MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE MICROS



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Transcrição:

MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE MICROS 1

EMENTA MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE MICROS Carga horária: 16h Programa: Apresentação, reconhecimento e configuração das placas e periféricos. Configuração e importância do setup. Instalação e formatação de disco rígido. Montagem de um microcomputador. Aulas: Apresentação e introdução de hardware. Descrição do hardware de um computador. Análise, manuais, conceitos de clock interno, externo e FSB. Processadores. Gabinetes AT, ATX, BTX. A interface IDE. Padrões. IDE serial e IDE paralela. Falhas comuns nos discos. Análise de defeitos, técnicas de manutenção corretiva e preventiva. Antivírus e anti-spywares. Iniciando a montagem. Instalação do processador. Instalação de placas de vídeo. Instalação de drives de disco rígido, floppy, CD-rom, CD-RW. Instalação completa do Windows. 2

Compartilhando recursos entre micros. Configuração de dispositivos. Técnicas de particionamento e formatação de discos rígidos. Instalação do Windows. Aulas Práticas: Montando o computador Laboratório 3

1ª aula Apresentação e introdução de hardware Descrição do hardware de um computador. Análise, manuais, conceitos de clock interno, externo e FSB. Processadores. Gabinetes AT, ATX, BTX. *************************************************************************************************** HARDWARE CONCEITOS BÁSICOS Sistemas Computacionais: 2 Partes básicas: hardware e software Hardware : É a parte mecânica e física da maquina com seus componentes eletrônicos e peças. Software: São conjuntos de procedimentos básicos que fazem que o computador seja útil executando alguma função. A essas ordens preestabelecidas chamamos também de programas. 4

Resumindo... Toda a parte física do micro: processadores, memória, discos rígidos, monitores, enfim, tudo que se pode tocar, é chamada de hardware, enquanto os programas e arquivos armazenados são chamados de software. 5

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Placa Mãe Foxconn 7

Memória RAM é capaz de responder às solicitações do processador numa velocidade muito alta. Seria perfeita se não fossem dois problemas: o alto preço e o fato de ser volátil, ou seja, de perder todos os dados gravados quando desligamos o micro. Já que a memória RAM serve apenas como um rascunho, usamos um outro tipo de memória para guardar arquivos e programas: a memória de massa. O principal dispositivo de memória de massa é o disco rígido, onde ficam guardados programas e dados enquanto não estão em uso ou quando o micro é desligado. Disquetes e CD-ROMs também são ilustres representantes desta categoria de memória. Para compreender a diferença entra a memória RAM X memória de massa, você pode imaginar uma lousa e uma estante cheia de livros com vários problemas a serem resolvidos. Depois de ler nos livros (memória de massa) os problemas a serem resolvidos, o processador usaria a lousa (a memória RAM) para resolvê-los. Assim que um problema é resolvido, o resultado é anotado no livro, e a lousa é apagada para que um novo problema possa ser resolvido. Ambos os dispositivos são igualmente necessários. Os sistemas operacionais atuais, incluindo claro a família Windows, permitem ao processador usar o disco rígido para gravar dados caso a memória RAM se esgote, recurso chamado de memória virtual. Utilizando este recurso, mesmo que a memória RAM esteja completamente ocupada, o programa será executado, porém muito lentamente, devido à lentidão do disco rígido. 8

Para permitir a comunicação entre o processador e os demais componentes do micro, assim como entre o micro e o usuário, temos os dispositivos de I/O input/output ou entrada e saída. Estes são os olhos, ouvidos e boca do processador, por onde ele recebe e transmite informações. Existem duas categorias de dispositivos de entrada e saída: TIPOS DE MONITORES Monitor CRT Monitor LCD 9

