durante a locação são anotados, na planta, detalhes necessários ao projeto tais como: a) Estrutura primária e ou secundaria a ser usada. b) Afastamento mínimo da rede primária, secundária e comunicação, conforme tabela 20. c) Desnível para conexões aéreas. d) Concretagem de poste. e) Saídas de ramais aéreos e subterrâneos. f) Derivações para consumidores a serem ligados no primário. g) Instalação de equipamentos em postes perto de janelas, sacadas, etc.. h) Levantamento de travessias. i) Altura de linhas de comunicação nos cruzamentos com a rede. j) Localização do padrão de entrada de energia. k) Estado físico do arruamento. l) Pedidos de serviço/ligação. m) Interferência com arborização. n) Reparo de calçadas pavimentadas. o) Braço de iluminação pública. 8.6. Afastamentos Mínimos As distâncias entre a rede elétrica e as construções, fachadas, letreiros, luminosos, reformas, etc., devem ser avaliadas prevendo futuras ampliações destas e o futuro afastamento das redes elétricas, evitando condições inseguras, bem como gastos futuros com remoção e interrupções de energia. Os afastamentos mínimos para as redes - 15 -

secundárias isoladas e para redes primárias convencionais (condutores nus) ou compactas (condutores cobertos) conforme tabelas 20 a 23 e desenhos 001 a 007 da NDU-004. 9. DIMENSIONAMENO ELÉRICO Consiste na definição da configuração, carregamento e seção dos condutores da rede primária e secundária, características da iluminação pública, localização e carregamento de transformadores, definição e coordenação da proteção e seccionamento da rede primária. 9.1. Rede Primária 9.1.1 - Definição Básica A rede primária será trifásica a 4 fios ou monofásica a 2 fios, com o neutro multiaterrado e conectado à malha de terra na Subestação. 9.1.2 - ipos de Redes a) Rede com condutores nus (convencional), na área de concessão da Energisa Borborema, Energisa Paraíba e Energisa Sergipe; b) Rede com condutores protegidos (rede compacta), na área de concessão da Energisa Nova riburgo, Energisa Minas Gerais, Energisa Borborema, Energisa Paraíba e Energisa Sergipe. 9.1.3 - Aplicação As redes compactas aplicam-se a sistemas de distribuição urbanos ou rurais, onde são verificados os seguintes problemas: a) Desligamentos provocados por interferência da arborização com a rede; b) Desligamentos provocados por descargas atmosféricas; c) Locais de freqüentes ocorrências de objetos lançados à rede; d) Congestionamentos de estruturas; e) Podas drásticas de árvores; f) Saída de alimentadores das Subestações (alternativa técnico-econômica). - 16 -

Demais casos devem-se adotar a rede com condutores nus (convencional). 9.1.4 - Níveis de ensão As ensões Nominais da Rede Primária serão de 11.400/6.582 V na Energisa Nova riburgo e Energisa Minas Gerais; 13.800 / 7.960V na Energisa Borborema; Energisa Sergipe e Energisa Paraíba e 22.000 / 12700 V na Energisa Minas Gerais. O nível de tensão na rede primária, de acordo com a legislação em vigor, admite uma variação no ponto de entrega, em relação à tensão nominal de + 5 % e 7 %. Em condições normais de operação, o sistema deverá operar na faixa adequada. 9.1.5 - Configuração Básica, rajeto e aseamento a) Configuração Básica Os alimentadores deverão ser radiais, constituídos de um tronco principal que, partindo da subestação de distribuição, alimentará os diversos ramais. O tronco do alimentador será sempre trifásico. O ramal poderá ser monofásico em locais de baixa densidade de carga na zona rural. Caso o mesmo possua comprimento superior a 26km e/ou que possua carga instalada maior que 75kVA, deverá ser submetido à análise e aprovação da CONCESSIONÁRIA, através do estudo e emissão da viabilidade técnica. O uso de transformador monofásico na zona urbana só será permitido após consulta e aprovação da Concessionária. b) rajeto Para a escolha do trajeto de uma rede de distribuição, deverão ser observados os seguintes aspectos: O tronco do alimentador deverá passar o mais próximo possível do centro da carga. As avenidas ou ruas, escolhidas para o trajeto, deverão estar bem definidas. - 17 -

Os ramais derivados do tronco do alimentador, deverão ser projetados de tal maneira que sejam o menos carregados e extensos possível. Os trajetos dos ramais deverão ser planejados de forma a evitar voltas desnecessárias nos quarteirões. Evitar, sempre que possível, ruas de tráfego intenso. Evitar, sempre que possível, circuito s duplos (rede convencional). Prever-se interligação, entre alimentadores diferentes, para as contingências operativas do sistema. O caminhamento deve ser seguido, preferencialmente, do lado não arborizado das ruas ou avenidas (rede nua), observando-se o norte magnético e os desníveis do terreno. Manter, em relação a sacadas e marquises, a distância recomendada em norma. No caso da rede de distribuição atravessar áreas arborizadas ou de grande agressividade poluente o projeto deverá prever redes com cabos protegidos. c) aseamento A seqüência de fases na saída da Subestação será, considerando-se o observador de costas para o pórtico de saída, a seguinte: Placa Vermelha Placa Azul Placa Branca ase A (esquerda) ase B (centro) ase C (direita) A confirmação do faseamento, nas saídas dos alimentadores existentes, deve ser feito observando-se as placas indicativas instaladas no pórtico da Subestação. Os ramais monofásicos deverão ser planejados de modo a se conseguir o melhor equilíbrio possível entre as três fases, indicando-se no projeto as fases das quais deverão ser derivados os mesmos, após consulta ao setor competente da Concessionária. Em caso de interligação entre alimentadores deverá ser observada a seqüência de fases dos mesmos, a qual deverá ser sempre indicada no projeto. - 18 -

9.1.6 - Condutores Utilizados a) ipo e Seção Os condutores a serem utilizados nos projetos de rede primária serão de alumínio (CA), cujas características básicas estão indicadas na tabela 26. Deverão ser utilizadas as seguintes seções: 2 AWG, 1/0 AWG, 4/0 AWG e 336,4 MCM para rede convencional e cabos protegidos de 50, 120 e 185mm² para redes compactas. No caso de extensões de ramais de RDR em cabo CAA 4AWG que venham a passar por área urbanizada na zona rural, o mesmo poderá ser mantido, devendo para isso que as trações de montagem sejam iguais ao do cabo CA 2AWG, conforme tabelas 38 e 39. b) Carregamento O dimensionamento dos condutores de uma rede primária deve ser feito observandose os seguintes pontos básicos: Máxima queda de tensão admissível, em condições normais e de emergência. Capacidade térmica dos condutores, considerando-se o carregamento em condições normais (corrente admissível a 30ºC ambiente + 40ºC de elevação) e de emergência (corrente admissível a 30ºC ambiente + 70ºC de elevação). De acordo com os critérios de seccionamento e manobra, o carregamento máximo de tronco de alimentadores interligáveis deverá ser de 60% em relação à sua capacidade térmica, para localidades com mais de 2 alimentadores, e 50% para localidades com 2 alimentadores. 9.1.7 - Equilíbrio de Carga 15 %. O desequilíbrio máximo permissível em qualquer ponto de um circuito primário é de 9.1.8 - Queda de ensão e Correção dos Níveis de ensão - 19 -