GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 18 Praias e Ambiente Marinho Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com
Praias
Definição de praia zona de material insonsolidado.. Função e capacidade: Proteger a costa contra a ação erosiva do mar... Algumas já perderam esta função devido à ocupação inadequada Anchieta Ponta da Fruta
Praias Cont. definição de praia... limitada na porção superior pela mais alta atuação da onda e na camada inferior pela marca de maré baixa ou onde há barras e calhas na antepraia.. Em direção a costa tem limite brusco falésia, dunas, estruturas antropogênicas. (Davis 1985)
Praias Limitada por falésias Praia de Cações Marataízes
Limitada por dunas frontais Praia dos Neves Presidente Kennedy Cordões litorâneos e/ou Vegetados Praia de Meleiras Conceição da Barra
Limitada por construções antropogênicas Arraias Iriri - Piuma Praia da Direita Ilha do Boi
Praias Limite externo Confuso!!! Komar (1976) discute a definição de praia como a acumulação de sedimentos inconsolidados depositados desde a linha da maré baixa até alguma mudança da fisiologia (costa) - Satisfatório na porção seca; - Insatisfatório da porção úmida pois exclui zonas importantes na troca sedimentar e morfologia da praia;
Praias Consenso: Zona de espraiamento Zona de surfe Zona de arrebentação Antepraia Praia Pós Praia
Praias ZONA DE ESPRAIAMENTO
Praias ZONA DE ARREBENTAÇÃO
Praias Berma porção da praia praticamente horizontal formada pelas ondas. Berma de tempestade BERMA
Praias Berma de tempestade Ilhas Maldivas
Praias Berma de tempestade Iriri, ES
Praias Berma de tempestade Leblon, RJ
Praias Transporte Transversal As ondas ao arrebentarem formam correntes longitudinais e de retorno que caracterizam uma célula de circulação costeira.
Praias Corrente de Retorno
Praias Corrente de Retorno
Praias Corrente de Retorno
Praias Corrente de Retorno
Praias Corrente de Retorno
Praias Corrente de Retorno
Praias Corrente de Retorno Correntes de retorno são responsáveis pelos cúspides praiais e pelo transporte e retirada de sedimento mais fino na praia (seleção dos sedimentos)
Ambiente marinho
Importância dos Oceanos Os oceanos cobrem >60% da superfície da Terra. Figuram entre os maiores transportadores de calor do planeta, controlando o clima e seus efeitos. Constituem um imenso reservatório de sais e gases. Formam as grandes bacias de sedimentação atuais.
Evolução da aquisição de dados e Conhecimento atual Período entre guerras mundiais Ecossondagem: dias em vez de décadas
Evolução da aquisição de dados e Conhecimento atual Conhecimento atual
Relevo dos Oceanos Principais características do fundo marinho As variações na forma do relevo dos oceanos são função tanto dos processos tectônicos globais, bem como dos processos sedimentares atuantes.
Fisiografia do Fundo Marinho Margem Continental Plataforma Continental Talude Elevação/Sopé Continental Bacia Oceânica Planície Abissal Cordilheira Oceânica Fossas Oceânicas
Perfil do Atlântico Plataforma Continental 50 200 m profundidade e 50 100 km distância Baixa declividade Areia e lama
Perfil do Atlântico Talude Continental Alta declividade (> 4º - 70m em 1 km) fenda e canyons submarinos
Perfil do Atlântico Talude Continental Paleocanais Até 2.000 a 3.000 m de profundidade
Perfil do Atlântico Elevação ou Sopé Continental Inclinação mais gradativa Leques de depósitos lamosos e arenosos
Perfil do Atlântico Planície Abissal Maiores áreas do fundo oceânico Montes submarinos (vulcões extintos) Sedimentos finos
Perfil do Atlântico Planície Abissal Topografia irregular Topo da dorsal em 3.000 m Após o topo, vale em rifte (separação de placas) Dorsal Mesoatlântica
Perfil do Atlântico Planície Abissal Mais ou menos simétrico
Províncias Fisiográficas do Fundo Oceânico Margem Continental Feições Fisiográficas Plataforma Talude Elevação/Sopé Bacia Oceânica Feições Fisiográficas Planície Abissal Cordilheira Oceânica - Fossas Oceânicas 21% Plataforma e talude continental 5 % Elevação continental 41 % Fundo da bacia oceânica 33% Cordilheira oceânica
Províncias Fisiográficas do Fundo Oceânico Margem Continental Zona de transição entre os continentes e as bacias oceânicas, sendo do ponto de vista geológico, formada por crosta continental, embora esteja situada abaixo do nível do mar. As margens continentais são classificadas de acordo com o tipo de limite de placas. Margem Continental Atlântica, Passiva ou Divergente Pacífica, Ativa ou Convergente Transformante
Perfis Topográficos
Zonas dos oceanos e subdivisões dos fundos oceânicos ZONA LITORÂNEA praias, cordões arenosos e planícies arenosas. ZONA NERÍTICA Plataforma continental. ZONA BATIAL Talude e elevação/sopé continental. ZONA ABISSAL Planícies abissais e as cordilheiras mesooceânicas. ZONA HADAL fossas oceânicas.