Monitor AMOLED??? Entre as inúmeras siglas que tem feito parte da CES (que aliás, é uma abreviação para Consumers Electronics Show) uma delas tem chamado a atenção por representar uma tecnologia que permite o desenvolvimento de televisores ultrafinos e até mesmo de telas dobráveis, com alta qualidade de imagem: AMOLED. Essa sigla estranha, que numa tradução livre significa tela de Diodo Emissor de Luz Orgânico com Matriz Ativa (Active Matrix Organic Light Emitting Diode) é uma evolução das telas OLED que equipam notebooks topo de linha, como os novos Macbook e o Macbook Pro. Mas o que isso significa? A tecnologia AMOLED promete reunir as maiores vantagens dos três tipos de tecnologia CRT (o famoso e antigo "tubo de imagem), LCD e plasma em uma só. Assim: Apesar de serem relativamente baratas e de gastarem pouca energia, as telas LCD ainda têm pequenos problemas quanto ao contraste de suas cores, ângulo de visão e a alguns borrões que podem aparecer em imagens muito rápidas, como em esportes, por exemplo. Telas CRT e de plasma, ainda muito populares em aparelhos acima de 60 polegadas, tem melhor contraste de cores e maior taxa de atualização, mas sofrem por respectivamente ocuparem muito espaço ou terem alto consumo de energia. As telas AMOLED, por sua vez, oferecem cores vibrantes em telas ultrafinas por um custo inferior aos das tecnologias atuais. Além disso, esse tipo de display tem tempo de resposta três vezes menor que uma tela OLED, porque seus pixels são instalados em finas telas de vidro ou plástico, e as imagens são ativadas a partir de impulsos elétricos. 10

O resultado são imagens brilhantes, com alto contraste de imagem, cores e sem borrões. Por ser uma tecnologia relativamente nova, os displays AMOLED ainda tem um longo caminho até seus preços ficarem competitivos e eles saírem das exposições internacionais para a sala de sua casa, mas talvez essa mudança esteja mais perto do que você imagina. Os fabricantes esperam que o mercado de telas AMOLED movimente U$ 4.6 bilhões até 2014. TIPOS DE IMPRESSORA Impressora Matricial Impressora Jato de Tinta Laser Multifuncional Multifuncional a Laser 11

TIPOS DE MODEM TIPOS DE SCANNERS 12

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Processadores O processador é o principal componente de um computador, sendo muitas vezes chamado de "cérebro da máquina". Isso porque é o processador que executa, com auxílio de dispositivos como memórias e discos rígidos, todas as operações no computador. Quando você ouve uma música em MP3, acessa a internet, escreve um texto, tudo é feito pelo processador. O processador é um chip responsável por buscar e executar instruções presentes na memória do computador. Ele também é conhecido por CPU (Central Processing Unit - Unidade Central de Processamento). As instruções (processos) que ele executa consistem em operações matemáticas e lógicas, além de operações de busca, leitura e gravação de dados. Cada processador é testado individualmente, através de um processo automático. Em muitos processadores, como os Athlons, Durons e Semprons antigos, é usado um encapsulamento mais simples, em que a parte central é a própria parte inferior do wafer de silício, exposta para melhorar a dissipação de calor. Nesses casos, é preciso redobrar os cuidados na hora de instalar e remover o cooler, pois qualquer dano ao núcleo será suficiente para inutilizar o processador: Sempron, exemplo de processador sem o spreader metálico 15

Pasta térmica correta!!! VOCÊ SABE O QUE É EXAGERO EM PASTA TÉRMICA? 16

Barramentos Para que o computador possa oferecer recursos e possibilidades diversas de uso ao usuário, é necessário a utilização de dispositivos adicionais, como placas de vídeo e de som, modem, disco rígido, teclado, etc. Estes componentes são conhecidos como Dispositivos de Entrada (teclado e mouse, por exemplo) e Saída (placa de vídeo e som, por exemplo). Em inglês, utiliza-se a sigla I/O, de Input/Output. Para que o processador possa trabalhar com esses dispositivos, ele usa um barramento para se comunicar. Assim é possível que o processador envie informações (por exemplo, os dados para uma impressora, quando você pede para imprimir um arquivo) e receba (por exemplo, quando você digita algo no teclado). Esse barramento é conhecido como "barramento de dados" (ou data bus). No entanto, quando o processador trabalha com a memória, ele faz uso de um "barramento de endereços" (também chamado de "clock externo"), pois através de um "endereço" é que o processador localizará os dados que precisa e que estão armazenados na memória do computador. É também por este barramento que o processador consegue determinar para qual dispositivo serão enviados os dados tratados. Seu valor é medido em Hz. Na foto, mostra a parte de baixo de um processador da linha Celeron, fabricado pelo Intel. Este, assim como a grande maioria dos processadores, possui terminais ou pinos de contato (vulgarmente chamados de "perninhas"). Cada um destes pinos possui uma função e trabalha com 1 bit por vez. 17

