LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES DADOS DO SERVIDOR Nome: Matrícula: Cargo Efetivo: Unidade de Lotação: Ramal/Celular: E-mail: ( ) Solicito licença para tratar de interesses particulares, conforme previsto no art. 91 da lei nº 8.112/90, pelo prazo de (especificar meses e/ou anos => até 03 anos), a partir de / / (especificar data), estando ciente que devo aguardar em exercício a autorização e publicação do ato de concessão da licença. Declaro que, durante o período de licença, não desempenharei atividades conflitantes com os interesses do órgão. OPÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO DO PLANO DE SEGURIDADE SOCIAL ( ) Desejo continuar com Contribuição do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, conforme 3º e 4º do Art. 183, Lei 8.112/90 e Art. 34 da Portaria MP nº 291/2017. ( ) Não desejo continuar com a Contribuição do Plano de Seguridade Social do Servidor Público. Página 1 de 5
MOTIVOS APRESENTADOS PELO SERVIDOR PARA JUSTIFICAR O AFASTAMENTO (O servidor deverá justificar sua solicitação e descrever, se for o caso, as atividades públicas ou privadas que pretende exercer) Data: / /. Assinatura e Carimbo do servidor MANIFESTAÇÃO DA CHEFIA IMEDIATA Estou de acordo com o pedido do(a) servidor(a) e aprovo a presente solicitação. Declaro que foram avaliados os reflexos da sua ausência, durante a licença, não havendo prejuízo às atividades e/ou serviços prestados por essa unidade, portanto, essa concessão não enseja a requisição de novos servidores. Data: / /. Assinatura e Carimbo ** Documentos encaminhados sem o carimbo e a assinatura do servidor, serão restituídos para regularização. ESTE DOCUMENTO DEVE SER IMPRESSO EM FRENTE E VERSO Em conformidade com o item 3.2 do Anexo da Portaria Interministerial MJ/MP nº 1.677/2015. Página 2 de 5
ANEXO DO FORMULÁRIO DE REQUERIMENTO DE LICENÇA PARA TRATAR DE ASSUN- TOS PARTICULARES 1. Cumpre-nos informar que a licença para tratar de interesses particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração, encontra-se disciplinada no Art. 91 da Lei nº 8.112/1990 com redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45/2001, sendo sua concessão a critério da Administração, in verbis: Art.91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. 2. A Portaria Normativa nº 35, de 01 de março de 2016 da Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, estabelece orientações aos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal SIPEC quanto aos requisitos e procedimentos a serem observados para a concessão de licença para tratar de interesses particulares de que dispõe o art. 91 da Lei 8.112/90. Citaremos abaixo os principais trechos aplicáveis ao caso: Portaria Normativa nº 35/2016 SEGEP Art. 2º A licença para tratar de interesses particulares será concedida no interesse da Administração, por um período de até três anos consecutivos, podendo ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor, ou por necessidade do serviço. 1º O total de licenças para tratar de assuntos particulares não poderá ultrapassar seis anos, consecutivos ou não, considerando toda a vida funcional do servidor. 2º Eventual pedido de prorrogação deverá ser apresentado pelo servidor com no mínimo dois meses de antecedência do término da licença vigente. (...) Art. 4º Não poderá ser concedida licença para tratar de interesses particulares a servidor que esteja em estágio probatório. Art. 5º O servidor que esteja usufruindo a licença para tratar de interesses particulares observará os deveres, impedimentos e vedações da legislação aplicável ao conflito de interesses. (grifamos) 3. Não obstante, informamos que ao servidor público é proibido participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário, nos termos do art. 117, X, da Lei nº 8.112/90. 4. No entanto, o parágrafo único do citado artigo 117, dispõe que essa proibição não se aplica aos servidores em gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 da Lei nº 8.112/90, observada a legislação sobre conflito de interesses. Página 3 de 5
