HISTÓRIA DAS INVESTIGAÇÕES DO FUNDO OCEÂNICO
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- Marta Rijo Ferreira
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1 HISTÓRIA DAS INVESTIGAÇÕES DO FUNDO OCEÂNICO DE PESOS E CABOS AOS SATÉLITES E SONARES Os oceanos no inicio do Sec. XX 1521 Fernando de Magalhães lançou 400 fathoms (730 m) de cabo no Pacífico e não chegou ao fundo acreditou ter achado o ponto mais fundo do oceano
2 Problemas com a execução de sondagens Quando o fundo era realmente alcançado? O lastro estava realmente abaixo do navio? notícias de profundidades superiores a m Primeiros equipamentos cientificos de sondagem da profundidade Importante também saber a natureza do fundo Henry Stellwagen 1842 John Brooke
3 Mapas de Matthew Maury sondagens de profundidade 1861 Com a inclusão de informações obtidas com a instalação de cabos submarinos Cabos telegráficos submarinos 1851 Canal da Mancha 1852 Prince Edward Island e New Brunswich 1854 Corsica e Italia 1857 América do Norte e Inglaterra 4500 km de cabo Dibner Dibner
4 Navio Blake o. barco com capacidade de fundear em mar profundo - 1o. barco a usar cabos de aço em atividades náuticas - 1a. automatização de sondagens de profundidade Maquina de sondagem de Sigsbee
5 Primeira carta de profundidades de precisão do mar profundo Expedição do Challenger 1872 a estações de sondagem de profundidade, coleta de sedimentos, água e plâncton m Água profunda no Atlântico oriental 2 graus mais quente que no Atlântico ocidental evidencia da cordilheira meso-oceânica
6 Mapa batimétrico dos oceanos 1903 Mapa batimétrico dos oceanos 1911 John Murray mais de 6000 sondagens de profundidade
7 A IDADE DA ELETRÔNICA Incentivo: Naufrágio do Titanic (1912) e Lusitânia (1915) afundado por submarino alemão Ecobatímetro de Herbert Dorsey Registro continuo em papel termo-sensível - Bernie Luskin 1954 Reginald Fessenden 1o. a detectar o fundo utilizando o eco por acidente, pois estava testando um sonar para localizar icebergs e submarinos. Harvey Hayes 1o. ecobatímetro KHz Perfis Batimétricos do Atlântico Heenzen & Tharp 1952
8 Mapa Sísmico de Heezen 1959 Tharp 1961
9 Canhão de Tricomalee Heenzen & Tharp 1977 Guerra Fria - Impossibilidade de impressão de sondagens
10 Sonar multi-feixes
11 Side scan 1965 Mede a intensidade do echo imageamento do fundo Lynn Moore Ocean Explorer - NOAA Satélites Seasat dias em operação Geosat Dados liberados à comunidade entre 1990 e 1995 Diferenças de elevação da superfície dos oceanos refletem o aumento da atração gravitacional devido ao acúmulo de massa. Sendo assim as irregularidades da superfície espelham a topografia do fundo oceânico
12 Mapa de Sandwell e Smith Somente agora pode-se dizer que foram mapeadas todas as montanhas do mundo com mais de 1500 m de altura Imagem NGDC-NOAA obtida a partir de dados de sondagens ecobatimétricas de embarcações combinadas com altimetria por satélite. Representação da topografia em áreas sem gelo (entre 72 graus N e S) HIPSOMETRIA DA SUPERFICIE TERRESTRE
13 BACIAS OCEÂNICAS Área Volume Prof. Média 10 6 km 2 % 10 6 km 2 % km Pacífico Atlântico Índico Ártico Antártico Qual a diferença entre mar e oceano? OS MARES - São restritos em área - menores profundidades - plataforma continental - sofrem o efeito da continentalidade - sedimentação nerítica e carbonática rasa Mar de Bering Mar de Okhotsk Mar do Japão Mar da China Mar de Arafura Mar do Timor Mar Vermelho Golfo Persico
14 GRANDES UNIDADES MORFOLÓGICAS Planície abissal Cordilheira mesoceânica Plataforrma continental Fossas marginais Um transecto ao redor do globo com de 3 m de comprimento teria 1,5 mm de desnível entre o Everest ( m) e a Fossa de Mindanao ( m). UNIDADES MORFOLÓGICAS - uma das áreas mais planas do planeta (gradientes de até 1: sedimentos pelágicos - acumulação de sedimentos promove suavidade da superfície PLANÍCIE ABISSAL ELEVAÇÃO CONTINENTAL PLATAFORMA - largura média = 50 km (máx. 800 km na Sibéria) TALUDE - profundidade média = 150 m (máx. 350 m na Antártica) - declividade média 1:500 e relevo < 20 m - limite externo definido por gradiente 1:20 - sedimentos continentais (neríticos) - largura média de 20 km - desníveis médios de 4000 m entre plataforma e bacia oceânica, geralmente + declivosas que vertentes terrestres - presença de canyons e escorregamentos - gradientes no Pacífico maiores que no Atlântico e Índico MORROS SUBMARINOS - larguras entre 100 e 1000 km - gradientes entre 1:100 e 1:700 e espessa acumulação de sedimentos (mais desenvolvidas no Índico e Atlântico) - origem - sedimentação
15 PLATAFORMA, TALUDE E ELEVAÇÃO CONTINENTAL PLATAFORMA, TALUDE E ELEVAÇÃO CONTINENTAL margem passiva
16 PLATAFORMA, TALUDE E ELEVAÇÃO CONTINENTAL Com controle estrutural plataformas carbonáticas CADEIA MESOCEÂNICA CORDILHEIRA MESO-OCEÂNICA km de extensão - representa ¼ da superfície terrestre - até 3 km de altura -80% do vulcanismo terrestre tremores rasos -Variações morfológicas regionais -Segmentações do eixo axial falhas transformantes -
17 CADEIA MESOCEÂNICA Afloramento na Islândia Vale soterrado por sedimentos Ólafur Ingólfsson Ólafur Ingólfsson Fossas Fossas mais profundas no Pacífico - Japão 9700 m - Marianas m - Tonga m - Filipinas m - Kermadec m Atlântico - Porto Rico 8600 m - Sandwich 8260 m - Sunda 7135 m
18 MORROS SUBMARINOS E GUYOTS GALÁPAGOS MOVIMENTAÇÃO DA PLACA MORROS SUBMARINOS E GUYOTS
19 ATÓIS 63 MOVIMENTAÇÃO DA PLACA MIDWAY IDADE EM 10 ANOS HAWAI
Figura 1 Fragmentação e evolução dos continentes desde a Pangeia até à atualidade: A Pangeia à 225 milhões de anos, B Continentes na atualidade.
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