Assim, quando se diz que o barramento de dados trabalha a 16 bits, isso quer dizer que, pelo menos teoricamente, o processador destina 16 "perninhas" para esta função. A mesma regra vale para o barramento de endereços, ou seja, este também trabalha com uma certa quantidade de pinos,correspondentes à quantidade de bits. Barramento em relação à sua localização: Tipo de Bus Local do BUS Interno (Entrada/Saída) Externo (Entrada/Saída) Serve para ligar dispositivos normalizados e existentes em praticamente todos os computadores pessoais: teclado, portas de série e paralelas, drive de disquetes. Serve como forma de expandir as características do computador acrescentando novos dispositivos. Estes dispositivos, interligam-se com o sistema através de conectores (normalizados para cada barramento) e obedecem às regras de acesso ao barramento Barramento em relação ao tipo de sinal que transporta: Sinal de Bus Endereços Dados Controlo Descrição do tipo de sinal Transporta a indicação das áreas da memória e o dispositivo a que o processador vai aceder. Transporta os dados entre o processador, a memória principal e os encaixes de expansão. Transporta os sinais de controlo enviados do processador para a memória e para os encaixes de expansão. 18

Bits internos O número de bits é uma das principais características dos processadores e tem grande influência no desempenho. Os processadores mais comuns (Pentium II, III e 4, Athlon XP, Duron, etc) operam a 32 bits, enquanto chips antigos, como o 286, operavam com 16 bits. Repare que estes valores correspondem ao trabalho dos circuitos do processador, por isso são chamados de bits internos. Quanto mais bits internos o processador trabalhar, mais rapidamente ele poderá fazer cálculos e processar dados em geral (conseqüentemente, ele será mais caro) Bits externos Você viu que bits internos medem a capacidade do processador trabalhar internamente, ou seja, sozinho, "dentro dele mesmo". Mas como já dito, o processador sozinho não é nada e precisa se comunicar com os dispositivos periféricos. Como as instruções que o processador executa ficam armazenadas na memória, é preciso que ela seja acessada de forma rápida e precisa Essa velocidade depende da quantidade de bits que o barramento de dados consegue manipular simultaneamente. Tais bits são chamados de bits externos. Esse valor aumenta com o avanço da tecnologia. Na época do auge do processador Pentium, por exemplo, esse barramento poderia ser encontrado em 32 e 64 bits. Endereçamento O endereçamento consiste na capacidade que o processador tem de acessar um número máximo de células da memória. Para acessar uma célula, o processador precisa saber o endereço dela. Cada célula armazena um byte. Assim, um processador com o barramento de dados com 16 bits, pode acessar duas células por vez. Isso porque um byte equivale a 8 bits e 16 dividido por 8 é igual a 2, portanto, duas células. Um processador com 32 bits pode acessar até 4 células. Para descobrir o valor máximo de memória que o processador consegue acessar, basta fazer um cálculo: elevar a 2 o número de bits do barramento de endereços. Por exemplo, 2 elevado a 32: 2 ³² = 4.294.967.296 bytes => 4 GB A maioria dos processadores usam esse valor atualmente. 19