Tipos de sedimentos dos fundos oceânicos Terrígenos sedimentos detríticos provenientes diretamente dos continentes, transportados principalmente por rios e também por vento e geleiras. Autigênicos precipitados de sais a partir da água do mar. Biogênicos carapaças, fragmentos e matéria orgânica derivadas de vida marinha. Vulcanogênicos derivados de atividade vulcânica e hidrotermal marinhas. Cosmogênicos fragmentos cósmicos. Pequena quantidade. Os três primeiros respondem pela quase totalidade.
Distribuição dos Sedimentos Plataforma Continental Zona Costeira - Aporte fluvial e erosão costeira - Ação de ondas e correntes de maré - Variação do nível do mar Sedimentos são predominatemente terrígenos e/ou biogênicos
Erosão pelo mar Erosão costeira por variação na dinâmica ao longo da costa, de forma natural ou provocada pelo homem, por obras no litoral. Falésias no Brasil são geralmente oriundas de erosão pelo embate das ondas em sedimentos continentais das falésias, depositados em ambiente continental e em parte da atual plataforma continental, durante fases de regressão do mar (período glacial). - Ao retornar a posição atual, o mar promoveu a erosão.
Erosão pelo mar Erosão costeira Falésia Falésia - Formação Barreiras Estado do Ceará Deposição Califórnia, EUA Erosão
Erosão pelo mar Falésia - Formação Barreiras Nova Almeida, ES
Erosão pelo mar Praia de Camburi, ES
Ação das Ondas
Ação das Ondas
Transformação das Ondas na Praia Refração e Difração A REFRAÇÃO das ondas é a modificação da trajetória das ondas em função da tendência das cristas se tornarem paralelas às linhas batimétricas. A DIFRAÇÃO é o transporte lateral de energia devido a um obstáculo emerso (fora da linha d água) na propagação da onda. P - /2
Transformação das Ondas na Praia Refração P - /2
Ondas Refratando Próximo à Praia John S. Shelton
Difração das Ondas Redistribuição lateral da energia das ondas quando estas têm sua propagação interrompida por um obstáculo. Tômbolo
Difração das Ondas Tômbolo Setiba, ES
Difração das Ondas Tômbolo Praia da Costa, ES
Marés Fenômenos ondulatórios gerados pelos processos de atração gravitacional entre a Terra, o Sol e a Lua. A amplitude das marés depende principalmente das características morfológicas da bacia oceânica e plataforma continental. O efeito conjugado da atração gravitacional do sol exerce modificações significantes na amplitude da maré.
Distribuição dos Sedimentos Talude e Elevação Continental - Correntes de Turbidez - Movimentos de Massa canalizados pelos Canyons Sedimentos são predominatemente terrígenos e/ou biogênicos
Correntes de Turbidez São correntes de densidade envolvendo uma mistura de água e sedimento
Correntes de Turbidez Turbiditos
Correntes de Turbidez Turbiditos São depósitos sedimentares formados a partir de fluxos de correntes de turbidez ou correntes de densidade. Ao se depositarem, é formado um estrato/camada característico sequência de Bouma sedimentos grossos proximais e finos distais.
Correntes de Turbidez
Canyons
Distribuição dos Sedimentos Planície Abissal - Sedimentação Pelágica - Eventualmente resedimentação por correntes de fundo Sedimentos são predominatemente biogênicos
Bibliografia Capítulo 13 Decifrando a Terra Capítulo 17 Para entender a Terra Material disponível em: http://bertoldi.weebly.com/geologia-geral.html