Fragmentos, documentos, arquivos: relações entre universidade e cidade de 1946 a 1964 Bolsistas: Elisa Lago, João Caribé, Maria Mariana Costa, Marina Muniz, Nikolle Soares e Sofia Costa. Orientador: Junia Mortimer
LABORATÓRIO URBANO Grupo de Pesquisa cadastrado no CNPq desde 2002, que se inscreve na linha de Pesquisa Processos Urbanos Contemporâneos do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da UFBA (PPG-AU/FAUFBA),e mantém interlocução e parcerias nacionais e internacionais em torno do seu principal tema de pesquisa e estudos: a cidade e o urbanismo contemporâneos. O Laboratório Urbano investiga a complexidade da cidade contemporânea a partir de três canteiros de reflexão (linha de pesquisa) articulados entre si: Apreensão Crítica da Cidade Contemporânea Estética, Corpo e Cidade Historiografia e Pensamento Urbanístico
OBJETIVOS De uma carta enviada por Lina Bo Bardi a Edgard Santos nasceu este projeto de extensão e de pesquisa que tem como objetivo, a partir desta descoberta, levar à tona relações estabelecidas entre a então Universidade da Bahia e a cidade de Salvador. Buscamos entender o interesse pelo popular como mote para produção de conhecimento, de criação e de experiência da cidade, tendo como recorte inicialmente o período compreendido entre 1946 e 1964.
MÉTODOS
MÉTODOS
MÉTODOS
MÉTODOS
MÉTODOS Nebulosa
MÉTODOS Nebulosa de documentos
RESULTADOS GERADOS DA PESQUISA Exposição UFBA 70 anos levar a público todo o arquivo encontrado nos acervo visitados. Fotos feitas por Junia Mortimer
RESULTADOS GERADOS DA PESQUISA Exposição CORPOCIDADE arquivos dos acervos, entrevistas, intervenções na cidade. período da exposição: 05 a 14 de dezembro // local: Teatro Castro Alves.
RESULTADOS GERADOS DA PESQUISA #MODERNOPOPULAR
RESULTADOS GERADOS DA PESQUISA #MODERNOPOPULAR
RESULTADOS GERADOS DA PESQUISA #MODERNOPOPULAR
RESULTADOS GERADOS DA PESQUISA #MODERNOPOPULAR
CONCLUSÃO A partir dos documentos e de todo o embasamento teórico que tivemos, percebemos que as relações estabelecidas a partir da criação da Universidade da Bahia, em 1946, estavam ligadas aos anseios de modernização da capital baiana, através da realização de manifestações vinculadas ao movimento moderno, espacialmente nas artes cênicas, dança, música e arquitetura. Manifestações vinculadas à vinda de intelectuais, convidados para serem diretores e professores das Escolas da nova Universidade, e que trouxeram para Salvador, essa sensação de progresso, inovação e vanguarda. Com a leitura dos documentos, percebemos que esta vanguarda possuía um envolvimento estrito entre a produção acadêmico/intelectual e o popular. Nos documentos, por exemplo, do CEAO, Agostinho da Silva tenta fazer um intercâmbio cultural entre cidades do mundo inteiro. A ideia dele, era de fazer um Museu do Atlântico Sul que nunca chegou a ser realizado. Também temos o exemplo de toda a influência que a Yanka Rudzka tinha das danças afro e como a Escola de Dança manteve uma estreita relação com as danças populares, mas sempre de forma que aquela dança se tornasse algo novo. Para que pudéssemos ter a relação com a cidade também, e por ser um projeto de extensão, a ideia de fazer as exposições foi de justamente dar a ver todas essas ligações e associações que poderiam ser feitas a partir dos arquivos encontrados. Além disso, levamos para as ruas frases retiradas também desses arquivos, em forma de Lambe, que nos levam até a segunda exposição que ocorrerá para finalizar todo o processo.