Clock interno X externo Daqui que vem termos como processadores K6 II de 500 MHz, Pentium III de 800 MHz, Athlon XP de 2 GHz, etc. O clock é uma forma de indicar o número de instruções que podem ser executadas a cada segundo (ciclo). Sua medição é feita em Hz (sendo que KHz corresponde a mil ciclos, MHz corresponde a 1000 KHz e GHz corresponde a 1000 MHz). Assim, um processador Pentium II 800 MHz, indica que o mesmo pode realizar 800 milhões de ciclos por segundo. Algumas instruções podem precisar de vários ciclos para serem executadas, enquanto outras, uma ciclo só. Clock interno O clock interno indica a freqüência na qual o processador trabalha. Portanto, num Pentium 4 de 2,8 GHz, o "2,8 GHz" indica o clock interno. Este geralmente é obtido através de um multiplicador do clock externo. Por exemplo, se o clock externo for de 66 MHz, o multiplicador terá de ser de 3x para fazer com o que processador funcione a 200 MHz (66 x 3). Clock externo Também conhecido como FSB (Front Side Bus), o clock externo, por sua vez, é o que indica a freqüência de trabalho do barramento (conhecido como barramento externo) de comunicação com a placa-mãe (na verdade, chipset, memória, etc). Por exemplo, o processador AMD Sempron 2200+ trabalha com clock externo de 333 MHz. Nos processadores da linha Athlon 64, a AMD (fabricante) passou a adotar a tecnologia HyperTransport que, basicamente, usa dois barramentos para comunicação externa: um para acesso à memória e outro para acesso ao chipset. Na verdade, é este último que recebe o nome de HyperTransport. Até então, os processadores usavam apenas o barramento externo para os dois tipos de acesso. Com o HyperTransport, a AMD passou a indicar a velocidade de trabalho deste ao invés do clock externo. 20

Um detalhe de extrema importância, é que esses ciclos de clock diferem de fabricante para fabricante. Por isso, um Pentium 4 de 2.4 GHz (2400 MHz), não é igual ao Athlon XP de 2.4 GHz. Este último, na verdade, trabalha a 2.0 GHz, mas sua velocidade é semelhante ao de um Pentium 4 de 2.4 GHz. Por isso, a AMD informa a velocidade que é semelhante ao do processador do fabricante concorrente. Memória cachê Os processadores, evidentemente, sofreram grandes aperfeiçoamentos ao longo dos anos. No entanto, chegou-se a um ponto em que estes evoluíram de forma tão rápida que o acesso à memória do computador ficou comprometida, pois apesar de também ter sofrido boas mudanças, a memória é mais lenta para ser acessada, fazendo com que o processador não conseguisse trabalhar com toda sua velocidade, devido a sua dependência da velocidade de acesso aos dados da memória. Esse problema ficou notável a partir do ano de 1990, quando os processadores passaram a trabalhar acima de 25 MHz. Uma solução para este problema seria usar memórias rápidas, como a SRAM, mas estas eram muito caras e inviabilizariam a compra de computadores. Além disso, tais memórias eram complexas e grandes, o que exigiria mais espaço interno no gabinete da máquina. Mesmo assim, a idéia não foi totalmente descartada, pois serviu de base para uma solução eficiente: a memória cache. A memória cache consiste numa pequena quantidade de memória SRAM, incluída no chip do processador. Quando este precisa ler dados na memória RAM, um circuito especial, chamado de controlador de Cache, transfere os dados mais requisitados da RAM para a memória cache. Assim, no próximo acesso do processador, este consultará a memória cache, que é bem mais rápida, permitindo o processamento de dados de maneira mais eficiente. Enquanto o processador lê os dados na cache, o controlador acessa mais informações na RAM, transferindo-as para a memória cache. De grosso modo, pode-se dizer que a cache fica entre o processador e a memória RAM. Com o uso da memória cache, na maior parte do tempo, o processador encontra nela os dados que precisa. Prova disso, é que se a cache de um processador atual for desabilitada, o computador pode ter queda de desempenho de mais de 30%. 21

Slots de expansão São encaixes (slots) que possibilitam expandir as capacidades e os recursos internos dos computadores. Ao instalarmos uma placa gráfica AGP (Accelerated graphics port) com 128 Mbytes de memória VRAM (Vídeo RAM), estamos a reservar mais memória RAM do computador, que já não a desperdiça em processamento gráfico. É possível instalarmos uma placa de som PCI (Peripheral component interconnect), ou uma placa controladora PCI com várias saídas (portas) USB (Universal serial bus), ou instalarmos um modem (ou placa de rede) PCI. Ao fazermos estas instalações estamos a dar mais possibilidades ao sistema, estamos mesmo a expandir as suas capacidades, os seus horizontes e desde que haja compatibilidade entre os periféricos e o sistema, então a sua utilização prática é exequível. Encaixes de expansão 22