5. Destarte, é importante registrar que o servidor que esteja gozando de licença para tratar de interesses particulares deve observar as regras relativas aos deveres, impedimentos e vedações previstos no regime jurídico único e a legislação aplicável ao conflito de interesses. 6. A Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013, estabelece no inciso I do art. 3º, o conceito de conflito de interesses e informação privilegiada, in verbis: Art. 3 o Para os fins desta Lei, considera-se: I - conflito de interesses: a situação gerada pelo confronto entre interesses públicos e privados, que possa comprometer o interesse coletivo ou influenciar, de maneira imprópria, o desempenho da função pública; II - informação privilegiada: a que diz respeito a assuntos sigilosos ou aquela relevante ao processo de decisão no âmbito do Poder Executivo federal que tenha repercussão econômica ou financeira e que não seja de amplo conhecimento público. 7. Já em seu art. 5º a Lei nº 12.813/2013, estabelece os casos em que configuram o conflito de interesse no exercício de cargo ou emprego no âmbito do Poder Executivo Federal: Art. 5 o Configura conflito de interesses no exercício de cargo ou emprego no âmbito do Poder Executivo federal: I - divulgar ou fazer uso de informação privilegiada, em proveito próprio ou de terceiro, obtida em razão das atividades exercidas; II - exercer atividade que implique a prestação de serviços ou a manutenção de relação de negócio com pessoa física ou jurídica que tenha interesse em decisão do agente público ou de colegiado do qual este participe; III - exercer, direta ou indiretamente, atividade que em razão da sua natureza seja incompatível com as atribuições do cargo ou emprego, considerando-se como tal, inclusive, a atividade desenvolvida em áreas ou matérias correlatas; IV - atuar, ainda que informalmente, como procurador, consultor, assessor ou intermediário de interesses privados nos órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; V - praticar ato em benefício de interesse de pessoa jurídica de que participe o agente público, seu cônjuge, companheiro ou parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, e que possa ser por ele beneficiada ou influir em seus atos de gestão; VI - receber presente de quem tenha interesse em decisão do agente público ou de colegiado do qual este participe fora dos limites e condições estabelecidos em regulamento; e VII - prestar serviços, ainda que eventuais, a empresa cuja atividade seja controlada, fiscalizada ou regulada pelo ente ao qual o agente público está vinculado. Parágrafo único. As situações que configuram conflito de interesses estabelecidas neste artigo aplicam-se aos ocupantes dos cargos ou empregos mencionados no art. 2 o ainda que em gozo de licença ou em período de afastamento. 8. No caso de dúvidas sobre como prevenir ou impedir situações que configurem conflito de interesses, o agente público deverá realizar consulta junto ao Sistema Eletrônico de Prevenção de Conflito de Interesses (SeCI) disponível no sítio eletrônico https://seci.cgu.gov.br. Página 4 de 5
8. O servidor declara ciência do 3º e 4º, Art. 183, da Lei 8.112/90, que diz respeito à manutenção da vinculação ao regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, e caso opte pela continuidade da contribuição, deverá entrar em contato mensalmente com Divisão de Pagamentos (dipag@unila.edu.br) para proceder com o pagamento. 9. Desta forma, para a análise dos pleitos que tratam do assunto, é necessário que haja manifestação do servidor requerente, no sentido de dar ciência do inteiro teor do presente ANEXO, composto de três páginas, com indicação de ser conhecedor das hipóteses que configuram conflito de interesse e que não desempenhará atividades privadas em tais situações. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Campo abaixo reservado para a ciência e a manifestação do servidor interessado. Data: / /. ** (assinatura e carimbo do servidor) ** Documentos encaminhados sem o carimbo e a assinatura do servidor, serão restituídos para regularização. ESTE DOCUMENTO DEVE SER IMPRESSO EM FRENTE E VERSO Em conformidade com o item 3.2 do Anexo da Portaria Interministerial MJ/MP nº 1.677/2015. Página 5 de 5