Prof a Débora Patrícia Rosa Bonetti

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Transcrição:

Prof a Débora Patrícia Rosa Bonetti

PROFª DÉBORA PATRÍCIA ROSA BONETTI ADVOGADA e CONSULTORA JURÍDICA PROFESSORA DE PÓS-GRADUAÇÃO E CURSO DE EXTENSÃO ESPECIALISTA EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO MESTRANDA EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO (PUC/SP) @drapatriciabonetti

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA MP Nº 871/19 Profª Débora Patrícia Rosa Bonetti

CONSIDERAÇÕES INICIAIS DA MP 871/19 A Medida Provisória foi apresentada como MP de combate a fraude, porém traz várias alterações, inclusões e exclusões de direitos, relacionadas aos benefícios previdenciários e em outros ramos do direito;caracterizando de forma mascarada uma reforma previdenciária.

Fundamentação no art. 62, da CF. MEDIDA PROVISÓRIA Necessária a comprovação de relevância e urgência. Durabilidade de: 60 dias, podendo ser prorrogada por igual prazo (máximo 120 dias). Atribuição delegada ao poder executivo. Possui força de lei enquanto da sua vigência. Após o final do prazo precisa ser convertida em lei ou será revogada. Em caso de revogação é necessário a edição de decreto legislativo informando sobre efeitos produzidos enquanto de sua vigência. Se o decreto não for editado? Mesmo com a MP REVOGADA, no prazo de 18/01/2019 até a data de sua vigência (que pode ser de até 120 dias) produzirá seus efeitos. STF: análise de mérito cabe ao Presidente da República, salvo em casos excepcionalíssimos, em que a ausência desses pressupostos seja evidente.

MP 871/2019 Institui o Programa Especial para Análise de Benefícios com Indícios de Irregularidade, o Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade, o Bônus de Desempenho Institucional por Análise de Benefícios com Indícios de Irregularidade do Monitoramento Operacional de Benefícios e o Bônus de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por Incapacidade. Inclui o auxílio-reclusão no rol de benefícios que dependem de carência art. 25 LB (24 meses) Altera prazo para recuperar a carência (período total); Institui a inclusão de inscrição em dívida ativa, para os fins do disposto no 3º, em conjunto ou separadamente, o terceiro beneficiado que sabia ou deveria saber da origem do benefício pago indevidamente em razão de fraude, dolo ou coação, desde que devidamente identificado em procedimento administrativo de responsabilização. Enseja revisão de todos os benefícios previdenciário com indícios de irregularidade acrescenta no rol de revisão os benefícios assistenciais, trabalhistas e tributários. Altera o prazo para um período superior a seis meses o pente-fino nos benefícios por incapacidade mantidos sem perícia pelo INSS. Prescrição de 180 dias no requerimento de benefício para os menores de 16 anos. Prazo decadencial de 180 dias para requerimento de salário maternidade. Dentre outras inúmeras previsões contendo alterações, revogações e inclusões de direitos e deveres.

NOVOS PROGRAMAS INSTITUIDOS O art. 1º, da MP 871/19, institui 02 programas no âmbito do INSS: 1.0 - Programa Especial para Análise de Benefícios com Indícios de Irregularidade - Programa Especial, com o objetivo de analisar processos que apresentem indícios de irregularidade e potencial risco de realização de gastos indevidos na concessão de benefícios administrados pelo INSS. 2.0 - Programa de revisão de benefícios por incapacidade: Benefícios por incapacidade laborativa mantidos sem perícia pelo INSS, por período superior a seis meses, e que não possuam data de cessação estipulada ou indicação de reabilitação profissional; e b) outros benefícios de natureza previdenciária, assistencial, trabalhista ou tributária. ATENÇÃO NO ASPECTO PRÁTICO: Mais que nunca muito cuidado com instrução processual administrativa; O advogado deve prevenir-se com contratos detalhando eventual fraude constatada. Lembrar que não apenas os benefícios por incapacidade mas também, os demais (incluindo assistenciais, trabalhistas e tributários) serão submetidos à revisão.

MP TRÁS AUTORIZAÇÃO PARA INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA 3º Serão inscritos em dívida ativa pela Procuradoria-Geral Federal os créditos constituídos pelo INSS em decorrência de benefício previdenciário ou assistencial pago indevidamente ou além do devido, inclusive na hipótese de cessação do benefício pela revogação de decisão judicial, nos termos do disposto na Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, para a execução judicial. (Redação dada pela Medida Provisória nº 871, de 2019) 4º Será objeto de inscrição em dívida ativa, para os fins do disposto no 3º, em conjunto ou separadamente, o terceiro beneficiado que sabia ou deveria saber da origem do benefício pago indevidamente em razão de fraude, dolo ou coação, desde que devidamente identificado em procedimento administrativo de responsabilização. (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019) Família, Advogado?!