Controlador Paralelo (LPT 1 e 2) Série (COM 1 e 2) Teclado (AT) Disquetes (Floppy 1 e 2) Descrição do controlador Liga a uma porta paralela, que permite conectar impressoras, scanners, etc. Liga a uma porta de série, que permite conectar mouses, receptores de comandos à distância, modems externos, etc. Liga a uma porta de teclado AT (mais larga) que permite conectar teclados mais antigos. Liga com o cabo apropriado à drive de disquetes. Pode suportar até duas drives de disquetes em simultâneo. 23

EIDE 1 e 2 (Enhanced Integrated drive Electronics) USB (Universal Serial Bus) PS/2 SCSI (Small Computer System Interface) Pode ligar com o cabo apropriado até quatro dispositivos IDE/EIDE, podem ser drive de disco rígido, drive de CDROM, drive de DVD, drive de CDRW, etc Liga a uma porta USB, que permite conectar mouses, teclados, scanners, modems externos, memórias flash externas, etc. Pode suportar até 127 dispositivos USB em simultâneo. Liga a uma porta PS/2, que permite conectar mouses, teclados, etc. Liga com o cabo apropriado à porta SCSI, permite conectar em cadeia bandas magnéticas, modems, discos rígidos, scanners, etc. Pode suportar até um máximo de 7 dispositivos SCSI em simultâneo, apresentando um melhor desempenho. Periféricos ligados... É possível ligar vários periféricos internos. A partir dos encaixes de expansão podemos, por exemplo: Instalar uma placa gráfica AGP (Accelerated graphics port) Instalar uma placa de som. Instalar placa controladora PCI com quatro saídas (portas) USB (Universal serial bus) Instalar um modem PCI Ou instalar uma placa de rede A partir do controlador da drive de disquetes, é possível ligar com o cabo apropriado até duas drives de disquetes. A partir dos controladores podemos ligar com o cabo apropriado dispositivos EIDE (Enhanced Integrated drive Electronics), que podem ser por exemplo: Drive de disco rígido Drive de CDROM Drive de DVD ROM Drive de DVD RAM 24

Drive de CDRW, etc. É possível ligar periféricos externos, como por exemplo: Modem à porta USB Scanner à porta paralela (LPT) Teclado à porta PS/2 Mouse à porta de Série (COM) Monitor ao conector de saída de vídeo da placa gráfica Colunas ao conector da placa de som Impressora à porta USB, etc. Gabinetes AT, ATX e BTX Introdução O gabinete é projetado para proteger as placas e todos os componentes eletrônicos do aquecimento excessivo, na frente dos gabinetes existem entradas de ar que tem a função de possibilitar a circulação do ar quente gerado pelas placas do sistema que é retirado de dentro do gabinete para fora pelo Cooler (Ventilador) da fonte. Ele tem medidas padronizadas que devem ser obedecidas para o correto encaixe das placas, fonte, conectores, etc. Existem vários tipos de gabinetes que se diferenciam pela posição Vertical/Horizontal e pelo tamanho: Baby, Mini torre (vertical), Torre, Slim, ou pelas dimensões que são padronizadas internacionalmente: Baby AT e ATX. Não use capas no gabinete ou monitor quando o microcomputador estiver ligado, também não obstrua a circulação de ar da entrada dianteira do gabinete para o exaustor da fonte (Cooler). Esta circulação de ar permite a troca do calor gerado pelos componentes internos (processador, integrados, motores, etc.) com o ar mais frio do lado de fora do gabinete. Quando citamos "gabinete", nos referimos à caixa que envolve seu computador e protege os componentes internos do equipamento. Além disso, consideraremos a fonte de alimentação do computador, como parte integrante do gabinente, como se 25

ambos fossem uma única peça. As siglas AT e ATX também servem para identificar a placa-mãe quanto ao tipo de gabinete que a mesma foi projetada. Outra informação importante é que os padrões AT e ATX são usados tanto para gabinetes no formato torre, quanto para gabinetes em formato horizontal. AT AT é a sigla para Advanced Tecnology. Trata-se de um tipo de gabinete já antigo, sendo cada vez mais difícil encontrar computadores novos que utilizem esse padrão. Seu uso foi constante de 1983 até 1996. Um dos fatos que contribuíram para que o padrão AT deixasse de ser usado, é o espaço interno pequeno, que com ajuda dos vários cabos do computador, dificultavam a circulação de ar, levando, em alguns casos, a danos na máquina. Isso exigia grande habilidade do montador para aproveitar o espaço disponível da melhor maneira. Além disso, o conector de alimentação da fonte AT, que deve ser ligada na placa-mãe, é composta por dois plugs (cada um com seis pinos), que devem ser encaixados lado a lado, sendo que os fios de cor preta de cada um devem ficar localizados no meio. Caso esse cabo seja ligada numa ordem errada, a placa-mãe terá grandes chances de ser queimada. Nas placas-mãe AT, o conector do teclado segue o padrão DIN e o mouse utiliza saída serial. Já os conectores das portas paralelas e seriais não são encaixados 26

diretamente na placa. Eles ficam disponíveis num adaptador, que é ligado na parte de trás do gabinete e ligado à placa-mãe através de um cabo. No ATX, essas portas, assim como outras, são ligadas diretamente na placa-mãe, sem a necessidade de cabos. Nos computadores atuais, há um recurso muito útil: o de desligamento automático, onde basta você desligar a máquina pelo seu sistema operacional e o equipamento se desligará sozinho. Com o padrão AT, é necessário desligar o computador pelo sistema operacional, aguardar um aviso de que o computador já pode ser desligado e clicar no botão "Power" presente na parte frontal do gabinete. Somente assim o equipamento é desligado. Isso se deve a uma limitação das fontes AT, que não foram projetadas para fazer uso do recurso de desligamento automático ATX ATX é a sigla para Advanced Tecnology Extendend. Pelo nome, é possível notar que trata-se do padrão AT melhorado. Um dos principais desenvolvedores do ATX foi a Intel. Como desde o início, o objetivo do ATX foi o de solucionar os problemas do padrão AT (citados anteriormente), o padrão apresenta uma série de melhoras em relação ao anterior, sendo portanto, amplamente usado atualmente. 27

Praticamente todos os computadores novos vem baseado neste padrão. Entre as principais características do ATX, estão o maior espaço interno, proporcionando um ventilação adequada, conectores de teclado e mouse no formato PS/2 (conectores menores), conectores serial e paralelo ligados diretamente na placamãe, sem a necessidade de cabos, melhor posicionamento do processador, evitando que o mesmo impeça a instalação de placas de expansão por falta de espaço. Quanto a fonte de alimentação, também houve melhoras significativas. A começar pelo conector de energia ligado à placa-mãe. Ao contrário do padrão AT, nele não é possível encaixar o plug de forma invertida. Cada "furo" do conector possue um formato, que impede o encaixamento errado. A imagem a seguir mostra este plug. A fonte ATX ainda oferece um recurso muito útil: o de desligamento automático. Assim, basta executar os procedimentos de desligamento no sistema operacional e o computador será inteiramente desligado, sem a necessidade de apertar o botão Power, presente na frente do gabinete. Em outras palavras, é possível desligar o computador por meio de software. A imagem a seguir mostra o encaixe da placa-mãe, onde o conector da fonte ATX deve ser encaixado. 28

Quanto aos conectores, os fabricantes de placa-mãe adotaram um esquema de cores para cada tipo. Assim, os dispositivos que fazem uso de determinadas portas, possuem seus conectores na mesma cor delas (as primeiras placas-mãe não usavam este esquema). Observe a foto a seguir e veja as cores. Repare também que não há cabos ligando os conectores à placa-mãe. Tais encaixes estão acoplados diretamente na peça. 29

Placa mãe BTX A Intel anunciou o lançamento de um novo formato de placas-mãe, chamado BTX (Balanced Technology Extended). Este novo formato deverá substituir o atual padrão ATX nos próximos anos. A grande pergunta é: Por que um novo formato de placas-mãe? O novo formato foi lançado por dois motivos básicos: primeiro, melhorar a dissipação térmica do computador (isto é, sua ventilação interna). Com processadores com clocks cada vez mais elevados e com os outros componentes do computador, tais como placas de vídeo, memórias e discos rígido, gerando cada vez mais calor, é natural pensar em uma melhor forma de refrigerar o interior do PC. O segundo motivo é tentar padronizar formatos de placas-mãe de tamanho reduzido, usados sobretudo em PCs de tamanho reduzido, como o XPC da Shuttle. Hoje em dia os fabricantes de placas-mãe que produzem PCs de tamanho reduzido têm duas opções: ou usa o formato ITX criado pela VIA ou então usa um padrão proprietário. O formato BTX possui três tamanhos básicos: picobtx (20,32 cm x 26,67 cm), microbtx (26,41 cm x 26,67 cm) e BTX (32,51 cm x 26,67 cm). O padrão da ITX da VIA, que mede 21,5 cm x 19,1 cm, continua menor que o picobtx da Intel. Já os outros dois tamanhos medem quase a mesma coisa do que o microatx e o ATX, respectivamente. A principal diferença entre placas-mãe ATX e BTX está na posição dos slots. As placas-mãe BTX são como se fossem placas ATX vistas em um espelho. Onde 30