ALTERAÇÃO NA IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMÍLIA ELENCADO NO ART. 1º E 3º DA LEI 8.009/90 O art. 22, da MP 871/19, determina que a Lei 8.009/90, que trata da impenhorabilidade do bem de família, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 3º. A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido: VIII - para cobrança de crédito constituído pela Procuradoria-Geral Federal em decorrência de benefício previdenciário ou assistencial recebido indevidamente por dolo, fraude ou coação, inclusive por terceiro que sabia ou deveria saber da origem ilícita dos recursos. (NR)

CARÊNCIA Fundamentação: art. 24 e ss. da Lei 8.213/91, art. 26 e ss., do Decreto 3.048/99, art. 145 e ss. da IN 77/2015 É o número mínimo de contribuições vertidas ao sistema previdenciário para ter acesso a determinados benefícios (equilíbrio financeiro e atuarial): Lei 8.213/91, art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: Tem que ser analisada na época do preenchimento dos requisitos necessários para concessão do benefício. APLICA-SE O PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT ACTUM

RECUPERAÇÃO DA CARÊNCIA Lei 8.213/91; "Art. 27-A. Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílioreclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com os períodos integrais de carência previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25."

ROL DOS BENEFÍCIOS QUE NECESSITAM DE CARÊNCIA Lei 8.213/91, art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: IV -auxílio-reclusão: vinte e quatro contribuições mensais.

ROL DOS BENEFÍCIOS QUE NÃO EXIGEM CARÊNCIA 8.213/91, Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;

SALÁRIO MATERNIDADE POSTERIOR A MP Lei, 8.213/91,art. 71-D. O direito ao salário-maternidade decairá se não for requerido em até cento e oitenta dias da ocorrência do parto ou da adoção, exceto na ocorrência de motivo de força maior e ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019) Obs: Trata de prazo decadencial? Ou prazo prescricional? Atinge o próprio fundo de direito. Perda do próprio direito. Prazo anterior a MP era de 05 anos, por conta das parcelas prescritas quinquenal. Súmula 85, do STJ. Contribuinte individual, segurado especial e segurado facultativo, provavelmente são os mais atingidos. Prescrição é a extinção da obrigação por não a ter exigido o credor, do devedor, depois do vencimento da mesma, no prazo prescricional fixado em lei, iniciando neste caso do fato gerador. Por outro lado, o direito ao benefício em sí, temos que este não prescreve, mas sim as prestações pecuniárias a ele atrelado.

POSTERIOR A MP Art. 74 (...) I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes; (NR) Absolutamente incapaz, art. 3 cumulado c/ 198 do cc. Violação ao art. 227, da CF. previsão no art. 23, da MP, para os servidores públicos da União (altera a Lei 8.112/90). ECA. Mesma 3º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este poderá requerer a sua habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio dos valores com outros dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da decisão judicial que reconhecer a qualidade de dependente do autor da ação. 4º Julgada improcedente a ação prevista no 3º, o valor retido, corrigido pelos índices legais de reajustamento, será pago de forma proporcional aos demais dependentes, de acordo com as suas cotas e o tempo de duração de seus benefícios." (NR) "Art. 76. 3º Na hipótese de o segurado falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por determinação judicial a pagar alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira, a pensão por morte será devida pelo prazo remanescente na data do óbito, caso não incida outra hipótese de cancelamento anterior do benefício." (NR) Obs: Memorando-circular conjunto nº 2/ DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS ponto 2.3 - Mesma previsão no art. 23, da MP, para os servidores públicos da União (altera a Lei 8.112/90).

DER NA PENSÃO POR MORTE (MP 871/19) "Art. 219. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de dezesseis anos, ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes; II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I; ou III - da decisão judicial, na hipótese de morte presumida. 1º A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente e a habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a partir da data da publicação da portaria de concessão da pensão ao dependente habilitado.