hoje está os conectores das portas serial, paralela, teclado, mouse, USB, etc estão soldados, nas placas BTX estão localizados os slots de expansão. E onde hoje estão localizados os slots de expansão, nas placas-mãe BTX estão soldados os conectores da placa (teclado, mouse, serial, paralela, USB, etc). Outra mudança foi a distância da placa-mãe para o chassi metálico do gabinete, que passou a ter 10,6 mm, sendo uma distância maior do que no padrão ATX, melhorando o fluxo de ar na parte de baixo da placa-mãe e facilitando o uso de sistemas de fixação do cooler do processador maiores. No gabinete ATX, com a frente do gabinete virada para você, temos que a placa-mãe está instalada do lado direito e a parte esquerda é "vazia", ou melhor, é o espaço usado para a passagem de cabos e instalação de placas. No gabinete BTX ocorrerá justamente o inverso. O lado "fechado" (onde a placa-mãe está instalada) é o esquerdo, e o lado "vazio" (passagem de cabos, instalação de placas, etc) é o direito. Por conta destas diferença, placas-mãe BTX não poderão ser instaladas em gabinetes ATX bem como placas-mãe ATX não poderão ser instaladas em gabinetes BTX. Além disso, como placas-mãe BTX usarão slots PCI Express, elas necessitarão de uma nova fonte de alimentação, pois placas-mãe com este novo tipo de slot necessitam de uma nova fonte de alimentação, que usa um plugue de 24 pinos (as fontes de alimentação ATX usam plugues de 20 pinos). Ou seja, as atuais fontes ATX não servirão em placas-mãe BTX. A migração do padrão BTX para o ATX, contudo, deverá demorar. Apesar da especificação BTX estar praticamente pronta, prevemos que placas-mãe e gabinetes BTX só começarão a ser populares em 2006, se levarmos em conta o mesmo tempo que o padrão ATX demorou para se popularizar no Brasil (o padrão ATX foi lançado em 1995, mas só começamos a vê-lo com maior freqüência a partir de 1997). A Placa BTX, já começou a ser vendida no Japão. Entre R$ 400,00 e R$950,00 31

Fonte de alimentação BTX 32

Conhecendo melhor seu computador... Conhecer, mesmo que superficialmente, o que existe no interior de um computador, ajudará você a perder o medo desta máquina. Na figura a seguir algumas peças internas: 1 - Placa mãe 2 - Placa de vídeo 3 - Processador 4 - Disco rígido 5 - Drive de disquetes 6 - Drive de CD-ROM O interior do gabinete Vemos abaixo um gabinete de computador totalmente vazio, ou seja, sem placas de circuitos e sem unidades de disco. Os produtores de computadores compram o gabinete vazio e nele instalam todas as peças que formam o computador. É relativamente fácil produzir o computador, comprando as peças corretas e aprendendo a técnica necessária. 33

Fonte de alimentação Localizada dentro do gabinete do computador, a fonte de alimentação recebe energia da rede elétrica (110 ou 220 volts) e gera as voltagens necessárias ao funcionamento dos chips, placas e dos diversas peças que formam o computador. Todo aparelho eletrônico possui uma fonte de alimentação, e o mesmo se aplica a computadores. Placa Mãe A placa mãe, também chamada de "placa de CPU", é a placa mais importante do computador. Nela ficam localizados o processador e a memória, além de vários outros circuitos importantes. É preciso saber que existem placas de boa e de má qualidade, placas de alto e baixo desempenho. Normalmente os computadores muito baratos usam placas de CPU de baixa qualidade. 34

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Processador Podemos dizer de forma simplificada que o processador é o "cérebro" do computador. Ele executa os programas que estão na memória. Um processador moderno pode executar bilhões de operações por segundo. Os dois principais fabricanetes de processadores são Intel e AMD. A Intel fabrica os processadores Pentium 4, Pentium III, Celeron, Pentium II, etc. A AMD fabrica os processadores Athlon XP, Duron, K6-2, etc. O processador é o chip mais importante, e normalmente mais caro do computador. Alguns exemplos abaixo: Memória O módulo é uma pequena placa de circuito, na qual existem vários chips de memória. Cada um desses chips pode armazenar milhões de informações. Na memória ficam os programas que o processador vai executar. Quando ligamos o computador, a memória está vazia. A seguir vem o processo de boot, que é o carregamento do sistema operacional (ex: Windows) na memória. Depois disso outros programas podem ser copiados do disco rígido para a memória, e então executados pelo processador. Alguns exemplos: Memória DIMM Memória DDR 36

Atenção: Memória DDR x Memória DDR2 (Repare o guia no local diferente) Lançamento!!! Memória DDR 3 DDR3 COM COOLER 37

Placa de Vídeo Esta é uma placa de circuito muito importante. Seu objetivo é apresentar as imagens que são enviadas ao monitor. Existem placas de vídeo com diferentes graus de sofisticação. As placas de vídeo modernas são inclusive capazes de gerar imagens tridimensionais. Muitos computadores simples não possuem placa de vídeo, e sim, o chamado "vídeo onbaord". São circuitos localizados na própria placa mãe que substituem a placa de vídeo. Atenção: AGP X PCI EXPRESS 38

Placa de Som É uma placa de circuito capaz de gerar e captar diversos tipos de sons. Graças a ela podemos ouvir música pelo computador, ter jogos sonorizados, gravar nossa voz para reproduzir posteriormente, comandar um computador através de voz, ouvir e transmitir sons através da Internet. São inúmeras as aplicações. Muitos computadores atuais possuem som onboard, ou seja, circuitos de som embutidos na própria placa mãe. Nesse caso não precisam ter uma placa de som avulsa. Placa de Modem O modem é um aparelho que premite ao computador transmitir e receber informações para outros computadores, através de uma linha telefônica. Os primeiros modems eram aparelhos externos, hoje é mais comum encontrar os modems internos, que são na verdade placas de modem como a da figura ao lado. São muito usados para permitir o acesso à 39

Internet através de linhas telefônicas. Também servem para transmitir e receber fax através do computador. Placa de Rede É muito útil interligar vários computadores, formando uma rede. Desta forma os computadores podem trocar dados entre si e compartilhar recursos. Por exemplo, uma impressora cara pode ser compartilhada entre vários computadores, o que a torna economicamente viável. Para permitir a formação de redes, os PCs precisam ter uma placa de rede, como a mostrada ao lado. 40

Exemplo de uma Rede: Disco Rígido Um disco rígido moderno pode armazenar bilhões de informações. Sendo assim consegue armazenar inúmeros programas e uma grande quantidade de dados. O sistema operacional, os programas e diversos arquivos como textos, imagens, sons, mensagens de correio eletrônico e outros tipos de dados ficam armazenados no disco rígido. Normalmente o disco rígido é "visto" pelo sistema operacional (Ex: Windows) como sendo um "Drive C". 41

Drive de CD-ROM Esta unidade de disco especial pode ler discos do tipo CD (Compact Disks). Exemplos de CDs são os chamados CD-ROMs e CDs de áudio (musicais). 42

Drive de Disquete Apesar de serem considerados obsoletos, a maioria dos computadores modernos ainda utilizam disquetes. Para isso precisam ter um drive de disquetes. Normalmente o sistema operacional chama o drive de disquetes como "Drive A". Disquete sendo substituindo por... Cabos Cabos são usados para interligar várias partes do computador. Podemos citar os cabos externos (para conectar periféricos), como os do teclado, mouse, impressora, monitor. Existem também os cabos internos, ou seja, que ficam dentro do computador. Entre eles citamos os cabos usados para ligar o disco rígido, o drive de disquetes, drives de CD-ROM, drives de DVD e gravadores de CDs. 43