DER NA PENSÃO POR MORTE (MP 871/19) 2º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este poderá requerer a sua habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio dos valores com outros dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da decisão judicial que reconhecer a qualidade de dependente do autor da ação. 3º Julgada improcedente a ação prevista no 2º, o valor retido será corrigido pelos índices legais de reajustamento e será pago de forma proporcional aos demais dependentes, de acordo com as suas cotas e o tempo de duração de seus benefícios." (NR)

AUXÍLIO-RECLUSÃO POSTERIOR A MP Art. 80. O auxílio-reclusão será devido nas condições da pensão por morte, respeitado o tempo mínimo de carência estabelecido no inciso IV do caput do art. 25, aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço. NOVIDADE: Exigência de carência. Regime prisional fechado. 1º O requerimento do auxílio-reclusão será instruído com certidão judicial que ateste o recolhimento efetivo à prisão, obrigatória, para a manutenção do benefício, a apresentação de prova de permanência na condição de presidiário. 2º O INSS celebrará convênios com os órgãos públicos responsáveis pelo

AUXÍLIO-RECLUSÃO 5º A certidão judicial e a prova de permanência na condição de presidiário POSTERIOR A MP 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se segurado de baixa renda aquele que, na competência de recolhimento à prisão tenha renda, apurada nos termos do disposto no 4º, de valor igual ou inferior àquela prevista no art. 13 da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, corrigido pelos índices aplicados aos benefícios do RGPS. Portaria nº 09 de 15 de Janeiro de 2019, art.5º elenca que é baixa renda aquele que tenha contribuição igual ou inferior para finalidade de concessão desse beneficio de R$ 1.364,43. Obs: art. 116, 1º do Decreto 3048/99. ( período de graça) 4º A aferição da renda mensal bruta para enquadramento do segurado como de baixa renda ocorrerá pela média dos salários de contribuição apurados no período de doze meses anteriores ao mês do recolhimento à prisão. NÃO SÃO DOZE ÚLTIMAS CONTRIBUIÇÕES E SIM ÚLTIMOS DOZES MESES.

MORTEM Art. 17. O Regulamento disciplinará a forma de inscrição do segurado e dos dependentes. 7º Não será admitida a inscrição post mortem de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo. Obs:A alteração segue o entendimento jurisprudencial atual e súmula 52 da TNU. Obs: Precisará regulamentação futura, por não diferenciar o C.I do C.I. que presta serviços para terceiros, sendo da responsabilidade deste o recolhimento à o INSS, não podendo o Segurado(a), ser prejudicado pela falta de fiscalização do Ministério do Trabalho (incorporado dentro do Ministério da Economia) e o próprio INSS.

ALTERAÇÕES NO PRAZO DECADENCIAL Art. 103. O prazo de decadência do direito ou da ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão, indeferimento, cancelamento ou cessação de benefício, do ato de deferimento, indeferimento ou não concessão de revisão de benefício é de dez anos, contado: (Redação dada pela Medida Provisória nº 871, de 2019) I - do dia primeiro do mês subsequente ao do recebimento da primeira prestação ou da data em que a prestação deveria ter sido paga com o valor revisto; ou (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019) II - do dia em que o segurado tomar conhecimento da decisão de indeferimento, cancelamento ou cessação do seu pedido de benefício ou da decisão de deferimento ou indeferimento de revisão de benefício, no âmbito administrativo. (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019) Decadência para todas as situações. Concessão. Restabelecimento. Decai o

Alterações trazidas pela MP 871/19

BENEFÍCIO ASSISTENCIAL O art. 26, da MP 871/19, determina que a Lei 8.742/93, seguintes alterações: passa a vigorar com as Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. 12. São requisitos para a concessão, a manutenção e a revisão do benefício as inscrições no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - Cadastro Único, conforme previsto em regulamento.

BENEFÍCIO ASSISTENCIAL/LOAS 13. O requerimento, a concessão e a revisão do benefício ficam condicionados à autorização do requerente para acesso aos seus dados bancários, nos termos do disposto no inciso V do 3º do art. 1º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001. (NR) (Vigência após 90 dias da publicação) Problema na avaliação da necessidade. Vacatio legis. Urgência.

REVOGAÇÕES TRAZIDAS PELA MP Art. 33. Ficam revogados: I - os seguintes dispositivos da Lei nº 8.213, de 1991: a) o parágrafo único do art. 38-B; b) o parágrafo único do art. 59; c) o 5º do art. 60; d) o art. 79, e) inciso I do 1º do art. 101; e f) o inciso III do caput do art. 106; II - os 1º e 2º do art. 6º da Lei nº 9.620, de 1998; III - o art. 2º da Lei nº 10.876, de 2004; e IV - a Lei nº 11.720, de 20 de junho de 2008.

TUDO JÁ ESTÁ VIGENTE? Lei 8.742/93, art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um saláriomínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. 13. O requerimento, a concessão e a revisão do benefício ficam condicionados à autorização do requerente para acesso aos seus dados bancários, nos termos do disposto no inciso V do 3º do art. 1º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001." (art. 34, I 90 dias) Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: 3º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este poderá requerer a sua habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio dos valores com outros dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da decisão judicial que reconhecer a qualidade de dependente do autor da ação. (art. 34, II 120 dias)

Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito. Will Durant @drapatriciabonetti